terça-feira, 10 de maio de 2011
Óleo composto de soja e oliva. Não caia nessa!
Esses óleos compostos que tanto enganam os comensais espalhados por ai foram feitos para cozer, não para derramar em cima do prato pronto!
Foram criados como uma alternativa para quem está com o orçamento apertado ou não tem costume de cozinhar com azeite de oliva.
Para um prato refogado, por exemplo, fica muito saboroso. O problema é que pelo fato de ser mais barato, os donos de alguns restaurantes de segunda, terceira, quarta e quinta categoria substituem o tradicional azeite por esse composto e a turma desavisada, derrama com gosto em cima do prato. Uma maldade!
Vejo o povo jogando em cima da salada, sendo que em todos os compostos, 95% é de óleo de soja e apenas 5% é de azeite (não extra-virgem!).
Esperteza do restaurante que ganha por um produto de qualidade inferior e lerdeza do consumidor que não lê o que está consumindo.
O consumo de azeite no país tem crescido assustadoramente, à proporção que a gastronomia ganhou status de ciência e o poder aquisitivo da população melhorou.
De fato, na minha adolescência não lembro do azeite como um ingrediente fácil lá por casa, como louro ou pimenta, mas hoje o azeite foi democratizado e tem até sommelier de azeites e olaiotecas, que são boutiques de azeite. Fino e chique, não?
Gosto muito. Com pão italiano, em saladas, massas, com queijos, ai ai ai...
Você que não tem costume de comer, experimente um autêntico azeite e você que come em restaurante que não é de primeira (como eu!), leia os rótulos e não caia da armadilha do vidrinho anônimo em cima das mesas, combinado?
Fonte: Blog Ócio, viagens e Gastronomia
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