Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e ex-presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) falou durante o II Seminário MICE , em Brasília, sobre A Copa do Mundo e a Aviação, os desafios, planejamentos e resultados desse megaevento. “Essa foi a Copa do avião, devido às longas distâncias. Por exemplo, a distância entre Lisboa e Moscou é semelhante a de Porto Alegre e Recife”, destacou.
Durante palestra ontem, quinta-feira (14/8), Sanovicz enumerou quais eram os desafios para o Mundial: 12 sedes, dimensões geográficas, carência da infraestrutura aeroportuária, capacidade de terminais, oferta de posições de pátio, obras em pistas, acessos terrestres aos aeroportos e a influência do clima. Dificuldades essas que, segundo o presidente da ABEAR, não foram impeditivos para o sucesso do evento no que diz respeito às questões aéreas.
A expectativa era de preços altos e incapacidade de infraestrutura. Para resolver isso, segundo ele, foi criado um planejamento estratégico que passou pela malha aérea, com 16 mil novos voos, proposta de voos específicos para a Copa e consolidação com a malha aérea regular; disponibilidade total de recursos, com uma frota de 500 aviões e antecipação da manutenção das aeronaves, programação de escalas e férias para tripulação e equipe e contratação de 2 mil temporários para a operação Copa; acompanhamento das obras em aeroportos e realização de testes; e operação coordenada com autoridades de Defesa e Controle Aéreo (CGNA), representantes ABEAR e de empresas alocados 100% do tempo.
Os resultados impressionam. As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e Tam transportaram 8,8 milhões de passageiros durante a Copa do Mundo; 77,2 mil voos foram operados no país; 80% de taxa média de ocupação das aeronaves; 92% de pontualidade. Além disso, os 15 aeroportos das cidades-sede da competição responderam por cerca de 90% da operação aérea. Nos 21 aeroportos que atenderam demandas da Copa, o movimento de passageiros, entre 10 de junho e 15 de julho, foi de 17,8 milhões de pessoas, segundo dados da SAC (Secretaria de Aviação Civil).
“Temos consciência dos impactos da Copa do Mundo a médio prazo em setores importantes como hotelaria, alimentação, visitação e comércio. A janela de oportunidades está aberta e não se repetirá. O Brasil que vivemos hoje possui um grande volume de eventos que está crescendo e acompanhando o aumento da economia. Temos jovens protagonistas, mulheres assumindo independência econômica e tomando decisões comerciais e no próximo século mais pessoas vão passar dos 100 anos”, explica Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur.
Ele também falou sobre o mercado do século XXI e o futuro. “O mercado aponta para a especialização e a segmentação, a possibilidade de empreender e a busca por experiências únicas. São oportunidades tangíveis os novos destinos e segmentos turísticos, as novas conexões aéreas, os novos complexos para eventos e os novos equipamentos de lazer”.
Quanto ao futuro, ele fala sobre a agenda intocável no Brasil. “Essa agenda passa pela democracia, estabilidade fiscal e monetária, questão ambiental, inclusão social e inclusão digital”, destaca.
O transporte aéreo é o meio mais barato para viagens planejadas no Brasil. “Aviação é um setor supercompetitivo e o preço é determinante. O setor repassa a preço todos os avanços tecnológicos que tem. A aviação deixou de ser um impeditivo para a realização de eventos hoje no Brasil”, afirma o presidente da ABEAR, associação criada em agosto de 2012 com a missão de estimular o hábito de voar.
Durante palestra ontem, quinta-feira (14/8), Sanovicz enumerou quais eram os desafios para o Mundial: 12 sedes, dimensões geográficas, carência da infraestrutura aeroportuária, capacidade de terminais, oferta de posições de pátio, obras em pistas, acessos terrestres aos aeroportos e a influência do clima. Dificuldades essas que, segundo o presidente da ABEAR, não foram impeditivos para o sucesso do evento no que diz respeito às questões aéreas.
A expectativa era de preços altos e incapacidade de infraestrutura. Para resolver isso, segundo ele, foi criado um planejamento estratégico que passou pela malha aérea, com 16 mil novos voos, proposta de voos específicos para a Copa e consolidação com a malha aérea regular; disponibilidade total de recursos, com uma frota de 500 aviões e antecipação da manutenção das aeronaves, programação de escalas e férias para tripulação e equipe e contratação de 2 mil temporários para a operação Copa; acompanhamento das obras em aeroportos e realização de testes; e operação coordenada com autoridades de Defesa e Controle Aéreo (CGNA), representantes ABEAR e de empresas alocados 100% do tempo.
Os resultados impressionam. As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e Tam transportaram 8,8 milhões de passageiros durante a Copa do Mundo; 77,2 mil voos foram operados no país; 80% de taxa média de ocupação das aeronaves; 92% de pontualidade. Além disso, os 15 aeroportos das cidades-sede da competição responderam por cerca de 90% da operação aérea. Nos 21 aeroportos que atenderam demandas da Copa, o movimento de passageiros, entre 10 de junho e 15 de julho, foi de 17,8 milhões de pessoas, segundo dados da SAC (Secretaria de Aviação Civil).
“Temos consciência dos impactos da Copa do Mundo a médio prazo em setores importantes como hotelaria, alimentação, visitação e comércio. A janela de oportunidades está aberta e não se repetirá. O Brasil que vivemos hoje possui um grande volume de eventos que está crescendo e acompanhando o aumento da economia. Temos jovens protagonistas, mulheres assumindo independência econômica e tomando decisões comerciais e no próximo século mais pessoas vão passar dos 100 anos”, explica Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur.
Ele também falou sobre o mercado do século XXI e o futuro. “O mercado aponta para a especialização e a segmentação, a possibilidade de empreender e a busca por experiências únicas. São oportunidades tangíveis os novos destinos e segmentos turísticos, as novas conexões aéreas, os novos complexos para eventos e os novos equipamentos de lazer”.
Quanto ao futuro, ele fala sobre a agenda intocável no Brasil. “Essa agenda passa pela democracia, estabilidade fiscal e monetária, questão ambiental, inclusão social e inclusão digital”, destaca.
O transporte aéreo é o meio mais barato para viagens planejadas no Brasil. “Aviação é um setor supercompetitivo e o preço é determinante. O setor repassa a preço todos os avanços tecnológicos que tem. A aviação deixou de ser um impeditivo para a realização de eventos hoje no Brasil”, afirma o presidente da ABEAR, associação criada em agosto de 2012 com a missão de estimular o hábito de voar.
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