terça-feira, 31 de maio de 2011

BOA NOTÍCIA: Sistema rotativo de estacionamento da capital deve ser ampliado


A empresa Rotativa São Luís Estacionamentos Ltda e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de São Luís estudam a possibilidade de ampliação do sistema rotativo de estacionamento do centro da capital. As partes se reúnem até o fim desta semana para discutir o assunto.

Os detalhes da pauta que será apresentada pela empresa que administra o estacionamento rotativo não foram revelados. "Infelizmente, só poderemos repassar tudo, de forma minuciosa, após nos reunirmos com o representante da SMTT. Qualquer informação adiantada atrapalharia nossos planos", disse o gerente administrativo da empresa Rotativa, Casemiro Costa Azevedo.

O sistema de estacionamento rotativo voltou a funcionar em São Luís desde dezembro de 2010. Há 65 parquímetros (dispositivo eletro-mecânico usado para o controle deste tipo de estacionamento) em 26 ruas do Centro. O objetivo das partes que discutirão o assunto é de ampliar a oferta de vagas.

Para utilizar o estacionamento, o motorista deve adquirir um aparelho que funciona como uma espécie de chip e custa R$ 10,00, em que são inseridos créditos. Cada hora de recarga equivale a R$ 1,00. Motoristas que não dispõem do aparelho, mas podem ser atendidos por agentes credenciados, identificados por crachá, para conseguir acesso ao serviço.

O tempo máximo de estacionamento é de 2 horas, com tolerância de cinco minutos para renovação de tempo. Após o prazo, o motorista fica sujeito a notificação e multa por estacionamento irregular.

Sem conservação, Praça Duque de Caxias sofre com o abandono


Localizada no bairro João Paulo, em frente ao 24° Batalhão de Caçadores (BC), a Praça Duque de Caxias está parcialmente abandonada, em consequência do descaso do poder público municipal, que é o responsável pela conservação do logradouro. Ao longo de todo o espaço, grande parte dos bancos está depredada, vítima da ação do tempo e também de marginais que frenquentemente agem no local.

Muitos bancos apresentam rachaduras e outros estão quebrados, fato que irrita as pessoas que frequentam o local. "Quando eu procuro um lugar para sentar, não encontro. E quando encontro os bancos estão todos quebrados", reclamou o morador Francisco Assunção.

Outro problema da Praça Duque de Caxias diz respeito ao mato, que em alguns pontos do logradouro cresce sem controle. O trecho mais crítico fica próximo à escola Unidade Integrada Duque de Caxias. No local, o mato está tão alto que cobre parcialmente a frente da escola.

Para suprir a inoperância do poder público municipal, de acordo com a moradora Telma Regina, os soldados do 24° BC fazem, algumas vezes, o trabalho de capina e pintura no logradouro. "Na maioria das vezes, eu vejo os soldados do quartel aparando a grama e pintando o meio-fio", afirmou a moradora. Ela disse ainda que são poucas as vezes em que presencia funcionários da limpeza pública realizando o trabalho.

Alguns motoristas estacionam veículos nas calçadas da praça, dificultando o trânsito de pedestres pelo local e contribuindo também para a depredação da praça.

Fonte: O Estado do MA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pouco esforço


Apesar de nós, brasileiros, falarmos a mesma língua e nos orgulharmos de nossa unidade geopolítica, entre o Oiapoque e o Chuí há muitos Brasis.

Antigamente o Maranhão fazia parte do Nordeste. Mais tarde ficou conhecido como Meio Norte. É bem verdade que estamos na “zona do agrião”. Metade do estado apresenta características muito semelhantes ao Norte do País enquanto que a outra banda muito se assemelha à Região Nordeste. Se por um lado recebemos recursos da SUDAN e da SUDENE, a vocação empreendedora parece que não faz parte do gene do maranhense.

Meu amigo imortal Américo Azevedo Neto diz que aqui no estado do Maranhão tem muita gente que não gosta de fazer muito esforço. E traz como argumentação de sua tese que os frutos mais apreciados pelos maranhenses: bacuri, buriti e babaçu, entre outros tantos, são frutos que não dão trabalho para colher. Afinal, eles amadurecem no pé e caem… Não precisam ser plantados, não há necessidade de maiores cuidados e, depois do fruto no chão, o único esforço é se abaixar e recolher.

Outros podem discordar de sua tese citando, como exemplo, a jaca que deve ser colhida antes de cair. Também pudera! A jaca dá no pé!

a saída de Pinheiro para a cidade de Santa Helena, os campos alagados impediam o tráfego de veículos durante o inverno. Em meados do século passado foi construída uma barragem e ao longo dos quase 4 km de extensão foram feitas pequenas comportas para extravasar as águas à montante do rio Pericumã.

Durante o inverno, com o represamento das águas dos afluentes do Pericumã, um imenso reservatório é formado. Até os dias de hoje, esse lago artificial, que teima ainda em continuar cheio mesmo durante o período das secas, é morada para os peixes que se reproduzem e garantem a fartura na mesa para grande parte da população.

Bagres, piabas, jejus e traíras são pescados de forma artesanal. Aos finais de tarde, um passeio ao longo da barragem permite contemplar a maestria dos pescadores ao lançar suas tarrafas. Equilibrando-se em cima de uma ubá, o pescador dá uma boa mordida numa das bordas da tarrafa, separa a rede entre os dedos das mãos e faz o arremesso. A tarrafa ganha vida ao se abrir em pleno ar para despencar tal, qual um para quedas, sobre a superfície lisa das águas cálidas do lago. Depois, é exercitar a paciência e puxar indolentemente. Na medida em que começa a ser recolhida, a tarrafa começa a revelar os seus segredos. A luz refletida nas escamas dos pequenos peixes sinaliza uma boa tarrafada. Um de cada vez, os peixes são retirados e colocados dentro de um pequeno cofo amarrado na cintura.Em poucos minutos a bóia está garantida! É retornar para a casa e ter a certeza de não dormir de barriga vazia.

Mas, é na saia dessa barragem que se encontra uma das pescarias mais curiosas que se tem notícia.

Durante o período das cheias, os pequenos afluentes despejam no lago as águas que descem de suas cabeceiras. Na ânsia de chegar ao mar as águas formam pequenas cachoeiras ao percorrerem os sangradouros da barragem. É chegada a temporada da piracema e os peixes tentam vencer as corredeiras para, rio acima, desovar e garantir a perpetuação da espécie e a mesa farta da temporada seguinte.
Esticadas tal qual uma rede, meaçabas de palha de babaçu são colocadas pelos pescadores, abertas e inclinadas ao lado das comportas. Jogando dominó e conversa fora, além de tomar um trago de vez em quando e outro de quando em vez, os pescadores ficam torcendo para que o peixe, ao tentar vencer o obstáculo do vertedouro, erre o pulo. Ao errar o pulo ele sai da água e cai do lado de fora, em terra firme. E dentro da meaçaba! Em pouco tempo a meaçaba está cheia de peixes. É hora de voltar para casa.

Se a natureza lhe é tão pródiga, pra que tanto esforço?

Fonte: Blog do Jose Jorge, no Imirante

SÉRIE MARANHÃO ADENTRO: Só tem em São Luís!

Veja o que você só vai achar na capital maranhense e entenda por que a cidade é um lugar cheio de encantos.

Bumba-meu-boi

Festa junina é o que não falta no Nordeste, mas bumba-meu-boi é só no Maranhão. E não chame de boi bumbá, tradição de Parintins, no Amazonas, porque é diferente! O bumba-meu-boi é um auto folclórico com vários personagens, misturando dança e teatro, e cuja história gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Em São Luís há inúmeros grupos dos mais variados tipos ou “sotaques”. Sim, porque há boi de matraca, de zabumba, de orquestra. Apesar de junho ser o mês oficial da brincadeira, é possível ver apresentações de bumba-meu-boi já em março, quando começam os ensaios. A morte do boi, quando os grupos se apresentam novamente, acontece geralmente em outubro.

Sorvete de coco na praia

Não é de marca e só tem lá. O sorvete de coco vendido nas praias de São Luís é feito de forma caseira e vendido no copinho ou na casquinha de biscoito. Como venta muito nas praias, se for tomar na casquinha, prepare-se para ficar “melado” de sorvete. Mas vale a pena!

Dançar reggae agarradinho

Muitos watts de potência espalhados por imensas caixas de som (que, juntas, formam as famosas “radiolas”) e um casal no salão. Basta isso para que uma coisa típica de São Luís aconteça: o reggae agarradinho. A cidade é o único lugar do mundo com essa tradição de os casais dançarem o som jamaicano juntinho, com muita ginga. O reggae na ilha é lei: desde o final da década de 70 virou mania por lá e hoje é o ritmo que anima as “baladas”, seja nos “clubões” mais populares como nos bares freqüentados pela classe média. O Bar do Nelson, na Praia do Calhau, costuma ficar lotado nos finais de semana.

Carro na areia da praia

A Praia do Araçagy, a mais distante entre as praias urbanas de São Luís, costuma ficar cheia aos sábados e domingos. Uma característica dessa praia é que os carros podem estacionar na areia. Os bares oferecem atendimento lá pertinho do mar: um garçom vem até o seu carro, coloca uma mesa ao lado dele e, enquanto você ouve suas músicas favoritas, aprecia a paisagem, curte um sol, bebe uma cerveja gelada e come petiscos. O caranguejo é um dos mais pedidos. O único problema dos carros é que os pais e responsáveis precisam ficar atentos às crianças brincando na praia, assim como a “poluição sonora”, com muitas músicas diferentes saindo de carros próximos, que pode incomodar alguns.

Guaraná Jesus

O famoso Guaraná Jesus, exótico por causa da sua cor rosa e do seu sabor adocicado com gostinho de cravo e canela, pode até ser encontrado em alguns lugares fora de São Luís, mas é raro e tão caro quanto um produto importado. A preços acessíveis e em qualquer lugar que venda refrigerante, só lá mesmo. O guaraná foi criado em São Luís, no ano de 1920, pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes. O Jesus é tão popular na cidade e na região, que a Coca-Cola comprou a marca, apesar de ter mantido a decisão de comercializá-lo apenas no Maranhão.

Arroz de cuxá com peixe frito

Prato típico da culinária maranhense, o arroz de cuxá com peixe frito é outro bom motivo para visitar São Luís. O cuxá é um creme verde feito de folha de vinagreira, uma folha amarga encontrada apenas naquela região. A iguaria sempre é servida com arroz branco e peixe frito.

Juçara

Você não vai tomar açaí em São Luís. Vai tomar juçara. E de uma forma bem típica. Lá é comum as pessoas tomarem a juçara em forma de sopa, em temperatura ambiente, e “temperada” com farinha e camarão seco. Vai encarar?

Tambor de crioula

Uma das danças mais tradicionais do folclore do Maranhão, o tambor de crioula, impressiona pela beleza, ritmo e ginga. Apenas mulheres dançam em uma roda, girando suas saias rodadas e coloridas, enquanto os homens tocam os tambores. Uma característica curiosa da dança é a “punga” ou “umbigada”, quando uma dançarina toca seu umbigo no de outra dançarina, chamando-a para se apresentar no centro da roda.

Cacuriá

O cacuriá é uma dança que nasceu nos festejos do Divino Espírito Santo, mas que de “santa” não tem nada. Dançada por homens e mulheres, com troca de pares, ela abusa da sensualidade. Os dançarinos fazem movimentos ousados acompanhados pelas caixas do divino, que são pequenos tambores. As letras das músicas, cantadas na hora, são engraçadas e com duplo sentido. O grupo mais famoso da cidade é o Cacuriá de Dona Teté.

Maisena no Carnaval

Em São Luís, você pode viver uma experiência inusitada no Carnaval. É tradição na cidade os foliões trocarem baforadas de maisena na cara e pelo corpo todo, enquanto brincam nos blocos carnavalescos. É proibido se zangar com a brincadeira e é comum receber o pó branco na cara não apenas de amigos, mas de qualquer desconhecido no meio da rua.

Tiquira

Se o turista fica encantado com a cor do Guaraná Jesus, a tiquira também é forte candidata a encher os olhos dos visitantes. Essa cachaça feita de mandioca é lilás, em tons arroxeados, por causa da infusão da casca de tangerina no processo de fabricação. Só não pode beber a tiquira na mesma quantidade do Jesus, já que o teor alcoólico é altíssimo.

Saiba como chegar e se locomover em São Luís

Como chegar

A melhor forma de chegar a São Luís é de avião. O Aeroporto Internacional Cunha Machado recebe vôos diários, vindos de todas as capitais do Brasil.

Onde ficar

Albergue Solar das Pedras
Preços: de R$ 40 a R$ 50 para o casal.

Expresso XXI Saint Louis
(98) 4009-2222
xxisl.reservas@gruposolare.com.br
Preços: R$ 193 (+ 5% de ISS em apto duplo) para o casal, com direito a café da manhã.

Best Western Praia Mar Hotel
Preços: R$ 200 para o casal, com café da manhã.

Próxima cidade da Série Maranhão Adentro: Alcântara(fotos e informações sobre sua cidade envie-nos para: cazombando@gmail.com ou jcazumba@gmail.com)

Por dentro do bumba-meu-boi

O grande espetáculo de ritmos, sotaques, cores e sabores que contagia batalhões de admiradores e seguidores já vai começar. Vamos conhecer um pouco mais sobre o São João maranhense e o enredo da festa mais popular do Brasil e do Maranhão.


Tradição de mais de duzentos anos, o auto do bumba-meu-boi conta a história do peão Pai Francisco que, para satisfazer o desejo de sua esposa Catirina, grávida e desejosa de comer a língua do boi, mata o animal mais bonito e de maior estima de seu patrão. Com esse enredo, desenvolve-se a teatralização. O historiador Carlos de Lima (1920-2011) traça o perfil dos principais personagens do auto e dos principais sotaques (estilos) dos grupos de bumba-meu-boi.

Sotaques
Matraca - é o mais popular e com maior numero de grupos no estado. O instrumento que dá nome ao sotaque é composto por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada boi a engrossarem a massa sonora de cada "Batalhão". Além das matracas, são usados pandeirões e tambores-onça (uma espécie de cuíca com som mais grave). Na frente do grupo fica o cordão de rajados, cablocos de fitas, índias, vaqueiros e caboclos de pena.

Zabumba - Ritmo original do Bumba-meu-boi, este sotaque marca a forte presença africana na festa. Pandeirinhos, maracás e tantãs, além das zabumbas, dão ritmo para os brincantes. No vestuário, destacam-se golas e saiotas de veludo preto bordado e chapéus com fitas coloridas.

Orquestra - Ao incorporar outras influências musicais, o Bumba-meu-boi ganha neste sotaque o acompanhamento de diversos instrumentos de sopro e cordas, como o saxofone, clarinete e banjo. Peitilhos (coletes) e saiotes de veludo com miçangas e canutilhos são alguns dos detalhes nas roupas do brincantes.

Baixada - Embalado por matracas e pandeiros pequenos, um dos destaques deste sotaque é o personagem Cazumbá, uma mistura de homem e bicho que, vestido com uma bata comprida, máscara de madeira e de chocalho na mão, diverte os brincantes e o público.

Costa de Mão - Típico da região de Cururupu, ganhou este nome devido a uns pequenos pandeiros tocados com as costas da mão. Caixas e maracás completam o conjunto percussivo. Além de roupa em veludo bordado, os brincates usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas coloridas e grinaldas de flores.

Os personagens
O Boi – Armação de varas ou cavernas, coberta com buriti e recoberta de veludo bordado, chamado “couro”, que se constituem em obras primas de arte e artesania. A cabeça é esculpida em madeira e os chifres recebem ponteiras de ouro ou metal amarelo.

Amo – É o comandante da festa, personificando o dono da fazenda, o latifundiário, o “coronel”. Usa o traje mais rico e espetacular. Com um apito dirige o espetáculo. Muitas vezes acumula as funções de cantador.

Cantador – É a pessoa mais importante depois do Amo, quando tais funções não se fundem em uma só pessoa.

Vaqueiros e rapazes – São os elementos que compõem o cordão, isto é, as fileiras de brincantes. Conforme o sotaque (estilo) diferenciam-se os trajes e o número de participantes, variando a suntuosidade de acordo com a categoria de cada um.

Pai Francisco, Negro Chico ou Preto Velho – É o cômico do espetáculo, um pobre agregado da fazenda, de roupas velhas, mascarado, a quem cabe a parte engraçada do auto, e que leva o público às gargalhadas.

Mãe Catirina, ou simplesmente Catirina – É a mulher do Chico, pivô da questão-tema. É sempre um homem vestido de mulher, o que torna mais hilariante o personagem.

O Doutor – É o médico, ou o curandeiro, ou o pajé. Completa a pantomima com suas tiradas histriônicas e sua exótica terapêutica.

Índias – Em número variável, são interpretadas por moças vestidas a caráter, isto é, com cocares, golas, braçadeiras, pulseiras, perneiras e tornozeleiras de penas; levam na mão pequenos arcos e flechas. Fazem figurações à frente do cortejo e exercem o papel de polícia na captura do Pai Francisco.

Caboclos de penas, ou Caboclos Reais – São personagens privativos do Boi-de-Matraca. O número varia de 5, 10, 15 homens. Cobertos de penas de ema, ostentam grandes coroas de metro e meio de diâmetro. Quando os bois se deslocam nos terreiros, vão à frente, num passo leve e cadenciado.

Mutucas ou torcedoras – Nos bois de antigamente, era vedada a participação de mulheres. Cabia-lhes unicamente o papel de acompanhantes, de contrarregras, coadjuvantes fora de cena.

A Burrinha – Armação de cipós e buriti, no feitio (mais ou menos perfeito) de um burro, recoberta de pano e pendurada aos ombros do brincante por meio de uns suspensórios.

Os Bichos – Em alguns bois (e o de Guimarães é característico) aparecem bichos feitos de madeira, esculpidos: carneiro, bode, águia, entre outros, conduzidos no alto de uma vara, além de uma boneca gigante – a Caipora, Panducha ou Dona Maria, hoje, por influência da TV, apelidada de Xuxa, Grampoula, etc.

Fonte: Carlos de Lima, “Universo do bumba-meu-boi” (boletim on-line nº 11 da Comissão Maranhense de Folclore, em agosto de 1998) Wikipedia

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tambor de Crioula: manifestação cultural que atravessa anos


Por Suellem Wolff

Na terra das Palmeiras onde canta o sabiá, saudada pelo poeta maranhense Gonçalves Dias, tem-se o maior número de pessoas miscigenadas de raças de todo o país. Através do plantio do algodão é que os negros chegaram ao Maranhão e, depois, formaram o Quilombo de Frechal, primeiro quilombo da região. Juntamente com os negros, chegou também, toda sua tradição mítico-religiosa que acabou se associando aos traços da cultura indígena e da européia. Com todos esses traços culturais juntos acabaram por recriar uma nova cultura que está identificada em cada passo das manifestações populares da região, como por exemplo, as danças, as rezas e as festas dessa região.

Uma das mais significativas expressões da cultura popular maranhense é o Tambor de Crioula. Esta dança é uma manifestação do folclore que está presente e associada às religiões de origem africana e por isso é de suma importância na cultura popular maranhense. Para alguns integrantes do Tambor de Crioula, a dança era realizada para comemorar a libertação de algum escravo ou para servir de protesto contra as condições de opressão na qual viviam os negros.

Tambor de crioula é uma das danças afro-brasileiras mais recorrentes no Maranhão, sendo caracterizada pela presença da umbigada, também é chamada de “punga”, é uma batida no abdômen de outro participante da roda significando um convite para que outra dançarina assuma a dança no centro da roda.

As coreiras que são assim chamadas às mulheres que dançam no tambor fazem a coreografia em formação circular, mas coreografia é executada de forma individual e consta de sapateios e requebrados harmoniosos com todo o corpo, terminando com a “umbigada”.

Os cantos que embalam as coreiras são repetitivos e o ritmo é adquirido através do uso de três tambores feitos de tronco. Os tambores são chamados de Socad or ou Roncador que é o maior tambor, o Meão que é o tambor de médio porte e o tambor pequeno que é chamado de Pererenga ou Pirerê.

No Maranhão, o Tambor de Crioula é dança de divertimentos e, ao mesmo tempo, uma forma de pagamento de promessa a São Benedito e outros santos, organizada, sobretudo pelos negros. Embora a dança não seja um ritual totalmente religioso, é uma forma dos brincantes pagarem promessas. “Eu tenho 65 anos e saio no Tambor há seis anos e é um prazer enorme dançar e pagar minhas promessas a São Benedito, pois sou de Codó e também dançava lá na minha cidade e não poderia deixar de cumprir minhas obrigações simplesmente porque saí de lá”, diz Dona Maria de Jesus Brandão que sai no Tambor de Crioula de Dona Zeca do bairro de Fátima.

Nas apresentações, uma coreira deveria entrar com a imagem do santo para que os demais brincantes prestassem homenagens ao padroeiro protetor. Dona Teresinha Jansen afirma que “este ritual começou na Fé em Deus e depois de um tempo, as coreiras dos outros grupos imediatamente passaram a fazer o mesmo. H oje todo mundo faz” (São Luís, 2003).

A dança é realizada no contexto do catolicismo popular, é comum sua concorrência em casas, culto de tambor de mina ou umban da em São Luís e costuma ser tocado ao menos uma vez ao ano, no dia 13 de maio, ou em outras datas, em homenagem a entidades religiosas que apreciam esta festa.

Em São Luís, se diz que o Tambor de Crioula é feito em louvor a São Benedito, que é santo preto e gosta de tambor. Diversos encantados gostam e também são homenageados com Tambor de Crioula, dentre eles, os Pretos Velhos, o caboclo Jarioldamo que é devoto de São Raimundo, Seu Antônio Luís Corre Beirada e outros.

Patrimônio Imaterial Brasileiro
O Tambor de Crioula é uma manifestação que só existe no estado do Maranhão, mas que aos poucos vem se tornando conhecido e difundido pelo Brasil inteiro. “O Tambor de Dona Zeca já existe há mais de 30 anos e nós nos apresentamos para pagar as promessas e também para a divulgação da cultura popular maranhense. O governo nos dá uma ajuda, mas também trabalhamos muito e esse dinheiro que o tambor recebe é distribuído entre os brincantes. E depois de todo nosso esforço quando a dança se apresenta somos contagiados por uma imensa alegria e satisfação de ver que nosso trabalho foi concluído e a promessa foi cumprida”, diz seu Luís Carlos Pereira que é o responsável pelo Tambor de Dona Zeca.

No entanto, depois do título de Patrimônio Imaterial Brasileiro, o Tambor de Crioula está cada vez mais se tornando alvo de investimentos que acabam possibilitando mudanças na vida dos personagens. “É o primeiro ano que danço no tambor e me sinto feliz por isso. Eu sempre via Dona Zeca e as outras coreiras ensaiando perto da minha casa e fiquei encantada. Ano passado eu dancei, mas sem compromisso, dona Zeca gostou e perguntou se eu não queria dançar esse ano na roda e aí eu aceitei!”, diz Thayná Cristina Pereira de oito anos que umas das crianças que dançam no Tambor de Dona Zeca.

As empresas turísticas contratam a dança e possibilitam fonte de recursos, embora estes recursos não sejam suficientes.

As apresentações acontecem durante todo o ano, mas é nos carnavais e nas festas juninas que o Tambor vive seu momento de glória, pois se apresentam em Terreiros-de-Mina, ruas, arraiais, praças públicas e em vários outros lugares.

Devido a tudo isso que está acontecendo, o tradicionalismo está perdendo cada vez mais seu espaço, uma vez que os grupos que estão iniciando decidem resolver todas as burocracias a fim de obter cadastramento nos órgãos governamentais (Secretarias e Fundações de Cultura).

O Tambor de Crioula vem sendo muito explorado nos canais de publicidades para que possa ser motivo de atrativo cultural para a cidade de São Luís.Apesar de todas as transformações que andam ocorrendo com o Tambor de Crioula podemos dizer que a cultura não é estática e é capaz de resistir a toda e qualquer manipulação a que os avanços tecnológicos e ideológicos tendem a direcioná-la.

Uma rua de grandes histórias

A Rua Grande se tornou uma referência inigualável de história, cultura e economia para São Luís.

Por Lidiane Corrêa
Palmas, gritos, assobios, músicas e muitas pessoas. Essa é a realidade da Rua Grande em São Luís, principal área do comercio formal e informal da capital. Quem passa por ela todos os dias não percebe a importância cultural, histórica e comercial que a mesma representa para a sociedade. A Rua Grande conserva traços peculiares que remonta a história de nossa memória social, que a cada dia se esvaece pelo tempo.

O que poucas pessoas sabem é que, a rua tem início no Largo do Carmo, próximo à Praça João Lisboa, e termino no Canto da Fabril, e não o inverso, como se ouve. Por todo esse corredor pode-se encontrar de lojas comerciais a Faculdades, uma variedades de serviços públicos e particulares em toda a sua extensão.

HISTÓRIA
Nos primórdios de sua existência, a Rua Grande fora batizada com vários nomes, entre eles: Caminho Grande e Rua Oswaldo Cruz, este último, ainda bastante utilizado em endereços de correspondências, mapas e listas telefônicas.

Nos séculos XIX e XX, a rua era destaque na cidade, pois eram em seu calçamento de paralelepípedos que desfilavam as beldades da burguesia da antiga São Luís, das magníficas quintas e chácaras com pomares, árvores frutíferas e jardins com “repuxos” de louças e tanques azulejados no melhor estilo dos solares portugueses.

MORADORES ILUSTRES
No momento nostálgico da literatura maranhense e brasileira, fixaram residência na Rua Grande, nos séculos passados, figuras históricas como, Catulo da Paixão Cearense, Manuel Odorico Mendes, Gentil Homem Braga e Ana Jansen. Alguns deles eram proprietários e muitas vezes hóspedes de famílias tradicionais moradoras da rua.

COMÉRCIO
Há aproximadamente noventa anos o cenário da Rua Grande vem sofrendo inúmeras alterações, esse processo de transição é facilmente percebido na arquitetura dos solares e casarões. Onde anteriormente predominava a beleza das moradias e a calmaria dos passeios de fim de tarde, hoje a realidade é de um pólo comercial, onde as transações e negociadas são computadas a todo vapor e a movimentação de pessoas é intensa.

A Rua Grande é considerada um “shopping a céu aberto”, pois o seu passeio comporta várias lojas de diversos seguimentos, e passam por ali diariamente milhares de pessoas, seja para comprar ou para trabalhar.

Durante as datas comemorativas, uma multidão invade a Rua Grande em busca de uma opção de presente. No comercio ambulante ou nas grandes lojas, a certeza de que o ambiente é o ideal para compras.

Em meio às suntuosas e sofisticadas lojas de departamento, ainda podem ser encontradas residências, é o caso das Lojas Marisa de nº 1. Reside na parte posterior da loja a folclorista Terezinha Jansen, a casa é uma herança de sua bisavó, a mitológica Ana Jansen.

No Edifício Caiçara, poucos apartamentos ainda são utilizados como residências. Atualmente 90% dos apartamentos foram transformados em salas comerciais, além de o mesmo carregar em sua história um currículo de muitas mortes violentas e misteriosas, estórias e lendas.

DESCARACTERIZAÇÃO
Pela rapidez que o comercio ludovicense foi se adequando à arquitetura colonial portuguesa dos casarões, a descaracterização foi tomando formas modernas e contemporâneas dos imóveis históricos da Rua Grande. A exemplo, o imóvel número 132, nele funcionou durante o século XX, o Cine Éden, um dos principais cinemas de São Luís.

O imóvel hoje é uma das franquias das Lojas Marisa nº2. Na sua primeira reforma para comportar peças do vestuário feminino, foram retiradas todos os móveis e acessórios que o identificasse como um cinema e o espaço foi compreendido por peças de vestuário, cabides, computadores. Na última reforma realizada há seis meses, foi retomada através de manequins vestidos com modelos de época a história do lugar.

Esse é só um demonstrativo de vários outros imóveis que estão perdendo a sua identidade histórica e arquitetônica diante da modernização e do escamoteamento da história de nossos antepassados.

Apesar das mudanças radicais a qual foi submetida, a Rua Grande é hoje, sinônimo de movimentação de lucro para São Luís, emprego, alegria, satisfação e indiscutivelmente a comprovação real de um lugar vivo que mesmo com aspectos do modernismo ainda “respira” história.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que deixaremos para as próximas gerações?



Pelas fotos acima, um rastro de miséria, ignorância e aculturação.
Não se faz uma cidade digna, turística e cidadã dessa forma...São Luís está prestes a completar 400 anos, e continua com esse descaso total das autoridades competentes.

Fotos: Paula Alcoforado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comunidades de Urbano Santos X Suzano Papel e Celulose

Lideranças comunitárias de São Raimundo, município de Urbano Santos (MA) repassaram informação ao blog Territórios Livres do Baixo Parnaíba, denunciando o arranca rabo envolvendo a comunidade de Bracinho e a Suzano Papel e Celulose.

A empresa tentou entrar nas áreas de Chapada da comunidade para desmatar as espécies nativas do Cerrado e, para isso, contou com a cumplicidade da Polícia Militar que protagonizou o seu papel de sempre, o de intimidação.

A comunidade do Bracinho montou barreiras e isso impediu o avanço dos tratores. A Suzano quer “ceifar” áreas de São Raimundo e de Bom Princípio. Segundo o líder comunitário Domingos, caso os tratores voltem a ideia é incendiar o maquinário.

Fonte: www.territorioslivresdobaixoparnaiba.blogspot.com

Um pedaço do Benin no Maranhão

Exposição no Museu de Artes Visuais reafirma laços entre o país africano e o Maranhão.

Sessenta fotos, que traçam um paralelo entre os sacerdotes africanos e os chefes de terreiros do Tambor de Mina do Maranhão, podem ser vistas no Museu de Artes Visuais do Maranhão, localizado na Rua Portugal, no bairro Praia Grande. O trabalho é resultado de uma pesquisa realizada pelo fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos , que em companhia do antropólogo africano Hippolyte Brice Sogbossi, viajou ao Benin para uma documentação fotográfica sobre o cenário do culto aos voduns, conhecido como culto aos ancestrais mortos.

As fotografias apresentam uma viagem pelas cidades de Cotonou, Abomey, Allada, Ouidah, Cavali e Porto Novo, do antigo Daomé, hoje Benin e das Casas das Minas, terreiro vodum, fundado em São Luís do Maranhão, em meados do século XIX.

O projeto vencedor do Edital de Apoio à Produção Cultural/2008 da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão conquistou o 1º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras.

Márcio Vasconcelos é fotógrafo profissional independente e há mais de uma década vem se dedicando a registrar as manifestações da Cultura Popular e Religiosa dos afro-descendentes no Estado do Maranhão. Hippolyte Brice Sogbossi é beninense e radicado no Brasil há mais de 10 anos. Doutor em Antropologia Social e professor da Universidade Federal de Sergipe.

MAIS
No Museu de Artes Visuais, podem ser encontrados ainda azulejos, esculturas, pinturas e trabalhos artísticos de valor incalculável que ajudam a contar a história das artes no estado.

O acervo do Museu de Artes Visuais é composto por 122 peças, de 39 artistas plásticos brasileiros e também de estrangeiros. As obras foram adquiridas por meio de doações e aquisições estratégicas. As salas do museu separam as obras por temas. São seis sessões: Azulejar, Olhar de Mulher, Impressões Negras, Vistas e Paisagens, Abstraindo e Retratos.

Entre os azulejos, há exemplares do início do século XVIII, do século XIX e do século XX. São peças que representam a arte decorativa portuguesa e que ainda hoje revestem casarões do Centro Histórico, em São Luís. Elas registram características específicas entre as quais merecem destaque a riqueza cromática, a monumentalidade e a integração na arquitetura.

No museu também há telhas de louça, que eram colocadas no beiral das casas. Elas representavam o poder das famílias. O acervo também reúne exemplares de pinhas de porcelana. Produzidas em Portugal, elas ficavam geralmente no topo das fachadas e, assim como as telhas de louça, ostentavam a riqueza dos moradores do casarão.

Muitas esculturas enriquecem o acervo. São obras assinadas por artistas maranhenses e também de outros estados. Entre elas está a escultura “Dom Quixote”, do pintor Antônio Almeida, uma das peças mais lembradas quando se fala em arte maranhense.

Uma das pinturas mais raras é o quadro “Louvar a Natureza”, de Tarsila do Amaral, uma das figuras centrais do modernismo brasileiro. A gravura foi doada por Assis Chateaubriand, um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 1950. A ele também pertenceu outra obra da artista e que hoje pertence ao Museu de Artes Visuais. Pintada com nanquim sobre papel, a gravura “Natureza” também retrata a flora e a exuberância tropical, tema tão caro à pintora.

Outra obra de expressão que o museu abriga é o quadro “Composição com Bandeirinhas”, de um dos maiores representantes do movimento abstracionista no país, o italiano Alfredo Volpi. O painel pertence à fase das bandeirinhas – considerada sua marca –, a maior contribuição do pintor para a arte brasileira moderna.

No museu é possível encontrar quadros de um dos grandes nomes das artes plásticas maranhenses, Péricles Rocha. A “Carruagem de Ana Jansen”, 1994, da maranhense Dila, é outro quadro presente no museu. A pintura retrata a lenda com litografia aquarelada e tinta a óleo. Com obras em várias galerias do Brasil e do exterior, a pintora tem quadros no Museu de Arte Naïf de Max Fourny, em Paris, e no Museu de Arte de Bariloche, na Argentina.

Uma das salas do museu abriga um retrato de Teresa Cristina de Bourbon, a última imperatriz do Brasil, mulher de dom Pedro II. Apesar de a obra não ter autor conhecido nem registro de época, a peça chama atenção dos visitantes. O museu também mostra retratos de Assis Chateaubriand, pintado por Valente, e de Gonçalves Dias, retratado por Antônio Almeida.

Alguns quadros retratam o cotidiano social da vida maranhense, demonstrando problemas corriqueiros. A xilogravura “Super-herói” (1992), de Airton Marinho, mostra a violência urbana, por meio da imagem de um menino sendo espancado.

SÉRIE MARANHÃO ADENTRO: Dez motivos para ir aos Lençóis Maranhenses


Uma das paisagens mais bonitas do Brasil para os amantes da natureza é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Se você acha o Maranhão longe demais, fique por dentro de dez motivos para não deixar de pisar nesse santuário ecológico.

1 – Conhecer um paraíso

Sem exagero. Pisar nas areias que ocupam 155 mil hectares do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é como estar no paraíso. Dunas, lagoas, manguezais e rios se juntam nesse cenário belíssimo localizado no litoral oriental do Maranhão.

2 – Tomar banho de lagoa no meio de um “deserto”

Os Lençóis Maranhenses são o único deserto do mundo cercado de lagoas. Elas são as grandes atrações do passeio pelas dunas. De março a maio, é o período de chuvas, o que faz com que nessa época e logo depois dela todas as lagoas estejam cheias. Uma delas, a Lagoa dos Peixes, nunca seca e é grande e funda, fazendo a alegria de todos os turistas, em qualquer época do ano.

3 – Ver bem de perto a Lagoa Azul

Se a Lagoa Azul estiver cheia, vale a visita. O transporte até ela é feita de carro de tração, por meio de trilhas, atravessando um povoado e com duração de duas horas (ida e volta). Mas o lugar é simplesmente lindo e o banho, maravilhoso.

4 – Ficar longe do estresse

Não tem como pensar em estresse e em problemas da vida cotidiana estando no meio de tanta beleza natural. Se você conseguir, cuidado: seu nível de estresse está mesmo alto!

5 – Tomar banho no Rio Preguiças

O Rio Preguiças margeia o Parque dos Lençóis e desemboca no Oceano Atlântico. Aproveite a sua passagem por Barreirinhas, porta de entrada dos Lençóis Maranhenses, para tomar um banho no rio. O rio é profundo e os cuidados básicos devem ser tomados.

6 – Comprar o belo artesanato local

Em Barreirinhas, você pode encontrar muitas lojinhas de artesanato, com peças feitas da palha da palmeira de buriti. Tem brinco, bolsa, pulseira, objetos de decoração, entre outras peças.

7 – Subir no Farol Preguiças

O Farol Preguiças, mais conhecido como Farol de Mandacaru, nome do povoado que o abriga, pode ser visitado diariamente. Ele fecha pro almoço e crianças só sobem acompanhadas pelos responsáveis. São 160 degraus até o topo, a 35 metros do chão e de onde se avista o povoado, o rio, o mar e quase toda a extensão dos Lençóis.

8 – Passear de voadeira pelo Rio Preguiças

O passeio de lancha é imperdível. Entre as paradas obrigatórias estão as dunas do caminho, como as de Vassouras, onde ficam os Pequenos Lençóis, e as comunidades de Caburé, Atins e Mandacaru.

9 – Ver o pôr-do-sol nas dunas

Quem opta por fazer o passeio aos Lençóis de tarde é brindado com um belo pôr-do-sol, visto de um ponto já perto do local por onde o passeio começa e termina.

10 – Experimentar as delícias do Maranhão

Durante a viagem, você pode experimentar os peixes da região, além de outros pratos típicos. Os poucos restaurantes do povoado de Caburé têm estrutura e cardápio farto. Como sobremesa, o creme de bacuri é indispensável. Ah, e não deixe de pedir o famoso Guaraná Jesus, que só tem no Maranhão.

Próxima cidade da Série Maranhão Adentro: Um dia em São Luís(fotos e informações sobre sua cidade envie-nos para: cazombando@gmail.com ou jcazumba@gmail.com)

Cuxá protagoniza cozinha maranhense


"Quando fui à ilha maravilha, fui tratado como um paxá. Me deram arroz-de-cuxá, água gelada da bilha, cozido de jurará."

O início da música de Chico César e Zeca Baleiro ajuda a despertar a curiosidade gastronômica de quem visita o Maranhão.

Ainda que tenha sido fundada por franceses e dominada por holandeses, à mesa, a capital, São Luís, guardou mais heranças de portugueses, africanos e índios na sua exótica cozinha.

Os elementos dessa culinária são os mais diversos: refinadas especiarias, ervas nativas, aves, animais silvestres e, como em todo Estado litorâneo, peixes, moluscos e frutos do mar em geral.

Cuxá
Um prato que pode ser considerado símbolo da culinária maranhense é o arroz-de-cuxá. Seu preparo mistura ingredientes como camarão seco, cuxá (chamado também de azedinha, quiabo-azedo ou vinagreira) e gergelim.

Passar pelo Maranhão e não comer a iguaria faz a viagem ficar incompleta. Encontrá-la no Estado é tarefa fácil por causa de sua popularidade. Onipresente, o arroz-de-cuxá é servido em barracas de feira e restaurantes sofisticados. O que varia é o preço da porção, de R$ 5 a R$ 12.

O prato pode ser acompanhado de um peixe frito ou de uma fatia da torta de camarão, outra iguaria também muito apreciada e popular no Maranhão.

Os ingredientes da torta não diferem muito das receitas mais tradicionais. O recheio leva camarão fresco, batatas, ovos, legumes e ervas. O diferencial na receita dessa torta é que ela é salpicada com a farinha-d'água ou de puba antes de ser assada no forno.

A farinha acompanha praticamente todas as refeições maranhenses, do café da manhã ao jantar. Até a macarronada é polvilhada com a farinha na ausência de queijo ralado.

Para a sobremesa, vale a pena experimentar o sorvete de tapioca, facilmente encontrado nas sorveterias de São Luís.

Frutas
Parte do Estado do Maranhão já compreende territórios amazônicos e, com isso, muitas das frutas típicas da região Norte também podem ser saboreadas por lá.

Entre elas, o cupuaçu, o bacuri, o buriti (do qual se extrai da palha à semente) e o cajá se transformam em doces, compotas, musses, sorvetes, cremes e deliciosos licores regionais.

Fonte: da Folha de S.Paulo

terça-feira, 24 de maio de 2011

Grevistas de lá e de cá...


Engraçado como é o processo grevista no Brasil! Enquanto a greve de ônibus que acontece aqui na capital São Luís, deixa centenas de trabalhadores em casa e empresas amargando prejuízos por falta do transporte urbano, no Japão a história seria bem diferente.

Lá no Oriente, na terra dos terremotos e tsunamis, quando se anuncia um processo de greve de uma categoria, pode esperar: a produção é dobrada! Tudo para mostrar ao patrão o quanto eles, os trabalhadores, podem ser produtivos se receberem mais e tiverem mais vantagens em seus rendimentos.

Inteligência e estratégias mais efetivas são o que faltam para o povo daqui do Ocidente quando se pensa em paralisação de uma determinada categoria. Toda manifestação é válida na luta pelos direitos trabalhistas – e aumento salarial é um deles. Mas daí a descumprir o que a Justiça do Trabalho avaliza e deixar o prejuízo ser contabilizado pela população, que paga o maior pato de toda e qualquer greve, é demais!

O que ficou ajustado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) era que 80% da frota de ônibus rodasse durante a manifestação dos motoristas, cobradores e fiscais. Isso para que o serviço de transporte coletivo, tido como um dos essenciais na zona urbana, não prejudicasse os trabalhadores e o ritmo da cidade. Nem o costumeiro 30% da frota está nas ruas!

Salve, então, os mototáxis e as vans – estas, com a falta de fiscalização e a necessidade do passageiro pela condução, burla o roteiro determinado e trafega livremente por toda a capital, “num indo e vindo infinito”. Tem mototaxista cobrando o olho da cara para levar o passageiro, principalmente os que moram na periferia e trabalham nos bairros chiques da cidade. Um queria cobrar R$ 60,00 para fazer o trajeto Anjo da Guarda-Olho D´Água. Melhor faltar ao trabalho, nesse caso.

E os motoristas e cobradores cruzam os braços e batem o pé. Estão irredutíveis! Eles querem aumento de salário, no ticket alimentação e outros benefícios. A frota, 100% dela, está parada nas garagens. Com o descumprimento da determinação da Justiça do Trabalho, já foi solicitado o bloqueio de R$ 50 mil da conta do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Rodoviário no Maranhão (STTREMA) – multa diária que a categoria estava ciente de receber se desacatasse a decisão judicial.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) enviou um ofício ao TRT-MA informando sobre a situação. De acordo com documento, o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Clodomir Paz, informou que o órgão mantém, em cada garagem, um agente de fiscalização para acompanhar o desdobramento da greve.

Enquanto isso, a maioria da população fica refém de mototaxistas, motoristas de vans e taxistas, porque ônibus que é bom e mais em conta, “necas de pitibiriba”! E, se o salário já era pequeno, agora é que vai ficar mirradinho, óóó!

São Luís e a realidade que não aparece nas propagandas

Temos visto várias propagandas por aí, dizendo que nossa cidade está uma beleza, um canteiro de obras. Mas a realidade é outra. Longe de obter melhorias, as ruas estão cada vez piores. Lama e buracos tomam conta das vias públicas, principalmente nas áreas mais afastadas do centro da cidade. Como tem ocorrido todos os anos, com a chegada do período chuvoso, a situação piora, e a prefeitura não consegue manter as vias lisas e adequadas para o trânsito.

Veja alguns flagrantes do descaso:

SÃO CRISTOVÃO
Foto: Bianca All Aranha

TAMBAU
Foto: Wellington

PAÇO DO LUMIAR
Paço do Lumiar continua pedindo SOCORRO às autoridades. Essa é a condição da estrada do Sitio Grande (acesso a São Luís pelo Parque Vitória). A prefeitura NUNCA fez nenhuma obra eficiente para resolver esse problema que é antigo. Ao contrário, manda jogar um material que se transforma em "lama".

Foto: João Bosco Reis Silveira

MAIS
Os buracos espalhados pelas ruas da cidade se tornam verdadeiras armadilhas para os motoristas, principalmente à noite, quando os cuidados devem ser redobrados.Veja mais alguns flagras:



WikiBuracosMA
Incomodados com a situação das ruas e avenidas em São Luís (MA), moradores espalharam pela internet seus protestos isolados contra os buracos que tomam conta do asfalto da capital há pelo menos seis meses. Sites, blogs e perfis em redes sociais foram os caminhos encontrados por alguns maranhenses que veem na exposição pública a forma mais rápida para solucionar os problemas.

Arnaldo Lindoso, 31, consultor de projetos na área jurídica, criou o “WikiBuracosMA” com inspiração em um projeto do professor da Universidade de Fortaleza Vasco Furtado, o "Wikicrimes". Hospedado no site de aplicações colaborativas WikiMapps, o projeto de Lindoso mapeia buracos em todo o Estado do Maranhão através da participação dos usuários. Lá é possível marcar as ruas e os pontos de buracos, adicionar fotos e ainda mandar um alerta para pessoas que tenham login nessa página de relacionamento sobre a situação da rua.

Os pontos de buracos são marcados com alfinetes. O site conta ainda com funcionalidades típicas de uma rede social, pois as pessoas podem comentar, votar e indicar as informações registradas, identificar marcadores de amigos e ainda adicionar um usuário como amigo.

“Não quero mostrar de quem é a competência daquele problema naquela determinada região. Quero apenas mostrar ao órgão que for competente o que é necessário ser feito”, afirma Lindoso. “Tem uma cratera na porta da minha casa. Se eu entrar com ação judicial, não sei quando vou receber”, completa.

O consultor já teve de arcar com os custos de conserto de um veículo, que teve problemas em um dos eixos ao cair em buraco na região central da cidade. “Nunca procurei denunciar o caso. Só optei por mapear o buraco e compartilhar essa informação”, diz.

Na descrição da página, o mapa dos buracos do Estado é oferecido à população como uma ferramenta “para evitar acidentes”. A apresentação também pede aos internautas que colaborem com sugestões. “Trata-se de um projeto de utilidade pública, aberto para todos os municípios do Maranhão”, conclui Lindoso.

O WikiBuracosMA pode ser acessado no link: http://wikimapps.com/index.php/a/buracosma#

Minha terra tem Buracos
Não sei quem foi o autor dessa poesia, mas é muito criativa e reflete sem dúvida a atual situação da infraestrutura de São Luís. Confira!

Minha terra tem buracos
Onde meu pneu pode estourar
As valas que vivem cheias
Parece que ficam a me mirar

Nosso asfaltos tem mais crateras
Nosso céu não tem mais cores
Nosso estado é de miséria
A miséria dos horrores

Ao resmungar sozinha, de dia
Mais um buraco encontro eu lá
E sentada no chão quente
Fico a espera de um borracheiro chegar

Minha terra tem amores
Só não sei onde foi parar
A resmungar, sozinha, de dia
Lá vai mais em mais um buraco eu entrar

Minha terra tem descaso
Porque CASTELO foi mandar
Não permita Deus que eu morra
Sem ver minha terra melhorar
Sem que eu desfrute as belezas
Da ilha do mará
Pra que eu possa admirar as palmeiras
Sem ter uma vala a me esperar.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Greve de ônibus causa transtornos a ludovicenses


Os trabalhadores rodoviários amanheceram em greve hoje. No Terminal da Praia Grande, na avenida Beira-Mar, a movimentação de usuários do transporte público da capital era pequena no início da manhã e nenhum ônibus foi visto – o que acontece até o horário da postagem desse texto.

Em decisão liminar, o desembargador José Evandro de Souza, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Maranhão, determinou, na sexta-feira (20), ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTRMA), que seja mantida a circulação de, no mínimo, 80% da frota de ônibus no município de São Luís.
O descumprimento da decisão acarretará multa diária no valor de R$ 50 mil. A decisão ocorreu na ação cautelar inominada, com pedido de liminar, ajuizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET).

Na ação, o SET salientou que a paralisação dos transportes coletivos impossibilitará o cidadão comum de exercer seu direito de ir e vir, bem como causará prejuízos a outros setores essenciais, dentre os quais, o atendimento médico hospitalar de urgência.

De acordo com o presidente do STTRMA, Dorival Silva, o sindicato orientou os trabalhadores a seguir a decisão do TRT


Fonte: www.imirante.com

Prefeitura inicia Projeto Cores de São Luís


O prefeito de São Luís, João Castelo, assinou, no último sábado (21), a Ordem de Serviço para reforma e recuperação interna e externa do Mercado da Praia Grande (Casa das Tulhas), com recursos próprios do Tesouro Municipal, na ordem de R$ 441.935,74. Os serviços de pintura externa e interna, melhorias das calçadas e iluminação artística terão início já na primeira semana de junho, com prazo de 90 dias para entrega total da obra.

Acompanhado da primeira-dama e ex-prefeita de São Luís, Gardênia Gonçalves, Castelo destacou a importância do “Projeto Cores de São Luís”, idealizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur/Sl), que contempla, entre outras ações, a reforma da Feira da Praia Grande, valorizando o Centro Histórico de São Luís e gerando qualidade de trabalho para os feirantes que atuam nos 70 boxes do mercado, além de proporcionar ao turista um espaço preservado e adequado à visitação.

“Esta mesma feira foi contemplada com uma reforma que fizemos há cerca de trinta anos, quando fui governador do Maranhão. E, hoje, como prefeito, estou aqui novamente assinando a ordem de serviço para uma reforma ampla deste mercado que é o segundo local de São Luís mais visitado por turistas do mundo todo que vêm conhecer nossa capital. Solicitei empenho nos trabalhos para que os serviços sejam realizados com qualidade e dentro do prazo de 90 dias, para que possamos comemorar esta obra no aniversário de São Luís, em 8 de setembro”, disse Castelo.

O secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, comentou que o Projeto “Cores de São Luís” dará uma nova visibilidade para o Centro Histórico da cidade, melhorando todo o aspecto paisagístico do quarteirão que envolve o Mercado da Praia Grande. “Esta reforma contemplará melhorias em todos os boxes dos feirantes, das calçadas do mercado e terá uma iluminação artística que valorizará as fachadas deste importante conjunto arquitetônico, trazendo benefícios aos comerciantes, à população e aos turistas. Além disso, haverá uma programação cultural permanente para que os turistas possam aproveitar a visita”, afirmou.

Na ocasião, foi apresentado aos presentes o uniforme composto de um avental e um boné com a logomarca do Projeto “Cores de São Luís”, que será entregue pela Prefeitura a todos os comerciantes, na conclusão da reforma.

A reforma da Casa das Tulhas conta com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Sebrae, São Luís Convention & Visitors Bureau, Tintas Coral e Coca Cola.

Confira mais fotos:






sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ri ainda é o melhor remédio contra o stres

Galera, chegou o final de semana e eu não estou com nenhuma predisposição para escrever. Por isso, deixo com essas duas piadas para vocês rirem um poquinho. Ate segunda.


Seguuuura!

No aeroporto o pessoal estava na sala de espera esperando a chamada para embarcar.
Nisso aparece o Co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala, tateando pelo caminho.

A atendente da companhia o encaminha até o avião e assim que volta, explica que, apesar dele ser cego, é o melhor Co-piloto da companhia.
Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas aeromoças.

A atendente mais uma vez informa que, apesar dele ser cego, é o melhor piloto da empresa e, tanto ele quanto o Co-piloto fazem a melhor dupla da companhia.
Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com os pilotos.
O comandante avisa que o avião vai levantar vôo e começa a correr pela pista, cada vez com mais velocidade.

Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação.
O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar vôo.
A pista está quase acabando e nada do avião sair do chão.
Todos começam ficar cada vez mais preocupados.

O avião correndo e a pista acabando.
O desespero toma conta de todo mundo.
Começa uma gritaria histérica no avião.
Nesse exato momento o avião decola, ganhando o céu e subindo suavemente.
O piloto vira para o Co-piloto e diz:

-Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá ferrado!!!!!!



FEIA! FEIA...FEIIAAAAAA!!!

O camarada estava andando em um taxi quando o motorista disse:
- Olha que mulher bonita!... Nossa, ela é um avião!

E o passageiro respondeu, gritando:

- Feia!
O motorista:
- Feia nada! Ela é gostosona prá caramba!
E o passageiro, de novo:
- Feia!!!!
- Que feia o quê!!! Tá louco??? - retrucou o motorista.
E o passageiro, aos berros:
- Feia!... Feia!... Feia!!!
O motorista, que não estava olhando para a frente, bateu em outro carro.
Ficou louco da vida e exclamou:
- Pô, cara! Você viu que eu ia bater!!! Por que não me avisou?
E o passageiro, histérico:
- Aralho!!! Eu ava alando há ua hora: feia, feia e ocê não feiô. É ... urdo, é... seu ilho da uta???


Haaahahhahahah!!!!!

São Luís precisa de melhorias para 2012


O tempo vem passando aceleradamente, sem que haja uma determinação de como vai ser a grande festa dos 400 anos de SÃO LUIS. Já foram tomadas algumas providencias, mas é preciso agir urgentemente.

Duas grandes medidas deverão ser tomadas: Melhorar o aeroporto e fazer um terminal de passageiros no Porto do Itaqui, para receber grandes navios de turismo. Muitas outras, com certeza já estão nos planos dos governos (estadual e municipal), como são os casos das restaurações de praças, ruas, monumentos históricos, vias de acessos mais fáceis, entre outros.

Além das medidas já programadas, muita coisa pode ser oferecida aos visitantes, como é o caso das festas folclóricas, das recepções aos turistas e muitas promoções e divulgações desse evento tão importante. Vamos correr contra o tempo e vencer as dificuldades. São Luís merece uma festa bem grande.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Marina Silva recebe prêmio ambiental



A ex-senadora Marina Silva (PV-AC) foi eleita Personalidade do Ano na primeira edição do prêmio GreenBest - voltado a iniciativas sustentáveis, produtos e projetos de consumo sustentáveis com abrangência nacional.

O prêmio é pioneiro no setor e permite a votação popular (via internet e as redes sociais) e de júri especializado. Marina foi escolhida como Personalidade do Ano nas duas categorias: voto popular e do júri. Os votos foram auditados pela Ernst & Young Terco.

"Estou muito feliz com esta homenagem. É mais um reconhecimento de que a nossa sociedade definitivamente colocou em sua agenda o tema do desenvolvimento sustentável. São milhões de brasileiros que consideram a preservação de nossos recursos naturais estratégica para a promoção da expansão econômica do país. Esses consumidores, hoje, sabem que economia e ecologia devem fazer parte da mesma equação", afirmou Marina, que já recebeu seis prêmios desde 2008, quando deixou o Ministério do Meio Ambiente por discordar de algumas diretrizes da política ambiental do governo Lula.

Segundo os organizadores, para esta primeira edição do GreenBest foram selecionados 16 áreas e setores que apresentam hoje maior maturidade e número de iniciativas ligadas à sustentabilidade.


Fonte: www.folha.uol.com.br