terça-feira, 26 de agosto de 2014

Roteiros de café movimentam o turismo

Como produtos que fizeram parte da história do país despertam a curiosidade do viajante e ajudam a movimentar o setor.


O café está intimamente ligado à história do Brasil. Do período colonial ao republicano, a produção marcou a histórica do país de modo que, ainda hoje, somos o maior produtor e exportador do grão – e o segundo maior consumidor em todo o mundo. As marcas desse processo estão em toda parte e geram um grande interesse, especialmente aos turistas.

Entre os destinos mais visitados estão a Rota do Café, no norte do Paraná, e o Museu do Café, em Santos (SP). Além de degustar cafés de diferentes tipos, os admiradores do produto podem conhecer um pouco mais desta história em visitas e roteiros turísticos elaborados especificamente para destacar a importância da bebida para o país.

A Rota do Café, na região norte do Paraná, é um roteiro turístico que resgata a cultura cafeeira de uma região que prosperou graças ao “ouro verde” – como o grão era conhecido no século passado. O roteiro inclui visitas a fazendas históricas e produtivas, museus e memoriais.

A rota é composta por nove municípios, incluindo Londrina, que já foi considerada a “capital mundial do café”.  O consultor do Sebrae/PR, Sérgio Garcia, explica que o objetivo do projeto é oferecer experiências marcantes aos turistas. “Entre maio e agosto os visitantes podem participar da colheita nas fazendas produtivas e “abanar” o café: o que consiste em peneirar separando os grãos das folhas e impurezas”, disse.

Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, a gastronomia brasileira ganha ainda mais importância quando atrelada à história, fortalecendo o potencial turístico que pode ser explorado.  “A gastronomia foi um dos itens com melhor avaliação dos estrangeiros que estiveram no Brasil durante a Copa, com 93,2% de aprovação”, disse.

O centro histórico de Santos, no litoral paulista, abriga o Museu do Café, onde o turista tem acesso a fotografias, objetos e documentos que mostram como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento do país estão intimamente ligados. O acervo permite ao visitante uma viagem ao passado, começando com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passando pela mecanização das plantações e a chegada dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras.

Cerca de 20 mil pessoas visitam mensalmente o acervo, instalado no edifício da antiga Bolsa Oficial de Café, onde eram realizadas as negociações que determinavam as cotações diárias das sacas de café na época. Inaugurado em 1922, como parte das comemorações do centenário da independência do Brasil, o prédio se tornou um dos símbolos maiores da riqueza dos negócios do café e um dos cartões-postais mais conhecidos da cidade de Santos.

Após a visita ao museu, o visitante pode fazer uma pausa para o cafezinho na Cafeteria do Museu, que possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente. Além disso, conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para consumir na hora ou levar para casa.

De acordo com o estudo da Demanda Turística Internacional de 2012, do Ministério do Turismo, 10,6% dos estrangeiros que vieram ao país motivados por lazer tem a cultura brasileira como o principal interesse da viagem. Para a pasta, o turismo cultural valoriza os bens materiais e imateriais e registram a memória e identidade do país.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Copa do Mundo foi a Copa do Avião

Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e ex-presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) falou durante o II Seminário MICE , em Brasília, sobre A Copa do Mundo e a Aviação, os desafios, planejamentos e resultados desse megaevento. “Essa foi a Copa do avião, devido às longas distâncias. Por exemplo, a distância entre Lisboa e Moscou é semelhante a de Porto Alegre e Recife”, destacou.

Durante palestra ontem, quinta-feira (14/8), Sanovicz enumerou quais eram os desafios para o Mundial: 12 sedes, dimensões geográficas, carência da infraestrutura aeroportuária, capacidade de terminais, oferta de posições de pátio, obras em pistas, acessos terrestres aos aeroportos e a influência do clima. Dificuldades essas que, segundo o presidente da ABEAR, não foram impeditivos para o sucesso do evento no que diz respeito às questões aéreas.

A expectativa era de preços altos e incapacidade de infraestrutura. Para resolver isso, segundo ele, foi criado um planejamento estratégico que passou pela malha aérea, com  16 mil novos voos, proposta de voos específicos para a Copa e consolidação com a malha aérea regular; disponibilidade total de recursos, com uma frota  de 500 aviões e antecipação da manutenção das aeronaves, programação de escalas e férias para tripulação e equipe  e contratação de 2 mil temporários para a operação Copa; acompanhamento das obras em aeroportos e realização de testes; e operação coordenada com autoridades de Defesa e Controle Aéreo (CGNA), representantes ABEAR e de empresas alocados 100% do tempo.

Os resultados impressionam. As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e Tam transportaram 8,8 milhões de passageiros durante a Copa do Mundo;  77,2 mil voos  foram operados no país; 80% de taxa média de ocupação das aeronaves; 92% de pontualidade. Além disso, os 15 aeroportos das cidades-sede da competição responderam por cerca de 90% da operação aérea. Nos 21 aeroportos que atenderam demandas da Copa, o movimento de passageiros, entre 10 de junho e 15 de julho, foi de 17,8 milhões de pessoas, segundo dados da SAC (Secretaria de Aviação Civil).

“Temos consciência dos impactos da Copa do Mundo a médio prazo  em setores importantes como hotelaria, alimentação, visitação e comércio.  A janela de oportunidades está aberta e não se repetirá. O Brasil que vivemos hoje possui um grande volume de eventos que está crescendo e acompanhando o aumento da economia. Temos jovens protagonistas, mulheres assumindo independência econômica e tomando decisões comerciais e no próximo século mais pessoas vão passar dos 100 anos”, explica Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur.

Ele também falou sobre o mercado do século XXI e o futuro. “O mercado aponta para a especialização e a segmentação,  a possibilidade de empreender e a busca por experiências únicas. São oportunidades tangíveis os  novos destinos e segmentos  turísticos,  as novas conexões  aéreas,   os novos complexos  para eventos e os novos equipamentos de lazer”.

Quanto ao futuro, ele fala sobre a agenda  intocável no Brasil. “Essa agenda passa pela democracia, estabilidade fiscal e monetária, questão ambiental, inclusão social e inclusão digital”, destaca.

O transporte aéreo é o meio mais barato para viagens planejadas no Brasil. “Aviação é um setor supercompetitivo e o preço é determinante. O setor repassa a preço todos os avanços tecnológicos que tem. A aviação deixou de ser um impeditivo para a realização de eventos hoje no Brasil”, afirma o presidente da ABEAR, associação criada em agosto de 2012 com a missão de estimular o hábito de voar.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Por que o destino Maranhão é tão caro?

Sair e entrar em São Luís hoje é um Deus nos acuda e está cada vez mais difícil devido ao número de voos que diminuíram e os que existem não atende a demanda existente no Estado.

Mas o que aconteceu? Cresceu a demanda?  Sim. A demanda é cada vez mais crescente, e os voos que existiam até o fim de maio foram remanejados para outros destinos que foram sedes da Copa do Mundo.
Acontece que já se passou a Copa e o Brasil perdeu e o Maranhão muito mais; os voos não retornaram e as companhias aéreas, não têm nenhum interesse em trazer estes voos de volta, por conta do preço dos combustíveis que abastecem as aeronaves que voam para cá. E quem é o culpado? Tudo isso por culpa e incompetência do Governo do Maranhão.

Esse processo de redução começou a ser discutido com as autoridades e as companhias aéreas, mediada pelo trade turístico local, e ficou definido que seria criado um grupo para realizar o estudo e avaliar a viabilidade da redução desses impostos e há mais de dois meses, a Casa Civil sentou em cima da proposta de redução da alíquota do ICMS, que é um dos mais altos do país e até agora não chamou as companhias aéreas para conversar. Ficou somente o registro fotográfico da reunião.

Estados como Para, Ceará, Rio Grande do Norte já reduziram suas taxas de impostos nos combustíveis e o Maranhão segue na contramão, não tem mostrado interesse em resolver esse impasse e quem sofre é a população do Estado que paga preços exorbitantes para viajar, isto é, quando encontra vagas disponíveis.

Em meio a este descaso está o empresariado local que paga impostos altos, especialmente quem trabalha com o turismo, que faz investimentos, divulga o Estado em outros destinos e na hora em que o turista procura comprar passagens para o Maranhão vê que os preços dos aéreos não ajudam e optam por outros destinos menos atraentes. Tudo isso por ingerência do Governo, que a tudo assiste e não faz nada.

A redução do ICMS é algo totalmente viável, pois pode tornar o Maranhão mais competitivo e até atrair outras companhias aéreas, regionalizando voos. Ação essa que é vista pelo trade como um avanço para o desenvolvimento do turismo do estado. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

15 destinos para conhecer antes de morrer

A agência de viagens online ViajaNet indica 15 destinos imperdíveis que toda pessoa deve conhecer, e explica os motivos.


1 – Serra da Capivara (Brasil) – o parque Nacional está localizado no Piauí e é considerado um dos mais importantes sítios arqueológicos do planeta. Além dos artefatos pré-históricos, a região é cercada por uma excelente paisagem natural.

2 – Zakynthos (Grécia) – é a terceira maior ilha do Mar Jônico e está na costa oeste da Grécia. O local é conhecido pela belíssima cor azul dos seus mares, uma tonalidade alcançada por conta das formações calcárias no fundo do oceano.

3 – Granada (Espanha) – no sul da Espanha, a cidade possui um belo legado árabe. Esse choque cultural proporciona pontos turísticos únicos, como a fortaleza de Alhambra, considerada pela Unesco um patrimônio histórico da humanidade.

4 – Escandinávia – região no norte da Europa e que envolve os países da Noruega, Dinamarca e Suécia, é pouco visitada pelos brasileiros, por conta do frio intenso. Mas lá é possível ver as auroras boreais, fenômenos visuais luminosos que proporcionam ao céu cores e brilhos únicos.

5 – Montreal (Canadá) – cidade situada na província de Quebec (leste do Canadá), é conhecida por seus programas culturais, como o Montreal International Jazz Festival, e também pela rica gastronomia.

6 – Kauai (EUA) – a quarta maior ilha do arquipélago do Havaí, o local conta com uma imensidão de belezas naturais, trilhas, água cristalina, florestas exóticas e é ideal para quem quer um contato único com a natureza.

7 – Nova Orleans (EUA) – berço do jazz, a cidade que ainda se recupera do furacão Katrina é um destino indispensável para os fãs de música. Situada no estado de Louisiana, ela respeita e conserva suas raízes e tradições, levando o turista ao começo do século 20.

8 – Las Vegas (EUA) – conhecida como cidade dos pecados, Las Vegas é uma espécie de parque de diversões para maiores de idade, com cassinos e bares. Palco de muitos filmes, o local é um centro de diversões.

9 – Barcelona (Espanha) – revitalizada após os Jogos Olímpicos de 1992, a cidade espanhola une o antigo com o novo, com uma arquitetura única, praias agradáveis e uma intensa vida cultural.

10 – Galway (Irlanda) – localizada no litoral norte da Irlanda, a cidade é conhecida por monumentos históricos antigos e uma rotina de eventos culturais. Além disso, os frequentadores recomendam o consumo de famosas ostras.

11 – Istambul (Turquia) – é a capital turca e o limite entre Europa e Ásia. A cidade oferece aos turistas uma aula de história a cada passeio. Mesquitas, basílicas e mercados com seis séculos de existência oferecem experiência única.

12 – Peloponeso (Grécia) – península no sul da Grécia, o local é conhecido dos livros de história por conta da Guerra do Peloponeso. Assim, oferece aos turistas não só os sítios arqueológicos com ruínas, como também belas praias.

13 – Veneza (Itália) – quem nunca imaginou passear de gôndola nos inúmeros canais dessa cidade italiana? Conhecida em todo mundo, Veneza oferece uma atmosfera bucólica e romântica aos visitantes.

14 – Ilha de Páscoa (Chile) – ilha no oceano Pacífico, é a casa dos Moais, as famosas cabeças de pedra com séculos de existência e cuja criação ainda é um mistério. Milhares de turistas visitam o local para conhecer as estátuas e a deslumbrante paisagem.

15 – Salvador (Brasil) – capital da Bahia, uma das cidades mais históricas do Brasil. Com construções que remontam ao período colonial, é um litoral maravilhoso com povo alegre e hospitaleiro.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Aprovada no Senado, a criação de 32 novos municípios no Maranhão

Parlamentares maranhenses são favoráveis à regulamentação para a criação de novos municípios. Na última terça-feira (5), o Plenário do Senado aprovou o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto que regulamenta a criação de municípios, conforme o PLS 104/204.

No ano de 1994, 81 povoados maranhenses foram emancipados e transformados em municípios pela Assembleia Legislativa do Maranhão. Atualmente, existe uma lista de pedidos de emancipação: 110 povoados requereram à Casa Legislativa a emancipação, mas destas, foram acatados os pedidos de 32 localidades, que aguardam efetivação da Lei que regulamenta a criação.

O deputado estadual Max Barros (PMDB) afirma que há necessidade de discutir o tema. “Eu acho importante. Existem vários povoados densamente povoados, que já possuem uma infraestrutura e ficam muito distante da sede, então a administração fica mais difícil”, destacou.

Max Barros observou os critérios de criação e defendeu que eles devem ser mais rígidos. “Nesses casos, de acordo com o Projeto que foi aprovado agora, que exige uma população mínima e uma infraestrutura mínima, eu sou favorável, com critérios rígidos. Com a administração do próprio povoado, a tendência é esse povoado crescer”, lembrou.

O deputado Marcelo Tavares (PSB) também se mostrou favorável ao tema. “Eu acho que há uma necessidade de nós termos uma Lei que de fato regulamente e possibilite a criação de novos municípios, mas é preciso que tenhamos responsabilidade nas criações”, declarou.

Tavares alertou que as criações dos municípios não devem ter cunho político e devem respeitar a viabilidade econômica de cada região. “Não pode ser um processo meramente político, deve estar calçado em aspectos que mostrem a viabilidade econômica dessas novas cidades”, disse.

Principais regras
O texto aprovado proíbe a criação, incorporação, fusão ou desmembramento, caso venha inviabilizar municípios já existentes. Além da retirada do requisito territorial, a Câmara alterou regra relativa ao número de imóveis na área que se pretende separar. O texto inicial do Senado exigia um núcleo urbano com número de imóveis maior que a média observada nos municípios que constituem os 10% com menor população no estado. No texto aprovado pela Câmara e mantido na votação desta terça, o mínimo de imóveis pode ser contado em toda a área, independentemente de estar ou não em núcleo urbano.

O início o processo de emancipação será feito a partir de um requerimento endereçado à Assembleia Legislativa local. O pedido deve ser subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos na fusão ou incorporação; e no mínimo 20% para o caso de criação de municípios. Em caso de rejeição, um novo pedido com igual objetivo poderá ser apresentado à assembleia legislativa somente depois de 12 anos.

Entenda a Lei
A lei que foi vetada anteriormente pela presidente Dilma era mais flexível. Pelos cálculos do governo, a proposta vetada dava margem à criação de mais de 400 municípios, provocando impacto nas finanças públicas de cerca de R$ 9 bilhões, por conta da repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A farra da criação de novos municípios foi interrompida em 1996, quando emenda constitucional aprovada exigiu a aprovação de lei federal traçando os novos critérios para a criação, incorporação e desmembramentos de municípios a serem seguidos pelas Assembleias estaduais.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Turista solidário: um viajante que interage com o destino



Um novo grupo de turistas tem sido visto desbravando destinos pouco conhecidos em busca de interação com o meio ambiente e envolvimento com a população. Trata-se de um turista solidário, símbolo de uma nova geração de viajantes participativos, que prefere se hospedar na casa de moradores e participar das atividades da comunidade.

Para estes viajantes, tão essencial quanto conhecer o destino é vivenciar a rotina do local. “Eles veem no turismo uma oportunidade de obter experiências que vão além do consumo e da contemplação de cenários”, diz Rafael Fortunato, coordenador de Turismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Esse novo viajante, segundo ele, em geral jovem e das mais variadas classes sociais, cresceu influenciado pela força do movimento socioambiental e se vê como um agente de mudanças.

São pessoas como a médica residente Helena Taveira, de 26 anos, que após se engajar em um trabalho acadêmico em vilarejos pobres de Minas Gerais, já foi quatro vezes ao Vale do Jequitinhonha falar sobre doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. “Aprendi a considerar o paciente além de suas queixas, conhecer de perto o outro e respeitar ainda mais o ser humano”, afirma.

A interação também beneficia as comunidades. A dona de casa Nacibe, de 69 anos, hospeda em sua casa turistas interessados em experimentar a vida rural e a rotina de trabalhadores locais que se apoiam em trabalhos manuais para sobreviver. Ela vive em Mendanha, um distrito da cidade de Diamantina, que tem como vocação histórica a extração de pedras preciosas. “Já pude aprender um pouco de francês com uma estudante da França que passou quatro meses aqui. Tenho contato com os viajantes, eles sempre voltam depois”.

Ainda não há um grande número de passeios estruturados para este público nas agências de viagem, segundo Leonel Rossi, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). “Alguns roteiros, no entanto, já têm como propósito a interação mais profunda com o destino”, afirma. De acordo com a entidade, há uma tendência de os pacotes incluírem passeios que tenham como atrativo a solidariedade.

Há 15 anos uma operadora de turismo de Minas Gerais leva turistas ao vilarejo de Capivari, local conhecido pelos atrativos naturais e a prática do turismo sustentável. Desde então, apoiados pela agência, os viajantes passaram a voltar para Capivari uma vez por ano para doar à população seu tempo, trabalho e talento. "Formamos o grupo Amigos de Capivari, com mais de 500 colaboradores. Hoje atendemos demandas de saúde, educação e entretenimento da comunidade, inclusive com implementação da rede de abastecimento de água potável", diz a proprietária da empresa, Cirlene Soares.

Entre os programas do Ministério do Turismo voltados para a responsabilidade social e sustentabilidade estão o Passaporte Verde, que sugere destinos que motivam o viajante a interagir de modo sustentável quando viaja, e o Talentos do Brasil Rural, que estimula o turismo em comunidades e cooperativas rurais. Em comum, eles têm o apoio a ações que promovem o desenvolvimento local, a qualificação profissional, valorizando a comunidade, gerando emprego e renda.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Praça da Alegria começa a receber obras de reforma

Trabalhadores começaram as primeiras intervenções na Praça da Alegria, no centro de São Luís, no fim de semana. No sábado, chegaram os primeiros materiais, principalmente madeira, que será utilizada para fechar a área de trabalho dentro da praça. Ontem, as estacas começaram a ser fincadas e a última banca de revista que ainda estava no local foi retirada.

O projeto de reforma da Praça da Alegria está sendo executado com recursos do PAC Cidades Histórias, do Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O novo projeto arquitetônico e urbanístico do logradouro foi elaborado pela Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Fumph), órgão da Prefeitura, e vai contar com melhorias no piso, no mobiliário, no paisagismo, além de instalação de nova iluminação, reforma do prédio central, que hoje abriga a Federação das Apaes do Maranhão (Feapaes), criação de espaços para floriculturas, desobstrução de calçadas, entre outras intervenções.

No domingo, dia 27 de julho, a Prefeitura já havia procedido a retirada dos ambulantes da praça. Os vendedores de alimento foram remanejados para a Praça Deodoro, em uma área próxima à Rua de Santaninha.

Segundo Márcio Aragão, superintendente de Fiscalização de Postura, da Blitz Urbana, foram os ambulantes que escolheram o local que, no decorrer da semana, foi adaptado para o uso e trabalho. A intenção agora da Prefeitura é realizar o disciplinamento do comércio informal na Deodoro, e para os ambulantes a pergunta que fica no ar é se eles vão retornar para a Praça da Alegria após o término da reforma. O sindicato dos ambulantes e a Prefeitura estão em constante discussão a respeito da situação.

PAC - A obra de requalificação da Praça da Alegria faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas e prevê o investimento de

R$ 133 milhões em 45 obras a serem realizadas na cidade. As intervenções serão executadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).