sábado, 19 de setembro de 2015

Exposição sobre as belezas da Baixada Maranhense no Museu histórico e Artístico do Maranhão

Como forma de representar as belezas da baixada maranhense por novas perspectivas, a Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Galeria Andreas Hornung Art In Rio, promovem a exposição Sui Generis: Exposição em Movimento na galeria do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, localizado na Rua do Sol, em São Luís.

Estão sendo expostas 26 fotografias e seis delas são totalmente inéditas. As fotografias são do artista alemão, Andreas Hornung, que viajou por alguns povoados do Maranhão onde retratou em um olhar diferenciado a simplicidade da beleza maranhense através das lentes de sua câmera. 

A exposição foi iniciada na manhã desta sexta-feira (18) e dará seguimento até o dia 31 de outubro. O objetivo é chamar a atenção para as belezas naturais do Maranhão com foco especial às pessoas de diversos povoados do estado. Sui Generis: Exposição em Movimento já passou por outros estados brasileiros como o Rio de Janeiro no decorrer do ano. 

As imagens registradas por Andreas são as representações da beleza e da poesia de um local onde a natureza quase não foi tocada pelo homem. Lugares como Prainha, a Ilha dos Lençóis Maranhenses, Ilha de Guajerutiua, Ilha de Porto Alegre, Ilha do Peru, Ilha do Bate Vento foram alguns dos registrados pelo artista. 

“Além da fotografia, realizo outros trabalhos artísticos assim como a pintura e a escultura, costumo dizer que uso a fotografia é como pintar e esculpir. Em cada registro se tem uma história e por este motivo expomos as fotografias para que o público crie suas próprias percepções sobre as imagens” disse Andreas Hornung. 

A abertura da exposição contou com a presença de alguns visitantes e de estudantes de escolas públicas e privadas do estado. A estudante, Any Loíse Neves, do 9º ano do ensino fundamental revelou que ficou maravilhada com as fotografias principalmente as dos Lençóis Maranhenses. “As fotos me fazem ter orgulho do nosso estado, as suas belezas naturais me chamam a atenção de uma maneira que me deixam maravilhada por viver em um estado tão rico e lindo”. 

A diretora do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Carollina Ramos, relatou que a exposição Sui Generis: Exposição em Movimento trará maior visibilidade ao museu, pois retrata verdadeira realidade do povo maranhense. “ Além da exposição de fotografia o visitante também pode conhecer  as instalações do museu, que possui uma exposição fixa” , afirma Carollina Ramos.

Trabalho artesanal de presos do Maranhão são expostos em Florianópolis

Cerca de 40 peças artesanais produzidas por detentos do Maranhão foi um dos destaques da 1ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro, que começou na terça-feira (15) e terminou na última quinta-feira (17), em Florianópolis.

A mostra, promovida pelo Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), reuniu gestores e empresários. Foram expostos trabalhos artesanais confeccionados nas unidades prisionais do país, como peças artesanais e quadros artísticos.

Os maranhenses mostraram caixas e estojos feitos de palitos de picolé, redes de pesca e de descanso, pinturas entre outros produtos. Os trabalhos são desenvolvidos por meio da Supervisão de Trabalho e Renda da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap).

Na avaliação da supervisora da Sejap, Grazielle Bacellar, a mostra valoriza o trabalho dos detentos e incentiva a buscar o aperfeiçoamento diário dos trabalhos. “Cada interno que teve o trabalho exposto na mostra sente que a arte dele está sendo reconhecida”.

Todas as unidades prisionais do Maranhão possuem oficinas de artesanato. Uma média é de oito a 10 detentos, por estabelecimento carcerário, estão envolvidos nessa atividade. Um dos internos, de 30 anos, que cumpre pena na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Rosário considera a oportunidade uma forma de aperfeiçoar o ofício. “Aprendi antes de ser preso e, agora, ensino tudo aos outros internos”.

Confecção dos produtos

Para confeccionar os produtos, os presos se utilizam de materiais como gesso, palitos de picolé, panos, telhas, garrafas pets e até papel. Já prontos, podem custar entre R$ 5,00 a R$ 150,00. As telas gigantes de paisagem são as peças mais caras.

 “Durante anos, o sistema penitenciário maranhense foi visto como precário. Este ano, a situação mudou; muito ainda precisa ser feito, mas, em pouco tempo, houve uma mudança radical no cotidiano prisional”, avalia o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira. Durante a mostra foram realizados seminários e conferências sobre trabalhos sociais nas unidades prisionais, com troca de experiências bem sucedias.

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