sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Caso Tiririca: “Analfabeto sou eu, que voto em ‘Abestados’ que afinal me dá vontade mesmo é de morrrerrrrrrrrrrrrrr”


“Cada povo tem o governante que merece, ou melhor, o legislativo é a cara do povo que o elegeu”. Assim tem sido ao longo da história. Na ficção e na realidade. A Rede Globo já apresentou uma novela chamada “QUE REI SOU EU?”, que se passava no país de Avilã, onde o povo elegeu para primeiro ministro o “BODE ZÉ”. Trazendo para nossa realidade, aqui no BRASIL, a gente já elegeu o Macaco Tião para Prefeito da cidade, entre outros bichos como vereadores e deputados pelo Brasil afora.

Saindo da ficção e do mundo animal, já elegemos Senadores e Deputados com e sem nenhuma expressão, “graduados e letrados”, representantes de classes disso ou daquilo, mas que representavam mesmo eram seus grupos e interesses.

São expert e “doutores” em dilapidar o patrimônio público, sugando verbas de cidades, estados e até mesmo do país, deixando crianças e a comunidade em geral sem educação, sem saúde, sem cultura. Esquecendo que foram eleitos para legislar em prol da comunidade que os elegeu, para fiscalizar e cobrar o executivo. Mas, o que se tem observado é que ao longo dos tempos essa corja só tem dito amém para a vontade do governante de plantão.

Quanto ao Senhor Francisco Everaldo, ou melhor, o palhaço Tiririca, podemos depreender que mesmo atuando (fazendo humor), ele não está fazendo uma personagem, mas apenas mostrando o que realmente é. Traduzindo, é apenas mais um dos milhares de coitados, infelizes que não tiveram condição de estudar e aprender escrever corretamente e muito menos a votar e o povo acha graça da desgraça desse coitado, alguns justificam dizendo que é uma maneira de protestar contra o que ai está. Isso é risível mesmo (com respeito aos palhaços que tanto nos faz ri), mas são muitos palhaços legislando em nome da maioria dos brasileiros.

Ao eleger nossos representantes para as Câmaras, Assembléias e Congresso Nacional, estamos elegendo com os melhores dos propósitos. Alguns entendem que essas casas do povo podem ser encaradas como um circo, onde atuam além de palhaços, mágicos que usam meias e cuecas para fazerem sumir centenas de milhares de reais e depois aparecer em suas contas. Isso sim é de rir, porque chorar já não adianta mais.
Portanto, ao elegermos os tiriricas da vida para um mandato estamos fazendo uma sátira de nos mesmos e isso é, no mínimo, degradante.

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