sábado, 26 de março de 2011

Semana Santa e São João com caos no aeroporto?

A interdição do terminal do aeroporto internacional de São Luís, o Marechal Hugo da Cunha Machado, traz uma preocupação extra. Além do transtorno com a mudança de rotina no embarque e desembarque que, naturalmente, já chateia os passageiros, a gente se pergunta como a Infraero vai evitar o caos no local, nas datas comemorativas que irão ocorrer antes que finde o prazo de 150 dias, estimado para a obra de recuperação da parte espacial?

Já se avizinha a Semana Santa, puxando a reboque o São João, períodos que a capital costuma receber um maior fluxo de turistas, fruto, em grande parte, de campanhas de marketing realizadas pela Prefeitura Municipal e pelo Governo do Estado junto a operadores nacionais e internacionais – o que aconteceu, recentemente, no Workshop da CVC, no MinasTur e, nestes dois últimos dias, no Encontro da Braztoa.

Se, sem o problema da interdição, o turista já reclamava da infraestrutura do aeroporto de São Luís, agora é que vão ser elas! O que deve ser feito, e o trade precisa estar consciente e unido para isto, é encantar o turista com tudo o que a cidade tem a oferecer. Diga-se de passagem: bem mais ao nível cultural do que estrutural. No clima do “encantamento”, quiçá ele venha a esquecer os transtornos ocorridos logo à sua chegada – ao menos até o embarque de volta à sua cidade natal.

É certo que a interdição do Marechal Hugo da Cunha Machado seja um retrocesso, se compararmos com toda a infraestrutura e logística que já começa a ser montada no País em conseqüência da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, em 2014 e 2016 respectivamente. A presidente Dilma Rousseff, inclusive, deu a ordem para “mandar ver” nas obras – e os aeroportos estão na linha de frente.

Porém, contudo, todavia, não devemos esquecer um detalhe: melhor pecar pelo excesso que pela omissão. E se esse telhado tivesse caído sem que a Infraero movesse uma palha sequer – mesmo tendo em mãos laudos técnicos comprobatórios do problema? Aí é que a coisa iria ficar feia! Sem nenhuma apologia à empresa aeroportuária, mas pensando na segurança de nós, passageiros, e mesmo com todos os transtornos, melhor estar vivo em um módulo provisório de embarque e desembarque, que morto por causa do desabamento do telhado do aeroporto.

Que a Infraero, em sua força tarefa com as empresas aéreas, encontre uma solução para evitar o caos.

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