quarta-feira, 31 de março de 2010

São Luís sem paradas de transporte turístico



Nos últimos anos, o turismo tem crescido na capital maranhense. Não em proporções desejadas, mas tem crescido e com essa demanda alguns serviços foram melhorados e outros nem tanto. Tudo isso, para que ao chegar a São Luís o turista se sinta a vontade e desfrute das belezas desta cidade Patrimônio Cultural da Humanidade. Bem, esse seria o ideal.

Todavia, na prática, o turista que chega à capital já começa a ter problemas ao desembarcar, ou melhor, para estacionar. Explico: As poucas vagas destinadas aos transportes de turistas, que querem conhecer o Centro Histórico da capital, estão sendo usadas por motoristas que estacionam seus veículos nas vagas destinadas ao transporte de turistas e não adianta o guia reclamar. Os flanelinhas que se acham os donos do “pedaço” chegam até mesmo a ameaçar os reclamantes. Tudo isso, sob o olhar de agentes de trânsito, que assistem tudo e não fazem nada.

terça-feira, 30 de março de 2010

Cenas da cidade







Imagens 01, 02 e 03 - Carros estacionados em local não permitido, em pleno Centro Histórico.

Imagens 04, 05 e 06 - Seja de dia ou de noite, hippes e mendigos tomam banho em vários pontos do Centro Histórico, deixando os transeuntes bem constrangidos (Que situação, heim!?).

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cenas da cidade



Imagem 01 - Meio de transporte de alguns trabalhadores da capital (que aperto, heim!?).

Imagem 02 - Nesta cena, amontoado de gatos dividem com pedestres o espaço no Centro Histórico.

quinta-feira, 25 de março de 2010

São Luís: cidade para bons negócios


São Luís desponta atualmente como um dos lugares mais propícios do Brasil para alavancar oportunidades de negócios que, de forma direta, refletirá no turismo em toda sua cadeia, movimentando assim diversos setores da nossa economia. Assim, muitos negócios começam a deslanchar em solo maranhense, com destaque ao imobiliário, com inúmeras construções se espalhando pelos quatro quantos da cidade.

O crescimento imobiliário e, em especial, os mais luxuosos, cresce vertiginosamente em todo o planeta e em São Luís não é diferente, evidenciam a correlação deste setor com o mercado de turismo. Ou seja, com a industrialização da capital maranhense a construção de alto padrão tem si constituído em negócio, com direito a hotéis, pousadas, apartamentos e residências que atendem a todos os gostos. É só andar pela cidade e ver construções e edificações que surgem a todo momento.

Com esse cenário, é fácil surgir as oportunidades, uma vez que as edificações que surgem, na sua grande maioria, é destinado a uma classe mais abastada, haja vista, que são casas e apartamentos, que mesmo financiados pelo sistema financeiro e incentivos federais, as prestações não ficam por menos de R$ 800,00. O que é muito elevado para padrões locais, haja vista que a média salarial maranhense ainda é uma das mais baixas do país.

Desta maneira, não consigo conceber o porquê de tantas construções, se as mesmas não beneficiam as famílias maranhenses que não tem moradia. E, ainda, a predileção pelas áreas nobres da cidade. Vejo como um grande risco o crescimento deste tipo de mercado. Pois, a supervalorização destes imóveis, nunca se destinará a quem realmente precisa e refina por demais os novos proprietários destes imóveis, que podem ser adquiridos por uma camada de pessoas “privilegiadas”, campo fértil para a prostituição.

E, ainda, pode se ter um outro agravante. A aquisição por prefeitos, deputados, vereadores de primeira viagem que, na maioria das vezes, ao se elegerem a primeira aquisição é um hilux e um apartamento para a filial. Nada contra quem faz este tipo de investimento, aonde o dinheiro quase sempre é de fonte duvidosa, ou seja, público, no que pode se transformar numa grande armadilha, tanto para quem financia, como para o financiador, uma vez que a justiça finalmente parece que começou a tirar a venda dos olhos.

Então, por que o sistema financeiro em vez de financiar imóveis com os padrões e valores que estão sendo construídos, não subsidia essas moradias a quem de fato precisa e paga? Não existe uma discussão séria, planejada e integrada sobre o tema. O que se vê é muita politicagem e propaganda, aonde construtoras, bancos e governos investem num segmento de moradia, que beneficiam somente a eles mesmos, porque ao final de suas construções entra em ação o dinheiro do trabalhador que nunca é beneficiado.

Assim, quem perde é só o trabalhador. Pois, entra em cena sempre o lado político, servindo de plataforma para candidatos e espertalhões, que usam o nome do “povo”, mas o que vale mesmo é “farinha pouca, meu pirão primeiro". Neste caso, é muita farinha com muito pirão, mas só quem come são poucos privilegiados.
Portanto, precisa-se repensar a política habitacional deste país, provocando a sociedade e governo para de fato rever os conceitos e valores destas novas construções. Não que não deva haver construções de luxo, mas que um número maior de construções seja destinada a quem realmente precisa.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Avanço ou Retrocesso?

A politização dos serviços públicos do Maranhão tem trazido ao contribuinte uma série de dissabores. O que se vê são secretarias sendo conduzidas por políticos que não tem tido a condescencia dos programas de governo da qual fazem parte e sim, tem buscado unicamente fazer políticas dentro das secretarias que dirigem.

Falo isto, pelo fato de ter procurado uma Delegacia de Polícia da capital para o registro de um simples boletim de ocorrência (BO), sobre perda de documentos e perdi toda uma manhã, para ser atendido. Tudo isso, por simples culpa do sistema implantado pela Secretaria de Segurança do Estado, que comprou um programa denominado SIGO, que simplesmente em vez de agilizar o atendimento ao usuário, faz é atrasar.

O dito programa, feito por “gênios” sabe-se lá de onde, é muito burocrático, tem perguntas sem cabimento, tipo, cor dos olhos, se a casa que moro é própria ou alugada entre outras, atrasando por completo a vida de qualquer cidadão que tenha algum outro compromisso a cumprir.

As reclamações são tantas, que resolvi questionar alguns servidores (policiais), acerca desta situação, no que fui atendido, com o compromisso de não identificar o informante, que me disse, “antes deste programa, não levávamos mais que cinco minutos para o registro de um boletim, hoje perde-se quase 1 hora mesmo com dois estagiários colocados pela SSP/MA, para fazer estes registros, ainda tem provocados transtornos aos interessados. O sistema é complicado, os computadores não ajudam e ainda tem a conexão que a todo o momento cai, isso sem falar que na semana passada não registramos nenhum BO, devido à falta de pagamento da internet”, falou o servidor.

Disse ainda que os entraves provocados pelo tal SIGO são tamanhos e citou exemplo, da Delegacia do Cohatrac, quando foi fazer o auto de prisão em flagrante o Bombeiro que matou a jovem há umas semanas atrás, o processo começou a ser feito no início da tarde e só terminou na madrugada, devido à burocratização do programa, e, isso, porque no momento de lavratura do flagrante, havia na Delegacia uma técnica da empresa que estava implantando o dito programa e fazendo treinamentos dos servidores para operar o mesmo, deixando a técnica desnorteada deviado à complexidade do programa. Imaginem: se isso acontece com alguém preparada para dá o suporte como fica a operação feita por um servidor comum?

O que se percebe, é que a SSP/MA, tenta implantar ou já implantou um sistema cheio de falhas, desnecessário e que em vez de agilizar a vida do cidadão, trava ainda mais. O que deve está por trás da aquisição deste programa? Será que a pessoa que comprou o dito SIGO, conhece seus benefícios (se é que existem), ou alguém comprou simplesmente por levar vantagem? Diante dos fatos, posso acreditar que alguma coisa alguém está ganhando para adquirir esse sistema, que segundo informações, todo e qualquer procedimento terá que ser feito via sistema, como intimação, registro de qualquer natureza em qualquer Delegacia do Estado terá de ser feito via SIGO.

Mais uma vez o contribuinte é quem "paga o pato" pelo descaso dos órgãos, quanto à insistência em implantar algo que não dá resultados. E ainda, tem a questão do material humano. Hoje quando o cidadão entra em uma Delegacia ele é bem tratado pelo plantonista, que na maioria das vezes se encontra em número mínimo, devido à falta de concurso público na área. No entanto, se observa um número excessivo de terceirizados atuando nas Delegacias, mas o mais estranho é ver estagiários assinando BO, no lugar do escrevente. Questionados sobre essa prática, o estagiário respondeu que tem autorização da SSP/MA, para assinar a ocorrência policial.

Pelo que sei, somente pode assinar toda e qualquer tipo de ocorrência que atestam um fato policial, jurídico é quem tem fé publica, neste caso, Oficial de Justiça, Tabelião ou Escrevente de Polícia. Então como pode um simples estagiário assinar um documento público, sem que o mesmo tenha autoridade para tanto? Será que mudou a legislação e eu não estou sabendo?

O que se percebe é que mais uma vez o cidadão é iludido sem saber exatamente o que fazer, ficando a mercê de situações e pessoas que não estão nem ai para o contribuinte e conseqüentemente, da possibilidade de ter seus reclames solucionados por quem de direito.

Por outro lado, fica o contribuinte com o prejuízo de ser atendidos por pessoas sem qualificação, que usam programas de computador ineficaz e ainda atestam os fatos narrados, como se fossem preparados e qualificados para tanto. É avanço ou retrocesso?

terça-feira, 23 de março de 2010

O interior ainda não começou a vacinação contra a gripe A


A primeira etapa de vacinação contra a gripe A (H1N1), teve início na sexta- feira (19) em São Luís, e que já na segunda-feira (22) se estenderia por todo o Estado, mas isso ainda não acontece em algumas cidades, o que tá deixando populações aflitas, devido aos casos já registrados em muitas regiões.

Na cidade de Colinas, a 430 km da capital maranhense, a população está ansiosa e a espera da vacinação e não se tem nenhuma resposta da administração local de quando irá começar a vacinação.

Sabe-se, que nem mesmo os trabalhadores de serviços de saúde que atuam diretamente ligados aos suspeitos de estarem com a nova gripe ainda não foram vacinados. No entanto, a secretaria estadual já alardeou que todas as regionais já dispunham das vacinas e, além disso, propaga campanhas sobre a importância de vacinar a todo grupo de risco, mas, o que se vê na prática é outra coisa.

Por determinação do Ministério da Saúde, desde ontem começou a nível nacional uma vacinação em massa, aonde em primeiro lugar deverão ser imunizados médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica, por estarem diretamente envolvidos no atendimento de pessoas com suspeita da doença e depois as pessoas, começando pelas mulheres grávidas, pessoas com doenças crônicas, crianças de 6 a 2 anos de idade e adultos saudáveis de 20 a 29 anos de idade.

Portanto, urge uma resposta da Secretaria de Saúde do Estado, para identificar as regionais que ainda não começaram a vacinar e os motivos que estão atrasando estas vacinações e evite que esse vírus tão letárgico dizime mais pessoas.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Escassez de mão de obra


Sobram trabalhadores, aos milhões, que dificilmente serão reincorporados ao mercado de trabalho de maneira regular? a maioria viverá de "bicos" ?, mas faltam trabalhadores para setores que deverão crescer rapidamente nos próximos meses.

Esses dois problemas de um mercado que deverá ter um desempenho animador ? a expectativa é de geração de até 2 milhões de empregos até o fim do ano ? São consequência da mesma deficiência. O Brasil não tem preparado adequadamente sua força de trabalho para atender às áreas mais dinâmicas da economia nem gera empregos suficientes para um enorme contingente de pessoas que, por falta de qualificação, veem fechadas as oportunidades de trabalho regular e remunerado.

O resultado não poderia ser diferente daquele a que chegou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no estudo Emprego e oferta qualificada de mão de obra no Brasil ? Impactos do crescimento econômico pós-crise. No universo de 24,8 milhões de brasileiros aptos para o trabalho, 5,5 milhões sem qualificação profissional terão enormes dificuldades para se inserir no mercado de trabalho. Outros 653 mil profissionais, experientes e com qualificação, também terão dificuldade para encontrar emprego neste ano, pois as empresas do setor em que trabalhavam fecharam postos de trabalho por causa da crise mundial e ainda não estão dispostas a reabri-los.

Mas setores nos quais a retomada do crescimento será mais intensa já sentem a escassez de trabalhador qualificado. Entre eles estão a construção civil, o comércio e a hotelaria, que terão dificuldade para encontrar profissionais aptos a preencher as vagas que serão criadas nos próximos meses para atender à demanda. Será, ressalve-se, uma escassez localizada, tanto em termos de setores econômicos como regionais, concentrando-se no Sul e no Sudeste.

No Sudeste, sobretudo no Estado de São Paulo, o déficit de trabalhadores qualificados para o comércio e para o setor de serviços de reparações poderá chegar a 204 mil neste ano; na construção, faltarão 70,9 mil trabalhadores. Em todo o País, nos setores de educação, saúde e serviços sociais faltarão 50 mil trabalhadores; no de hotelaria e restaurantes, o déficit deverá ser de 28,5 mil trabalhadores.

A nova realidade do mercado de trabalho coloca em questão a capacidade do governo e do setor privado de entender as mudanças de perfil dos trabalhadores mais requisitados e de preparar a mão de obra exigida pelos novos tempos.

Em alguns setores, como o da construção civil, o treinamento e a preparação de trabalhadores eram feitos na própria obra. Profissionais experientes ajudavam e ensinavam os recém-chegados, que, com o tempo, iam se habilitando para desempenhar tarefas de maior complexidade. As mudanças tecnológicas, como novos materiais e novos processos construtivos, bem mais eficientes e rápidos do que os tradicionais, e a forte demanda esperada para os próximos meses tornam inviável essa prática.

Em 2008, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), baixou resolução instituindo o Plano Nacional de Qualificação (PNQ), que faz parte do Sistema Nacional de Emprego e dispõe de recursos do FAT. Trata-se, no papel, de um programa amplo, com a participação de diferentes áreas do governo, que considera "a qualificação social e profissional um direito do trabalhador e instrumento indispensável à sua inclusão e aumento de sua permanência no mundo do trabalho".

Esse programa, no entanto, relaciona grupos sociais que devem ser preparados com prioridade ? entre os quais os beneficiados pelos programas de transferência de renda, os trabalhadores afetados pelos processos de modernização ou de reestruturação de setores industriais e os que atuam em setores considerados estratégicos para o desenvolvimento e para a geração de renda ?, o que limita sua abrangência.

Não se conhecem resultados recentes do PNQ, mas a existência de milhões de brasileiros condenados ao desemprego ou subemprego por falta de qualificação mostra que seu alcance é limitado.

Faltam empregos para pessoal não qualificado e falta pessoal para empregos qualificados.

O Estado de S. Paulo/SP
17 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

É mesmo o fim dos tempos


É meu amigo, a coisa tá feia mesmo. Depois da capital Patrimônio Cultural da Humanidade ser totalmente tomada pelo lixo, agora a comunidade maranhense está apavorada com o surto da gripe H1N1, conhecida também como gripe suína, que já fez duas vítimas fatais e outras dezenas de pessoas com sintomas da doença espalhada por todo Estado.

As duas senhoras que foram vitimadas, estavam grávidas e internadas em hospitais públicos. Sabe-se, que o vírus que transmite a doença, tem predileção por mulheres grávidas e crianças. A gripe suína é uma doença que tem como conseqüência uma variante do vírus H1N1. A transmissão e a apresentação dos sintomas da gripe suína pode ocorrer através do contato com objetos contaminados, podendo ser disseminada entre humanos e no ano passado causou uma epidemia no México e em outras partes do mundo.

Mas o que é mesmo essa Gripe?

Chamada popularmente de gripe suína, trata-se de uma doença respiratória que surgiu entre os porcos, provocada por um vírus influenza do tipo A, que ataca aves, suínos e humanos. Esses vírus têm alto poder de mutação e contaminação. Por isso, é mais letal que o da gripe comum.

Desde o seu surgimento, a gripe já fez milhares de vítimas em todo planeta, aonde até mesmo a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou que a doença estava sendo encarada como algo preocupante e que merecia uma atenção especial dos governos.

A gripe suína tem seu contágio através das vias aéreas, como a gripe comum, com contato diretamente ou indiretamente, por meio das mãos em objetos contaminados. O vírus também se espalha, inclusive, pelo próprio ar ambiente.

A contaminação pela carne suína está descartada, desde que se cozinhe a mesma numa temperatura acima de 71 graus Celsius. Os estudiosos do assunto afirmam que o vírus não sobrevive a esta temperatura.

Sintomas


Os sintomas são muito parecidos com a gripe comum. Porém, mais agudos e incluem febre acima de 38°, moleza, falta de apetite e tosse. Coriza clara, garganta seca, náusea, vômito e diarréia também podem acontecer; assim como, dores de cabeça, irritação nos olhos e dor muscular e articular.

Já existe vacina que combate o vírus, bem como medicamentos que se mostram eficientes no combate a doença, mas a melhor prevenção ainda é lavar as mãos, mesmo porque temos que evitar as gripes comuns, que também podem trazer conseqüências.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cidade suja, entregue as baratas, ratos e urubus


Para quem estava acostumado a tantos títulos ou codinomes de nossa ilha, pode ir acrescentando mais um. O de “ilha da imundice”. Nunca vi São Luís tão suja e com tanto lixo nas ruas.

Tá difícil transitar pelas ruas de bairros como Cohatrac, Cidade Operária, Cohab, entre outros, sem que eu me depare com sacolas e mais sacolas de lixos depositados em calçadas, becos, avenidas, passeios públicos. O poder público precisa tomar alguma iniciativa para resolver essa situação, que contrapõe com tantos títulos que enaltecia a todo ludovicense, como o de ter até mesmo uma das capitais mais limpas do país.

E essa situação já perdura há alguns dias e demonstra a total falta de civilidade existente na administração municipal que tem o dever de limpar a cidade, não só nas grandes avenidas, mas nos bairros populosos e periferia da capital, onde o lixo é espalhado diariamente nas calçadas atrapalhando os pedestres e gerando uma maior possibilidade para alagamentos e entupimento de bueiros, que provoca situações caóticas a cada chuva forte que cai sobre a cidade. Ainda bem que São Pedro está tendo paciência e ainda não abriu as torneiras do céu, se não seria um Deus nos acuda.

Enquanto estes descasos acontecem diariamente à Prefeitura não toma atitudes coerentes em relação ao lixo que é diariamente depositada de forma indevida e descuidada nas ruas, gerando prejuízos a população. Soma-se a isso, a inoperância das empresas responsáveis pela limpeza pública que diariamente deixa de colher toneladas de lixo, o que coloca toda a comunidade em situações de risco. Uma vez que o lixo não é recolhido, a comunidade está sujeita a todo tipo de doenças, advindas do lixo, podendo a administração ser obrigada a responder e indenizar a população que de uma maneira ou de outra se sentir prejudicada.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O lixo toma conta da cidade


Nota zero para a administração municipal de São Luís, que deixa tanto lixo acumulado nas avenidas e calçadas da cidade, provocando um mal estar em transeuntes e turistas que chegam a São Luís, e se deparam com esse cartão postal, num contraste entre Cidade Patrimônio da Humanidade e hoje cidade aonde o lixo prolifera nos mais diferentes cantos.

O Prefeito Castelo até agora não emitiu nenhuma nota ou até mesmo um sinal de que essa situação se resolverá em curto espaço de tempo. Se a empresa responsável pela coleta do lixo está em atraso com seus funcionários, não é problema do contribuinte, até mesmo porque nós pagamos altas taxas de imposto para termos serviços de qualidade e a coleta de lixo está incluído nesse pacote.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Papagaios da Prefeitura de São Luís-MA

Puro descompromisso com o interesse pleno da coletividade dos cidadãos eleitores e contribuintes do município de São Luis-MA, é o que a opinião pública ludovicense tem observado a partir da grande maioria dos ditos "homens públicos" com assento na Camara da capital gonçalvina, principalmente em relação a omissão quanto o péssimo serviço prestado sem nenhuma qualidade pelas empresas Concessionárias do Serviço Público da Agua e Esgoto; da Energia Elétrica; da Telefonia Móvel; e do Transporte Coletivo.

A grande maioria desses ditos "homens públicos", não estão nem aí para as doenças causadas pela água comercializada sem padrões de potabilidade; nem aí para a contaminação dos recursos hídricos e ambientais causados pelo esgotamento sanitário esgotado de forma "in natura" sem nenhum tratamento; nem aí para as oscilações da tensão elétrica causadora de danos inclusive materiais; nem aí para as latas velhas com pneus carecas caracterizados de ônibus coletivos fumacentos e sujos que transportam passageiros; nem aí para as "panes" das operadoras do Serviço da Telefonia Móvel; etc etc, etc.

Dessa forma de agir, a maioria dos nossos ditos "homens públicos" da Câmara desta capital, que não andam mais de ônibus coletivo, mas sim se reluzentes carrões; que possuem filtros especiais para obtenção de uma agua potável e mineralizada; não passam nem por perto dos balneários que o povão frequenta; individualmente tem estabilizadores da tensão elétrica em suas mansões; possuem aparelhos ultramodernos de telefonia móvel para não sofrerem com as panes; t r a n s v e s t e m - s e de PAPAGAIOS DA PREFEITURA DE SÃO LUIS talvez obedecendo ordens, para enfraquecer regimentalmente qualquer esforço objetivando pelo menos discutir no plenário "encaminhamentos" moralizadores dessa já insuportável situação.

E mesmo assim, uma grande maioria dos vereadores desta capital que fizeram da vida pública, um modo rentável de viver nababamente as custas do erário desta municipalidade, justamentamente por defenderem a continuação da péssima prestação dos Serviços Públicos concessionados no âmbito do município de São Luis/Ma. E que eles provem que a opinião pública ludovecense a respeito está errada e sendo injusta, imediatamente discutindo soluções para a melhoria desses serviços públicos concessionados.

Ao contrário do que a grande maioria dos vereadores deste município costumeiramente afirma, toda vez quando é cobrada a respeito da seriedade e da moralidade legislativa que almeja a coletividade ludovicense, se escondendo atrás da instituição Camara desta capital, para que façam juz a concentrado trabalho legislativo com "T" maiúsculo, exigindo da Prefeitura a urgente promoção das necessárias adequações de modo que esta capital em curto e médio prazo deixe de figurar como sendo a ultima no "ranking" nacional das cidades promissoras brasileiras. O descaramento é tanto, que muitos deles disputarão assentos para a Casa de Bequimão e Camara dos Deputados.

*Movimento Democrata Livre de São Luís - frecom_tp@hotmail.com

terça-feira, 9 de março de 2010

Pontes em estado deplorável

Atenção, muita atenção é o que os motoristas que usam a MA 106, que liga Pinheiro a Cururupu, tem que ter. Em viagem a Baixada no último final de semana pude constatar que houve até uma considerável melhoria nessa estrada, mas, as cabeceiras das pontes é um perigo tamanho, que se algum motorista desatento pode até sofrer um acidente, podendo até mesmo perder a vida, nestas pontes que há anos apresentam deformações em suas estruturas.

O estado de precariedade das cabeceiras das pontes, que apresentam desníveis gigantes em relação à pista, tem causado acidentes de grandes proporções a motoristas e comunidade. Próximo a estas pontes estão localizadas muitas residências, também são usadas por moradores como pontos de encontros ou até mesmo como diversão para crianças e adolescentes para pular em córregos e riachos que cortam essas rodovias.

Por ser a única via de ligação com importantes cidades, a MA 106 registra tráfego intenso de caminhões, carros de passeio, vans, entre outros. A estrada também não tem uma sinalização descente e alguns trechos já apresentam problemas, apesar de ter sido recuperado há pouco tempo

Único meio de ligação entre dezenas de municípios na região e o mau estado de conservação das pontes já deveria ter chamado a atenção das autoridades para que obras de melhorias fossem executadas e evite prejuízo a motoristas, poupando muitas vidas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vergonha de ser Turismólogo, Eu

Um dia desses fui questionado por um colega por que não falava muito da minha atuação como Turismólogo e menos como Jornalista. Chegou até mesmo a me perguntar se eu me envergonhava de ter me formado em Turismo. Respondi para o colega o seguinte: “continuo apaixonado pelo Turismo e em especial o do meu Estado. Ninguém tem mostrado as belezas desse Estado mais que eu, mas realmente pelo que tenho visto e ouvido ao longo de minhas andanças, tenho me constrangido a lutar pelo crescimento da atividade no Maranhão”.

Disse ainda a meu colega: “Desde que cheguei a 10 anos na atividade, sempre ouço de professores, secretários e governos que agora o turismo do Maranhão vai deslanchar”, ou seja, já se passaram 10 anos é ainda estamos começando (rrsss), e antes de mim, outros colegas já me contaram que esperavam o boom do turismo e nunca aconteceu. Culpa de quem?

Os culpados somos nós. Por tamanha passividade diante de tantos descompromissos, tanto por parte dos gestores, que a cada dia se mostram mais incapazes para fazer o mínimo no que tange as políticas de turismo. A falta de criatividade por parte dos gestores é notória. São incontáveis reuniões e projetos que não resultam em muita coisa. “Nada de concreto” às vezes até aparecem gente com boas idéias e com bons propósitos, mas, é só sentar na cadeira de prefeito, secretário ou de governado (a), que a coisa não anda. Então me pergunto. O que diabos acontece?

Em cidades como Cururupu, Barreirinhas, Caxias, entre outras, a falta de ação dos prefeitos é tamanha, que até mesmo a limpeza urbana deixou de ser feita. O acesso aos atrativos destas cidades é um nojo, com buracos, lixo e urubus, uma cena triste.

O governo por intermédio da Secretaria de Turismo do Estado tem buscado mudar essa realidade. Mas as mudanças são muito lentas, ou melhor, quase parando. A SETUR/MA tem percorrido essas cidades, tentando mudar essas realidades. As inovações ainda não são perceptíveis, mesmo que o Secretário Tadeu Palácio, esteja trabalhando para mudar essa realidade.

Outra frente da SETUR/MA é em relação ao calendário festivo do Estado a começar pelo lançamento do São João do Maranhão, pelo menos três meses antes do evento, com ações de difusão em feiras que acontecem de agora até maio em São Paulo.

Segundo o Secretário, já existem projetos para participação do Maranhão em tantas outras feiras no Brasil e no exterior. Ainda, a SETUR/MA já está trabalhando no 2º Salão de Turismo do Maranhão, que este ano acontece em agosto, com uma maior participação dos municípios maranhenses.

Mas, Secretário, e o Plano Maior vai haver alguma incrementação? E o Conselho Estadual de Turismo sai ou não sai?

Falta de vergonha! Onde está o IPVA que pago?


Freqüentemente ao rodar pelas rodovias maranhenses deparo com trechos ruins ou até mesmo intrafegáveis. Muitas das vezes distantes da capital. Mas, a MA que liga São Luís a São José de Ribamar, nas proximidades da Maiobinha, está em estado lastimável, por conta de um serviço feito pela CAEMA, para consertar um vazamento de água. Tudo bem que consertaram, mas deixaram a pista somente com uma faixa, sujeito a acidentes.

Não consigo entender a falta de sinergia entre os próprios órgãos que compõem o governo. Uma vez que se a CAEMA quebrou o asfalto para consertar a tubulação de água, logo teria que comunicar a Secretaria de Infraestrutura ou a quem de direito para fazer o repara no asfalto danificado. Não pode é deixar como estar, provocando acidentes e provocando filas nos horários de pico.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Lugar nenhum


Caros amigos, vocês com certeza já devem ter passado pela Praça Nauro Machado, subido as suas escadarias até a Praça Valdelino Césio, na Rua da Estrela, em pleno Centro Histórico de São Luís. Pois é, aquele espaço se tornou um lugar aonde acontece de tudo. São jovens, adolescentes e até mesmo crianças que se entregam a orgias e ao consumo desenfreado de drogas lícitas e ilícitas, sem que ninguém tente combater.

Ainda mais grave. A prostituição infanto-juvenil é visível, sem que haja alguma ação por parte dos conselhos tutelares, delegacia do menor, juizado da infância, promotoria da infância, entre outras, que tem obrigação de combater essa prática danosa às nossas crianças.

O mais estranho é que bem próximo existe um “trailer” da Polícia Militar, uma companhia de policiamento e tantos outros órgãos que já deviam ter interferido nessa situação.

Como se não bastasse, essa “sodomização” da Praça, os transeuntes ainda são vítimas de “hippes”, pedintes, viciados e “pseudos” engraxates que a todo o momento perturba o lazer de quem se aventura nas noites da Praia Grande.

Cabe dizer que a falta de atuação destas instâncias acima citadas, gera uma insatisfação de moradores, turistas que ainda tem no Centro de São Luís, uma das poucas opções de lazer, mas ao se deslocarem até esses espaços, associa o lugar com adjetivos de mau gosto, sujo e fétido. Por isso, seria de bom tom, uma fiscalização constante na área, para evitar que esse pequeno espaço do Centro Histórico, se transforme em um lugar nenhum, onde tudo é lícito.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Por que isso? Por que aquilo?

Fui questionado, por algumas pessoas, sobre o meu posicionamento sobre o trade turístico maranhense, devido às minhas colocações em relação ao mesmo. Generalizar não é o caminho do jornalismo. Seria muito fácil dizer que todas as pessoas que compõem esta instituição e apresentam uma postura passiva e cheia de desdém ao “julgar” as políticas públicas voltadas para o turismo local. Mas muitas perguntas ficam no ar.

Por que será que não vemos manifestações de repúdio a tantas mazelas que acontecem em nosso Estado e, especialmente, no que concerne ao turismo? Por que não vemos nenhuma manifestação dos empresários do setor turístico em relação as rodovias de acesso aos tão poucos destinos do Maranhão? E, ainda, por que não há manifestações contra a CEMAR, CAEMA, Companhias de limpezas públicas, entre outras? São inúmeras as reclamações por falta de iluminação em muitos lugares da cidade, esgotos estourados e jogados in natura em nossas praias, lixões espalhados por todo canto sem contar tantas outras mazelas que acometem nossas cidades.

Então, por que o trade turístico maranhense não se manifesta contra essas práticas danosas ao turismo? Por que nunca lideraram uma luta em favor da limpeza das praias da capital, que há quase um ano foram interditadas e até hoje não se tem notícias de alguma ação do governo para despoluição de nossas cantadas e decantadas praias? Serão muitos por quês. Enquanto não houver uma conscientização por parte dos empresariados e, em especial, dos que trabalham direto e indiretamente com o turismo de que eles podem e muito, uma vez que movimentam a economia, pagam impostos geram empregos e renda, por isso tem um alto poder de pressão.

Alguns colegas já me questionaram o porquê destas perguntas? Sou a favor da liberdade de ação das entidades que compõem o trade, e sempre os vejo defendendo com ardor suas convicções e seus interesses, mas pecam quando o assunto é o todo, a cidade, o Estado.

Por se tratarem de pessoas, empresários ocupados nunca se preocuparam com o bem estar do cidadão ou até mesmo do turista, uma vez, que nunca se ouviu dizer que o trade tenha se reunido com o prefeito ou governador(a), para reivindicar melhorias no Centro Histórico da capital, urbanização da cidade de Barreirinhas, construção ou melhorias de rodovias, melhorias da Lagoa da Jansen, Litorânea, entre outras.

O que de fato se vê no trade maranhense é a preocupação em usar o conceito de deliberar por ações que nunca resultará em algo palpável. E como jornalista especializado, que vive o dia a dia deste Estado, tenho me inquietado e buscado essas respostas. Emboa ainda demore algum tempo para ter as respostas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Vergonha nacional

É lastimável, ridículo, inaceitável a situação de certas escolas no Maranhão. Isso não é de agora. Entra e sai governo e a única coisa que muda é a conta bancária dos gestores que se sucedem. O Bom dia Brasil, da Rede Globo de Televisão, mostrou a situação caótica das escolas municipais de Barreirinhas, que não tem nenhuma condição de ensinar nada. É triste! O que resultará das crianças e jovens que estudam em lugares como os mostrados na matéria? Ainda vem o Prefeito atual tentar explicar o inexplicável, esquecendo que ele assumiu já tem mais de quatro meses e o tempo daria muito bem para se ter feito micros escolas, com três, quatro ou cinco salas de aula, todas equipadas e com merenda escolar decente. Afinal, recursos existem para isso ou será que o Prefeito não sabe que Educação é a base de tudo.
As primeiras noções de saúde e cidadania são aprendidas na escola. Prefeitos como o de Barreirinhas devia ter a decência de não permitir que seu município passasse por situação vergonhosa em rede nacional. Mas, para que isto não aconteça, deve-se fazer o dever de casa. Nesse caso aqui é bem mais fácil que se imagina, basta só querer fazer.
Não se concebe que ancorado num discurso de que o prefeito anterior roubou e não fez. Prefeito Alberico, faça sua parte. Se prefeito A ou B, roubou, pegue as provas e as leve a justiça. Agora, deixar a situação como ficar como está é um crime maior ainda.
O Ministério Público tem o papel constitucional de fiscalizar esses genocídios que acontecem com nossas crianças. Sob pena de ser conivente com toda essa situação. E enquanto existirem criança sem escolas, famílias sem hospitais, comunidades inteiras sem saneamento básico, esse gestor devia ser proibido de veicular toda e qualquer mídia, seja em que área for do seu governo.

Para que serve mesmo um trade turístico?

Às vezes não consigo entender o papel do trade turístico do Maranhão. São tantas mazelas acontecendo no Estado, especialmente em São Luís e Barreirinhas, e não se vê um posicionamento do bendito trade, a não ser em ambiente fechado, entre eles, e o resultado nunca aparece.

Outra não consigo entender o porquê da desarticulação do dito trade que só se articula com o poder público. Nunca se viu ou ouviu dizer que essa entidade tenha procurado alguma empresa deste Estado para reivindicar algum pleito em beneficio do turismo. Ora, senhores me comprem um bode! É muito fácil cobrar do poder público entre quatro paredes, do que se posicionar de maneira às claras e chamar os gestores a razão. Afinal, esses digníssimos senhores, nada mais são que mandatários públicos. Os donos do mandato somos nós, eleitores e cidadãos.

O trade tem que entender o seu papel que é levar e cobrar demandas em favor das entidades que congregam, ainda, tem a seu favor o fato de gerar empregos, pagar impostos e quase sempre não ter esses impostos revertidos a seu favor. É bem verdade que o papel de fomentar e desenvolver o turismo de qualquer lugar é papel do Estado. Todavia, cabe a iniciativa privada operacionalizar os produtos advindos de todo e qualquer destino.