Foi por pura competência – com uma pitada de sorte – que o deputado federal Pedro Novais (PMDB-RN) acabou vingando no Ministério do Turismo.
Aliado de longa data de Eduardo Alves (PMDB-RN), Pedro foi indicado para a vaga apenas “para compor”, como se diz nos corredores de Brasília.
Explica-se: é praxe nos casos de indicação de partidos aos ministérios, que sejam postos três nomes à disposição do presidente. Assim, dá-se ao comandante a oportunidade de escolha, mesmo que a indicação seja da legenda.
E foi assim com o Turismo.
A lista de indicados do PMDB já tinha dois nomes. Faltava um. Eduardo Alves sugeriu Pedro Novais. O potiguar realmente queria ele. Os demais colegas, não. Incluíram o maranhense apenas para finalizar a lista.
Segundo o raciocínio deles, como o Maranhão já havia sido contemplado na nova equipe de Dilma Roussef (PT) com a indicação de Edson Lobão (PMDB-MA) ao Ministério das Minas e Energia, não seria possível mais um maranhense no governo.
Mas o currículo de Novais falou mais alto. E ele acabou ministro.
Sem nenhuma influência direta de José Sarney (PMDB-AP), como as viúvas da oposição se descabelam em afirmar.
Reproduzido do blog do Gilberto Leda
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