terça-feira, 22 de março de 2011

Uma ode à água


Hoje, 22 de março, é o Dia Mundial da Água. Esse que é um dos recursos naturais mais importantes disponíveis aos seres vivos e que, infelizmente, já está ficando escasso em muitos lugares do planeta. É imprescindível que governos do mundo inteiro promovam programas eficazes em prol da preservação do meio ambiente, em especial dos recursos hídricos.

Nós, cidadãos comuns, também podemos colaborar, fazendo uma corrente contra a poluição e degradação de nossos rios, mananciais, fontes. Tomar consciência de que o desmatamento ilegal, a impermeabilização do solo na zona urbana, a queima exagerada de combustíveis fósseis, assim como um chuveiro ligado um pouco mais que o necessário, são fatores que colaboram para a escassez do recurso.

E a natureza é impiedosa! O que dá de graça ao ser humano, se não cuidado e preservado, é cobrado com juros e correções de uma moeda que somente ela conhece – e que nós sofremos as duras conseqüências. Que o diga a série de tragédias que acontecem no Brasil e mundo afora, onde a maior protagonista (ou antagonista?) é a água.

Nesse dia, portanto, reflitamos sobre esse precioso bem e a forma como nós estamos colaborando para a sua escassez e poluição. É tempo de mudar! De deixar de olhar apenas para o nosso umbigo. O planeta é de todos e pede socorro! E somos nós, “seres vivos dotados de inteligência superior”, que temos o dever e a responsabilidade de elaborar estratégias, programas, projetos... enfim, o que for necessário para ajudar e tirar a nossa Terra da UTI.

Já há algumas décadas, o compositor Guilherme Arantes também propôs essa reflexão com Planeta Água, uma verdadeira ode a um dos nossos mais preciosos recursos naturais. Confira na letra da música. E não esqueça: fazer a nossa parte é essencial!

Planeta Água
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

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