segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Embratur investe R$ 180 milhões para divulgar Brasil em 40 países

Os profissionais de turismo já podem acompanhar as ações programadas da Embratur para este ano. Isso porque o Instituto acaba de divulgar a agenda comercial para 2011, contando com 266 ações em 40 países. Segundo o presidente da Embratur, Mário Moysés, o investimento total para a promoção internacional do Brasil em 2011 é de R$ 180 milhões.

"Estamos prevendo uma agenda internacional que inclui feiras internacionais de turismo, seminários e workshops com operadores e agentes de viagens nos principais países emissores de turistas do mundo. Vamos focar também em treinamentos de agentes e contato constante com o mercado turístico internacional por meio da imprensa e do público final", diz.

A agenda está disponível no site www.brasilnetwork.tur.br. O diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marcelo Pedroso, ressalta que é essencial para os estados, municípios e empresários ligados ao turismo utilizarem a Agenda Comercial não apenas para planejar suas ações, mas também para associar à estratégia geral de promoção do Brasil no exterior.

"Conhecer esta ferramenta que estamos disponibilizando leva à otimização dos investimentos, ao reforço da promoção da imagem do Brasil no exterior, o acesso a informações de mercado, e maior facilidade em contatos comerciais", explica.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Infraero fará concurso público para 99 vagas

A Infraero publicará nos próximos meses dois editais para a realização de concurso público para preenchimento de cargos imediatos e formação de cadastro de reserva. As seleções serão para cargos de nível superior sênior, com contratação imediata; e formação de cadastro de reserva para os níveis superior inicial, médio e técnico. A seleção será feita pela Fundação Carlos Chagas.

O primeiro edital, para a seleção envolvendo cargos de nível superior sênior, está previsto para o mês de fevereiro. Ao todo, serão oferecidas 99 vagas, com salário de R$ 7.086,68. As áreas de formação já foram definidas pela Infraero e serão divulgadas na publicação do edital.

Para o cadastro de reserva, a empresa fará uma seleção para preencher futuras vagas em nível superior inicial, que também serão divulgadas em breve. O salário desses profissionais, quando convocados e contratados, vai variar de R$ 2.818,86 a R$ 4.839,19. Já os aprovados para nível médio com formação técnica nas áreas Segurança do Trabalho, Manutenção e Meteorologia vão receber entre R$ 1.924,86 e R$ 2.185,89. Os profissionais de Navegação Aérea e Tráfego Aéreo terão vencimentos entre R$ 2.185,35 e R$ 2.482,25. Todos os empregados serão contratados pelo Regime CLT e receberão ainda auxílio saúde e alimentação.

“A realização dos concursos pretende buscar novos profissionais para a Empresa, uma vez que os cadastros de reserva de algumas áreas do concurso anterior se esgotaram ou estão perto do fim. Do concurso de 2009, foram convocados 4.502 candidatos, com 2.778 contratados”, afirma o Diretor Financeiro e de Administração, Mauro Roberto Pacheco de Lima.nível superior, por sua vez, terão vencimento em outubro.

Fonte:Assessoria Infraero

Rio ganha prêmio do MTur por ter criado Delegacia Especial para atender turistas

A cidade maravilhosa, como é conhecida a capital fluminense, é o destino brasileiro preferido por turistas estrangeiros, quando o assunto é lazer. O Rio de Janeiro é, ainda, a segunda cidade mais visitada do país para negócios, atrás apenas de São Paulo (SP). Anualmente, o destino recebe 908,7 mil estrangeiros, principalmente, argentinos e norte-americanos.

Para dar suporte aos turistas estrangeiros, em caso de infrações como furtos, fraudes, entre outras relacionadas à atividade turística, o governo do estado do Rio de Janeiro criou Delegacia Especial de Atendimento ao Turismo (DEAT), há cerca de dez anos. A iniciativa foi premiada pelo Ministério do Turismo (MTur), entre as capitais brasileiras, na categoria infraestrutura geral, como experiência-modelo para outros destinos turísticos do país.

A DEAT conta com servidores bilíngues para facilitar o atendimento aos cidadãos de nacionalidade estrangeira em viagem a turismo, negócios, eventos, intercâmbio cultural ou em permanência de caráter temporário no país.

Segundo dados da DEAT, 52% dos crimes praticados contra turistas são crimes de furto, sendo que a maioria dos crimes poderia ser evitada por meio de atitudes preventivas. Para tanto, a DEAT, em parceria com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), publicou folder em português, inglês e espanhol com recomendações de condutas aos turistas. O material é distribuído nos aeroportos da cidade.

Os transportes irregulares, dos quais os turistas são vítimas potenciais, também são alvos das ações da DEAT. A delegacia promove, ainda, palestras quinzenais em hotéis selecionados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). O objetivo é fornecer noções básicas de segurança aos funcionários da rede hoteleira local.


Fonte:Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Promoção turística do Nordeste não será mais conjunta

A ideia dos maiores estados do Nordeste de divulgação conjunta com verbas do Ministério do Turismo e EMBRATUR, defendida pelo Ceará e Pernambuco, seus maiores beneficiários, não deverá continuar em 2011. Criado em 2009 e colocado em prática em 2010, através da Comissão de Turismo Integrado do Nordeste (CTI/NE), com objetivo de divulgar conjuntamente os noves estados, o que não gerou resultado satisfatório para os outros estados.

Segundo informou o secretário executivo da CTI/NE, Roberto Pereira, "ao que tudo indica cada Estado do Nordeste usará a verba separadamente para divulgar seus destinos”, disse Pereira, a um jornalista do Jornal do Commercio durante sua ida a Madri para participar da Fitur.

Sobre a campanha - A campanha teria a duração de sete meses, e seria feita em: Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Chile, Argentina, Estados Unidos e Holanda. As ações consistirão em inserções em revistas dirigidas ao trade e aos consumidores finais, divulgação das imagens dos destinos em ônibus e outdoors, além de exibir vídeo de 15 minutos em mais de 5.400 voos da TAP, sempre contemplando todos os estados do Nordeste do Brasil, o que gerou grandes expectativas, pois, todo os estado do nordeste estaria sendo vendido no mercado internacional, com o objetivo de gerar negócios e incrementar o mercado emissor de turistas estrangeiros para o Brasil.

Mas, o conjunto de ações conjugadas, ou mídia cooperada, entre os estados, que tinha o propósito de vender a região em algumas cidades do Brasil e no mercado internacional não deu certo. Para o Secretário de Turismo do Maranhão, Tadeu Palácio, A idéia de vender o nordeste como um todo era maravilhoso. Disse mais Tadeu: “é verdade que alguns estados já estavam bem mais avançados nas suas promoções e por isso levaram vantagens. Agora, se há a possibilidade de cada estado do Nordeste usar a verba separadamente para divulgar seus atrativos nos destinos que achar conveniente, isso também é muito bom”.

Direito de resposta

No dia 19/01, publicamos aqui neste site, a matéria intitulada “Mesmo interditado LIXÃO continua funcionando em Rosário”, matéria reproduzida do Portal de Rosário, o site do Jornal O Quarto Poder, na qual traz denúncias de uso do lixão interditado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMMA.

A matéria traz, ainda, fotos e uma suposta fala do Secretário de Meio Ambiente do município, Renato Waquim, que em -email a esta redação, nega as afirmações do post. Diz, ainda, Renato, que a fala descrita na matéria não é sua e pede direito de resposta, que será concedido. Mas, mesmo concedendo esse direito, afirmamos que acreditamos na fonte citada e mantemos o que foi escrito.

Embora reconhecendo que o problema dos lixões não é exclusivamente do município de Rosário, a matéria traz denúncias graves que precisam ser averiguadas. No Maranhão, a maioria dos municípios não obedece à legislação ambiental e fazem de áreas de nascentes de rios, mangues, entre outros, de lixões, sendo uma pratica danosa, que está à vista de todos e ninguém faz nada.

Alguns dos leitores que concordam com meu ponto de vista e outros que aproveitaram este veículo para desabafar suas insatisfações e anseios, quanto ao descaso do poder público, que deixa de cumprir com seu papel, não fazendo o que é certo, não fiscaliza e nem pune infratores, destruindo não só o meio ambiente, mas a consciência de gestores e as esperanças de comunidades inteiras, que não tem a quem recorrer quando se vêem tolhidas em seus direitos.

O objetivo do Jornal Cazumbá impresso, online e o Blog Cazombando é informar. E estas informações sempre são pautadas em denúncias de leitores ou da comunidade, que nos abastece diariamente com informações sobre diversos temas. Outras vezes, buscamos informações em outros veículos. Quando isso acontece, não nos furtamos em citar a fonte, como o caso do post em questão. Portanto, manter nosso leitor atualizado, com visão crítica de tudo que é posto aqui, sem a distorção do assunto tem sido nossa bandeira ao longo de nossa existência.

Confira abaixo a resposta do Secretário Renato Waquim:
"A Prefeitura Municipal de Rosário, através da Secretaria Municipal Extraordinária de Juventude e Meio Ambiente (SEJMA) informa que atraiu para o município o mais moderno projeto do Norte/Nordeste para tratar dos resíduos sólidos, a Central de Tratamento de Resíduos – CTR de Rosário. A Limpeza Pública é historicamente realizada pela Secretaria Municipal de Infra-estrutura através do seu departamento de Limpeza Pública e a TERCON – Incorporações Empreendimentos e Serviços Ltda (responsável pelos caminhões de lixo) que já foram notificadas a parar com as atividades no Lixão de Buenos Aires.

A SEJMA na semana passada proibiu a entrada de caminhões de lixo de outros municípios e empresas particulares. Conseguiu uma área onde está sendo construído um aterro provisório até a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos – CTR Rosário. Oficialmente o lixão está fechado desde Dezembro de 2010 pela SEJMA antes da liminar, mas infelizmente existe uma falta de estrutura para fiscalizar permanentemente.

A administração Marconi Bimba não vai desrespeitar a liminar da Comarca de Rosário como fizeram as administrações anteriores, pois desde 2010 estão sendo dados os passos para resolver a questão. Todo o lixo existente hoje no Lixão de Buenos Aires será deslocado para a CTR Rosário, onde será tratado com as mais modernas técnicas respeitando o Meio Ambiente e a Saúde Pública.

A SEJMA pede para que a população denuncie quaisquer caminhões que voltem a despejar resíduos no velho Lixão de Rosário que funciona há 14 anos".

Renato Waquim
Secretário Municipal Extraordinário de Juventude e Meio Ambiente
Assessor Voluntário de Comunicação

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os dez desafios para o Turismo do Maranhão em 2011

Iniciada a nova gestão de governo, empossados os novos secretários de Estado, a governadora Roseana Sarney terá pela frente uma tarefa um tanto quanto hercúlea, uma vez que ela proclamou que esse será o melhor governo da sua vida.

Não tenho dúvidas que possa ser, sim, o melhor governo da história do Maranhão, que nos últimos anos começou a vislumbrar um oceano de oportunidades e terá nos próximos anos, um aporte volumoso de capitais em todas as áreas, que deve movimentar alguns bilhões de reais até o final de 2014.

A pergunta é: toda essa cifra vai gerar oportunidade de fato para o maranhense, que mereça ser comemorada, com empregos de qualidade, respeito aos valores locais com sustentabilidade, frente aos enormes desafios, provocando o mínimo de impactos ambientais?

No turismo, os desafios também são enormes. Para enfrentá-los, o Secretário Tadeu Palácio, está com muita vontade de dar prosseguimento aos projetos que já vinha implementando, bem como novas ações, uma vez que, no Ministério está também o maranhense Pedro Novais, o que gera maiores expectativas no setor, sendo uma oportunidade única para desenvolver turisticamente o Maranhão.

Mas, não nos iludamos a pensar que tudo agora será flores. Os problemas continuam e alguns até tem dimensões intransponíveis, como a falta de infraestrutura aeroportuária, estradas, transportes, serviços entre outros em todos os pólos turísticos do Estado, que vão precisar de toda a ajuda possível para se ter um mínimo de atratividade nestas localidades.

Para se ter uma idéia, fiz uma relação dos dez grandes desafios que precisarão ser resolvidos, discutidos ou no mínimo, trabalhados ao longo dos próximos quatro anos.

1 - Ampliação e melhoria no Aeroporto Marechal da Cunha Machado - um problema antigo, mas de fácil solução. Basta para isso uma união da bancada Federal do Estado, governo estadual e iniciativa privada, buscando verbas federais, mostrando a importância deste aeroporto para o Maranhão. Uma vez que além da crescente demanda anual de passageiros, São Luís se candidatou a sub-sede para Copa do Mundo de 2014, que aumentará muito o fluxo de passageiros naquele terminal.

2 - Construção e melhoria de um terminal de embarque e desembarque de passageiros de navios, uma vez que a maneira como o Maranhão tem recepcionado alguns cruzeiros tem deixado a desejar. Parece algo fácil de solucionar, uma vez que o Porto do Itaqui também é operacionalizado pela iniciativa privada e uma parceria neste sentido é bastante viável.

3 - Despoluição das praias e rios da grande ilha de São Luís. Este é um problema de difícil solução, pois requer altas somas, disciplina e conscientização da comunidade local. Requer parceria ente o Estado e as prefeituras da grande ilha para se viabilizar a solução desse problema.

4 - Construção de um aterro sanitário decente para destinação de todo lixo produzido na ilha de São Luís, uma vez que a própria legislação de Resíduos Sólidos, sancionada no final do ano passado pelo presidente Lula, dá incentivos e obriga os municípios a se adequarem a essa nova realidade. O problema é encontrar um lugar ideal que não contamine o já precário lençol freático da ilha.

5 - Duplicação da BR 135, especialmente nos trechos que vai da Ponte do Estreito dos mosquitos a cidade Caxuxa. Ou seja, 200 quilômetros de vias expressas, retirando os inúmeros quebra-molas, sinalizando decentemente esta importante rodovia. Essa é uma batalha vitoriosa, uma vez que as verbas já estão disponíveis para essa obra e alguns trechos licitados, cabe ao Estado somente fazer frente ao governo federal e ampliar essa malha que deve se estender até Timon, na divisa com Teresina/PI.

6 - Melhorias no trânsito de São Luís, com a construção de novas avenidas e ampliação das já existentes na cidade. Essa é uma tarefa de difícil concretização, pois depende de verbas federais. E, ainda, a ampliação e melhoria da oferta de água e energia do Estado e melhoria no transporte coletivo da capital. Nem o município e nem o Estado tem verbas para tanto. Cabe aqui uma parceria entre o município, governo Estadual e Federal.

7 - Qualificação e construção de mão de obra para melhor atender os turistas que chegam a nosso Estado. Esse tem sido o calcanhar de Aquiles no turismo maranhense, pois depende em muito da iniciativa privada. O governo e alguns setores da cadeia produtiva do turismo têm preparado mão de obra especializada, mas a oferta tem sido menor que a procura.

8 - Preparar a comunidade para melhor receber. Mesmo com a máxima que o maranhense recebe como ninguém, esse item precisa ser melhor trabalhado; taxistas, garçons e policiais. Não é muito raro se ouvir reclamações de explorações de turistas por parte dessas categorias. Por isso, a qualificação deve fazer parte e delas depende o marketing do bem receber da cidade que quer se consolidar como um destino turístico.

9 - Serviços turísticos e ambientais. Essa é uma tarefa difícil e uma batalha que requer lutadores hábeis e é indicada mais a entidades de classe, como São Luís Convention Bureau, que agrega toda a cadeia do turismo, e precisa convencer empresas como AMBEV, VALE, ALUMAR, CEMAR, RENOSA, entre outras que vivem direta e indiretamente do turismo, a colaborar com esse setor, investindo na melhoria do mesmo, que há muito por fazer.

10 - Construções que respeitem o Meio Ambiente. No Maranhão é muito comum construções em áreas de proteção ambiental e sem um projeto de manejo. São hotéis, hospitais, conjuntos habitacionais, entre outros, sendo construídos, despejando esgotos nos córregos, rios e até mesmo nas praias sem nenhum tratamento. O governo do Estado tem a obrigação de incentivar e promover a construção de usinas de tratamento sanitário, reduzir o consumo de energia, que reaproveitem a água e reciclem os seus entulhos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ministério do Turismo quer produzir notícias positivas para atrair turistas à serra fluminense

A produção de press-releases (informativos oficiais para a imprensa) que enfatizem a reconstrução das atividades econômicas da região serrana fluminense, devastada pelas enchentes do último dia 12, é uma das ações que serão empreendidas pelo Ministério do Turismo, no curto prazo, visando à recuperação do turismo local.

A estratégia será articulada com as secretarias de Comunicação estadual e municipais. Serão priorizados os municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, mais afetados pela catástrofe. A coordenadora geral de Projetos de Estruturação do Turismo do ministério, Kátia Silva, disse à Agência Brasil que essa iniciativa servirá, inclusive, “para recuperar a própria autoestima da população local”. O material informativo mostrará as ações de reconstrução dos municípios que estão em andamento.

Em Nova Friburgo, que teve o centro da cidade destruído pela enxurrada, a prioridade é a limpeza e recuperação dos principais atrativos turísticos, disse Kátia Silva.

Uma comissão formada por representantes dos ministérios do Turismo e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) esteve nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo no dia 21 e volta a se reunir amanhã (26) para apresentar propostas ao ministro do Turismo, Pedro Novais. O encontro deverá contar com a participação do secretário de Turismo de Teresópolis, Michel Al Odeh, que levará uma agenda de eventos ao ministro.

Os membros da comissão vão estudar com as autoridades locais algumas atividades do calendário de eventos programado pelo ministério para este ano.

Kátia Silva afirmou que todas as ações terão de ser feitas com muito cuidado, respeitando o período de recuperação emocional das pessoas que residem nos municípios e vivenciaram a tragédia. Do lado do MDIC, serão trabalhadas ações que permitam aos produtores recuperar a capacidade de produção. Elas incluem a formalização das atividades e a recuperação de documentos, para permitir que os produtores se habilitem a linhas de crédito que estão sendo oferecidas para a região serrana.

O MDIC pretende, ainda, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), promover um mutirão para regularizar microempreendedores individuais. A participação de produtores locais em eventos e feiras também vai ser estimulada, para inserir os produtos serranos novamente no circuito econômico.

Kátia Silva informou que ainda não há estimativa sobre o montante de recursos que será alocado na recuperação do turismo nas duas cidades. Essa informação só deverá estar disponível no início do próximo mês, estimou. Já está definido, entretanto, que o Ministério do Turismo vai retomar o calendário de eventos em Teresópolis e Nova Friburgo entre abril e maio. “A ideia é a gente incrementar, em algum sentido, esse calendário, para a dinamização da economia local”.

O ministério vai tentar captar alguns eventos que já constam do calendário do órgão para levar para a região serrana. Uma iniciativa que terá apoio federal é o Salão Estadual de Turismo, que ocorrerá em maio, em Teresópolis. “Em geral, a gente participa desses eventos. Mas, agora, mais atenção ainda nós vamos dar”, assegurou.

Kátia Silva frisou que ainda não foi possível iniciar a discutição sobre a recuperação econômica e turística de Nova Friburgo “porque ali a situação é muito mais grave como um todo”. A meta, porém, é seguir apoiando festivais de música clássica e popular na cidade, como ocorreu no ano passado. “No segundo semestre, a ideia é retomar esses eventos e mobilizar a sociedade para a importância de participar”.

Matéria reproduzida do site Diário do Turismo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Trade unido em prol do turismo maranhense


Formular e implementar estratégias que garantam o desenvolvimento turístico do Maranhão, foi o tema do encontro de ontem (24/01), no Quality Grand São Luís Hotel. Presentes ao encontro o Secretário de Turismo do Estado, Tadeu Palácio, e os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) Edilson Baldez, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SINDHORBS-MA), Paulo Coelho, Associação Brasileira das Empresas Organizadoras de Eventos (ABEOC-MA), Marizinha Raposo, São Luís Convention & Visitors Bureau, Nan Souza, Associação Comercial do Maranhão, Haroldo Cavalcanti Junior, e o Diretor do SENAC, José Ahirton, entre outros representantes da cadeia produtiva do Turismo.

Na ocasião, se buscou um entendimento sólido que gerem resultados satisfatórios no que tange ao desenvolvimento do turismo do Maranhão, e que o poder público faça seu papel, partindo para a prática ‘sem perda de tempo’. “Estamos conversando para que o trade utilize o seu espaço, a sua capacidade e juntos fazermos um planejamento do setor. E aqui, pude ver que todos estão dispostos a colaborar e, com certeza, faremos o melhor pelo desenvolvimento do turismo em nosso Estado”, disse o Secretário de Turismo do Estado, Tadeu Palácio.

Os empresários, também, resolveram se articular e criar uma câmara de turismo para ganhar tempo, deixando de lado as teorias e partindo para a praticidade. “A Câmara já existe a nível nacional e nós vamos criar a estadual que ajudará na aceleração do comércio e irá congregar todas as nossas entidades do trade turístico para que possamos ter uma voz única, discutindo os assuntos, todos os nossos pleitos e anseios.

A Câmara é um ambiente aberto. Um fórum permanente do empresariado, um lugar para se debater ações e projetos. É um trabalho que já começa com muita força, com muita vontade, com muita determinação por parte de todo o empresariado que fazem parte do trade.

Parceria é a palavra em evidência. Para os empresários presentes na reunião, mais uma vez ficou evidente que o desenvolvimento turístico do Maranhão é possível, desde que o poder público e empresários elaborem projetos que venham alavancar recursos necessários, principalmente relacionados a infraestrutura, que é um dos problemas mais emergenciais do Estado.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Proteger o Patrimônio Histórico: dever de todo cidadão


A cada momento que passo em frente à Pedra da Memória, na Avenida Beira Mar, no fundo do Palácio dos Leões, sinto uma tremenda vergonha da maneira como estamos tratando o patrimônio público local e, em especial, o patrimônio cultural da cidade. Pois, há alguns anos, ao lado desta pedra, havia dois canhões de ferro que por obra do acaso sumiram e ninguém sabe onde foram parar.

Ficou somente a Pedra da Memória - um obelisco, feito de pedra de Cantaria datado de 1841, que foi construído em homenagem à maioridade do Imperador Dom Pedro II. O monumento está protegido do mar por muralhas que pertenciam ao antigo Forte São Felipe, e estava rodeado por dois canhões (que já não estão mais lá), sumiram como um mistério, ou foram roubados por algum esperto, ou seja, ninguém sabe onde foram parar. Os organismos que tem o dever de zelar pelo acervo histórico não se manifestam.

Será incompetência ou omissão? Ao longo dos anos tem sido uma pergunta sem resposta. A pergunta é: por quê? Será que estes canhões estão enfeitando jardins de alguém tão poderoso, que o Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria de Cultura, Promotoria de Defesa do Patrimônio, entre outras, não se manifestam? Será que a sociedade em que vivemos está tão insensível que não se pergunta para que serve todo esse acervo histórico de São Luís que a cada dia só tem sido depredado? Cada patrimônio histórico, seja ele um bem material (imóvel) ou natural, possui vasto significado no âmbito artístico, cultural, religioso, documental e estético para sociedade atual ou futura. Ou seja, são heranças construídas ou produzidas pelas sociedades passadas, que com o tempo tornaram-se importantes fontes de pesquisa e preservação cultural.

Quando um desses é tombado por algum órgão do patrimônio histórico, em hipótese alguma pode ser demolido, modificado ou reformado a ponto de modificar sua origem. Somente é permitido um processo de restauração, que deve seguir normas específicas para preservar as características originais da época em que foi construído.

Portanto, cabe a nós, ludovicenses de origem ou não, assegurar a memória desta cidade. Por isso, é de competência, sim, do Poder Público, garantir a proteção do patrimônio histórico, porém, cada cidadão tem o dever e a responsabilidade de zelar por tudo que foi herdado. Sob pena de ver sumir do nosso meio um rico acervo cultural a nós deixado como herança, por nossos ancestrais que construiu essa belíssima cidade com lágrimas, açoites, para que alguns espertos, na calada da noite, usurpem e destrua um Patrimônio que hoje, já não é só do Maranhão e sim, da Humanidade.

Fotos:http:blogdubois/internet

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mais informações sobre a reunião com o trade que acontecerá na segunda (23)

Diferente do que noticiamos no post abaixo, a reunião que vai acontecer na segunda-feira (23) no Quality Grand São Luís Hotel, já é resultado de uma reunião que aconteceu na última quarta-feira (19), na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão - FIEMA, na qual o Presidente Edilson Baldez falou da conversa informal que teve com o Ministro do Turismo, Pedro Novais, no dia de sua posse. Já naquele momento falou-se sobre as parcerias e projetos para o Maranhão no setor do Turismo.

Partindo dessa premissa, o Presidente da FIEMA, convidou os presidentes de entidades da cadeia do turismo, que decidiram que a Federação do Comércio – FECOMERCIO criaria a Câmara de Turismo do Maranhão, que será formada por empresários, sociedade civis e representantes dos outros municípios da ilha de São Luís.

Nesta reunião também ficou acertado que o TRADE conversaria com o Secretário de Turismo do Maranhão, Tadeu Palácio, para que coloque em funcionamento o Conselho de Turismo do Estado, que foi empossado, mas até agora não fez nada.

Da mesma maneira, o Trade conversaria com o Secretário de Turismo de São Luís, para que o mesmo converse com o Prefeito João Castelo para dar posse ao Conselho Municipal que também ainda não disse pra que veio.

Entende os empresários do setor de turismo, que os conselhos do setor precisam funcionar, sendo uma estância de governo, toda e qualquer decisão na área, precisa do aval dos conselhos. Caso eles não funcionarem, fica difícil a atividade andar, a busca por recursos, etc.

Por tanto, a reunião no Quality, é uma iniciativa da FIEMA, TRADE, com a participação das secretarias de turismo do Estado e do município de São Luís, para se aprofundarem nestas questões que é de interesse de todos.

Notícias do Trade

Trade é convidado para reunião para debater ações de turismo

Os presidentes de entidades do segmento turístico e empresários ligados ao setor estão sendo convidado pelo Secretário Estadual de Turismo, Tadeu Palácio, para uma reunião na próxima segunda-feira, às 17 horas no Quality Grand São Luis Hotel, com o objetivo de analisar e anotar sugestões sobre as ações a serem implementadas no Estado em 2010, e, ainda, os problemas que afetam o turismo e a busca de soluções.

Movimento do Aeroporto Marechal Cunha Machado em 2010

Apesar de toda a problemática, que envolve o Aeroporto de São Luís, onde a falta de infraestrutura para atender seus usuários a cada dia só se deteriora, mesmo assim, os números de embarque e desembarque bateram recordes em 2010, ficando em sexto lugar no nordeste, com 1.378.061 passageiros.

Brazil National Tourism Mart confirmada em Natal

Já está confirmada a realização da BNTM- Brazil National Tourism Mart (Bolsa Internacional de Turismo) em Natal de 12 a 15 de maio. O evento ocorrerá no Centro de Convenções e é promovido pela Fundação da Comissão da CTI- Nordeste.

São esperados 30 países. Um dia antes, acontece a reunião da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores com a participação de membros do Ministério do Turismo e Embratur


Fonte: Diário do Turismo

Ministra confirma que Dilma vai criar secretaria para cuidar da infraestrutura de aeroportos

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou nesta quinta-feira (20) a disposição da presidenta Dilma Rousseff em criar uma secretaria especial para os aeroportos. A estrutura seria semelhante à da Secretaria Especial dos Portos, que é vinculada à Presidência da República e cuida da infraestrutura do setor.

“Dilma continua com intenção de criar [a secretaria para aeroportos] e vai fazer isso no momento que achar adequado”, afirmou Miriam, depois de reunião do fórum de infraestrutura, que reuniu 17 ministros.

Questionada se, no encontro, foi discutido o corte a ser feito no Orçamento deste ano, ela negou e afirmou que os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão poupados.

Na primeira reunião ministerial do governo Dilma, ocorrida no último dia 14, a presidenta dividiu os ministérios em quatro grupos temáticos, sendo um deles o de infraestrutura, que está sob a coordenação do ministério do Planejamento.


Fonte: Yara Aquino - Agência Brasil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Afinal, para que servem os conselhos de turismo?

Formado por órgãos públicos e entidades não-governamentais, os conselhos Estadual e Municipal de Turismo tem a função de auxiliar os gestores nas decisões voltadas ao crescimento do setor. Fazem parte desses conselhos os presidentes de entidade de classes como: Abrasel, ABAV, SINDHORBS, ABBTUR, Polícia Militar, SEBRAE, entre outras, que são eleitos ou indicados, juntamente com um suplente.

A principal função do conselho é participar e debater políticas públicas voltadas à expansão do turismo e à aplicação dos seus recursos. A criação, posse e atuação de um conselho de turismo é algo que marca qualquer gestão. Desde que este de fato, assuma o papel que lhe cabe.

No entanto, não basta o poder público criar esses conselhos sem que os mesmos funcionem. O que tem acontecido na maioria das cidades que essa estância de governo foi criada. Na capital maranhense, já fazem dois anos da administração do Prefeito João Castelo, e na sua gestão foi criado o Conselho Municipal de Turismo, que ficou só na criação e nunca foi empossado. Segundo o Secretário Municipal de Turismo do Município, Liviomar Macatrão, o Prefeito Castelo, dará posse ao conselho no próximo mês (fevereiro).

No Estado, no final do ano de 2010, foi criado, nomeado e empossado pela governadora Roseana Sarney o Conselho Estadual de Turismo, que desde a sua posse ainda não se reuniu para definir seu papel e suas metas. De acordo com o Secretário Tadeu Palácio, a montagem de sua equipe de trabalho está sendo concluída e em seguida reunirá o Conselho Estadual para juntos traçarem as metas a serem seguidas, bem como as estratégias para o desenvolvimento do turismo do Maranhão nos próximos anos.

Já é sem tempo. Muitas coisas precisam ser feitas, tanto nos municípios turísticos como no próprio Estado. O turismo é um setor da economia que puxa para si atividades formais e informais, intelectuais e criativas, gastronômicas e culturais, econômicas e políticas. Para tanto, urge que esses conselhos saiam do papel e busquem soluções práticas, aproveitem o momento político que o Maranhão vive, onde tudo converge em seu favor.

No campo político, é interessante que as estâncias de governo a cadéia produtiva do turismo aproveitem o momento que o Ministro do Turismo é do Estado e nada melhor que se tirar proveito dessa oportunidade e buscar parcerias com a EMBRATUR, MinTur e iniciativa privada para juntos desenvolver este setor da economia tão promissor para o Estado.

Sinalização turística de São Luís e entorno apresenta problemas


Padronização, visibilidade, legibilidade, melhoria da mobilidade e o deslocamento de passageiros e, em especial, dos turistas que chegam a qualquer localidade é o objetivo de toda sinalização. Partindo dessa premissa, a Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Turismo (SETUR/SL), implantou a nova sinalização turística da capital.

As principais vias da cidade e as vias do sistema viário complementar de acesso a São Luís estão sendo sinalizadas. A sinalização de caráter turístico reveste-se de grande importância, pois tem função indicativa e educativa, além de dinamizar e potencializar o setor turístico, tão importante para todos os municípios da Ilha.

O problema nesta ação está na padronização destas placas, que até pode ter um padrão internacional, mas as que foram colocadas tem cor muito forte (cor magenta), escura, que dificulta a sua visibilidade à noite. Ainda tem um agravante, a empresa que afixou estas placas, parece não entender bem do assunto ou quis fazer uma sinalização não só para pedestres e motoristas, talvez para aviação também, devido à altura e inclinação de algumas placas, ligeiramente voltadas para cima.

A visibilidade destas placas está prejudicada, por falta de inclinação correta, que deveria estar com alguns graus para baixo, o que facilitaria a sua visibilidade de longe. Algumas delas o motorista que está em situação plana tem dificuldade em ler, pois não estão posicionadas no lugar correto.

Outro agravante é a sobreposição de placas. Há situações que existem mais de uma indicando o mesmo trajeto ou situação, com nomes diferentes de atrativos, não ficando claro para os visitantes o local por onde ele está passando. Quem circular pelos quatro municípios da Ilha poderá constatar o que digo, com exceção de Paço do Lumiar, que não tem nenhuma sinalização.

A diferença nestas placas é gritante. São José de Ribamar, Raposa e São Luís, ainda apresentam trechos com sinalização velha, depredada e muitas vezes apagada. Os trechos que estão legíveis apresentam cores e padrões diferentes. Nem o Estado e nem os municípios seguem uma norma.

Seria interessante que as autoridades seguissem um padrão, uma vez que a Ilha é uma só, devendo apenas seguir as normas técnicas pertinentes e cumprir o estabelecido no Código Brasileiro de Trânsito, EMBRATUR, MTur e Guia Brasileiro de Sinalização Turística, que apresentam meios para se garantir a eficiência e a segurança do sistema viário para os usuários das vias urbanas e rurais, direcionando-os e auxiliando-os a atingir os destinos pretendidos. E mais elas deveriam estar em duas ou mais línguas, que facilitaria e muito a vida de turistas estrangeiros que chegam ao Maranhão.

Turismo no exterior fica 25% mais caro para os viajantes e engessa a atividade

Ao contrário do que tem saído na mídia, a Lei que cria a isenção de IR na fonte para o pagamento de despesas de turismo nas viagens ao exterior está causando uma grande confusão no mercado, com a possibilidade de fechamento de milhares de empresas.

A Receita Federal muda regras que vinham sendo aplicadas à décadas. Nunca as remessas foram taxadas, até porque se fossem, não existiriam mais agencias vendendo viagens.

A Lei 12.249 que não trata de turismo no seu todo, teve incluído um só artigo ( 60) que cria restrições incompreensíveis.

Agora, pelo regulamento – IN 1.119 – estabelece que cada agência só pode atender a 1.000 passageiros por mês. A Receita Federal ignorou que as 16.000 agências vendem serviços no exterior através de pouco mais de uma centena de agências operadoras, que atendem uma média de 10.000 clientes por mês. Quem serão os primeiros 1.000?

Assim TODOS os que viajarem por agências serão punidos com 25% a mais nos seus gastos.

Também estabeleceu um teto de R$ 10.000,00 por passageiro, quando este limite sempre foi o da capacidade financeira de cada um, de acordo com sua renda e posterior explicação para a Receita.

Também privilegia o pagamento direto em detrimento das agências, pois aí o viajante pode gastar até R$ 20.000,00, ou ainda através dos cartões de credito sem limites.

E ainda não permite que remessas sejam feitas a paraísos fiscais, esquecendo-se que algumas ilhas do Caribe, destino que os brasileiros e residentes apreciam, são paraísos fiscais.

E o mais importante. Nem os Deputados autores da proposta, nem Senadores e nem a Receita Federal consultou as entidades de classe como a FENACTUR – FEDERAÇÃO NACIONAL DE TURISMO, entidade sindical de 2º grau, legalmente constituída nos termos do artigo 571 da CLT, como também não consultou os 25 Sindicatos da categoria filiados é ela.

Vamos à luta pela nossa sobrevivência! Escrevam para nós dando a sua opinião.

A FENACTUR mantém hasteada a bandeira da luta a favor da classe sofrida, dos agentes de viagens.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mídia do centro-sul do país tenta envolver Pedro Novais em mais um escândalo

Mais uma vez a mídia centro-sul brasileira tenta envolver o Ministro do Turismo Pedro Novais, em problemas que não lhe dizem respeito. Desta vez foi o semanário das organizações Globo que publicou uma reportagem intitulada Vergonha e politicagens no turismo “A ficha suja do executivo do turismo” na qual relata que o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, favoreceu uma empresa de propriedade de sua família, no estado de Goiás, além de outros crimes, entre eles: desvio de dinheiro público, para benefício próprio, ou seja, peculato - crime tipificado no artigo 312 do Código Penal Brasileiro.

Segundo a reportagem, a folha corrida do segundo homem do Ministério do Turismo é bastante extensa, o que já lhe rendeu diversos processos, bloqueio de contas e bens e citação num relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que denuncia irregularidades em mais de 30 convênios do ministério com ONGs.

Com um orçamento anual de 7 bilhões de reais, nos últimos dias o Ministério do Turismo tem sido alvo de uma enxurrada de denúncias. Muitas delas, motivadas pelas práticas nefastas de parlamentares, que usa o MinTur para desviar recursos com o título de emenda parlamentar, que na prática tem sido um sumidouro de recursos do Ministério para projetos, que na maioria das vezes, nunca saíram do papel. Todos esses recursos levam a assinatura de Frederico Costa, que ocupa um cargo tão importante quanto o de Ministro. Na prática, é ele quem libera as verbas do orçamento do Ministério.

Tudo bem, que o papel da imprensa é informar, ainda mais, quando essa informação envolve a conduta de agentes públicos. Não vou, e nem posso defender ou endossar as denúncias que envolvem Frederico Costa, até mesmo porque não as conheço. Por outro lado, a matéria querer envolver o Ministro Novais no mesmo viés é covardia e falta de pauta da referida revista, que continua a insistir ou requentar o episódio do motel, no qual o Ministro se envolveu, antes de sua nomeação para o Ministério, e, ainda, a farra da distribuição de verbas do Ministério por parlamentares. Escândalos esses, que antecedem em muito a ascensão de Pedro Novais ao Ministério.

A presença de Novais no alto escalão do governo Dilma, ainda vai gerar muita falação. A começar, os “grandes” jornais do país jamais aceitaram a indicação de Novais para o Ministério, que hoje tem vida própria e seduz pelas casas decimais de seu orçamento. Quando foi criado e Ministério em 2003, o orçamento era de R$ 377.7 milhões. Já este ano, os recursos ultrapassam a casa de R$ 7 bilhões, ou seja, valores 20 vezes maior em relação ao ano em que foi criado.

Este incremento no orçamento do MinTur, se deu em razão, principalmente, das realizações da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, o que aguçou a cobiça de muita gente, que vê nestas cifras, uma oportunidade de se locupletar com as verbas do Ministério.

Por causa desses eventos, já existem mobilizações de várias instituições sem fins lucrativos, e, em especial, as da área de cultura e turismo, na busca de uma fatia do bolo de pouco mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos referentes a emendas apresentadas por deputados e senadores, que tem provocado muitas polêmicas.

Por isso, essa busca implacável por algum deslize do Ministro, vai de sua ascendência até o último descendente. Essa busca, que também envolve auxiliares de Novais, do chefe de gabinete ao boy que faz serviços gerais no Ministério, que a meu ver não tem cabimento algum.

Desta forma, conclui-se que a chamada grande imprensa brasileira, não dará descanso ao Ministro Novais. Esquecem, ou não sabem esses veículos, que Pedro Novais é uma pessoa de conduta ilibada, que durante os anos de parlamentar foi avesso a qualquer tipo de promoção pessoal, mas que teve uma liderança inconteste por onde passou, cultivando credibilidade, junto aos seus pares e liderados.

Porque, independente de ser político, nordestino, maranhense ou não, o que importa é a capacidade que o Ministro já devota em trabalhar em prol do turismo brasileiro. Para tanto, já está se articulando com a cadeia produtiva do setor, sentando com os segmentos, se inteirando sobre as conquistas e entraves que seguram o deslanchar turístico deste país de dimensões continental chamado Brasil.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Oh! Vida difícil a vida de empreendedor

Às vezes me pergunto: porquê à vida dos empreendedores é tão difícil? São taxas disso ou daquilo que encarece toda e qualquer iniciativa de produção, seja na área de serviços, conhecimento, industrial ou produção. São infindáveis taxas e licenças a serem pagas que, ao final de cada mês, muitas das vezes os ganhos auferidos são inferiores aos custos do produto ou serviço produzido.

E isso num país que se dá ao luxo de descartar mão de obra jovem, quer seja, por falta de experiência ou por aposentadoria compulsória numa idade que o indivíduo ainda está apto a produzir e se aposenta, vai viver de “aposentadoria”, que quase sempre não custeia seu sustento.

Culpa de quem? Culpa do governo que não incentiva o empreendedorismo e nem o trabalho de quem realmente quer produzir. Resultado: ruas invadidas por camelôs de todas as idades. São crianças, jovens e idosos que sem perspectiva de um trabalho decente, vivem de vender bugigangas de produtos sem qualidade, produzidos a custas de trabalho escravo que enchem nossas casas de produtos “made in china” e esvaziam fábricas brasileiras que se veem obrigadas a demitir trabalhadores. Hoje, é comum encontrar pessoas de 35 anos fora do mercado de trabalho, que não é aproveitada por ser “velha”, assim como também encontramos jovens de 16 a 25 anos fora deste mesmo mercado por falta de experiência.

Estimular o empreendedorismo é fonte crucial para o desenvolvimento de uma região ou até mesmo de um país. Cada pessoa que tem iniciativa de produzir algo deveria ser olhada com outros olhos pelo poder público. Todos os dias se tem conhecimento de iniciativas que mudariam a vida de muita gente, mas que morre no nascedouro por falta de um apoio ou incentivo do poder público.

A burocracia tem a cada dia engolido o desejo de muitos empreendedores em fazer o diferente, gerar trabalho e renda para suas localidades. A gula do governo tem sido outra razão que tem inibido as pessoas que querem enveredar pelo caminho do empreendedorismo. Os impostos são cada vez mais crescentes, onde os que se aventuram em fazer o certo tem sido forçados a enveredar por caminhos da informalidade que, consequentemente, deixa de criar empregos e faz a roda da economia girar, perdendo assim o país, que vê seu capital saindo pelo ralo da importação ilegal e só tem gerado desemprego e corrupção.

Portanto, cabe uma mudança de postura dos governos, que incentivem a criação de novas empresas, baixando os custos e impostos, pois é muito caro o que se paga a cada dia e o retorno é quase nenhum.
Para ilustrar as dificuldades enfrentadas para se abrir um negócio ou prestar algum tipo de serviço, segue a estória do Noé da Silva, que não há nenhuma semelhança com o empreendedor brasileiro, talvez haja apenas uma mera coincidência.

Noé da Silva: candidato a empreendedor

Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva ordenou-lhe: "Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira".

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem - Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas. Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha do prefeito à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.

E continuou: - Começaram então os problemas com o IBAMA para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo". Neste meio tempo, o IBAMA descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, pois para este crime a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou. Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico!

Noé da Silva terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava.
- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - respondeu a voz entre as nuvens - Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! Alguém já se encarregou de fazer isso.

Governo do Estado recupera trecho que ameaçava romper na estrada da Raposa‏


Após notícia veiculada neste blog sob ameaça de isolamento do município de Raposa, pelo surgimento de crateras na principal via de acesso a um dos destinos mais procurados no final de semana, por turistas e visitantes de São Luis, o Governo do Estado do Maranhão, através da Secretaria de Infraestrutura, iniciou as obras de recuperação de um dos referidos trechos que ameaçava romper e que colocava em risco o tráfego de veículos e pessoas que passam pela via.

Desta forma, compete-nos informar à sociedade essa importante ação do Governo do Estado, sensibilizado com a situação e atendendo prontamente ao pedido da população do município. Este blog se coloca a disposição da sociedade maranhense e dos órgãos governamentais, para veicular matérias que dizem respeito aos interesses daqueles que escolhem o Maranhão, como um importante destino turístico de lazer, descanso e contemplação.

Quanto ao outro trecho ameaçado por uma voçoroca, compete-nos dizer que existem formas adequadas para solucionar o problema, desde que possua acompanhamento de um profissional da área. E que a colocação de lixo e piçarra na referida cratera por agentes do município (segundo informações de pessoas que não gostariam de ser identificadas), não é a melhor maneira de solucionar a falha geológica.

Além dessa ação comprometer os manguezais próximos, coloca em risco várias espécies da fauna e flora marinha da região, importante fonte de renda para os pescadores das comunidades próximas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O ex-mendigo e locutor Ted Williams foi preso após agredir sua filha em um hotel


Ted Williams, o mendigo com uma bela voz, é preso após agredir sua filha no hotel aonde estava hospedado. Depois de ter sua voz de radialista descoberta por um repórter, o sem-teto Ted Williams foi preso pela polícia de Los Angeles por conta de uma briga com sua filha.

A briga aconteceu no Renaissance Hotel de Hollywood, o que levou um empregado do hotel a chamar a polícia. Ted foi levado à delegacia junto com sua filha. Chegando lá, nenhum dos dois quis prestar queixa e, assim, foram soltos. Segundo os policiais envolvidos, a confusão teria sido por causa de dinheiro.

Ao que parece, a garota quer tirar proveito da fama e do dinheiro que o pai pode estar recebendo, desde que foi descoberto na semana passada em uma rua americana.


Fonte e foto:Internet

Vivendo e sorrindo

O Estagiário

Um estagiário estava saindo do escritório quando ele vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis com um doc#mento na mão.

Por favor - diz o presidente - isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?

- Lógico! - responde o estagiário.
Ele liga a máquina, enfia o doc#mento e aperta um botão.

- Excelente! Muito obrigado - agradece o presidente - eu preciso só de uma cópia. Onde sai??

São Luís (MA) atrai turistas pelo seu acervo cultural

Em 2012, São Luís fará 400 anos. Por isso, o que não falta na capital do Maranhão é história para impressionar os turistas. São cerca de quatro mil edificações antigas, distribuídas entre praças, ruas e becos – que permitiram à UNESCO conferir ao centro histórico de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Para quem quer explorar a história e cultura maranhense, o roteiro São Luís Cultural é uma boa pedida. A capital e os municípios de Raposa, Paço do Lumiar e São José do Ribamar formam o roteiro e região metropolitana de São Luís. Tudo bem pertinho, fácil de visitar.

Na rota, é possível conhecer, por exemplo, a Igreja Matriz de Paço Lumiar e a Rua Portugal - a mais azulejada da América Latina. Também se destacam o Palácio dos Leões, a Catedral, o Palácio da Justiça e a Matriz da Sé, construída no século 17. O teatro Arthur Azevedo, fundado em 1817 - o segundo mais antigo do Brasil, é parada obrigatória.

A uma hora de barco, do outro lado da Baía de São Marcos, encontra-se a histórica Alcântara. Os principais atrativos são o centro histórico, Casa de Cultura Aeroespacial, Centro de Lançamento de Alcântara, além, claro, dos museus e lojinhas de artesanato.

94 motivos para viajar pelo Brasil

O roteiro São Luís Cultural é um dos roteiros estruturados pelo Programa de Regionalização, do MTur. Lançado em 2004, o programa trabalha o desenvolvimento do setor em todo o país e a gestão descentralizada. O objetivo é estruturar, diversificar e qualificar a oferta turística brasileira para inserir de forma competitiva o produto Brasil no mercado internacional. Os roteiros apoiados pelo programa estão reunidos na revista Roteiros do Brasil 2010.

Fonte Jornal de turismo

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

No Psicólogo

Um casal vai a um psicólogo, após 10 anos juntos.
Chegando ao consultório, o terapeuta, jovem, bonitão, super malhado, pergunta qual é o motivo da consulta, e a mulher:

- Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não me sinto amada e desejada…e por aí vai.

O psicólogo se levanta, se aproxima da mulher, pede que ela também se levante a abraça e a beija com paixão, enquanto o
marido os observa impressionado.

A mulher fica muda e se senta meio atordoada.
O terapeuta vira para o marido e diz:

- Isto é o que sua mulher precisa pelo menos 3 vezes por semana! Você consegue?
O marido pensa um pouco e responde:
- Bom, eu posso trazê-la segunda e quarta, mas, às sextas, eu jogo bola.
Rsssssss

Município turístico de Raposa poderá ficar isolado

Com as fortes chuvas que caíram nos últimos dias em São Luís e região Metropolitana, as condições de algumas vias de acesso aos municípios turísticos da ilha, ficaram bastante comprometidas. Uma delas é a estrada de acesso ao município de Raposa, que corre o sério risco de ficar isolado, caso não seja realizado os serviços necessários para conter os buracos que ameaçam romper a única via de acesso ao município.

Em dois locais, nas comunidades de Araçagi e Itapéua, próximos a zona urbana do município, o surgimento de voçorocas (fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão causado pela chuva e outras intempéries), já colocam em risco o tráfego de veículos e pessoas que visitam um dos principais destinos de final de semana dos ludovicenses e turistas.

O mais impressionante é que nos locais não há nenhuma sinalização indicando os perigos, e alertando os condutores que utilizam a via. No período noturno e nos dias de chuva, fazendo desses locais verdadeiras armadilhas para quem não conhece a área.

Veja as fotos:
Acesso à comunidade do Araçagi

Acesso à comunidade de Itapéua

Ministro recebe propostas do trade turístico

O ministro do Turismo, Pedro Novais, recebeu parlamentares, secretários de turismo e representantes da CNTur (Confederação Nacional de Turismo) na última quarta-feira. No início da tarde, o secretário Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro, apresentou-se e discutiu temas como a preparação do estado para os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. Durante a audiência, Novais enfatizou que está preocupado com a tragédia causada pelas chuvas no Rio e se disse solidário com o governador Sérgio Cabral e as famílias das vítimas.

O ministro anunciou que está elaborando, com a equipe técnica, portaria que tratará da nova classificação hoteleira. “Vamos precisar do apoio dos secretários de turismo para que os empresários entendam, em todos os estados, a importância da nova classificação hoteleira. Ela dará credibilidade aos empreendimentos e permitirá que os turistas brasileiros e estrangeiros viajem sabendo que terão as expectativas correspondidas”, declarou Novais.

Em seguida, numa outra audiência, recebeu a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas, Oreni Braga, e a representante do Governo do Estado do Amazonas Nafice Valoz. Elas apresentaram projetos de interesse do turismo na região Norte, tanto na área de infraestrutura como na de qualificação de mão-de-obra e inclusão social.

Confederação Nacional de Turismo


Na pauta da reunião com a Confederação Nacional do Turismo, estava o projeto de criação de um serviço nacional de aprendizagem do turismo e de um serviço social do turismo. A bandeira é defendida pelo presidente da entidade, Nelson Abreu. Ele esteve no Ministério do Turismo acompanhado pelo professor Mário Bene, da Rede Brasil de Qualificação, do empresário Guilherme Paulus, da CVC, que também integra a CNTur e o CNT (Conselho Nacional de Turismo), e de José Osório Naves, diretor de Comunicação e Administrativo da CNTur.

Durante o encontro, Abreu informou que a sede nacional da CNTur para a Amazônia Legal deverá ser instalada, em breve, em São Luís (MA). Turismo sustentável, acessibilidade, contratação de pessoas com deficiência para atuar na cadeia de turismo, financiamento para pequenos e médios empresários do turismo, programa de regionalização e dados estatísticos sobre o turismo também fizeram parte da agenda.


Fonte:Jornal de Turismo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Rir ainda é o melhor remédio.

Enquanto isso....

Na Vara Criminal de uma cidadezinha no interior do Estado, o Juiz entra na sala e vê duas moças esperando sentadas na Sala de Audiências do Fórum.
Ao ver o primeiro processo da pauta do dia, que é sobre um crime de estupro, ele pergunta para as duas:

- As senhoras foram ARROLADAS no processo?

No que rapidamente uma fala:

- Não, doutor, eu sou apenas testemunha, A ROLADA FOI NELA...

Rsssssssssss

Outro caso:

No julgamento de uma acusação de estupro, o juiz olha para o sujeito sentado no banco das testemunhas e indaga:

- Qual o seu nome?

A testemunha - Joaquim Severino dos Santos

O juiz analisa o rol de testemunhas, não encontra o nome do cidadão e novamente pergunta:

- O seu nome não consta no rol de testemunhas, o senhor foi arolado pela defesa ou pela acusação?

- Não doutor,responde o cara olhando para a ré, eu tô aqui apenas para falar sobre o caso, quem levou a "rolada" foi aquela loirinha ali.

O setor aéreo e o desafio privatizante de Dilma

Anunciam-se ventos privatizantes no governo de centro-esquerda que recém assume. Para executar tal manobra, Dilma Rousseff e sua equipe econômica terão de livrar batalhas – assim como toda gestão que se inicia - de modo a submeter ou derrotar forças sociais com algum nível de autonomia organizativa.

Tal o foi com Margareth Thatcher, quando enfrentou uma enorme greve de mineiros, iniciada em 1984 e com doze meses de duração; o mesmo ocorrera na greve dos controladores aéreos contra a política aplicada para o setor pelo governo de Ronald Reagan (em 1981) e se sucedera tal qual no Brasil quando FHC enfrenta uma grande greve de petroleiros (em 1995), que já haviam “empatado” com Collor e Itamar, e consegue – em função das decisões da Justiça – acabar com um movimento de ocupação de refinarias e até plataformas de extração.

Agora, os avisos de “caos aéreo” e a pressão para alcançar o plano de metas de infra-estrutura da FIFA para a Copa do Mundo, abrem margem de consentimentos das pessoas para que uma operação privatizante seja posta em marcha. Nunca é demais lembrar que a aviação brasileira já era das mais rentáveis do mundo (ver o link) quando do acidente com o avião da TAM – operando no limite da prudência – no Aeroporto de Congonhas em 17 de julho de 2007.

Vem havendo, de fato, o encontro da demanda reprimida, com a expansão do crédito individual (permitindo parcelamento de bilhetes), diminuição de custos e um relativo barateamento das passagens. Mas, não termina aqui a fórmula de “sucesso” que faz crescer no país a um setor em crise mundial.

A rentabilidade alcançada passa também pela super-exploração da mão de obra. Aeroviários, aeronautas e pessoal especializado de aeroporto (como os controladores aéreos) estão trabalhando visivelmente muito acima do permitido e também do tolerável. Não é por acaso que tivemos paralisações, greves parciais em aeroportos-chave estando - como é sabido - a maior parte dos trabalhadores na aviação comercial têm um nível de estresse laboral muito elevado.

Derrotar dois sindicatos nacionais e bem estruturados como aeroviários e aeronautas não é pouca coisa. É uma “necessária” prova de lealdade de projeto desenvolvimentista, indo contra todo e qualquer acirramento ou tensão social. Esta “quebra de coluna” de categorias organizadas, fortalece ideologicamente a proposta de expansão do setor através de privatização de terminais, alas e novos aeroportos. Eis um desafio real – e contraditório - para a presidenta do Brasil.


Do blog do Ricardo Noblat
Artigo de: Bruno Lima Rocha é cientista político www.estrategiaeanalise.com.br / blimarocha@gmail.com

TAM é maior alvo de comentário negativo em rede social

A TAM liderou um ranking de comentários negativos nas redes sociais em dezembro, revela um levantamento com 18 empresas feito pela consultoria de internet MITI Inteligência.

A pesquisa foi realizada no período de 15 a 21 de dezembro. Antes, portanto, do problema operacional que levou a TAM a registrar atrasos em mais de 50% de seus voos, no início de janeiro.

As 18 empresas foram todas consideradas as melhores de seus setores pela última edição da publicação Melhores e Maiores, da revista "Exame".

A TAM foi citada em 8.970 posts, sendo 58,2% com teor negativo, como reclamações de voos atrasados ou problemas de atendimento. Os comentários neutros representaram 35,16% do total, enquanto os positivos, 6,64%

Do blog Ricardo Noblat
fonte:Folha de S. Paulo

Qual é mesmo o nome desta Rua?

Tudo bem que as Ruas do Centro antigo de São Luís tenha três ou mais nomes, devido às mudanças de costumes e comportamento da sociedade ao longo dos anos. Ruas como a Oswaldo Cruz, conhecida como Rua Grande; Rua da Palma, chamada também, por de Rua Luís Domingues ou Herculano Parga; Rua das Crioulas - chamada assim porque, segundo as boas línguas, em algum ponto dela moravam mulatas sensuais, mas que também é conhecida como Cândido Ribeiro; Rua Nina Rodrigues ou Rua do Sol. Há situações de ruas chegarem a acumular vários nomes. Tem ruas que chegam ter até cinco ou seis nomes.

Outras situações que chamam atenção são as ruas divididas em trechos. Exemplo é a Rua do Trapiche, dividida em dois trechos diferentes, estendendo-se da atual Praça dos Catraeiros até a Rua da Estrela, formando um ângulo de quase 90°. O nome foi trocado para Rua Portugal, por causa da visita de um navio da Real Marinha Portuguesa em 1906. Hoje, o trecho que começa na Beira-Mar é sempre lembrado como Rua do Trapiche.

O interessante é que todos estes nomes nos remetem a tempos áureos ou nos lembram de uma personalidade da cultura, ciência, artes, que a comunidade resolvia homenagear, colocando seus nomes nas bucólicas ruas de nossa capital.

Com a expansão da cidade, muitos bairros surgiram e muitos bairros da capital foram criados e batizados com nomes que geralmente começam com a letra “C”, Cohatrac, Cohafuma, Cohaserma, Cohajap, Coheb, etc, que tem suas ruas denominadas com numerais (Rua 01) ou ainda nomes de curso superior (Rua da Letras) e, ainda, tem os bairros nobres, como Renascença, Ponta do Farol e outros, que batizaram suas ruas com nomes de pássaros ou árvores (Rua das Patativas, Rua dos Ipês).

Mas, o que mais chama atenção é a maneira que a maioria destes nomes está escrito nas placas indicativas, tem placas com erro gritantes de português que mais confunde do que informa. Há ruas, que até está sinalizada com o nome da rua, mas no inicio tem o nome certo, na metade da rua, o mesmo nome está pela metade, confundindo carteiros e pessoas desavisadas e transeuntes que buscam se localizar ou localizar alguém.

Vejam o exemplo de algumas destas placas:









Fotos:Jr Martins

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aeroporto de São Luís já não consegue atender sua demanda


Inconcebível que uma cidade que quer se consolidar como um destino turístico do Brasil dê um tratamento desumano aos passageiros que desembarcam no Aeroporto Marechal da Cunha Machado em São Luís. Nesta tarde de 11/01, o saguão do Aeroporto parecia mais a ante-sala do inferno, atraso em voos, gente se espremendo em todos os cantos, sem assento para todos e ainda pior de tudo, um calor infernal.

Mas, a gritaria não era só de quem estava no saguão. A fila no chekin para embarque era desorganizada e ninguém entendia ninguém. Os passageiros que desembarcaram não conseguiam entender o porquê da demora de mais de uma hora para pegar suas bagagens na esteira rolante. Uma tremenda falta de respeito com o usuário do aeroporto da capital, que há muito tempo já não consegue atender a demanda de pessoas que ali chegam.

Basta! A INFRAERO, Governo do Estado, precisam tomar providências e melhorar o Aeroporto de São Luís. Não se admite tamanho descaso, quando se tem uma demanda de passageiros cada vez mais crescentes. Ainda mais, a capital, vive um momento impar em sua história, com melhoria em sua economia. Em solo maranhense, está sendo implantadas diversas empresas, entre elas: refinaria de petróleo, indústria de papel celulose, mineradora, entre outras, que trará inúmeras pessoas para o Estado e se o aeroporto continuar assim será um Deus nos acuda.

Então, senhores, já é sem tempo uma melhoria no Aeroporto Marechal da Cunha Machado, com implantação de outras plataformas de embarques, agilidade na entrega das bagagens, climatização de todo saguão, sala de embarque e desembarque e disciplinamento do serviço de táxi, que também tem causado muito dissabor aos usuários do aeroporto de São Luís.

CEMAR, uma empresa que não tem compromisso com o bem estar dos maranhenses

Uma empresa que não está nem um pouco preocupada com seus consumidores e presta um serviço de pessima qualidade a sociedade maranhense. Os usuarios já não sabem mais o que fazer com relação ao descaso da Cia Energética do Maranhão – CEMAR, que a cada dia dá show de incompetência, travando a vida de quem precisa de seus serviços e não sabe a quem recorrer.

No último sábado, com a tempestade que caiu sobre São Luís, algumas árvores tombaram sobre a fiação elétrica, deixando casas, comércios e escolas sem energia e o pior com fiação no chão, sob o risco de crianças ou pessoas desavisadas serem eletrocutadas.

Assim, aconteceu na Escola Estadual Humberto de Campos, na Avenida Kennedy. Desde a manhã do sábado 08/01, que a escola está sem energia, prejudicando o andamento das aulas. Muitas reclamações foram feitas a dita Cia, no que resultou em inúmeros protocolos, solução dos problemas que é bom, nada. A Cemar, até mandou uma equipe à Escola mas, somente para tirar a fiação do chão. Os técnicos falaram que retornariam logo em seguida para terminar o serviço. Já se passaram mais de 72 horas e nada.

A CEMAR nos últimos anos tem se notabilizado por ser uma empresa totalmente mercenária, que está preocupada somente em lucros. Sem nenhuma responsabilidade social com o Estado. Que diga o episódio das árvores de Natal. Quando o mundo todo estava com suas ruas iluminadas, São Luís estava às escuras. Tudo isso, por obra e gerência da CEMAR, que afirmou que a decoração natalina feita pela Prefeitura estava irregular e que somente eles teriam a competência para fazer as ligações elétricas das árvores que enfeitariam nossa cidade, coisa só feita já próximo ao Natal, quando esta empresa bem quis.

Outros fatos comuns na vida dos usuários da CEMAR são denúncias de pessoas que são humilhadas e tolhidas em seus direitos, por funcionários desta empresa que sem nenhuma ordem judicial, adentra residências, corta fornecimento de energia, multa afirmando que nestas casas existem gatos (roubos de energias) e isso tem se tornado uma prática comum na vida dos maranhenses. E a pergunta é: Até quando a CEMAR vai fazer do consumidor maranhense o que bem quer?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

2011, ano de plantar florestas e colher divisas


A Organização das Nações Unidas - ONU declarou que 2011 é oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação para se chegar a uma vida sustentável no planeta.

No Brasil, apesar dos avanços dos dois últimos anos, ainda estamos longe de considerar resolvido o problema do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Mas já podemos mudar de patamar e começar a discutir seriamente um amplo programa de reflorestamento que seja viável economicamente.

O cientista Carlos Nobre, do INPE, acredita que o país precisa ter metas anuais de plantio, que poderiam começar com 2 mil km2/ano, chegando a 10 mil km2/ano ao longo dos próximos dez anos. Para efeito de comparação, no ano passado, foram desmatados 6.450 km2 na Amazônia. Ele cita os exemplos dos Estados Unidos, da Europa, do Japão e da Austrália, que têm bons programas de reflorestamento.

- Chegamos a um nível em que fica muito difícil reduzir o desmatamento. Sempre haverá algum resíduo, mas temos que superá-lo com o ganho de áreas florestadas, por espécies nativas ou outras com valor de mercado. A oportunidade econômica é enorme e dá para financiar grande parte do investimento com a indústria do setor ou com créditos de carbono - argumenta o cientista.

Carlos Nobre acredita que não há mais espaço político e econômico para o crescimento da agricultura e da pecuária sobre as florestas. Ele dá como certa a criação de um selo verde internacional para a produção agrícola. Com isso, setores com baixa produtividade e altas emissões de gases de efeito estufa, tendem a perder mercados. A hora é de investir em tecnologia e em gestão para não ficar à margem dessa economia

Fonte: oglobo.globo.com
Foto: internet

Turista de São Paulo morre ao capotar com buggy em Fernando de Noronha

RECIFE - Um turista de São Paulo morreu após um acidente com um buggy em Fernando de Noronha, ocorrido na noite de sexta-feira. A vítima, o administrador de empresas Arthur Najm Estrapetti, de 23 anos, capotou com o veículo na estrada de Sueste, quando voltava para a pousada onde estava hospedado.

Segundo informações da polícia, ele estaria dirigindo em alta velocidade, quando perdeu o controle do veículo e capotou. O administrador foi levado num vôo particular para São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

No último domingo, um outro acidente com um buggy também deixou uma pessoa morta e outra ferida em Fernando de Noronha. As vítimas eram funcionários da empresa aérea Trip. Daniel Xavier da Silva, de 22 anos, dirigia o veículo, quando perdeu o controle e acabou batendo num poste. Com o impacto, ele foi lançado para fora do buggy e ficou gravemente ferido. Daniel Xavier foi socorrido no local, depois transferido para o Hospital da Restauração, no Recife. Ele teve alta no mesmo dia.

A vítima fatal foi Alexandre Lucas da Silva Soares, de 29 anos. Ele ficou preso nas ferragens e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local. O corpo de Alexandre Lucas foi encaminhado para o Recife. Os dois estavam voltando do trabalho quando ocorreu o acidente.

Fonte:oglobo.com

domingo, 9 de janeiro de 2011

Quem não reciclar vai ser multado em R$ 500


O decreto que obriga os brasileiros a separarem o lixo e proíbe o depósito de entulhos em espaços não autorizados ainda precisa do esforço do Poder Público e das empresas para se tornar efetivo. Mas já é preciso ir mudando os hábitos

Parece piada, mas não é. Poucos dias após o então presidente Lula assinar um decreto que prevê multas de R$ 5 mil a R$ 50 milhões para quem lançar resíduos sólidos ou rejeitos nas praias e no mar, turistas e frequentadores do litoral brasileiro em diversos estados bateram recordes de porcaria nas areias.

Na virada deste ano, somente na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro – onde ocorre uma das mais deslumbrantes festas de réveillon no mundo – o lixo jogado nas areias e arredores foi 30% mais do que o despejado no ano anterior. Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio, garis recolheram, após a festa, 295 toneladas de lixo em Copa – quantidade suficiente para encher mais de 6.629 latas de lixo com capacidade de 50 litros.

Nos principais pontos de festa na capital carioca, de um dia para o outro, foram recolhidas, ao todo, 610 toneladas de lixo – o que enche mais de 13.707 lixeiras de 50 litros. O lixo foi jogado por toda a cidade. No réveillon da Paz, na Penha, no pacificado Complexo do Alemão, as 2,8 toneladas de latinhas, papeis e outros restos de folia recolhidos representaram um aumento de 180% de produção de lixo no local.

No Paraná, os responsáveis pela limpeza urbana no estado também verificaram o aumento na produção de lixo no litoral. Entre os dias 30 de dezembro e 2 de janeiro, foram recolhidos nos balneários de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba 1.504 toneladas: 7,5% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram retirados das ruas e lixeiras domésticas 1.398 toneladas de rejeitos e resíduos.

Em Florianópolis, capital catarinense, também houve maior produção de lixo nesse período de festas. Na coleta convencional (lixo residencial, lixeiras nos espaços públicos e lixo nas ruas e praias), de 31 de dezembro a 3 de janeiro, foram recolhidos 2.013 toneladas de resíduos sólidos e rejeitos. Isso representa 4% a mais de lixo que o recolhido no mesmo período do ano anterior, segundo o gerente do Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), Paulo Pinho.

Mas o que a sujeira nas praias tem a ver com a multa de R$ 5 milhões regulamentada pelo então presidente Lula às vésperas do Natal? A princípio, o texto do decreto não deixa clara a relação das multas e a responsabilidade de banhistas e frequentadores das praias. O texto, entretanto, sinaliza que o velho hábito brasileiro de jogar lixo no chão deve mudar com urgência.

O art. 84 do decreto que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos diz que ficam sujeitos a multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões quem “lançar lixo nas praias, no mar ou em quaisquer recursos hídricos”. O texto, no entanto, não explicita como serão tratados os deslizes daqueles que jogam restos de papel, canudinho, coco, garrafinha, bituca de cigarro e outros resíduos e rejeitos no chão.

Mas os cidadãos comuns são chamados à responsabilidade em outros dispositivos. O decreto também sujeita a multas aqueles que lançarem resíduos sólidos e rejeitos in natura a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para a atividade. Ou seja, pessoas que têm o costume de depositar em terrenos baldios lixo, entulho ou qualquer tipo de rejeito podem ser penalizadas. Também podem desembolsar dinheiro aqueles que queimarem lixo a céu aberto.

Velhos hábitos dos brasileiros de, por exemplo, jogar em uma mesma lata de lixo em casa rejeitos de comida e restos de papeis e copos plásticos também terão que mudar. A partir do decreto, passa a ser obrigatório no país a coleta seletiva. De acordo com o art. 6º, “os consumidores são obrigados a acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e a disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução”.

Portanto, os consumidores deverão observar as regras de acondicionamento, separação do lixo e destinação final propostas pelas empresas de coleta do lixo. Inicialmente, deverão separar, no mínimo, o lixo seco do lixo molhado e, posteriormente, separar em diversos locais os rejeitos de papel, lata, vidro, plástico e etc.

E quem descumprir tudo isso? Quem descumprir as regras de separação do lixo estará sujeito à advertência e, no caso de reincidência na infração, multas no valor de R$ 50 a R$ 500 podem ser aplicadas. Mas para isso se tornar fato, falta um passo importante: o decreto que obriga os brasileiros a separarem o lixo e proíbe o depósito de entulhos em espaços não autorizados ainda precisa do esforço do Poder Público e das empresas para se tornar efetivo.

Prefeituras, governos e empresas precisam ainda estabelecer logísticas para a coleta seletiva e para o recolhimento de embalagens do mercado. Isso levará um tempo e o decreto não estipula prazo. Mas já é preciso ir mudando os hábitos.

Os cidadãos brasileiros precisam passar por várias fases: primeiro, deixar de achar “normal” o ato de jogar lixo no chão; segundo, passar a cobrar do Poder Público com efetividade mais lixeiras nas ruas; depois, priorizar mais a separação do lixo para reciclagem e, então, fazer da teoria prática, evitando os cenários que hoje vemos: praias, shows, monumentos e outros espaços sociais completamente repletos de lixo após eventos que aglomerem pessoas.

O princípio básico do decreto – assim como da lei que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) – é tornar os brasileiros mais responsáveis pelo lixo que produzem. A lógica, portanto, é simples: produzir menos lixo, reutilizar sempre que possível, reciclar o que puder e, quando não tiver mais jeito, depositar o rejeito de “maneira ambientalmente adequada”. Chegaremos lá! Assim espero.

Reproduzido do Site Congresso em Foco

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Entrevista com Presidente do SINDHORBS/MA, Paulo Coelho


Em entrevista ao Jornal Cazumbá o presidente do SINDHORBS-MA, Paulo Coelho, fala sobre as ações já realizadas e as planejadas para o ano de 2011, além de analisar o turismo do Maranhão e destacar a importância do maranhense Pedro Novais, Deputado Federal, ser o futuro Ministro do Turismo. Confira!

Jornal Cazumbá - Como você avalia o atual quadro turístico do Maranhão?

Paulo Coelho – Acho que pela primeira vez no Maranhão, principalmente em São Luís, o trade turístico nunca esteve tão bem relacionado e integrado. Mas o turismo precisa deslanchar realmente porque o empresário está fazendo a parte dele, está investindo em equipamentos, se modernizando e fazendo novos hotéis e restaurantes.

JC – E a cidade está acompanhando esse crescimento?

PC - O poder público não está acompanhando na mesma velocidade dos investidores, do poder privado. Queríamos, por exemplo, que os nossos cartões postais estivessem à altura, que nosso Centro Histórico estivesse pelos menos com o básico, pois sabemos que custa muito caro reformá-lo por completo, mas você dá policiamento ostensivo, segurança, infraestrutura é o mínimo. As mesmas questões em relação às praias, que é uma ilha e os turistas procuram sempre a praia e elas estão poluídas, sujas e impróprias para banho. Então, o poder público estar ficando para trás.

JC – Houve avanços nesses últimos dois anos?

PC
– Na verdade, não poderíamos citar dois anos. Existe uma lacuna em que o turismo deu uma parada, não sei se dois ou quatro anos. Os projetos de turismo não deveriam ser dos governantes e sim do turismo, é um absurdo que eles sempre terminem junto com os mandatos dos políticos. Que eles sejam contínuos, independente de partidos políticos.

JC - Os bares e restaurantes de São Luís estão cumprindo a Lei estadual nº 9.010/09, que proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos e outros produtos fumígenos, em recintos fechados. O SINDHORBS-MA tem feito alguma ação para conscientizar empresários de estabelecimentos de uso coletivo, e seus respectivos clientes, quanto à lei antifumo?

PC – Sim. Temos dado uma orientação contínua aos empresários que nos procuram, orientando como eles devem proceder em relação à lei antifumo e a melhor maneira de se adequar a ela. E, também, através de entrevistas, jornais, procuramos divulgar e conscientizar os associados e consumidores da necessidade dessa Lei.

JC – O cenário econômico mundial atinge diversos setores com diferentes graus de intensidade, onde o hoteleiro teve um grande desafio, buscar novas demandas de hospedes,uma vez que, devido ao baixo dólar, os brasileiros estão viajando muito para o exterior. Nesse contexto, o Maranhão está capacitado para atender a demanda turística?

PC – O Maranhão tem capacidade para receber os turistas. Como já disse, estamos com problema de infraestrutura, a gente quer que pelo menos o mínimo esteja feito, como iluminação pública, segurança, praias, rede de esgoto, enfim algumas ações pontuais. JC - Um dos projetos de grande sucesso do Sindicato é o Fim de Tarde, que acontece toda última quinta-feira de cada mês na sede do sindicato, visando interação com os associados.

JC - Qual o balanço dessa iniciativa?

PC – Esse projeto surgiu porque todas as vezes que nós fazíamos reuniões para discutir, principalmente, nossa convenção trabalhista, os associados enveredavam por conversas paralelas e ia todo mundo trocando figurinha a respeito dos hotéis, dos restaurantes, do trade. Então vimos que isso atrasava a nossa negociação.Por isso, resolvemos fazer na última quinta-feira de cada mês o Fim de Tarde no Sindicato.

JC - Como entidade que luta por um turismo sustentável, o SINDHORBS-MA é parceiro do projeto de Combate ao Turismo Sexual contra Crianças e Adolescentes em São Luís, executado pelo Centro de Defesa Pe. Marcos Passerini (CDMP). Além de ações como esta, o que pode ser feito para conter
essa prática?

PC – Nós somos pioneiros, antes dessa lei, dessa divulgação toda sobre o turismo sexual, o Sindicato já foi na vanguarda e saiu com todas as placas, fomos os primeiros. Tanto que quando o Ministério Público nos procurou para ajudá-los eles já sabiam que nós já tínhamos uma campanha através de placas afixadas em bares, restaurantes e motéis, indicando o número 100 para denúncia, o número da lei e as sanções que cada associado teria se permitisse a entrada de menores.

JC - O Banco do Nordeste disponibiliza uma linha de financiamento para o segmento de Hotéis, Restaurantes e Bares. O SINDHORBS-MA já teve até algumas reuniões com a diretoria do Banco. O que é necessário para obter esse financiamento?

PC – Esse financiamento está aberto, existe crédito, fizemos cerca de duas reuniões com o Banco do Nordeste. O único problema que eu vejo como empresário é a questão da garantia, como qualquer banco ele exige garantia. Inclusive eu questionei o presidente do banco sobre isso, porque vai lá uma pessoa que tem toda a vontade de abrir um empreendimento, mas não tem a garantia e se ele tem a garantia ele não precisa abrir nada, ele já tem o próprio dinheiro, então ele não vai precisar de banco se já tem capital de giro.

JC - Como está a atuação do SINDHORBS-MA em solo maranhense, tem algum trabalho em outras cidades do Estado?

PC – No ano passado e nesse nós trabalhamos intensamente, durante cinco anos, para conseguir nossa carta sindical que transforma o Sindicato de Hotéis e Restaurantes de São Luís em Sindicato do Maranhão. Creio que até o final desse mês nós receberemos essa carta e isso vai fazer com que nós possamos trabalhar com outros municípios.

JC - Como o SINDHORBS-MA tem colaborado com o setor, principalmente no que se refere à qualidade no atendimento e da competitividade dos serviços de alimentação e hospitalidade?

PC – Temos contribuído através da nossa Federação de Hotéis. Eles nos proporcionaram um curso chamado Qualifica Brasil. Já conseguimos formar cinco turmas, cada uma com 30 alunos, que aprendem sobre Segurança Alimentar, Gestão Financeira e Qualidade no Atendimento. Inclusive, através desse curso, nós fomos eleitos o melhor sindicato em Gestão da Qualidade do Brasil. Nós concorremos com 65 sindicatos, filiados a nossa federação, e deles o Sindicato do Maranhão tirou o primeiro lugar.

JC - Esse prêmio vem trazer uma maior responsabilidade. De que maneira vocês estão tirando proveito desse reconhecimento a nível nacional?

PC – Nós já conseguimos muitas coisas pra cá, uma delas foi a visita do presidente da Federação, Alexandre Sampaio. Existem 65 sindicatos. Ele foi eleito em junho e já escolheu o Maranhão para fazer uma visita. Deixou de ir a sindicatos poderosíssimos no sul do país e veio para cá, porque nosso trabalho é referência em todo o país. Estamos conseguindo também novas turmas do Qualifica Brasil. O Maranhão foi o Estado que mais formou turmas. Estamos também com o Programa Bom de Copa, que como São Luís vai ser uma cidade satélite da Copa, existe esse programa da Federação para treinar mão-de-obra, como os garçons e taxistas para falar um pouco de inglês, por exemplo.

JC - Você falou que São Luís será uma das cidades satélites da Copa e o SINDHORBS-MA já está se preparando para atender a demanda. Existe lguma parceria com a iniciativa pública, visando melhorias nesse atendimento?

PC - Por enquanto não. Mas nós vamos provocar a partir do ano que vem. Graças a Deus o Maranhão está de parabéns, porque o Ministro é do Maranhão e a Governadora já prometeu também que esse será o melhor governo da vida dela e nós vamos cobrar. Então, nessa conjuntura é mais justo que o turismo venha a reboque.

JC - Não é um contrasenso quando o empresariado busca o deslanchamento turístico do Estado e a Governadora disse que vai fazer o melhor governo da vida dela e não chamou ainda o empresariado do setor para uma conversa?

PC – Tudo tem o seu tempo. A gente queria que essa conversa já houvesse existido, mas quem aqui do Maranhão sabe dos percalços que fizeram nesses quatro últimos anos, várias mudanças de liderança do governo, enfim, não foram quatro anos tranquilos. Então, como já disse, tem que se fazer um projeto para o turismo e não para o governante.

JC - Você disse que o empresariado visa a permanência dos projetos para o turismo. Que tipo de colaboração vocês estão dando?

PC - Nós estamos vendendo o Estado fora. Nós temos projetos junto com as secretarias de Turismo do Estado e município, e nos unimos a ABIH-MA para ficarmos mais fortes. O hoteleiro e o pessoal dos restaurantes está fazendo a parte dele. Então não pode parar. O consultor Mario Petrocchi sempre diz que “o Rio de Janeiro é o Estado do país que mais recebe turistas. A ocupação hoteleira o ano inteiro é 98%, mas quando você desembarga no Galeão é um cheiro horroroso, uma lagoa fétida, a segurança não precisa nem falar. Lá tem todos os problemas do mundo e o turismo sempre está em alta”. Então porque no Maranhão as coisas não acontecem? Nós vamos conseguir.

JC - E a recondução de Tadeu Palácio ao cargo de Secretário de Turismo. Como Vocês vêem isso?

PC – A gente sabe que existem cargos políticos, então precisamos de uma maior mobilidade dele em relação a Governadora para fazer com que os projetos comecem a acontecer.

JC – Quais os futuros desafios do SINDHORBMA?

PC – Nosso principal desafio será os 400 anos de São Luís. Estamos fazendo um projeto junto com as outras entidades para promover um grande evento nessa data.

JC - O que ainda falta em São Luís e no Maranhão? Que ações poderiam ser feitas para promover o turismo maranhense?

PC – Há muito tempo que dizem que o “Maranhão é o segredo do Brasil”, só que as pessoas não estão descobrindo esse segredo. Essa frase é antiga e estamos para trás. 70% do turismo aqui é corporativo, as pessoas vem para reuniões, congressos e não aproveitam a cidade. Se for em cidades como Rio de Janeiro, Recife, você vê turista realmente nos atrativos e aqui na Litorânea e Centro Histórico você vai ver pessoas da comunidade e não turistas. Temos que inverter essa situação. Nós vendemos lá fora, mas as pessoas não são bobas, elas vem e fazem propaganda do que viram e nós estamos com o Centro Histórico decadente, prédios desabando e lá é o nosso cartão postal. Então isso tem que mudar.