quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dilma quer explicações sobre operação da PF no Turismo

Novais conversou por telefone com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que por meio da assessoria assegurou apoio ao peemedebista.
 
Após ser surpreendida pela operação Voucher da Polícia Federal, que prendeu 33 pessoas por desvios de recursos do Ministério do Turismo, a presidente Dilma Rousseff pediu um relatório detalhado das acusações do Ministério Público e de como foi montada a ação da PF, que envolveu cerca de 200 policiais.
 
Dilma quer uma resposta rápida e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que faça um relatório o mais breve possível.
 
Entre os presos até agora estão o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva Costa, e o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins, filiado ao PMDB.
 
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, contou que a presidente e o governo foram surpreendidos com as informações sobre a operação logo cedo, e que "ela (Dilma) quer saber o que aconteceu".
 
"Se houver algum abuso, obviamente não haverá complacência", disse a ministra a jornalistas após se reunir com senadores do PTB e do PMDB no Congresso. "Esperamos que tudo tenha sido feito de forma correta, dentro da mais absoluta seriedade", disse ao comentar a operação da Polícia Federal.
 
Esse discurso coloca pressão sobre a investigação policial e encontra apoio entre os aliados, que desde cedo questionavam a decisão judicial, que levou em conta a execução de um convênio firmado em 2009.
 
A investigação começou em abril deste ano e deve ser concluída em até 30 dias, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira. Cerca de 3 milhões dos 4,4 milhões de reais do contrato teriam sido desviados.
 
A necessidade de depoimento do ministro do Turismo, Pedro Novais, será definida pelo delegado responsável pelo caso.
 
Mais cedo, Novais conversou por telefone com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que por meio da assessoria assegurou apoio ao peemedebista.
 
"Não há nada que afete o ministro e ele está junto com o governo buscando informações", disse.
 
Fonte: Agência Estado

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