terça-feira, 28 de junho de 2011

Praça da Alegria convive com uma triste realidade


A praça convive com o lixo, barracas de lanche irregular e veículos estacionados na calçada.

O descaso do poder público e a falta de manutenção tornaram a Praça da Alegria um local com muito lixo e sujeira. Além da ocupação irregular de barracas de lanche, a praça também perde espaço para os veículos que ficam estacionados em cima da calçada. Os visitantes são obrigados a dividir espaço com animais, que também ocupam o local.

Uma das mais tradicionais praças de São Luís está em situação de abandono. Há problemas estruturais que acabam afastando os visitantes e turistas. A maioria dos bancos da praça, por exemplo, está quebrada e os que ainda estão inteiros são ocupados por moradores de rua durante toda a manhã.

A carcaça de um dos bancos da praça é utilizada, hoje, para prender um carrinho de supermercado. Outros assentos, feitos de concreto, estão na mesma situação, com rachaduras e hastes de ferro expostas. Para contornar o problema, as pessoas que trabalham no local improvisaram assentos com pedras. E os visitantes sentam em degraus de escadas e divisórias dos canteiros.

Alguns canteiros estão servindo de depósito de lixo. Há restos de construção civil. As folhas secas das árvores também não são recolhidas no início do dia pela equipe de limpeza e deixam o lugar com uma aparência pior. E nos locais onde não há lixo, o mato alto toma conta dos espaços e já começa a crescer entre as fendas dos paralelepípedos.

As calçadas que cercam a praça também estão em péssimo estado de conservação. Em alguns pontos, os paralelepípedos estão soltos e representam risco para as pessoas. Comerciantes contam que frequentemente idosos e mulheres que utilizam salto alto tropeçam nas pedras e nos buracos.

Ocupação - Boa parte do espaço da Praça da Alegria está sendo ocupada por barracas de lanches. Mas o fato mais preocupante são as consequências que a prática traz. As mesas e cadeiras dos pontos comerciais estão espalhadas por corredores e canteiros da praça e é grande a quantidade de garrafas e latas espalhadas pelo chão.

Os donos das barracas dizem que colocam lixeiras perto das mesas, mas as pessoas não consomem os produtos no local e acabam largando pelo caminho. Para Sandra Regina Farias, estudante, um espaço deveria ser destinado para o comércio do tipo na praça. “As pessoas precisam e estão querendo trabalhar, só que as barracas deveriam estar mais organizadas”, afirmou.

Outro problema relacionado ao consumo de lanches na praça são os cachorros que foram atraídos pelos restos de comida. Até alguns animais visivelmente doentes transitam entre as mesas dos consumidores. As pessoas colocam sobras de refeições nas calçadas para os cachorros.

Mais
Outro agravante na Praça da Alegria diz respeito à utilização de seu espaço como estacionamento. Os veículos ficam estacionados nas calçadas, impedindo o direito de ir e vir dos pedestres. Flanelinhas disciplinam o estacionamento irregular e não há fiscalização de agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Fonte: Jornal O Estado do MA

Um comentário:

  1. O problema da ocupação de espaços públicos pelo comércio irregular é visível em todas as ruas transversais à rua Grande e rua da Paz e de praças como a Deodoro e da Alegria. Já sugeri à prefeitura que aproveite o espaço deixado pelo malfadado Shopping Colonial para acomodação dos camelôs. Estes poderiam ser ali alocados em bem planejadas bancas, desocupando as ruas para o livre trânsito dos pedestres - nativos e turistas. Seria uma forma de aproveitar o espaço deixado pelo mencionado centro comercial, que depois de destruir a parte interna de um quarteirão inteiro do centro histórico da cidade faliu e, ao que parece, não tem destinação certa.
    Não tive o prazer de receber qualquer comentário por parte da representação municipal.

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