segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ah, quando aprenderemos com os bons exemplos?!?


Uma importante decisão foi tomada em Belo Horizonte, em 2008, pelo então prefeito Antônio Pimentel (PT): a aprovação da Lei 9.529 – projeto do vereador Arnaldo Godoy (PT), que determina a substituição dos modelos convencionais de sacolas plásticas, à base de petróleo, pelos feitos de material biodegradável ou retornável. A partir de hoje, três anos após ser sancionada, a lei entrou em vigor na capital mineira.

A lei promete mudar os hábitos de 2,3 milhões de moradores de BH – que quer ser exemplo para o mundo. Se vai pegar ou não, ainda não dá para prevê. O certo é que a medida vem ao encontro do movimento de preservação ambiental que já acontece no mundo inteiro, uma decisão certeira numa época em que preservar a natureza e nossos recursos naturais tornou-se cada vez mais imprescindível.

A bola, agora, foi passada para a população que precisa estar consciente, atenta e colaborar para que a lei seja cumprida. Alguns dirão: é um retrocesso! Outros, mais saudosistas, exclamarão: como antigamente! Entre os que rejeitam e os que aceitam a determinação em BH, está o meio ambiente. Este sim, segue agradecendo.

É sabido que o plástico passa exatos 400 anos para se decompor, enquanto as sacolas de material biodegradável, 180 dias. Os lixões mostram montanhas de sacolas e produtos plásticos que parecem ser eternos, ostentando os perigos de um progresso indiscriminado, que só pensa no imediatismo e não costuma lembrar-se de que a sustentabilidade é necessária para a sobrevivência do homem no planeta.

Daqui, da capital maranhense, a gente anseia com algo parecido para a nossa bela São Luís que está em vias de ser quatrocentona. Quiça, para todo o nosso Maranhão que ostenta índices de desenvolvimento tão baixos e exibe lixões “a torto e a direito”. Que tal acabarmos com a montanha de sacolas plásticas que a gente acumula em casa e que descarta com o lixo doméstico, numa atitude que resulta em mais lixo para o lixo? Que tal retornar hábitos antigos que, ao contrário do que se dizia, não é coisa “ultrapassada”?

Ir com sacola e/ou carrinho para a feirinha ou supermercado já ajuda bastante nesse desafio de diminuirmos o consumo do plástico. E isso não tira o pedaço de ninguém: que o digam todos os que compram nos Atacadões e Makros da vida. É só nos reeducarmos, que a gente consegue!

Se você tem dúvida que deve copiar os bons exemplos, talvez se sensibilize e faça a sua parte se lembrar que não temos um esgotamento sanitário que funcione a contento, que o lixo vai direto para o já fragilizado ecossistema, para os rios cada vez mais assoreados e poluídos ou é jogado em terrenos baldios, em plena rua – e quando chove, é ele quem segue direto para os bueiros ou bocas de lobo e acabam sendo a principal causa das inundações na cidade, trazendo mais transtornos ao trânsito já caótico de São Luís.

Aprender com os bons exemplos não é plagiar indiscriminadamente e ser medíocre por conta disso. É ter senso crítico para analisar e concluir: isso trará benefícios para a minha vida, família, vizinhança, cidade e, acima de tudo, para a Natureza que tanto nos dá, sem quase nada receber em troca. Pense melhor, reflita e ajude a mudar o mundo!

Foto:internet

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