terça-feira, 31 de agosto de 2010

Forró pelo interior representa prejuízos para economia maranhense


As bandas, cantores, etc. levam boa parte do dinheiro arrecadado, com os aludidos shows que sempre giram em torno de milhares de reais. Os técnicos de som, peças e montadores do palco geralmente vem de outras praças, a cervejaria e outros levam o dinheiro para fora, nem mesmo os impostos ficam para a cidade, porque na maioria dos municípios maranhenses não cobram por esses tipos de serviços ou quem promove é da turma da Prefeitura. Quanto aos festeiros que vem de outras localidades, esses mesmos é que não deixam nada na cidade, ou melhor, até deixam, crianças e adolescentes com DST’s, grávida, entre outras mazelas.

Esse tipo de turista festeiro não é desejado em nenhum lugar que queira viver do turismo sustentável, pois vem numa espécie de bate e volta muito combatido por ser danoso ao destino.

Quando acontecem estas “festas”, a Prefeitura gasta para tentar dar uma pequena infra-estrutura a estas cidades festeiras, para mostrar aos pseudos turistas uma vocação que não tem, mas na verdade quem paga a conta é mesmo a comunidade, que cede vez para bêbados, drogados e esfaqueados nas inúmeras brigas que vira e mexe acontece.

Até mesmo os barraqueiros e comerciantes que tentam tirar algum sustento nestas festas são impedidos pelos organizadores destes eventos e os que conseguem se estabelecer sempre reclamam que as vendas não estão a contento e que só insistem no negócio por falta de opção de vida.

Então, o que se vê, são festas movidas a uma música de qualidade duvidosa, cantada por “artistas” que ao final do show saem da cidade com o bolso cheio, sem ao menos pernoitar, deixando o local cada vez mais pobre. Pobres de cultura, pobres de valores e pobres de espírito, conforme se vê ao final de cada festa, que são feitas sem nenhum critério. Isto é uma vergonha.

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