sexta-feira, 31 de agosto de 2012

“Aerogalpão”: Improviso na reinauguração do aeroporto de SL é alvo de reclamações

As coisas não estão bem para as bandas do “Aerogalpão”, entregue sem muito o que comemorar. Reaberto após uma reforma que durou um ano e meio e custou R$ 13,2 milhões, o Aeroporto “Internacional” de São Luís, ainda apresenta alguns problemas estruturais.
 
Entre os principais problemas, estão: a ausência de praça de alimentação ou restaurantes. Ainda, alguns pisos da área reformada estão quebrados, provocando reclamações dos passageiros. Também, equipamentos como a esteira de bagagens apresentam barulho ensurdecedor, e isso porque, segundo a  Infraero, é nova.  E mais: A própria sinalização de acesso ao embarque e desembarque do aeroporto é deficitária, não está legível. E quanto a climatização não se sabe se o clima ameno no aeroporto se deve às aberturas laterais ou se colocaram algum ar condicionado, se foi colocado não se percebe. O calor continua.
 
Um dos problemas mais graves é a falta de serviços dentro do saguão, como:  a falta de um restaurante e de um banheiro familiar e/ou fraldário. Também, os guichês das companhias não estão funcionando a contento e a única lanchonete do local foi confinada a um espaço diminuto e está sempre lotada.
 
Mais grave ainda é a falta de confiança dos próprios gestores nos “reparos” feitos no “Aerogalpão”. Prova disso é que no dia da entrega do Aeroporto a comunidade de São Luís presenciamos uma situação cômica: o diretor comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves, que mostrava para a imprensa as novas instalações do aeroporto, disse em alto e bom som, quando os jornalistas desciam pela escada rolante, que não deveriam fazer isso, porque poderia quebrar. Questionado pelo jornalista do Cazumbá se ele não confiava no trabalho feito, ele retrucou que o temor era porque a mesma já estava desligada a algum tempo e havia entrado em funcionamento naquele dia. Oras, se o próprio diretor não confia nos equipamentos do local, como podemos confiar? . O fato é que mesmo após reforma, o aeroporto de São Luís ainda não está à altura da demanda da capital, prestes a completar 400 anos. 

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