quarta-feira, 25 de maio de 2016

39ª edição do Festival Guarnicê de Cinema tem o patrocínio do Governo do Maranhão



Em sua 39ª edição, o já tradicional Festival Guarnicê de Cinema conta mais uma vez com o patrocínio do Governo do Maranhão. Neste ano, o festival traz o tema “Novos olhares, novas experiências” e, além das mostras competitivas, o público poderá participar da Mostra Guarnicezinho, voltada para as crianças; Mostra Jovem e Mostra Cinema não tem idade, voltada para o público da terceira idade.

O festival será realizado entre os dias 6 e 11 de junho, no Centro Histórico de São Luís. “Por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, o Governo do Maranhão vem apoiando todas as manifestações artísticas do nosso estado e o cinema não poderia ficar de fora. O Festival Guarnicê já entrou para o nosso calendário anual de atividades”. Destacou o secretário de adjunto de Economia Criativa da Sectur e diretor do Teatro Arthur Azevedo, Celso Brandão.

Além de Brandão a solenidade de lançamento do festival realizada hoje (24) no Grand São Luís Hotel contou com a presença da reitora da Universidade Federal do Maranhão, Nair Portela; a pró-reitora de Extensão, Cultura e Empreendedorismo, Dorlene  de Aquino; a diretora do departamento de Assuntos Culturais e coordenadora geral do Festival Guarnicê, Fernanda Pinheiro e o diretor executivo da Cemar, Luiz Carlos Cardoso, quer também é patrocinadora festival via Lei de Incentivo à Cultura.

A reitora Nair Portela demonstrou a sua satisfação de participar, pela primeira vez, do Guarnicê, estando à frente da Universidade Federal do Maranhão. “Sabemos da importância que o Festival de Cinema tem para área cultural do Maranhão. Esse é o momento que a Universidade, nos seus 50 anos de existência, fortalece suas políticas de apoio aos projetos de extensão; serve de estímulo para que os alunos da UFMA possam se aproximar da sétima arte, além de ser uma oportunidade para cineastas locais e nacionais divulgarem suas produções cinematográficas”, declarou a reitora.

Nesse ano, o número de inscrições superou as expectativas. Foram 250 filmes inscritos Deste total, 20 foram selecionados para participar da das mostras competitivas, sendo 16 deles de curta-metragem e quatro de longa-metragem. As demais produções serão exibidas ao longo da programação do festival.

O Festival Guarnicê de Cinema é o quarto festival mais antigo de cinema do Brasil. A trigésima nona edição do Guarnicê contará com a presença dos atores Chico Dias e Letícia Sabatella e irá homenagear o cineasta Neville D’ Almeida, um dos fundadores do movimento do cinema marginal, que trabalha com produções de estilo arrojado e contestador e é dono da terceira maior bilheteria do país com o filme “Dama da lotação”, de 1978.

A programação do festival conta com algumas novidades, além das oficinas que serão disponibilizadas ao público, a organização criou mais duas mostras fílmicas, uma direcionada para produções nacionais, chamada de ‘Mostra Cenário Brasil’, e outra voltada para filmes maranhenses, intitulada ‘Mostra Cenário Maranhão’, além da realização da ação “Cinema em Todo Lugar”, em que será exibido um filme em uma escola pública do Estado.

A cerimônia de abertura e de encerramento do festival irá acontecer no Teatro Arthur Azevedo, localizado no Centro de São Luís, e as inscrições para as oficinas já estão abertas e possuem vagas limitadas. Mais informações acesse o site do evento http://www.cultura.ufma.br/39guarnice/.

Governo do Maranhão apoia Feira de Livro do Autor e Editor Maranhense


Até o próximo domingo (29), as pessoas que passarem pela Praça de Eventos do Shopping da Ilha poderão conferir uma intensa programação literária oferecida pela 1ª Feira do Livro do Autor e Editor Maranhense (Flaema), que está sendo realizada do dia 20 a 29 deste mês, em São Luís. O evento conta com apoio do Governo do Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur).

A 1ª Flaema, cujo tema é ‘O Renovo da Atenas Brasileira’, pretende resgatar o trabalho de autores e editoras maranhenses no intuito de popularizar e incentivar a produção literária no Maranhão. “A iniciativa é valiosa e reforça o compromisso do Governo de incentivar projetos que têm o objetivo de democratizar o acesso à cultura e valorizar a produção local”, destacou o secretário de Estado da Cultura e Turismo, Diego Galdino.

O homenageado dessa primeira edição é o escritor maranhense Josué Montello, autor de 160 obras literárias, entre romances, ensaios, crônicas, história, discursos, antologias, educação, novelas, teatro, literatura infantil e memórias. O escritor maranhense recebeu um espaço especial na Flaema, onde vários livros do acervo existente na Casa Josué Montello, órgão vinculado à Sectur, estão em exposição. Outra contribuição da Casa na Flaema foi a palestra ‘Vida e Obra de Josué Montello’, ministrada na terça-feira (24) pela bibliotecária Wanda de Souza, que falou sobre a história do escritor, sua trajetória e legado.

Além da literatura, a Flaema tem em sua programação espetáculos teatrais, shows musicais e exposição de artes plásticas. São diversas atrações culturais que vem atraindo um grande número de pessoas. A Feira tem participação de 102 escritores maranhenses e apresentação de trabalhos de várias escolas públicas e particulares. Durante os 10 dias da Flaema haverá, ainda, sorteio diário de livros entre os visitantes.

SOBRE A CASA JOSUÉ MONTELLO

A Casa Josué Montello tem um rico acervo literário, com a quase totalidade dos livros do escritor, incluindo a guarda de 50 mil títulos doados por Josué Montello, entre os quais obras raras, da biblioteca pessoal do escritor, além de obras de outras personalidades e um vasto registro fotográfico e de documentos impressos. Parte deste acervo pode ser conferida durante a 1ª Feira do Livro do Autor e Editor Maranhense (Flaema).

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Centro de Cultura Popular realiza exposição sobre casas descendentes do Terreiro do Egito

O Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, espaço ligado à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), realizou a exposição “O passado que faz conexão com o presente: Casas descendentes do Terreiro do Egito”.  O evento integra a programação da 14ª Semana Nacional de Museus, realizada no período de 15 a 21 de maio, e tem o apoio da Casa da Festa e Museu Afro Digital.

A abertura da exposição aconteceu nesta última quarta-feira (18), com a roda de conversa “Para identificação dos filhos, netos e bisnetos do Terreiro do Egito”, seguido de um jantar típico de terreiro oferecido pela comunidade do Cajueiro.

A exposição pode ser visitada na galeria Zelinda Lima do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho até o dia 10 de junho,tendo como temática a comunidade do Cajueiro e as suas crenças religiosas, focando principalmente no terreiro do Egito. O terreiro do Egito foi responsável por formar vários pais e mães de santo como por exemplo o Pai Jorge Babalaô, que formou o Terreiro de Iemanjá, Mãe Pia, da Casa de Nagô, assim como em outros terreiros.

Durante a exposição o visitante terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o surgimento do terreiro do Egito, através de fotos, banners, apetrechos como guias e os rosários, que são diferentes em relação ao candomblé e a umbanda; plantas que são encontradas na região do Cajueiro e outros objetos. A mostra apresenta, ainda, um pouco mais sobre as figuras ilustres que passaram pela comunidade e o surgimento de alguns terreiros como o do Engenho, localizado no Tirirical, Terreiro da Verônica, no Bairro de Fátima, e Casa Fanti Ashanti, do Pai Euclides de Menezes.

As fotografias em exposição são de algumas casas no momento que realizavam oferendas, imagens do começo do século XX que compõem o acervo do Museu Afro Digital, contando de forma resumida sobre a tradição de Mina do Maranhão.  Estão também em exposição alguns abatas (tambores) que foram doados pela comunidade do Cajueiro para o Centro de Cultura Popular.

Para a diretora do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, Ana Claudia Damacena, a exposição valoriza a nossa cultura e turismo. “Queremos incentivar a população e os nossos turistas a visitarem os museus, principalmente neste período da 14ª Semana Nacional de Museus. Estamos muito empolgados, pois recebemos muitos visitantes nesses primeiros dias e é um prazer falar um pouco sobre a tradição Mina do Maranhão”, relata a diretora.

Na comunidade do Cajueiro, localizado nas proximidades do porto do Itaqui fica o Terreiro do Egito, lugar sagrado para as religiões afro-brasileiras, cujas narrativas remontam ao Século XIX. O terreiro do Egito foi ocupado pela população negra maranhense desde o tempo do cativeiro, onde abrigou escravos fugidos e, durante mais de um século, foi local de reunião e de realização de rituais religiosos de grande número de pessoas ligadas a diversos terreiros de São Luís e de outros municípios maranhenses.

A 14ª Semana Nacional de Museus é realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram) e ONG NAVE (Instituto em prol da Natureza, Arte, Vida e Ecologia).

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Demanda doméstica de aviação no Brasil sofre a maior queda em 12 anos

Para IATA, “A perspectiva incerta presume novos desafios para o mercado no curto prazo”

Brasil teve um dos piores desempenhos na indústria de aviação global
Se a luz amarela já está ligada há algum tempo, seria, portanto, a hora de ligar a luz vermelha? Isto é o que as companhias aéreas nacionais precisam decidir após a Associação Internacional do Transporte Aéreo divulgar, nesta quinta-feira (05), números bastante preocupantes em relação ao mercado brasileiro de aviação comercial.

Totalmente na contramão do desempenho global, o Brasil registrou, mais uma vez, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo, com recuo de 8,3% na demanda por voos nacionais em março, se comparado com o mesmo período de 2015. De acordo com a IATA, foi a maior queda nesse indicador em 12 anos.

A oferta teve retração de 7,9% na comparação anual. A taxa média de ocupação dos aviões também teve queda, de 0,3 ponto percentual, para 75,7%. Os números acabaram derrubando as perspectivas para todo o mercado da América Latina, que viu o tráfego despencar mais 10,4% em março, se comparado com registrado em fevereiro. A capacidade cresceu 6,3%, enquanto a taxa de ocupação chegou aos 78,5% (+1,2p.p).

“A perspectiva econômica e política altamente incerta (no Brasil) presume novos desafios para o mercado aéreo no curto prazo”, informou a IATA, por meio de seu relatório mensal.

Já em relação a demanda global por viagens aéreas, crescimento padrão e saudável de 5,3% em março (medida em RPKs), em relação ao mesmo mês do ano passado. A oferta de assentos, por sua vez, teve aumento de 5,9% na mesma base de comparação. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 79,6%, um recuo de 0,5 ponto percentual.

Se calcularmos os resultados referentes a todo o primeiro trimestre, a demanda global por viagens aéreas acumula crescimento de 7%, na comparação anual. A oferta, por sua vez, também cresceu 7%, enquanto a taxa média de ocupação ficou em 78,7% nesse período.

“O crescimento da demanda, em março, representou uma desaceleração em relação a janeiro e fevereiro. É prematuro dizer se isso marca o fim dos resultados recentes muito fortes. Nós esperamos mais estímulos na forma expansão da rede e diminuição de custos das viagens. No entanto, o cenário econômico mais amplo permanece sob controle”, afirmou o até então diretor-geral e CEO da IATA, Tony Tyler.

Outras regiões, ao contrário do Brasil, têm o que comemorar. A Ásia-Pacífico, por exemplo, viu o tráfego crescer 6% em março, enquanto a capacidade subiu 7,8%. Com isso, a taxa de ocupação média chegou aos 77,4% (+1,3 p.p), tudo se comparado com o mês de março de 2015. As companhias europeias, por sua vez, viram a demanda crescer 5,5%, enquanto a capacidade chegou aos 5,4% de aumento, fazendo com que a taxa de ocupação suba o mínimo de 0,1%, chegando aos 80,8%.


Já em relação as aéreas do Oriente Médio, um aumento na demanda para o mês de 12%, enquanto a capacidade cresceu 13,6%. A taxa de ocupação, no entanto, sofreu uma queda de 1,1%, chegando aos 76,5%. Por fim, a América do Norte viu o tráfego crescer timidamente (+0,7%), o menor aumento desde abril de 2013. A capacidade cresceu 0,6% e a taxa de ocupação fechou março na casa dos 80,5%.

Fonte: mercado e eventos