segunda-feira, 15 de abril de 2013

Taxistas do Aeroporto de São Luís se digladiam na busca de passageiros

Foto ilustrativa
Ao desembarcar no Aeroporto Marechal da Cunha Machado em São Luís, na madrugada de sábado, fui surpreendido com o movimento de passageiros que, na maioria, pegavam taxi até seus destinos. Mas, o que me surpreendeu mesmo foi a disputa entre duas companhias de táxi, uma que já atua há muito tempo naquele terminal e que se intitula dona da concessão do Aeroporto e a outra pude ver pela primeira vez.

Quando cheguei ao espaço destinado paraá fui abordado por um rapaz que me ofereceu os serviços da cooperativa Ligue Táxi. Perguntei quanto custava uma corrida até o bairro Anil ele prontamente respondeu R$ 25.00, o que agradeci e tomei o táxi da outra companhia que já atende ao Aeroporto, e que me cobrou R$ 28,00 pelo mesmo trajeto. (Não se sabe o valor real da corrida, na ida paguei R$ 15,00)

Durante o percurso, perguntei ao profissional que me conduzia sobre a atuação destes novos táxis no Aeroporto, que até bem pouco tempo era exclusividade da COOPERTAXI (que por sinal não presta um serviço a contento à comunidade), ele falou que eles já estão atuando há algum tempo naquele terminal e isso tem gerado ameaças, brigas por parte dos taxistas da COOPERTAXI, que segundo este profissional que não quis se identificar, tem dias que não só o pessoal da LIGUETAXI estão ali, mas também taxistas piratas que sem nenhum critério cobram valores exorbitantes por uma corrida.

E o mais grave, “tem dias que o dono da cooperativa chega e chama 10, 15 ou 20 homens (motoristas) e vão lá se confrontar com os taxistas invasores, sobrando ameaças de toda sorte e qualquer dia vai acontecer uma desgraça, pois o aeroporto nem policiamento tem para separar os brigões", diz ele.

Ainda, segundo este profissional, “o passageiro que não tem nada a ver é que paga o pato. Já houve casos em que o passageiro esquece bagagens ou é mesmo roubado por este taxista e não tem como ou a quem reclamar, pois eles chegam aqui e informamos que o táxi que ele pegou é pirata”.

Fica um alerta a Infraero, mesmo não tendo o dever de fiscalizar o serviço de táxi, mas que procure disciplinar o uso deste serviço em seus domínios. A Policia Militar do Maranhão que veja se de fato os profissionais que atuam no Aeroporto de São Luís, para que não aconteça o que já está acontecendo em Aeroportos como do Rio, onde pessoas se infiltram nos serviços de táxi para roubar passageiros. E, ainda, ver os confrontos entre taxistas de companhias diferentes, o que pode resultar em agressões físicas ou até mesmo mortes.

E a SMTT que de fato pode fiscalizar e disciplinar o serviço no Município de São Luís, que faça urgentemente, deixando realmente quem pode e deve atuar na área no Aeroporto da capital, sob pena de um problema mais grave, tanto com passageiros ou até mesmo com os profissionais.

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