sexta-feira, 25 de maio de 2012

UemaNet divulga gabarito das provas dos cursos técnicos a distância


A presidente da Comissão do PACEP, ProfªFátima Rios, e demais membros divulgaram o gabarito da prova

O Núcleo de Tecnologias para Educação – UEMANET divulgou nesta segunda-feira (21) o gabarito oficial da prova do Processo Seletivo para os cursos técnicos a distância – PACEP/2012. Além do site, o gabarito também está disponível no mural do prédio do Núcleo. O resultado final está previsto para sair até o dia 04 de junho.



PACEP/2012 – Com 33.042 candidatos inscritos, a prova foi realizada neste domingo (20), em 18 municípios do Maranhão, incluindo a capital, São Luís.

O seletivo, que oferece 6 mil vagas distribuídas entre 13 cursos, ocorreu  em clima de tranquilidade e segurança. De acordo com a Presidente da Comissão do PACEP, Profª Fátima Rios, o processo foi mais um desafio para o UemaNet, que já aplica mensalmente mais de 6 mil provas, em 32 polos de apoio presencial aos alunos de cursos a distância. Ela ainda disse: “A aceitação dos cursos técnicos pela sociedade maranhense demonstrada no PACEP, indica o potencial para a formação profissional no Maranhão. E a UEMA, por meio do UemaNet, está atenta a essa demanda, com condições de contribuir para o desenvolvimento do Estado”.

Atendimento especial – Durante a prova o Núcleo teve uma equipe para receber de forma acolhedora aqueles candidatos com necessidades educacionais especiais, ou melhor, os que solicitaram atendimento especial. Acompanhando eles estavam especialistas na linguagem de libras, ledores, empresta mão, além da disponibilidade de equipamentos para aqueles com dificuldades de locomoção e atendimento para lactantes. A ação aconteceu tanto na capital quanto nos interiores. “Acreditamos que a inclusão no ambiente educacional é essencial para o fortalecimento da dignidade e exercício dos direitos humanos”, destacou a Coordenadora do Núcleo de Educação Especial do PACEP/2012, Profª Ivone das Dores de Jesus.
O Candidato Arnon teve a ajuda da empresta mão Talita Serra
A coordenadora entrou em contato com todos os candidatos, que solicitaram atendimento especial, com o intuito de conhecer a fundo a realidade deles e saber o tipo de necessidade especial de cada um. Uma forma também de fazê-los se sentirem acolhidos. “As universidades precisam assumir de forma cada vez mais efetiva o seu papel de formadoras de profissionais de ensino para atuar frente à diversidade do aluno nos diversos níveis de ensino”, completou a professora.

Para o candidato Maik Waldemar, que é surdo, e fez a prova para o curso Rede de Computadores, essa é uma grande oportunidade. “O meu objetivo é aprender, é estar inserido no mercado de trabalho”, enfatizou. 

O intérprete de Libras Alberto da Silva endossou as palavras de Maik: “Para nós que estamos diretamente ligados aos surdos é uma vitória. Por muito tempo a sociedade negou a eles direito de acesso a universidade e a outros campos da educação. Sendo assim, a UEMA abriu as portas para que eles de fato progridam no conhecimento, no profissional e, consequentemente, no social. E eles têm vontade de crescer, de sair do anonimato, e são muito inteligentes”.

Já para o candidato Raimundo Nonato Costa, que é deficiente visual e fez a prova para Gestão de TI e Informática, essa foi uma oportunidade muito importante porque, segundo ele, a inclusão social não é só colocar uma pessoa com limitação em uma sala de aula. “A inclusão é fazer com que essa pessoa entre na sala de aula e consiga interagir da melhor forma possível com as demais pessoas. Tem uma frase muito interessante que diz ‘Igualar os iguais e desigualar os desiguais’, porque que tem limitação tem que ter todo um suporte para que possa viver com outras pessoas e, nesse sentido, a UEMA está de parabéns”, ressaltou.  

A Prof.ª Darli da Silva Miranda, Pedagoga e especialista em Psicopedagoga, que no dia da prova estava dando apoio às pessoas especiais, parabenizou a iniciativa da Universidade.  “Eu ouço falar de inclusão há muitos anos. Mas a verdade é que não há preocupação nenhuma com a estrutura para receber essas pessoas. E o que eu vi aqui na UEMA me deixou orgulhosa. O processo realmente oportunizou a entrada dessas pessoas. E esse é uma ganho muito grande para o UemaNet. Houve preocupação com  mesas adequadas para cadeirantes, profissionais qualificados para acompanhar cada tipo de especialidade. O Núcleo não colocou nenhuma barreira para receber essa clientela”, contou. 

Francisco Alves de Oliveira Junior, que é cadeirante e atuou como fiscal no dia do seletivo, enfatizou que o processo só trouxe ganhos para essas pessoas. “O processo foi tranquilo. A UEMA fez um trabalho pra lá de especial por facilitar a entrada dessas pessoas na Universidade. Foi muito gratificante para mim trabalhar durante a prova e principalmente ao me deparar com a estrutura oferecida aos que necessitavam de atendimento especial, porque eles sentem receio de fazerem esses processos quando pensam na estrutura para recebê-los e a UEMA, por meio do Núcleo, os recebeu de uma forma acolhedora”, realçou.

Um comentário: