terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Com dois dedos nas FINGER FOODS!


Já abordei em outro momento que a Gastronomia não deixa nada impune. Vira e mexe cria novas tendências, “remodela” velhas, muda antigos termos e assim se reinventa a cada nova estação.

O termo deste verão é Finger Foods, ou seja, o termo engloba todos os petiscos, canapés, comidinhas e sobremesas que se come pegando com os dedos sem cerimônia.

Naquela festinha aonde os salgadinhos chegam até sua mesa ou estão expostos em forma de Buffet podem sim e devem ser beliscados com a mão. O ato de reinventar-se está exatamente aí. Os cardápios estão cada vez mais funcionais e se adaptam ao perfil da festa ou comemoração. Se cabe um menu à francesa, os Chef’s sabem bem o que incluir. Se couber algo mais rápido e rasteiro, entra a criatividade associada às inúmeras possibilidades existentes, que na Gastronomia são ilimitadas. 

Um aniversário de 15 anos, por exemplo, que é feito para jovens, com muita badalação e música para dançar, as Finger Foods caem como uma luva, já que jovem não tem muito tempo pra comer em festas e está mesmo é preocupado em garantir sua paquera até o final da noite. Em casamentos, que tem um perfil mais sério e requintado, esse tipo de comidinha dá um toque jovial e moderno, contrastando com o jantar que normalmente protagoniza com a noiva durante toda a festa os olhares dos convidados.

O cuidado deve existir ao servir Finger Foods que harmonizem com o tipo e o de evento e noivos. Em happy hours com amigos ou mesmo em reuniões de trabalho, lá estão eles totalmente bem posicionados e satisfazendo a todos. Não são jantares, mas garantem seu lugar junto aos convidados.

O risco de tamanhas mudanças (neste caso, os novos termos para velhos conhecidos) é não estarmos preparados ou nem sequer dispor de tempo para acompanhar tudo. Resta aos profissionais, simpatizantes e curiosos estarem sempre um passo à frente de tudo, qualificando-se, desenvolvendo novas técnicas, testando novas formas e cores e implantando suas marcas aos produtos.

E em São Luís, quantos buffets já utilizam essa terminologia em suas propostas? Quais sabem do que estamos falando e explica aos seus clientes essa inovação demonstrando estarem acompanhado as tendências do resto do Brasil?

Por: Beatrice Borges – turismóloga e colunista do Jornal Cazumbá

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