quinta-feira, 2 de junho de 2011

Calçadas de praças são utilizadas como estacionamento


A falta de estacionamentos regulares no centro de São Luís piora a cada dia. Para transpor esse obstáculo, muitos motoristas estacionam os veículos na área de praças, o que acaba causando prejuízos aos logradouros.

Na Praça do Pantheon, por exemplo, a prática já é corriqueira. No local, flanelinhas disputam acirradamente as vagas. Por volta do meio-dia, a situação torna-se mais caótica, pois a grande quantidade de veículos que são estacionados de maneira irregular no local, compromete passagem das pessoas pelo logradouro.

"Como se já não bastasse a falta de calçadas, os carros ainda ocupam os espaços que deveriam ser utilizados pelas pedestres. Dessa forma, vai chegar um ponto em que vamos ter de andar no meio da pista", reclamou a professora Solange Silva. Ela denunciou a grande quantidade de veículos estacionados dentro da praça comprometendo a estrutura física do logradouro. "Aqui é um patrimônio histórico da cidade. Em minha opinião, esse espaço deveria ser melhor conservado e não deveria ser permitido uma coisa como essa", afirmou.

Cartão-postal - Na opinião da funcionária pública Maria Amélia Santos, o aspecto visual do logradouro fica comprometido pela grande quantidade de carros. "Eu vejo a Praça do Pantheon como um dos mais bonitos cartões postais da cidade. Com os carros estacionando dessa forma, seu aspecto visual fica comprometido", disse a funcionária pública.

Na Praça da Misericórdia, em frente ao Hospital Santa Casa da Misericórdia, também no centro, a situação se repete. Os carros são estacionados irregularmente no logradouro, fato que já destruiu parcialmente a calçada da praça.

Esse problema não fica restrito aos logradouros no centro da cidade. Na Praça Duque de Caxias, em frente ao 24° Batalhão de Caçadores, no bairro do João Paulo, os motoristas também estacionam seus veículos sobre a calçada. A desorganização no local é tão grande que em alguns pontos, o trânsito de pedestres ficou impossibilitado.

Fonte: Jornal O Estado do MA

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