sábado, 30 de julho de 2011

Duas turistas francesas são assassinadas no norte da Argentina

Duas turistas francesas foram encontradas mortas por tiros em uma região turística da província argentina de Salta (norte), informou uma fonte judicial neste sábado. "São duas garotas francesas, uma com tiro de bala nas costas e outra na cabeça e com sinais de terem sido abusadas sexualmente", informou o encarregado do caso, juiz Martín Pérez, em declarações ao canal TN.

Os corpos das mulheres, ambas de 30 anos, foram encontrados por turistas argentinos que realizavam uma caminhada pelo cerro San Lorenzo, 12 km a oeste da capital de Salta, 1.600 km ao norte de Buenos Aires.

"Vamos colocar à disposição do juiz toda a logística do governo, Salta precisa urgentemente do esclarecimento desse fato", disse o governador da província, Juan Manuel Uturbey, em coletiva de imprensa.

Uturbey explicou que a identidade das vítimas já é conhecida, apesar de não tê-la tornado pública, e adiantou que o governo "colocará todo o necessário à disposição dos familiares" para que possam viajar a Salta.

O governador afirmou que a região onde os corpos foram encontrados é um local explorado por "uma empresa habilitada pelo Ministério do Turismo e pelo município de San Lorenzo".

O magistrado admitiu que os escassos habitantes do local "habitualmente estão armados, mas com espingardas, que utilizam para caças, mas a bala encontrada em uma das jovens é de calibre 22", uma arma de pequeno porte.

A descoberta ocorreu na noite de sexta-feira, quando turistas argentinos que realizavam uma caminhada pelo local viram um dos corpos e avisaram a polícia, que ao percorrer a região encontrou a outra vítima em um barranco próximo.

Em conversa com Pelé, Flávio Dino destaca que copa do mundo vai além dos dias de competição


O presidente da Embratur, Flávio Dino, participou ontem (29), no Rio de Janeiro, da apresentação oficial à imprensa do Embaixador Honorário da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. O título foi concedido no dia 26 de julho (terça-feira), pela presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto. “Os anos que antecedem e os que verão logo depois da Copa, serão fundamentais para a consolidação do turismo do Brasil tanto para os brasileiros quanto para o turista estrangeiro”, ressaltou o presidente.

Em conversa com Pelé, Flávio Dino destacou que, neste trabalho como embaixador, um dos focos centrais é mostrar ao mundo que a Copa é maior que os trinta dias de evento. Em resposta, o Embaixador Honorário da Copa destacou que uma grande motivação para entrar pessoalmente na promoção da Copa é trabalhar para geração de emprego no Brasil.

Já o ministro do Esporte, Orlando Silva, que apresentou Pelé como Embaixador Honorário da Copa à imprensa, falou da oportunidade de aproveitar a experiência de Pelé, que já participou, direta ou indiretamente, de 12 Copas do Mundo. “Ele pode trabalhar como um consultor, que, com sua experiência, vai ajudar na organização. E, por outro lado, é um interlocutor que pode dialogar com a FIFA, com organismos internacionais, pelo carisma que tem. Não há interlocutor melhor que o Pelé”, exaltou Orlando Silva.

Amanhã, o Flávio Dino estará presente no sorteio das chaves das eliminatórias do mundial, o primeiro evento oficial da Copa do Mundo FIFA 2014. No Centro de Mídia do evento haverá um espaço do Governo Federal destinado ao atendimento e relacionamento com a imprensa nacional e internacional, entrega do press kit oficial do governo brasileiro e exibição de filmes sobre o Brasil. Para a Embratur, será uma oportunidade para que os jornalistas e delegações estrangeiras conheçam os destinos turísticos brasileiros. Cerca de 600 jornalistas brasileiros e estrangeiros estarão presentes no sorteio, que será transmitido ao vivo para o mundo.

A expectativa é que, durante a Copa do Mundo, 600 mil estrangeiros visitem o Brasil e 3 milhões de brasileiros circulem pelo país. Segundo estudo encomendado pelo Ministério do Esporte, os impactos econômicos potenciais resultantes da realização da Copa 2014 podem chegar a R$ 183,2 bilhões. A previsão é que 330 mil empregos permanentes e 380 mil temporários sejam gerados em função do evento.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Qualificar taxistas e combater o serviço dos "táxis-piratas" é desafio para os 400 anos de São Luís


Nossa capital está prestes a completar 400 anos de fundação. E temos muitos desafios pela frente. Um deles é melhorar a qualificação dos taxistas da capital. Não é raro observar turistas que visitam a cidade reclamarem do serviço de táxi local. Em muitas reportagens ou mesmo em conversas informais, eles disseram não ter recebido informações corretas sobre atrativos da cidade e opções de passeio. Além disso, a mão de obra bilíngue é escassa. Grande parte dos taxistas da cidade não fala outra língua para atender o público estrangeiro.

Para enfrentar o desafio que traz oportunidades, a Prefeitura de São Luís, por meio das secretarias municipais de Turismo, (Setur) e de Trânsito e Transporte (SMTT), oferecem curso de inglês e informações turísticas para taxistas da capital, a fim de que exerçam bem seu papel e sirvam com qualidade à população e aos turistas. O curso é uma das atividades do projeto “Taxista Anfitrião - O Amigo do Turista”, que faz parte do Plano de Qualificação Profissional em Turismo (Qualitur), que tem por objetivo contribuir para a prestação de serviços e informações e uma boa acolhida ao turista estrangeiro que, via de regra, se comunica em inglês, ao mesmo tempo em que valoriza o profissional taxista que estará apto a receber esse público específico com mais qualidade.

O projeto está inserido
no programa “São Luís 400 anos”,
que visa melhoria na
prestação de serviços e produtos
vinculados ao setor turístico em São Luís.
Em entrevista ao blog, o secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, explica que “o Taxista Anfitrião é um projeto de capacitação e certificação dos taxistas, visando os 400 anos de São Luís. A meta é tornar, até 2012, cerca de 400 táxis em frota nova e capacitados com mapas, guias turístico e gastronômico, com informações para atender o turista da melhor maneira possível. Por isso, estamos chamando o taxista anfitrião de amigo do turista. Ao final do treinamento, os profissionais receberão adesivos com o título Taxista Anfitrião – O amigo do Turista, que será um diferencial para que o visitante escolha um serviço de qualidade”. Segundo o titular da pasta, até o momento, 120 profissionais já foram capacitados com os cursos oferecidos pelas secretarias e cerca de 21 táxis já receberam o selo “Taxista Anfitrião – O amigo do Turista”.

A iniciativa é louvável. Nossa cidade precisava, de fato, de um trabalho de resgate da qualificação da classe dos taxistas que, por muito tempo, ficou relegada a uma situação de informalidade. Tanto a Setur como a SMTT estão dando um passo importante para resgatar o cartão de visitas da cidade, que são os taxistas, haja vista que eles são o primeiro e o último contato do turista na cidade, por isso a urgência em melhorar a qualificação dessa categoria e capacitá-los para atender, da melhor forma possível, o turista. Não há dúvidas, que com uma boa capacitação esta categoria será muito mais receptiva do que já é. Eles serão mais úteis aos turistas conhecendo o básico de inglês, conhecendo pontos turísticos, e passando informações corretas sobre os atrativos da cidade. Espera-se que essa iniciativa continue e que outros gestores tomem como exemplo, afinal a indústria do turismo é a que mais gera emprego no mundo e, por isso, deve ser estimulada e fortalecida.

Outro desafio para os 400 anos de São Luís é combater o serviço dos "táxis-piratas" na capital. A situação acontece em várias partes da cidade. Esses veículos não são regularizados e muito menos seguem as normas da administração municipal. Em contrapartida, cobram taxas menores e geralmente fazem percursos semelhantes aos dos ônibus, sendo uma tentação e tanto para quem está longe de vivenciar um serviço de transporte coletivo adequado.


José Antônio Pereira, presidente do Sinditaxi

O presidente do Sindicato dos Taxistas de São Luís (Sinditaxi), José Antônio Pereira, em entrevista ao blog, alerta que esse tipo de transporte pode ser bem perigoso, principalmente para os turistas que visitam a cidade, já que os veículos não são devidamente identificados. “É gente que pinta a placa do carro de vermelho e às vezes nem usa taxímetro. Pode até cobrar menos, mas o desconto não compensa a segurança. Se o veículo não dispõe de um taxímetro, fica difícil provar que a corrida realizada realmente corresponde àquele valor. Além disso, caso cliente esqueça algum item de valor dentro do carro ou tenha alguma reclamação, não terá a quem recorrer”.

Para resolver o problema, o presidente do Sindicato dos Taxistas, disse que tem participado de reuniões constantes com as autoridades competentes para manter a fiscalização e detectar os motoristas que transportam passageiros na capital sem a devida permissão da SMTT e sem a aquisição obrigatória do selo de qualidade junto ao órgão. Importante ressaltar que esse selo renova a permissão de funcionamento do veículo, e é um fator a mais a coibir a existência de veículos piratas e combater dessa forma o exercício ilegal da profissão. “Hoje temos blitz constantes, quase toda semana, para combater essa prática que é incomodativa para a classe e causa sérios prejuízos. Desde o ano passado a SMTT vem percorrendo com viaturas os pontos apontados pelo sindicato e apreendido os veículos identificados como clandestinos.”

Apesar da fiscalização, a verdade é que, na prática, continua sendo muito fácil encontrar nas ruas da capital a oferta desse tipo de serviço, inclusive em pontos turísticos, seja através de uma abordagem direta ou da distribuição de panfletos. Boa parte dos pontos está localizada próximo a espaços tradicionalmente utilizados para eventos, como o Multicenter Sebrae e a Praia Grande. Os demais estão em locais de grande circulação de pessoas, como Forquilha e Anel Viário. Também há postos escondidos em bairros de periferia. Eles são atraídos pela grande concentração de pessoas nesses bairros, saindo de festas, bares, motéis ou locais de trabalho. O horário mais comum de circulação desses veículos é de madrugada, com as ruas mais desertas e a fiscalização mais escassa. E o taxista regularizado é o que mais perde com esses táxis clandestinos, pois apesar de estarem pagando para prestar um serviço legalizado, amargam quedas no faturamento por conta dos táxis-piratas. Por dia, cerca de três mil corridas são retiradas dos trabalhadores legalizados por esses motoristas clandestinos, tomando como média um número de seis corridas diárias. Cada corrida a menos nos legalizados significa menos imposto arrecadado pelos cofres públicos, pelo sindicato da categoria e menos clientes para os trabalhadores legalizados.

Outro problema é que a identificação de um táxi ilegal é mais difícil a cada dia. A clonagem e a falsificação dos documentos e aparelhagens está se tornando mais eficiente e simples. O motorista que deseja ter um táxi sem legalizá-lo emplaca normalmente o seu carro e pinta a placa de vermelho, que é a cor característica da placa de táxi. Também clona de algum outro veículo o adesivo onde está o número de identificação do táxi. Com isso consegue comprar taxímetros, às vezes adulterados e por meios ilícitos. Tem ainda casos de motoristas ilegais falsificarem carteiras do sindicato para mascarar a legalidade ao cliente. Os principais motivos para a existência desses táxis clandestinos é a facilidade para ganhar dinheiro sem pagar impostos. Ao encontrar-se desempregado, por exemplo, um trabalhador vê na ilegalidade uma forma de obtenção rápida de fácil de dinheiro.

E com a proximidade da comemoração do quarto centenário da capital em 2012, onde muitos de turistas estarão em busca de serviços de transporte, fica difícil imaginar como a circulação desses veículos ilegais será controlada. E vale lembrar que não é apenas o prejuízo ao taxista legalizado que está em jogo. Essa prática envolve também questões como segurança e a imagem da cidade em termos de serviço. Trabalhar agora em ações que amenizem essa prática parece mesmo o melhor remédio para a casa já estar organizada quando o evento começar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Arborização com a espécie fícus prejudica prédios históricos de São Luís

Fícus benjamina
A arborização das vias públicas consiste em trazer para as cidades, mesmo que simbolicamente, um pouco do ambiente natural e do verde das matas, com a finalidade de satisfazer as necessidades mínimas do ser humano, o qual não se sente bem sob as condições de vida presentes nas cidades modernas, muitas vezes com intenso calor ou ares secos.

Contudo, arborizar uma cidade não significa apenas cultivar espécies vegetais aleatoriamente ou por simples modismos, sendo o adequado conhecimento das características e das condições do ambiente, um pré-requisito imprescindível ao sucesso da arborização.

Um dos grandes vilões da arborização urbana mal planejada é o plantio de Fícus (Fícus benjamina), árvore muito procurada pela sua beleza, mas que esconde uma realidade nada agradável para as estruturas urbanas. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas, muros, edificações, calçadas e tubulações subterrâneas, e comumente racham vasos e pavimentos. Requer maior demanda de podas e remoções e aumenta o risco de queda de pessoas por causa de suas raízes. O seu plantio já é proibido em diversas cidades do país, inclusive em algumas cidades do Paraná.

Por conta disso, a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão quer a remoção da espécie Ficus benjamina na arborização da cidade, por provocarem danos significativos em edificações e calçadas.

Em entrevista ao blog, a superintendente regional do Iphan/MA, Kátia Bogéa, disse que o órgão já solicitou à Prefeitura Municipal de São Luís a substituição planejada e gradativa dessas árvores. “Não é admissível em áreas tombadas e seu entorno a instalação dessa espécie, que é muito danosa em áreas históricas, pois suas raízes são horizontais e estão destruindo as estruturas antigas das edificações em conjuntos urbanos históricos. Então, em casos de conjuntos históricos o Iphan recomenda que esse tipo de espécie não seja plantada. Em São Luís, foram plantadas várias. Por isso, estamos solicitando à Prefeitura a retirada dessa espécie, trocando por uma mais adequada com raízes verticais que não causem dano as estruturas antigas urbanas”, justificou Kátia Bogéa.

Fícus benjamina: beleza ou problemas?
Nativa da Ásia e melhorada por viveiristas da Holanda, é produzida aos milhões em Holambra-SP, com baixíssimo custo. Quando plantada no solo, fora do vaso, suas raízes agressivas destroem galerias pluvias, de esgoto, fiações enterradas, fundações e o que mais houver pela frente, causando um problema seríssimo nas edificações das cidades e prejuízos públicos e particulares incalculáveis por causa desta “bonsai”.

Como é uma árvore que cresce em qualquer solo e clima brasileiro, extremamente rústica, já existe até em cidades ribeirinhas no meio da floresta amazônica, mesmo com tantas belas árvores nativas à disposição.

Não há dúvidas de que é uma árvore belíssima, com caule acinzentado, raízes aéreas e ramos pêndulos, folhas pequenas, brilhantes e perenes. Infelizmente, devido a sua popularidade, o fícus vem sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções. Sua venda é proibida em diversos lugares, e não se trata de implicância com a “pobre” árvore, pois trata-se de uma espécie incoveniente para arborização de ruas e avenidas pelo excessivo vigor do sistema radicular. O fícus é uma árvore para ser plantada em parques ou fazendas, longe de construções. Daqui há alguns anos elas ficarão adultas e vamos ter um grande problema urbano e já temos tantos não é mesmo?. E, o pior, a conta irá então para o bolso de todos.

Olha só o estrago que essas raízes podem fazer na calçada:

 


Reserva Ecológica enfrenta problemas de poluição


A Estação ecológica do Rangedor vem sofrendo com a poluição e o desmatamento de sua área.
A Reserva Ecológica do Sítio do Rangedor, em São Luís, vem sofrendo com alguns problemas. O parque está com parte da área sendo degradada, desmatada pela ambição da especulação imobiliária que vem desmatando e erguendo construções em áreas de preservação permanente, causando vários problemas.

Nascentes, brejos, muitos dos quais já estão poluídos pela descarga direta de esgotos canalizados, configurando, inclusive uma agressão ao meio ambiente.


E não para por aí. O desrespeito com a unidade de conservação do Rangedor é ainda maior. Criada para preservar espécimes remanescentes da fauna e flora brasileira, em contraste com as edificações urbanísticas dos bairros Calhau e Cohafuma, a área - que seria intocável – é constantemente utilizada como depósito de lixo doméstico, banheiro improvisado, refúgio para criminosos e até mesmo, palco para a realização de rituais macabros.

Além disso, ao longo de sua extensão, o Sítio Rangedor apresenta falhas nas estruturas que delimitam a área protegida. Em diversos trechos, sobretudo nas imediações da Estrada do Calhau, a cerca de arame farpado foi derrubada - facilitando o acesso ao interior da reserva - ou encoberta pelo mato que avança pelas calçadas, comprometendo a visão dos motoristas e dificultando a passagem dos pedestres.

Outro agravante é que a área tornou-se propícia para abrigar criminosos. Moradora de um condomínio nos arredores da estação ecológica, a professora Lúcia Carvalho Alencar, 43 anos, ressalta a insegurança que ronda os moradores. “Tenho receio de ficar no ponto de ônibus, porque várias pessoas já foram assaltadas. Há dois meses, a polícia montou uma campana e conseguiu prender um homem que cometia os assaltos e se escondia na reserva”, revelou.

A Estação Ecológica do Sítio Rangedor ganhou notoriedade também, em virtude da construção dos prédios da Assembleia Legislativa do Maranhão, inaugurada em 18 de novembro de 2008. Na ocasião, militantes da causa ambiental contestaram o desmatamento da reserva para a edificação da nova sede, sob a alegação de que as obras infringiam as leis de proteção ambiental.

Impasse

Diante dos fatos relatados, a Promotoria do Meio Ambiente informou que desconhece a situação e que nenhuma denúncia formal chegou ao órgão. No que tange a fiscalização, a Promotoria afirma que compete ao Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). Entretanto, o Batalhão de Polícia Ambiental esclareceu que apesar de auxiliar no monitoramento das áreas de conservação em todo o estado, sua atuação efetiva limita-se à Reserva do Itapiracó e Bacia do Bacanga.

“Embora tenhamos acompanhado uma ação na reserva do Rangedor, que visava localizar uma suposta zona de desmatamento, há aproximadamente dois meses, nossas atividades são voltadas para a Reserva do Itapiracó e Bacia do Bacanga. Desse modo, não é competência do BPA monitorar a reserva”, reiterou o coronel Tinoco.

Área de recarga

A Estação Ecológica do Sítio Rangedor foi criada por meio do decreto estadual nº. 21.797/2005, em 15 de dezembro de 2005, com o intuito de preservar a biodiversidade local, bem como proteger as áreas de recarga do aquífero são-luisense. Apesar da expansão imobiliária em seu entorno, a Estação Ecológica do Sítio Rangedor ainda representa um importante elemento na absorção da água das chuvas, e no reabastecimento dos lençóis freáticos. Numa extensão 120 hectares de floresta, residem espécies nativas como bacuri, pequi e babaçu, além da diversidade de aves e animais silvestres como lagartos, pacas, tatus e cutias.

Fontes: TV Mirante e Jornal O Imparcial

terça-feira, 26 de julho de 2011

Bumba-meu-boi do Maranhão: a um passo do registro

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural se reúne em Brasília no dia 30 de agosto para definir se aceita ou não o Bumba-meu-boi do Maranhão como Patrimônio Cultural do Brasil.

O bumba-meu-boi do Maranhão pode ser transformado em patrimônio imaterial brasileiro ainda este ano.
O bumba-meu-boi, a manifestação da cultura popular com maior força de mobilização no Maranhão, pode ser transformado em Patrimônio Imaterial Brasileiro. Em sua próxima reunião, agendada para o dia 30 de agosto, em Brasília, o Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai apreciar o pedido de registro do Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão como Patrimônio Cultural do Brasil.

Kátia Bogéa:
"O registro do bumba-meu-boi
é um excelente presente
para o aniversário de São Luís"
Em entrevista ao blog, a superintendente regional do Iphan/MA, Kátia Bogéa, ressaltou que a proposta de registro do Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão como Patrimônio Cultural do Brasil é um dos mais completos e está apta para ser votada pelos membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan. “O que está sendo analisado é a importância dessa manifestação na coesão da sociedade maranhense, na construção da identidade do povo maranhense e nas relações sociais que ela estabelece e isso dentro de uma cadeia produtiva. A gente não está fazendo o registro do bumba-meu-boi, mas do complexo cultural dessa manifestação que envolve desde o artesanato, a musicalidade, a teatralidade, a coreografias, toda uma rede social de pessoas que participam na criação e reelaboração dessa manifestação que é secular”, explicou Kátia Bogéa.

A superintendente do Iphan/MA informou também que o engenheiro mineiro de Juiz de Fora, Luiz Phelipe Andrés, que é um dos 22 membros do conselho consultivo, radicado no Maranhão desde 1977, foi escolhido como relator da proposta do registro. Kátia Bogéa disse que o estado será muito bem representado, pois Phelipe Andrés é uma das referências na área de Patrimônio Cultural e muito tem ajudado a preservar a história da cidade que adotou para viver.

Segundo ela, o conselheiro Phelipe Andrés já recebeu o dossiê de pedido do registro e tem até o dia 30 para estudar o processo e dar o seu parecer aos outros membros que irão julgar e dar seu voto a favor ou não, sobre a inscrição da manifestação como Patrimônio Cultural do Brasil no Livro de Registro das Celebrações. “Se a votação for favorável, o pedido de registro é encaminhado ao Ministro da Cultura que sanciona e encaminha a Presidente da República que manda registrar no Livro de Registro das Celebrações. A partir desse momento ele é reconhecido como manifestação do Patrimônio Cultural brasileiro”, disse a superintendente do Iphan/MA.

O dossiê Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão contém um vasto material mais de 1.450 páginas com informações referentes à brincadeira como uma expressão da dança e da música no estado, CDs, DVDs e álbuns fotográficos. O dossiê aponta também as características mais humanas e peculiares da brincadeira junina, como o seu forte vínculo com a religiosidade.

Memória
A proposta de registro do Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão como Patrimônio Cultural do Brasil foi apresentada em 2008, pela Comissão Interinstitucional de Trabalho. O grupo é composto pela Superintendência do Iphan no Maranhão, Secretaria de Estado de Cultura, Fundação Municipal de Cultural, Comissão Maranhense de Folclore, Grupo de Pesquisa Religião e Cultura Popular da UFMA, representantes dos Grupos de Bumba meu boi de sotaques além de representantes e membros de grupos de bumba-boi e da comunidade.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro, presidido por Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios – Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

QUEM VIU, VIU. QUEM NÃO VIU...


Por J.R.Martins

De repente, em plena caminhada pela praia da Ponta d’Areia, fui surpreendido por uma imensa barreira de pedras dividindo ao meio a mais bela das praias da Ilha do Maranhão – ou de São Luís, como é mais comumente chamada hoje em dia. Apressei-me a conversar com um operário da empreiteira que se encontrava nas proximidades. Queria me inteirar sobre a que se propõe tal monstruosidade. Apesar das detalhadas explicações que tentou me repassar, confesso que pouco entendi. E ele não era um mero operário; era um dos encarregados da obra. Fiquei com a impressão de que mesmo os idealizadores daquele absurdo quebra-mar, a que estão apelidando de “espigão”, serão incapazes de atender à minha curiosidade.

Parece-me que se trata de algo destinado a corrigir o incorrigível desatino que há anos perpetraram contra a natureza, quando represaram o histórico Rio Bacanga e mais tarde aterraram a sua margem direita. Com isso, mudaram completamente a paisagem original da cidade. Pior: pelo que sabemos, não houve a preocupação de documentar fotograficamente os locais atingidos, para que as gerações futuras pudessem tomar conhecimento de como era aquele trecho modificado.

Difícil dizer com certeza qual das duas obras foram mais prejudiciais à natureza e à cidade. O que se pode constatar sem grande esforço é que ambas contribuíram de forma determinante para o rápido assoreamento do estuário do Bacanga e do Anil. Será que o tal “espigão” reverterá esse processo? Quando tivermos uma resposta a essa pergunta, ainda estarão vivos os seus idealizadores? Quem responderá por mais um erro que possa estar sendo cometido? Se os responsáveis pelos males já causados estão assistindo a tudo de camarote, o que nos induzirá a acreditar num futuro diferente?

Onde, há relativamente pouco tempo, víamos navios ancorados, hoje constatamos que mesmo com as marés altas as pequenas embarcações encontram dificuldades para alcançar a única rampa importante que restou – a Rampa de Palácio, ou Campos Melo. Sim, porque as tais obras sacrificaram as demais, como a Rampa do Comércio, do Desterro, do Portinho, da Madre Deus e algumas outras particulares que atendiam às indústrias estabelecidas na região.

A ausência de planejamento, de preocupação com o impacto que tais empreendimentos poderiam provocar, foram fatores predominantes para o empobrecimento das cercanias da capital. As invasões proliferaram, acompanhadas da violência; os belos sítios que existiam lá para as bandas do Tamancão, da Ponta do Bonfim, da Ponta da Guia, do Boqueirão, já não mais existem. Erros idênticos foram cometidos quando da construção da Ponte de São Francisco e ocupação das terras localizadas na margem direita do rio Anil. Exceto a principal avenida, que conduz às praias, e algumas poucas ruas, o que se pode ver ali é um emaranhado de vielas ladeadas por desconfortáveis moradias, constituindo favelas propícias ao desenvolvimento do crime e comércio de drogas.

Até mesmo a península da Ponta d’Areia, considerada área das mais nobres da região, apresenta lastimáveis falhas em sua concepção urbanística, se é que realmente existiu.

Agora, olhando de perto aquele monstrengo de pedregulhos que não mais me permite ver de onde via a Ilha do Medo, as Duas Irmãs, o Bonfim, os ferry-boats zarpando com destino ao Cujupe, no outro lada da baía de São Marcos, fico preocupado com os destinos que continuam a traçar para nossa pobre e sofrida gente.

De repente me ocorre um terrível pensamento: não serão esses nossos ilustres administradores a encarnação da mitológica serpente que vive enroscada nas profundezas da ilha e agora emerge para tragar a tão decantada Upaon-Açu?

É possível.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sebrae elabora estudo para roteiro gastronômico da Rota das Emoções




A riqueza das belas paisagens naturais, aliada à diversidade de sabores, inspirou a equipe técnica do Sebrae a elaborar o estudo Identidade Gastronômica da Rota das Emoções — Jeri-Delta-Lençóis. De posse dos dados e depois de feitas todas as análises, a ideia agora é criar um subproduto turístico para promover ainda mais o lugar: o roteiro gastronômico da Rota das Emoções.

O roteiro deverá ser incorporado pelas agências parceiras, especialmente aquelas que estão vinculadas ao projeto Economia da Experiência, onde o visitante tem a oportunidade de participar e interagir com os produtos que lhes são ofertados. Mais do que um cardápio de delícias, o roteiro gastronômico da Rota vai reunir a história, a cultura e os saberes do território, que abrange 16 municípios dos três estados – Maranhão, Piauí e Ceará.

Costumes de cada elemento formador da população brasileira influenciaram a culinária do lugar. Dos índios, a mandioca e seus derivados (farinha, beiju, paçoca e pirões), as frutas tropicais, o pescado (peixes e crustáceos), a caça, o milho e o uso da pimenta. Dos africanos, a incorporada tradição brasileira do arroz com feijão, o cuscuz, o azeite de dendê e leite de coco, a caça, ovinos e caprinos e também pescados. E dos europeus, a herança está principalmente na farinha de trigo e todas as suas formas de utilização: bolos, massas, pizzas; carnes salgadas, batatas, feijão fradinho, carne de gado, frutas como jaca e manga, sucos, doces e compotas.

Além das influências dos povos formadores, os municípios que integram o território da Rota das Emoções vêm recebendo modos e modas culinárias dos visitantes de outros países que se fixaram no Brasil. “Há uma enorme diversificação de ingredientes, pratos, formas de fazer, costumes e maneiras de consumo trazidos pelos ‘novos colonizadores’, ampliando ainda mais a complexa gastronomia predominante no roteiro turístico”, afirma a consultora Marisol Modolo, responsável pela consolidação de dados do estudo Identidade Gastronômica.

O trabalho, que integra o Projeto Rota das Emoções e sua Competitividade no Mercado, abrange ainda a ambientação dos estabelecimentos e a introdução das manifestações culturais como forma de agregar valor ao produto turístico.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pipoca mais um escândalo:Turismo assinou contratos de R$ 52 milhões com ONG de empresário indiciado por improbidade administrativa

Por:Jailton de Carvalho (jailtonc@bsb.oglobo.com.br)

BRASÍLIA - O Ministério do Turismo assinou três contratos, no valor total de R$ 52,2 milhões, com o Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH), uma ONG dirigida pelo empresário César Gonçalves, afastado da Brasiliatur — estatal que coordena ações do turismo do governo do Distrito Federal — há três anos. Ele deixou o cargo em meio a denúncias de malversação de verbas durante a administração do ex-governador José Roberto Arruda, que, por sua vez, renunciou ao mandato após o escândalo do mensalão do DEM no DF.

O montante repassado ao IBH foi destinado à promoção de cursos à distância para mensageiros, recepcionistas e gerentes, entre outros empregados de hotéis das cidades que vão receber turistas na Copa de 2014.

Os três convênios da ONG com o ministério foram assinados nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Dois deles, na gestão de Lula: um em 31 de dezembro de 2009, de R$ 9,9 milhões; e o outro em 31 de dezembro de 2010, de R$ 16,8 milhões. Mais recentemente, em 6 de julho deste ano, o IBH celebrou o último e maior contrato com o ministério, no valor de R$ 25,5 milhões.

O que existe é um processo administrativo no Tribunal de ContasOs contratos eram assinados em tempo recorde. A proposta do convênio de R$ 25,5 milhões foi aprovada em menos de 30 minutos. O plano de trabalho foi enviado por Gonçalves ao ministério às 16h14 do último dia 6. Às 16h19, a proposta entrou em análise e, às 16h34, já estava aprovada, conforme registro no portal dos convênios, do Ministério do Planejamento. A sede do IBH funciona em um pequeno escritório com quatro funcionários, no Setor Bancário Norte.

Em consequência dos sucessivos escândalos, ocorridos quando esteve no governo do DF, Gonçalves responde a duas ações por improbidade administrativa na Justiça local. Em uma delas, o Ministério Público pede que o executivo e outros ex-dirigentes da Brasiliatur devolvam aos cofres públicos R$ 480 mil, que teriam sido gastos indevidamente na contratação da dupla sertaneja Victor e Leo, no réveillon de 2008. Os promotores Albertino Neto e Berenice Maria Scherer pedem ainda que os ex-auxiliares de Arruda sejam também multados em R$ 960 mil.

Empresário diz que são só acusações
Neto e Berenice recomendam ao juiz do caso que proíba Gonçalves e demais acusados de “contratar com o serviço público ou receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios pelo prazo de cinco anos”. Procurado pelo GLOBO, na terça-feira, Gonçalves alegou que as acusações que pesam contra ele não o impediram de assinar contrato e receber dinheiro do Ministério do Turismo. Inicialmente, ele tentou negar que tivesse contas a acertar com a Justiça.

— O que existe é um processo administrativo no Tribunal de Contas — disse Gonçalves.

Diante das cópias das ações por improbidade administrativa que tramitam na Justiça, Gonçalves tentou minimizar a importância das denúncias. O empresário afirmou que, por enquanto, são apenas acusações e, segundo ele, não existem provas de que tenha cometido irregularidades na Brasiliatur. Gonçalves atribuiu as acusações a adversários políticos, mas não citou quem seriam eles:

— Um total de 80% dos gestores estão respondendo a algum procedimento. Isso é normal em gestão pública.

Um dos responsáveis pela contratação da IBH é o secretário-executivo do ministério, Frederico Costa da Silva. Procurado pelo GLOBO, ele não fez comentários sobre as pendências judiciais de Gonçalves e afirmou que o IBH foi contratado por ser ligado à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). “O principal critério utilizado foi a representatividade da ABIH junto ao segmento de meio de hospedagem. Enfatize-se que a ONG foi escolhida pelas outras três entidades da categoria, no âmbito do Conselho Nacional de Turismo, como a que deveria executar o programa de qualificação”, disse por e-mail.

SUSTENTABILIDADE: Projeto europeu transforma lixo reciclável em hotéis


Em 2008, na Europa, começou um projeto intitulado Save The Beach. Uma vez por ano é escolhida uma praia do continente, e a partir do recolhimento de lixo, desenvolve-se a construção de um hotel reciclável.

No site da marca de cervejas Corona, uma das apoiadoras do projeto, os internautas podem escolher a próxima praia beneficiada e opinar sobre a causa.

O mentor do projeto, que parte agora para a Sicília, é o artista alemão H.A. Schult, que sempre usou lixo como material de trabalho e já desenvolveu hotéis em Roma e Madrid.

O acabamento e a estrutura são bem diferentes do modelo convencional de construção e do padrão de hotelaria: além de não haver tijolo e cimento, nos quartos propositalmente não há banheiro, chuveiro e portas, com a intenção de fazer o hóspede refletir sobre o meio ambiente.

Turismo solidário é uma alternativa para ajudar pequenas cidades

A moeda de troca por hospedagem e recpeção em casas de família é a prestação de serviços à comunidade.
Em pleno berço de cidades históricas brasileiras, a adoção de uma forma responsável de turismo promete dar certo: o turismo solidário. Em Minas Gerais, um projeto piloto foi realizado e serve como proposta para o incremento do turismo em lugares com pouco desenvolvimento.

O projeto mineiro começou em julho de 2004 e é voltado para comunidades com atrativos turísticos de relevância, mas também com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O programa tem uma proposta simples, onde o visitante, em troca de hospedagem e recepção, oferece uma habilidade, um conhecimento ou algo de interesse para a população local.

"Pode ser uma palestra, uma consulta, o diferencial é a solidariedade", explica a aluna de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais, Dafny Ferrarez, que está se especializando na área.

A participação direta deste turista ajuda a transformar a realidade da comunidade. "O programa não visa somente quem hospeda, mas também a comunidade local. O turista convive com os moradores e tem a possibilidade de compartilhar, é uma troca mútua entre turista e morador local", explica ela.

Para receber os visitantes, as famílias locais participaram de cursos de capacitação, decidindo se queriam ceder ou não suas casas para hospedagem. Mesmo quem preferiu não hospedar pode ser beneficiado. "Qualquer pessoa pode chegar a uma dessas comunidades e se tornar um turista solidário", assegura Dafny.

No entanto, há obstáculos para avançar mais. O site do programa, por exemplo, não oferece reserva online. A alternativa para quem estiver interessado é usar o site para localizar as comunidades interessadas e, a partir daí, entrar em contato com as prefeituras locais para conseguir mais informação sobre os procedimentos.

Texto:Globo Universidade

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vai ao Brasil? Cuidado!

Em alertas a seus turistas, países ricos, como Alemanha e Estados Unidos, descrevem o Brasil como um lugar perigoso e desorganizado

Enquanto governos europeus pedem socorro financeiro, o Brasil empresta dinheiro ao Fundo Monetário Internacional. O risco de calote do país é considerado menor que o dos Estados Unidos, e as agências de investimento dizem que o mercado brasileiro é seguro para investidores estrangeiros. Mas, e quando, em vez de dinheiro, o assunto é o envio de turistas? Aí a situação muda. Os governos de Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido mantêm páginas na internet para orientar seus cidadãos que pensam em viajar para o exterior. Se não chegam a analisar em detalhe cada país, as listas de dicas fazem alertas aos turistas para que avaliem a segurança e os serviços locais com olhos de Primeiro Mundo. Para aqueles que planejam vir ao Brasil, a mensagem é clara: pense duas vezes antes de viajar.

O site do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha tenta ser prático e pede que o turista reserve dinheiro para o assaltante brasileiro. "É aconselhável ter consigo cerca de € 50, em caso de rendição." O departamento de assuntos consulares dos Estados Unidos diz que as praias brasileiras "podem ser uma ameaça à segurança dos cidadãos americanos". A atenção, segundo os órgãos, deve começar antes mesmo do desembarque. O governo alemão diz que as malas podem se perder: "De um destino brasileiro a outro, é necessário retirar a bagagem do avião e recolocá-la – por mais que, ainda na Alemanha, seja dito que as malas acompanharão a escala feita pelo voo". A comunicação também preocupa: "Em geral, a língua alemã não é compreendida. Também a língua inglesa, à exceção de grandes hotéis e pontos turísticos, é pouco dominada. O espanhol é compreendido parcialmente no Sul do país. É útil ter conhecimento, mesmo que rudimentar, da língua portuguesa".

As informações contidas nesses sites repercutem. Em maio e junho, a página americana sobre o Brasil teve quase 55 mil acessos. Caio de Carvalho, presidente da SPTuris, lembra que, quando fazia parte do conselho executivo da Organização Mundial do Turismo (UNWTO, da sigla em inglês), no final da década de 1990, esses sites eram conhecidos como "livros negros do viajante" pelo rigor com que retratavam os destinos. "De certa forma, são considerados exagerados", diz. O governo britânico discorda da percepção de exagero. Afirma que atualiza as informações do Brasil pelo menos uma vez ao mês, com relatos dos consulados e acompanhamento dos jornais locais, o que resulta em uma descrição atualizada.

Hoje os britânicos são aconselhados a não aceitar notas manchadas de tinta rosa. O serviço americano lembra a derrubada de um helicóptero da polícia no Rio de Janeiro, em 2009, e a invasão de um hotel cinco estrelas na Praia de São Conrado em 2010. Diz que bueiros podem explodir e que, em junho, dois americanos foram gravemente queimados num acidente em Copacabana. Segundo o governo britânico, as informações contidas em seu site são usadas pela indústria do turismo e podem até alterar valores de seguros de viagem. "Sabemos que nossas advertências podem ter o efeito de desestimular viagens, negócios e relações políticas, mas não deixamos isso influenciar os conselhos que damos", afirma o site do escritório britânico.

Há preconceito contra países menos desenvolvidos? Difícil dizer, já que tais sites parecem rigorosos com nações ricas ou pobres. O americano, por exemplo, recomenda que turistas evitem usar o trem metropolitano de Paris para o Aeroporto Charles de Gaulle, nos arredores da capital francesa, por risco de assalto. Os EUA fizeram uma relação de 33 lugares menos recomendáveis no mundo, que inclui México e Colômbia. O Brasil não figura na lista.

A edição 2011 do Relatório de Competitividade de Viagens e Turismo, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, classificou o Brasil como o 52º lugar mais atraente num total de 139. O país ficou em primeiro lugar no quesito recursos naturais, mas apenas em 75º em segurança. A situação já foi pior. Em 2008, o país era o 128º nesse quesito. "Não podemos negar a imagem de intranquilidade, mas podemos mostrar o que estamos fazendo para melhorar", afirma Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário de Turismo do Rio de Janeiro. Para um país que deseja usar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 como vitrines para atrair o mundo, melhorar não basta. O Brasil ainda precisa ser e parecer mais seguro para que o turista estrangeiro possa vir, passear e gastar sem medo.

Por:Autor(es): Humberto Maia Junior
Época - 18/07/2011

“As divergências regionais sempre irão existir”, diz Flávio Dino


Em entrevista ao blog Cazombando, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), maranhense Flávio Dino, fala sobre relacionamento com o conterrâneo Pedro Novaes (Ministro do Turismo), governadora Roseana Sarney e prefeito João Castelo; a problemática do aeroporto de São Luís e eleições de 2012. Confira a entrevista!

Cazombando: Tratando-se de política, já que são de partidos diferentes, como é o seu relacionamento com o ministro Pedro Novaes?
Flávio Dino:
Apesar de partidos diferentes, integramos a equipe de um mesmo governo, na mesma aliança política que governa o Brasil desde o governo Lula. Fomos indicados pela direção de nossos respectivos partidos para ocupar os cargos que estamos hoje e ambos temos a compreensão da necessidade de um trabalho eficiente, produtivo, respeitoso e cordial. Fomos colegas na Câmara dos Deputados, numa relação sempre amistosa e, agora, no Ministério do Turismo, temos demonstrações práticas inúmeras de que esse deverá ser o clima de total entendimento no que se refere às questões nacionais. Quanto à política regional, se mantêm as diferenças. Cada um tem sua opinião, o seu lado e haverá momentos em que isso será debatido, o que não será, seguramente, agora, já que estamos tratando dessa gigantesca tarefa de gestão da política pública de turismo do Brasil.

CAZ: E o relacionamento com a governadora Roseana Sarney?
FD:
Tenho conversado muito com o secretário de Estado de Turismo, Tadeu Palácio, da mesma forma que com o secretário e Turismo de São Luís, Liviomar Macatrão, porque somos agentes públicos e representamos parcelas da sociedade. Não é porque me defrontei eleitoralmente com a governadora Roseana Sarney e com o prefeito João Castelo que isso vai falar mais alto. Recentemente, estivemos na reunião da CTI Nordeste e estava lá o secretário Tadeu Palácio, visando exatamente consolidar o Nordeste como um grande produto turístico para a América do Sul. Isso é um exemplo prático do que vamos fazer. As diferenças estão mantidas, elas são legítimas na democracia – a boa política não ignora as diferenças. Somos, de fato, de lados diferentes na política do Estado, mas isso não irá atrapalhar o necessário trabalho no que se refere ao turismo.

CAZ: Como o senhor vê essas relações, incluindo a com Pedro Novaes, para o desenvolvimento do turismo do maranhão?
FD:
Naturalmente, temos a noção de que esse é um momento especial para o nosso Estado – que tem maranhense no Ministério do Turismo e outro na Embratur. Temos conversado bastante, eu e o ministro Pedro Novaes, sobre o que podemos fazer. Em matéria de promoção, alguns produtos devem ser ainda mais divulgados, como a Rota das Emoções e outros. Quanto ao Ministério de Turismo, tenho certeza que, no que se refere às suas competências, vai ajudar na ampliação da infraestrutura turística do nosso Estado. Eu próprio vou estar, dentro em breve, no nosso Estado, reunido com o trade turístico local e a imprensa especializada, para que, juntos, podermos posicionar o Maranhão nesse momento especial no que se refere à gestão do turismo nacional.

CAZ: A capital São Luís enfrenta um problema sério que é a questão do aeroporto. Qual a sua opinião sobre o assunto e em que o senhor pode ajudar, como presidente da Embratur?
FD:
Essa situação é realmente gravíssima. Lamentamos que tenha ocorrido esse evento, por problemas de manutenção e planejamento. Já estávamos com hora marcada, eu e o ministro Pedro Novaes, para ir à Secretaria de Aviação Civil na última semana e tratar especificamente dessa questão. Porém, por causa de compromissos no Salão de Turismo, em São Paulo, redimensionamos esse encontro para os próximos dias. Como presidente da Embratur, é lógico que isso figura entre minhas preocupações. A Embratur diretamente não executa nada em relação ao aeroporto, isso é competência da Infraero e Secretaria de Aviação Civil, mas o que podemos fazer, e o que já estamos fazendo, é ajudar a bancada federal, o governo, a Assembleia Legislativa nesse movimento de pressão e cobrança para que as obras sejam agilizadas.

CAZ: Existe, por parte da Embratur, algum projeto ou ação imediata para o Maranhão?
FD:
Nós realizamos, recentemente, uma ação promocional com um analista britânico que visitou nossas belezas naturais, como os Lençóis e São Luís. A ação foi bem divulgada pela mídia local. Nós estamos incentivando o nosso Estado a participar desses movimentos, seja com o uso das verbas descentralizadas – recursos destinados pela Embratur aos Estados para participação de feiras internacionais e produção em material promocional, seja buscando usar esse espaço de atuação política para auxiliar esse processo de mobilização do nosso trade. A grande contribuição que a Embratur pode dar e está dando ao Maranhão, é exatamente de promoção e divulgação do Estado como destino turístico.

CAZ: O senhor permanece no cargo até o final do governo Dilma?
FD:
Esse é um terreno de profecias. Temos esse objetivo, mas é a presidenta quem demite e nomeia quem quiser. Essa é uma decisão que depende dela. O meu objetivo é fazer um longo, duradouro e produtivo trabalho na presidência da Embratur.

CAZ: Pergunto isso, porque fala-se que o senhor é candidato em 2012 a prefeito de São Luís. Isso é verdade?
FD:
Nesse momento, ser candidato é ser um bom presidente da Embratur, esse é o meu foco e objetivo. Temos um calendário eleitoral que remete ao debate dessa questão para 2012 e, politicamente, essa a definição é do nosso partido. Eu não posso nem afirmar que serei, porque seria falso, assim como não posso afirmar que não o serei, porque seria igualmente falso.

CAZ: E se pó senhor for chamado, vai se ater à incumbência em 2012?
FD:
Uma eleição majoritária nunca é definida individualmente. É preciso, acima de tudo, ouvir o meu partido e os partidos aliados. Tenho feito isso, mas a definição será só em 2012.

ABAV-MA entrega pauta de reivindicações à Infraero

No início deste mês, a Associação Brasileira de Agências de Viagens do Maranhão (ABAV-MA), representando as agências de viagens do Estado, entregou ao Sr. Manoel Maria Mendes de Campos, Assessor da Superintendência Regional da INFRAERO, uma pauta de reivindicações, com algumas necessidades de intervenções que visem o atendimento satisfatório de usuários e passageiros em procedimento de embarque e desembarque no Aeroporto Marechal Cunha Machado.

“Os agentes de viagens pedem melhorias, principalmente devido a tendência de grande crescimento da demanda, motivado pelos investimentos já em andamento no Estado e vários outros que estão por vir e que certamente exigirão condições adequadas para uma boa prestação de serviços”, disse o presidente da entidade Guilherme Marques.

O setor reivindicou o seguinte:
1.Data definida para o reinício das obras de restauração do aeroporto;
2.Estacionamento e pista exclusiva para veículos de turismo em área coberta e próxima ao desembarque; ampliação do número de saídas do estacionamento, pois nos horários de voos, o tempo para esta manobra chega a ser superior a 01(uma) hora;
3.Cobrança do estacionamento em guichê no interior do aeroporto (a exemplo dos shoppings), momento da saída, como praticado, o recebimento de valores e repasse de troco causam enorme atraso;
4.Posto de informações turísticas em sala climatizada e fechada de forma a possibilitar o atendimento ao visitante de forma tranquila e ordeira;
5.Ampliação da área coberta, pois o período de chuvas na cidade é de 06(seis) meses no ano, não sendo aceitável que usuários se molhem enquanto esperam;
6.Ampliação da esteira de bagagem – atualmente o serviço oferecido é muito lento;
7.Aumento do número de funcionários da Infraero para serviços de auxilio a embarque, desembarque, orientação e informação a usuários.

Tudo o que foi descrito foi apresentado, por ocasião do evento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (FECOMERCIO), com o objetivo de contribuir para a melhoria da infra-estrutura deste equipamento de grande importância para a atividade turística e para a cidade.

“Estamos certos da compreensão da Infraero e ficamos na expectativa das providências que atenderão as necessidades listadas, que, com certeza, irão contribuir para um atendimento mais digno aos maranhenses, visitantes e estarão à altura dos investimentos para o desenvolvimento do turismo no Maranhão”, finalizou Guilherme.

Fonte: Assessoria ABAV-MA

terça-feira, 19 de julho de 2011

Maranhão tem participação positiva no Salão Roteiros do Brasil


Em entrevista ao blog, que esteve presente ao Salão de Turismo Roteiros do Brasil, realizado na última semana em São Paulo, as gestoras do Sebrae para o Projeto de Turismo, Artesanato e Cultura em São Luís e Barreirinhas, Hildenê Maia e Danielle Abreu, avaliam as negociações de pacotes de destinos maranhenses no evento, destacando que a procura dos operadores recaiu sobre os atrativos da Chapada das Mesas. Leia íntegra da entrevista:

Cazombando: Como foram os negócios nesse 6º Salão de Turismo Roteiros do Brasil para os empresários do trade maranhense?
Hildenê Maia:
Foram bons. As vendas de pacotes aconteceram no estande institucional e na rodada de negócios, que teve bastante receptividade junto aos operadores. O que percebemos é que os operadores estão interessados no destino Maranhão. Eles querem inovar, oferecer coisas novas aos clientes e o Maranhão é uma excelente oferta. A perspectiva de negócios, desde o início do evento foi muito positiva, mas com foco, principalmente, para o primeiro semestre de 2012.

Cazombando: Quantos empresários maranhenses participaram do evento? Como se deu a seleção dos mesmos?
HM:
Tivemos quatro empresários da Chapada das Mesas, três dos Lençóis e três empresários de São Luís. O número pode ter sido reduzido, mas deve-se lembrar que o evento acontece no período de alta estação no Maranhão. Alguns empresários dos Lençóis, por exemplo, desistiram por causa da alta estação e dos compromissos assumidos anteriormente. Quanto à seleção pelo Sebrae ela é feita por critérios de perfis, elencados pelos três gestores que trabalham com o setor. Verificamos, por exemplo, o comportamento de cada empresário nos eventos, se ele possui o Cadastur, se está no perfil sugerido pelo evento. A seleção depende muito das características do evento.

Cazombando: Qual volume de negócios da Rodada?
HM:
Nos dois primeiros dias que participamos, 13 e 14, tivemos um volume de negócios na casa dos R$ 500 mil. Isso, só na Rodada de Negócios, mas há perspectivas de um volume bem maior de negócios ate o final da feira.

Cazombando: Qual o nicho de turismo mais procurado pelas operadoras que querem comercializar o destino Maranhão?
HM:
Hoje, o destino mais procurado é sem sombra de dúvidas a Chapada das Mesas. Eles chegam e dizem que os Lençóis e São Luís já estão bem divulgado e muita gente já conhece. Querem um destino novo. E ficam encantados quando conhecem o potencial da Chapada das Mesas.

Cazombando: Fale um pouco sobre a parceria do SEBRAE com o governo do Estado no Salão Roteiros do Brasil.
HM:
O SEBRAE apoiou a vinda dos empresários, com passagens aéreas. Os custos com o aluguel do estande também foram divididos com o Estado. O SEBRAE ficou com toda a parte de ambientação do espaço e outros pequenos detalhes. O investimento do SEBRAE para promover o destino São Luís, Lençóis Maranhenses e Chapada das Mesas nesse salão foi em torno de R$ 60 mil.

Cazombando: Você participou de diversas câmaras temáticas do evento. Em relação ao turismo GLBTT, houve procura pelo destino Maranhão? O Estado está preparado para receber turistas do segmento de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis?
HM:
Dentre os destinos maranhenses, a cidade de São Luís é a mais estruturada para receber esse público. Na verdade, por ser um segmento de trabalho novo no meio, os operadores participaram da rodada para conhecer se o destino está preparado ou não para atender a esse público. Os operadores e agências também estão em fase de descobertas e buscando meios de operacionalizar isso em conjunto. A proposta que pensamos agora para agosto é conversar com o presidente da Abrate para trazer um curso e palestra de sensibilização para São Luís sobre o turismo para o segmento GLBTT.

Cazombando: Houve alguma coisa nova no evento que o Maranhão ainda não explore e que teria que abraçar?
HM:
Acredito muito no desenvolvimento desses novos pólos mapeados pela Secretaria de Estado de Turismo. Os clientes estão em busca de novidades e, principalmente, da economia da experiência. Hoje, o turista não quer ser só contemplativo, mas vivenciar todo o processo. O Sebrae, de maneira inovadora, está implantando isso em seus projetos de Turismo.

Cazombando: O que seria a economia da experiência?
HM:
Ela trabalha com as sensações, com os prazeres e fazeres do destino. Por exemplo, o turista vai visitar o Centro Histórico. Ele visita e lá tem uma companhia de teatro onde ele mesmo vai contar a história do lugar, sendo ator de uma peça; ele vai fazer o roteiro da oficina de artesanato, aonde vai aprender a fazer uma peça e levar para casa algo feito por ele; pode, dentro de um restaurante do lugar, fazer um arroz de cuxá para aprender a receita. Na economia da experiência o turista vivencia o roteiro e leva isso dentro de si quando vai embora.

Cazombando: Você falou de São Luís, de Chapada das Mesas, de Lençóis, mas não falou da Rota das Emoções. Vocês esqueceram o roteiro?
HM:
Não. Quando a gente fala de Lençóis, digo Rota das Emoções, até porque é o grande chamariz do Maranhão hoje. Mas quem pode falar mais sobre o assunto é a gestora do Projeto de Turismo, Artesanato e Cultura em Barreirinhas, Danielle Abreu.

Cazombando: Como está a Rota das Emoções hoje?
Danielle Abreu:
Estamos comprovando que a procura e o fluxo de turistas da Rota tem aumentado bastante. São turistas mais segmentados, que gostam de turismo de aventura. Os SEBRAE Maranhão, Piauí e Ceará, em seus respectivos territórios, estão trabalhando junto ao trade para que este possa atender as exigências desse turista diferenciado.

Cazombando: E como está à entrada da Rota das Emoções no Maranhão atualmente?
Danielle Abreu:
Temos apenas o problema do aeroporto, mas nada que afete o roteiro ou arruíne a viagem do turista. Apenas um pequeno desconforto que o turista não tem reclamado em relação a isso, não. Quanto à estrada de Tutóia, que dá acesso ao Maranhão pelo Piauí, já está toda asfaltada até Paulino Neves e tem melhorado muito o acesso da Rota.

Todos temos direitos iguais. Insistir o tempo inteiro no mesmo assunto cansa qualquer um

Não acompanho nenhuma novela, mas semana passada ao me enclausurar num apartamento de um hotel, cansado após um dia exausto de trabalho, queria ver o jogo da Seleção Brasileira, que passa após a novela das nove, Insensato Coração. Durante essa tal novela deu pra ver nos diálogos de alguns personagens a insistência no assunto relacionado ao homossexualismo, que no meu entender está sendo por demais debatidos, onde os efeitos já podem ser mensurados, com muitas opiniões a favor e a maioria contrária.

Não sou contra os homossexuais. É bem verdade que cada um tem livre arbítrio para optar sua condição sexual. Comungo com os preceitos cristãos e muito mais com a carta magna do país, que diz que a família é constituída por um homem e uma mulher, que geram filhos.

Debater sobre beijo gay, parada gay, casamento gay não interessa e nem constrói uma sociedade mais justa e nem melhor. Acredito e vejo temas bem mais relevantes e atuais a serem debatidos, como: maioridade penal, desarmamento, pedofilia, a carga tributária no Brasil, a falta de saneamento básico nas cidades, corrupção e por aí vai.

O assunto em questão já cansou e já deu o que tinha que dá, e em vez de ganhar simpatia da sociedade está gerando é antipatia. Se continuar assim, é bem capaz de alguns aloprados do PT (governo), publicarem uma medida provisória afirmando que todos os brasileiros são homossexuais, foram ou será um dia. Desta maneira, essa classe deixará de ser minoria (se é que foi algum dia). Hoje os gays estão se reproduzindo, acho que por osmose, ou então estão saindo do armário mais cedo.

Já é hora de acabar com essa carnavalhação ou palhaçada sobre este assunto. Temas como saúde, segurança, educação, adoção de crianças abandonadas, combate ao consumo de crack e outras drogas devem ser verdadeiras prioridades nacionais, debatidos em programas de auditórios, novelas, seriados, com espaço nobre e dominante nos veículos de comunicação de todo o Brasil e, em especial, nas novelas que são assistidas diariamente por milhões de brasileiros.

sábado, 16 de julho de 2011

6º Salão do Turismo no Parque Anhembi, em São Paulo continua com muitas atrações


Este ano, pelos comentários de corredores, o Salão de Turismo está mais compacto, ou seja, menor do que os das edições anteriores. Estima-se que cerca de 70 mil visitantes tenham visitado o Parque Anhembi nos três primeiros dias.

Mas se este ano os visitantes podem estar mais tímidos, mas, o que não falta é animação no evento que promete lotar neste final de semana. São diversas atrações de todas as regiões do Brasil. São bandinhas de pífanos, orquestras de frevos, danças indígenas, teatralização do descobrimento do Brasil, danças folclóricas, maracatus, entre outras.

Do Maranhão, veio para abrilhantar o espaço do 6º Salão do Turismo, o grupo Lamparina, que traz uma mistura de ritmos e sotaques da cultura popular maranhense, em especial a batida contagiante do Bumba-meu-boi, Reggae e o Tambor de Crioula – dança só encontrada na capital maranhense.

O Maranhão é um capitulo a parte na feira

O Maranhão, presente no evento, divulga seus principais pontos turísticos como os Lençóis Maranhenses, Chapada das Mesas e o Caminho da Fé de São José de Ribamar, com vasto material gráfico e imensos painéis que retratam as belezas destes lugares e atrai os visitantes do stand que aproveitam para tirar fotos frente a estes painéis.

A aposta da Secretaria de Turismo do Maranhão é mostrar seus projetos, incentivar a demanda turística e vender destinos importantes como a própria capital maranhense, celeiro cultural do Estado e capital Patrimônio Cultural da Humanidade, fundada por franceses e colonizada por portugueses, com uma herança colonial exposta a céu aberto nos muitos casarios do seu Centro Histórico e na próxima cidade de Alcântara.

São inúmeros roteiros e passeios feitos nos mais diversos pólos turísticos do Estado e um dos passeios mais procurados é a Rota das Emoções, que abrange três estados: Maranhão, Piauí e Ceará – é um cenário de rara beleza natural, beira do atlântico, onde o início ou final do passeio é coroado no inimaginável cenário dos Lençóis Maranhenses e suas imensas lagoas de águas verdes esmeralda e azul turquesa, intercaladas por imensas dunas de areias móveis, onde o tempo é a única coisa que o visitante não vê passar, pois ali a única preocupação do visitante é desfrutar das belezas do lugar.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A Rota Zumbi - Quilombo

Mais uma rota é apresentada no 6º Salão do Turismo, que acontece em São Paulo. A Rota Zumbi - Quilombo, desenvolvida e apresentada pela empresa Fh Silvino Turismo & Eventos tem como objetivo destacar os quilombolos do estado de São Paulo e do Brasil. "Existem vários quilombos organizados e preparados para receber turistas, e esta ação com certeza poderá levar mais condições de vida e sustentabilidade para as comunidades quilombolas em todo o país", cita Francisco Henrique Silvino - Presidente da Fh Silvino Turismo & Eventos e da ANTAB.

Dentro do projeto está incluso a preparação de profissionais dentro dos quilombos para o segmento receptivo; a realização de festividades, comercialização de produtos e fomento e promoção dos quilombos e artesões.

Os quilombos do Vale do Ribeira, Itatiba, Ubatuba, Capivari, Perus, são os primeiros a serem visitados pelo grupo de pesquisa e coordenação da Rota ZUMBI - QUILOMBO á partir de Agosto. "Também estão integrados na rota os estados de Pernambuco, Maranhão, Amapá, Porto Alegre, Espírito Santo e Minas Gerais", afirmou Silvino.

Contatos e informações:- (11) 7316-0743
e-mail:- feteab.turismo@gmail.com

Barreirinhas investe em capacitação para atender bem turista, afirma prefeito


Em entrevista ao Jornal Cazumbá, o prefeito do município de Barreirinhas (361 km de São Luís), Albérico Filho, afirma que vem empreendendo, ao longo dos últimos dois anos de gestão, uma série de ações com o objetivo de fazer com que a cidade receba cada vez mais turistas. Como parte das estratégias, está a qualificação dos profissionais que atuam no atendimento ao turista.

Segundo Albérico Filho, “estima-se que até o próximo ano sejam treinados mais de 1.600 trabalhadores em cursos variados para que tenhamos uma população muito mais preparada profissionalmente e tecnicamente”, diz o prefeito.

Albérico destaca que essas capacitações são fruto da parceria entre a Secretaria de Turismo do Estado e o Senac que disponibiliza cursos de capacitação profissional por meio do projeto SenacMóvel de Turismo e Hospitalidade. “Essas capacitações representam um marco para o município. A Setur e os nossos parceiros estão de parabéns, o turismo de Barreirinhas só tem a ganhar”.

Para o prefeito de Barreirinhas, essas parcerias chegam num momento oportuno, uma vez que o município investe hoje para atrair cada vez mais turistas para a região. “Estamos preparando de todas as formas Barreirinhas para melhor receber o turista que aqui chega, para tanto já fizemos uma forte reestruturação da pavimentação e do urbanismo da cidade. Agora mesmo estamos desenvolvendo um projeto para o paisagismo do município, com a instalação de calçadões, a recuperação da praça da Igreja matriz, entre outros”, garantiu Albérico Filho.


É louvável essas ações da Prefeitura de Barreirinhas, afinal não se faz turismo de qualidade sem a capacitação da mão de obra local, ainda mais Barreirinhas que é um dos municípios indutores do Estado e portão de entrada para os Lençóis Maranhenses, por onde passam milhares de pessoas de todo o mundo, nesse sentido os turistas querem sempre um bom atendimento o que pode garantir que eles voltem ao polo e indiquem o destino a outros turistas.

Esperamos que essa preparação aconteça não somente no atendimento turístico como também nas outras áreas do setor. Mas ainda há muito que se fazer em Barreirinhas. A deficiência em transporte, hotelaria e atendimento ao turista acontece em todo o Brasil, e no município de Barreirinhas não é diferente. Cabe agora ao prefeito continuar investindo no turismo local e tentar mais parcerias com os empresários, o trade, o governo, para aderirem juntos a essa qualificação profissional, principalmente, investindo em projetos para melhorar e qualificar o atendimento ao turista.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Turismo étnico Afro Brasileiro" no Salão do Turismo


Uma das novidades no 6º Salão Nacional de Turismo é o espaço da Associação Nacional do Turismo Afro-Brasileiro – ANTAB que este situado na área da Região Sudeste no estado de São Paulo.

Apresentando informações sobre projetos, roteiros e o programa de desenvolvimento do turismo étnico afro, tendo como principal referência à influência da cultura negra, a ANTAB participa pela primeira vez desde o seu lançamento no salão com um espaço próprio.

Um dos atrativos são os roteiros Afro São Paulo, Afrotur, o livro Paulicéia Afro; e os projetos de leis municipais existentes que cria o Dia do Turismo Étnico Afros Brasileiro e articulados pela entidade junto as Prefeituras e Câmaras Municipais de Campinas, Bauru, Santos, São Paulo e Salesopolis.

Além disto, também há de se destacar os “Seminários de Empreendedorismo e Turismo Étnico Afro Brasileiro – Oportunidades com a Copa do Mundo de 2014” que já foram realizados no RIO DE JANEIRO, BAHIA, PORTO ALEGRE, BELÉM DO PARÁ, e nas cidades de Campinas, São Paulo, Araraquara, Itapevi, Salesopolis, Suzano, Paulínia, Santos, Bauru e Ribeirão Preto, onde algumas ações como a realização de mapeamento das atividades culturais do segmento afro-brasileiro que podem fazer parte de roteiros e produtos turísticos.

E ainda,a implementação da Lei 10.639 nas escolas através do turismo pedagógico em locais com equipamentos e atrativos afro-étnicos; o desenvolvimento do empreendedorismo sustentável como no caso da capacitação das artesãs capilares (sendo que a categoria foi inclusa na Classificação Brasileira de Ocupação do Ministério do Trabalho e Emprego em 2009 através de solicitação e acompanhamento da direção da ANTAB); a organização de conferências municipais envolvendo as entidades representativas da comunidade negra e o governo municipal com o objetivo de se buscar de forma conjunta o desenvolvimento do setor em cada localidade.

Uma das grandes novidades no salão é a questão do enfoque do Turismo Afro e as Matrizes Africanas; a participação da população negra representada por entidades e órgãos representativos do Poder Legislativo e Judiciário na elaboração de estratégias para o segmento em todo o estado de São Paulo e no Brasil.

A Secretaria Especial para Promoção da Igualdade Racial, juntamente com representantes de entidades coordenadas pela ANTAB estará tratando junto ao Ministério do Turismo e outros órgão do governo federal propostas para a inclusão do turismo étnico como um dos principais produtos de promoção institucional do Brasil.
O Deputado Federal Jonas Donizete – Presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal confirmou ontem total, ao presidente da ANTAB senhor Francisco Henrique Silvino, apoio e empenho no trabalho em favor do turismo étnico afro e se comprometeu há estar auxiliando nas tratativas junto ao Governo Federal com relação às necessidades apontadas pela entidade para a valorização e fomento do setor no território nacional.

No próximo dia 16 de Julho ás 16 horas, acontece o lançamento do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Turismo Étnico Afro Brasileiro – INDTEAB, no espaço da ANTAB na Região Sudeste.

A INDTEAB programou para setembro uma visita técnica, objetivando um seminário de empreendedorismo, turismo étnico afro-brasileiro – oportunidades com a copa do Mundo 2014, a entidade já busca uma parceria com a Secretaria de turismo do Estado para a realização do evento.

Cursos de Turismo: um mundo de oportunidades após formatura


Formação ampla e mercado aquecido multiplicam as chances de trabalho.

Com dois dos maiores eventos esportivos sediados no Brasil até 2016, já virou lugar comum falar das oportunidades de negócio e turismo no país. No entanto, não foi apenas o esporte que alavancou novo boom no setor.

"Sem dúvida, para o turismólogo e para o técnólogo em turismo o mercado de trabalho estará aquecido nos próximos anos", avalia Mônica Schiaschio, presidente da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo de São Paulo.

"Mas como a sociedade sacou que fazer eventos é uma excelente ferramenta de venda, de oportunidade, temos vários outros setores em pleno aquecimento, como o de gastronomia, de encontros corporativos, etc", diz.

Muita coisa mudou desde que o curso de Turismo começou no Brasil, timidamente, nas décadas de 60 e 70 (apenas 16 cursos superiores em todo território). Na virada do século, com a demanda crescente, o número pulou para quase 500 cursos oferecidos. Hoje, segundo o Ministério de Educação, pouco mais de 300 continuam em vigor.

"Houve uma série de fatores no final dos anos 90, como o apoio do Governo e início da estabilidade econômica, que geraram uma procura gigantesca pelo curso de Turismo", lembra Mônica. "Por volta de 97 ou 98, ele chegou a ser um dos cursos mais disputados no vestibular de São Paulo, daí várias faculdades e universidades passaram a oferecê-lo também", diz.

Há duas possibilidades para se especializar em Turismo: bacharelado ou curso técnico. Ambos são de nível superior, reconhecidos pelo MEC, mas há diferenças básicas: o curso técnico é mais curto e mais voltado para o mercado, mas é também mais específico e restrito.

O bacharel em Turismo pode planejar uma carreira mais ampla e abrangente, embora no final do curso também tenha que escolher a área em que prefere trabalhar. Enquanto a média do curso técnico é de dois anos, o bacharel tem uma média de quatro anos com aulas em tempo integral.

O curso abre o leque para mais de dez áreas de atuação: agências de viagens e operadoras de turismo; consultorias turísticas; desenvolvimento de projetos turísticos; eventos; hotéis, resorts, pousadas, etc.; parques temáticos, centros de convenções, etc.; planejamento turístico em empresas públicas ou privadas; transportadoras turísticas (aéreas, ferroviárias, marítimas e rodoviárias) e empreendimentos turísticos.

A ABBTUR identifica demanda em áreas específicas, como turismo de esportes radicais ou até mesmo ecológicos, onde o mercado não consegue encontrar candidatos com perfil adequado, mesmo com uma demanda crescente. Ao mesmo tempo, muitos formandos se frustram porque não encontram trabalho assim que terminam o curso. A solução, muitas vezes, é apostar no empreendedorismo.

Texto: Globo Universidade
Fotos: Globo Universidade

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Copa e elogios a Pedro Novais marcam a abertura do 6° Salão do Turismo


O turismo na "cesta de consumo do brasileiro" marcou o norte do discurso de Pedro Novais, ministro do Turismo, na abertura da 6º edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, que aconteceu a pouco, no Parque do Anhembi, capital paulista, e segue até domingo (17).

Na cerimônia, marcada pelo minuto de silêncio em homenagem às 16 vítimas fatais do acidente aéreo, ocorrido na manhã desta quarta-feira, em Recife, estiveram presentes autoridades políticas ligadas ao Turismo.

O presidente do Fornatur (Fórum Nacional dos Secretários Estaduais e Dirigentes de Turismo), Domingos Leonelli, elogiou os esforços do ministro Pedro Novais para o reconhecimento mundial do potencial turístico do Brasil e ressaltou que com o espaço obtido, a partir de agora é preciso focar nos benefícios que esta boa fase trará para o país. "Temos tarefas importantíssimas com a Copa de 2014, mas a principal é o legado que o evento deixará para o Brasil. Precisamos avaliar o turismo pela sua importância estratégica", disse.

Em seguida, o deputado federal Jonas Donizette e a senadora Lídice da Mata reforçaram os benefícios que a Copa do Mundo trará ao país, ressaltando sua importância e as ações do MTur (Ministério do Turismo) para que o evento seja bem sucedido. Lídice chegou a comparar a Copa com o Carnaval alegando que este evento recebe turistas de todo o mundo para cá e que há estrutura suficiente para acolhê-los bem. "Eu não entendo porque não acreditam que o Brasil possa receber a Copa. O MTur precisa deixar a gente conquistar um legado, principalmente os estados do norte e nordeste, que já são grandes destinos", enfatizou.

O último a se pronunciar foi o ministro Pedro Novais que fez um discurso de "prestação de contas". Novais falou sobre suas ações no ministério e aproveitou para ressaltar a confiança que tem na presidência de Dilma Roussef. "Apesar de ser pessimista por natureza, eu creio no governo Dilma e no trabalho que estamos desenvolvendo", ressaltou.

Hotelaria e a Copa de 2014

O ministro do Turismo anunciou a assinatura, na semana passada, no Rio de Janeiro, do projeto de Classificação das Redes Hoteleiras, que pretende gerar competitividade e garantia do serviço contratado para o usuário. Ele emendou o assunto com o também novo Sistema de Registro de Hóspedes, que será lançado em agosto, em Salvador (BA): "A ficha deixará de ser um martírio". A ideia é que todos os hotéis utilizem o sistema e evitem filas e transtornos tanto aos hóspedes quanto aos funcionários no check-in.

"Sabemos que nosso comprometimento com a Copa é grande. É um evento que ficará na mente de todos os participantes. Por isso, outras ações estão sendo elaboradas e devem ser expedidas até dezembro de 2011", disse o ministro.

Novais afirmou ter renda suficiente para incentivar a melhorada estrutura de redes hoteleiras que esperam receber milhares de turistas nas cidades-sede da Copa. E avisa: "Já temos novas redes construindo no Brasil especialmente para a Copa".

A capacitação de pessoas para atender à demanda turística foi outro ponto abordado: "Estamos comprometidos com a qualificação de mais de 300 mil pessoas do setor. Elas aprenderão inglês e espanhol básico". A ação faz parte do programa Bem Receber Copa, realizado em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fundação Roberto Marinho.

Na cerimônia, estiveram presentes autoridades como o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Wagner Rossi, o governador da Bahia Jacques Vagner, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o ministro de Minas e Energia Edson Lobão, o Presidente da EMBRATUR Flávio Dino, Secretário de Turismo do Maranhão Tadeu Palácio, Secretário Municipal de São Luís Liviomar Macatrão, Prefeito de Barreirinhas Alberico Filho, secretários municipais entre outras autoridades.

O evento, intitulado a maior feira de apresentação e comercialização de destinos turísticos do País, é organizado pelo MTur (Ministério do Turismo) e aberto ao público final, com estimativa de mais de 100 mil visitantes nos quatro dias de eventos.