Seria risível se não fosse verdade

Nem sempre a estada em uma cidade é agradável. Às vezes as coisas mais simples se tornam tão complicadas. E olha que não sou de “frescuras” para me acomodar ou me alimentar nas minhas andanças, basta ter um lugarzinho limpo e tranquilo para eu descansar depois de um dia enfadonho e cansativo na busca por informação.

Na hora das refeições o lugar não precisa ser nenhum cinco estrelas ou grandes restaurantes, basta ter uma comidinha simples. Adoro comida caseira, em especial, aquelas feitas por senhoras humildes em casebres de beira de estrada. Para mim um bom indicativo de comida boa é o lugar que tem caminhoneiros parados, esses profissionais são sempre um bom termômetro.

Mas, na última viagem ao centro oeste do Estado, passei por um aperto danado no que diz a refeições. Já passava das 13 horas, batia uma fome danada e não conseguia nenhum restaurante, cantina, ou seja, lá o que fosse que servisse refeições. Fui de rodoviária, postos de combustíveis, etc., e nada. Até que encontrei um lugarzinho, mas na hora de ler o cardápio escrito na placa, perdi a fome. A maneira como estava escrito o menu do dia, mostra um pouquinho do nível de educação do nosso povo, daí o motivo da perda do apetite.

Tentei me espelhar somente no lugar e esquecer o cardápio com seus erros de ortografia, mas não consegui. Se o lugar fosse administrado por pessoas idosas, num lugar distante das grandes cidades, por quem não teve oportunidade de estudar, talvez eu deixasse de lado os erros de português encontrados nesta placa (foto). Mas, o lugar está em uma das principais ruas de uma grande cidade do Maranhão, próximo de escolas e da Prefeitura local. Isso é a educação a que estamos submetidos.