quarta-feira, 25 de julho de 2012

Reitor da Uema visita o estande do Centro Alemão de Ciência e Inovação na 64ª SBPC e fala sobre as parcerias com o país

O reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), José Augusto Silva Oliveira, visitou o estande do Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH-SP) na Exposição de Ciência e Tecnologia da 64ª reunião anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), a ExpoT&C, que encerra suas atividades nesta sexta-feira (27), quando termina a reunião anual da SBPC.

Segundo José Augusto Silva Oliveira a visita foi muito importante para fortalecer as parcerias com o país. Uma dessas parcerias, de acordo com o reitor, é o projeto Ciência sem Fronteiras, que promove o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação no exterior. “Em consonância com o Ciência sem Fronteiras, já temos estudantes estagiando na Alemanha, na França, na Itália, na Coréia, na Espanha, e em Portugal, e acreditamos que até o próximo ano outros estudantes possam fazer o mesmo”, disse. 

O professor doutor Antonio Roberto Serra, coordenador do Núcleo de Tenologias da Uema, reforça que o projeto Ciência sem Fronteiras está aberto a todas as áreas de conhecimento. Ele ressaltou ainda que: “A Alemanha hoje é um dos países que mais investem com bolsas e oportunidades de trabalho e de pesquisa em outros países. A condição financeira daquele país permite que ele seja um dos maiores investidores em tecnologia, e eles fazem isso levando para o seu país profissionais de todo o mundo, por isso é fundamental essa parceria, que pode resultar em muitos benefícios para o Maranhão.”

Marcio Weichert, coordenador do Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH/SP), falou sobre a parceria.  “Temos uma grande parceria com Brasil, e o atual momento do país – que deu um salto no seu desenvolvimento cientifico – despertou na Alemanha o interesse de aproximação com o país, visto que a Alemanha investe muito em ciência e tem como foco as parcerias com instituições de outros países.”

Ciência sem fronteiras
O Programa Ciência sem Fronteiras foi criado em 2011, e tem por meta promover a consolidação, internacionalização e expansão por meio de intercâmbio de alunos da graduação e da pós-graduação. O projeto pretende beneficiar 75 mil alunos em quatro anos.

A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O programa permite que brasileiros façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, além de criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Mais
O Sistema de Ensino Superior e Pesquisa Público da Alemanha ocupa hoje a quarta posição no ranking mundial de produção científica, o que corresponte a  7,5 % da producão mundial. Na sua estrutura estão 117 Universidades Clássicas, 207 Universidades de Ciências Aplicadas, 237 Institutos, sendo 15 Helmohltz (responsáveis por pesquisas de grande porte de interesse do Governo Alemão), 80 Max-Plack (destinados à pesquisas básicas), 58 FRAUNHOFER (direcionados para pesquisas aplicadas) e 84  Leibniz (que fazem  pesquisa básica até sua aplicação) .

FOTO: Wagner Moreira

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