sexta-feira, 31 de agosto de 2012

“Aerogalpão”: Improviso na reinauguração do aeroporto de SL é alvo de reclamações

As coisas não estão bem para as bandas do “Aerogalpão”, entregue sem muito o que comemorar. Reaberto após uma reforma que durou um ano e meio e custou R$ 13,2 milhões, o Aeroporto “Internacional” de São Luís, ainda apresenta alguns problemas estruturais.
 
Entre os principais problemas, estão: a ausência de praça de alimentação ou restaurantes. Ainda, alguns pisos da área reformada estão quebrados, provocando reclamações dos passageiros. Também, equipamentos como a esteira de bagagens apresentam barulho ensurdecedor, e isso porque, segundo a  Infraero, é nova.  E mais: A própria sinalização de acesso ao embarque e desembarque do aeroporto é deficitária, não está legível. E quanto a climatização não se sabe se o clima ameno no aeroporto se deve às aberturas laterais ou se colocaram algum ar condicionado, se foi colocado não se percebe. O calor continua.
 
Um dos problemas mais graves é a falta de serviços dentro do saguão, como:  a falta de um restaurante e de um banheiro familiar e/ou fraldário. Também, os guichês das companhias não estão funcionando a contento e a única lanchonete do local foi confinada a um espaço diminuto e está sempre lotada.
 
Mais grave ainda é a falta de confiança dos próprios gestores nos “reparos” feitos no “Aerogalpão”. Prova disso é que no dia da entrega do Aeroporto a comunidade de São Luís presenciamos uma situação cômica: o diretor comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves, que mostrava para a imprensa as novas instalações do aeroporto, disse em alto e bom som, quando os jornalistas desciam pela escada rolante, que não deveriam fazer isso, porque poderia quebrar. Questionado pelo jornalista do Cazumbá se ele não confiava no trabalho feito, ele retrucou que o temor era porque a mesma já estava desligada a algum tempo e havia entrado em funcionamento naquele dia. Oras, se o próprio diretor não confia nos equipamentos do local, como podemos confiar? . O fato é que mesmo após reforma, o aeroporto de São Luís ainda não está à altura da demanda da capital, prestes a completar 400 anos. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MPF emitirá laudo de vistoria feita no aeroporto de SL

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF) deve divulgar amanhã, 31, o laudo preliminar referente a uma vistoria feita pelo órgão na terça-feira, dia 28, no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, no Tirirical, em São Luís, logo após sua reinauguração. Ontem, uma nova vistoria no local estava marcada para o período da tarde, e o resultado dela também constará no laudo do MPF. A possibilidade de o órgão aplicar multa à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) - responsável pela administração do aeroporto - ainda não foi descartada.

Antes de o terminal ser reinaugurado oficialmente, técnicos contratados pelo MPF o vistoriaram para verificar como estavam sendo realizados os serviços no local. Na terça-feira, um dia após a reinauguração, o procurador da República Alexandre Soares, acompanhado de um engenheiro e servidores do MPF, foi ao terminal aeroportuário para verificar a situação após o término das obras.

Na vistoria, foram verificadas as áreas de check-in, de embarque e desembarque de passageiros, de retirada de bagagens, a sala de espera para embarque por meio do acesso remoto, as pontes de acesso às aeronaves, entre outros quesitos. A equipe do MPF também vistoriou a área que estava sendo utilizada para embarque provisório e foi constatada sua desativação logo que o aeroporto foi reinaugurado.

O Estado tentou contato com o procurador Alexandre Soares para que ele fornecesse mais detalhes sobre o que foi avaliado na vistoria. No entanto, a assessoria de comunicação do MPF informou que ele não se pronunciaria enquanto o laudo da vistoria não fosse concluído. A assessoria informou ainda que, após a divulgação, o MPF poderá pedir medidas complementares à Infraero para o aeroporto, caso haja necessidade.

Multas - A assessoria de comunicação do MPF informou que a possibilidade de aplicação de multas à Infraero ainda não foi descartada. No dia 23 deste mês, o órgão reiterou o pedido de imposição de multa à Infraero por não ter aplicado nenhuma penalidade à empresa EP Engenharia, contratada para a reforma do aeroporto, diante de irregularidades cometidas, que provocaram atrasos nas obras do terminal de passageiros.

Para o MPF, a efetiva aplicação das penalidades administrativas contra a EP Engenharia é um dever da Infraero, havendo, portanto, omissão da empresa pública quanto às suas obrigações. Em março do ano passado, quando o terminal foi interditado por apresentar problemas em sua estrutura, foi instaurado inquérito civil pelo MPF para apurar as causas e as medidas adotadas pela Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para solucionar a situação.

Reformas - Além da climatização, outras instalações do aeroporto receberam melhorias com a reforma. A sala de embarque superior teve sua área duplicada e a de desembarque ampliada em 118 m². O número de balcões de check-in passou de 22 para 27. A área de cobertura da via e passeio da fachada do terminal foi quase triplicada.

Novas esteiras foram instaladas nos balcões de check-in e na sala de desembarque. Claraboias para permitir iluminação natural foram instaladas, além de novos sistemas de som, de proteção contra descargas elétricas, de detecção e alarme de incêndio. O terminal ganhou também nova iluminação, instalações elétricas e de transmissão de dados. As salas de check-out e as lojas comerciais foram reformadas.

Após a obra, a área total do aeroporto, que antes era de 9 mil m², passou para 10,7 mil m². Segundo a Infraero, com as ampliações das salas de embarque e de desembarque e a realização de outras melhorias no terminal, haverá aumento da capacidade operacional de passageiros de até 40%, além de melhoria dos níveis de conforto para os usuários. Com isso, o aeroporto, que tem capacidade de 2,3 milhões de passageiros por ano, poderá atender até 3,22 milhões.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Teatro sustentável na zona rural

Projeto da Cia. Tapete Criações Cênicas aborda o meio ambiente com atividades lúdicas e cênicas.
O projeto Verdes Histórias e Brinquedos, da Cia. Tapete Criações Cênicas apresenta A água e a reciclagem, um conjunto de atividades lúdicas e cênicas para crianças, até sexta-feira, sempre às 14h, em 10 bairros de São Luís, entre eles Cidade Operária, Estiva, Janaína, Maracanã e São Raimundo. Na programação, apresentação de espetáculo, oficinas infantis de construção de brinquedos com material reciclado e narração de histórias. Hoje o grupo se apresentará na Estiva.

Incentivando a leitura e promovendo a consciência ambiental, as atividades são voltadas às temáticas de conservação da água e do meio ambiente, reciclagem e o cuidado com o lixo. A meta é atingir diretamente um público de crianças e seus acompanhantes para uma programação gratuita, interativa, arte-educativa e de consciência ambiental, voltada a comunidades de estudantes da rede pública para a apreciação de manifestações artísticas, formando plateia e promovendo a conscientização.

Preservação - Segundo a coordenadora e diretora de produção do projeto, Heidy Ataides, é preciso que eventos como esse tornem-se permanentes, pois são necessários para a sociedade. "As crianças distantes do teatro e de qualquer outro tipo de arte tem todo o direito de participar da conscientização de preservação da natureza. E nada melhor do que passar isso a elas com histórias imaginárias, que se tornam reais no nosso dia a dia e, além disso, estar mais perto da natureza", afirmou.

No espetáculo, os personagens vêm de muito longe e saíram em busca de ideias para a proteção e conservação do meio ambiente. Ao se depararem com a realidade do planeta, trazem questões e notícias nunca antes entendidas pelos seres humanos e, assim, mandam recados da água, que dá vida aos seres; das nuvens, que fornecem as chuvas, e ainda de tudo que pode ser aproveitado e não pode ser tratado como lixo na natureza.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aeroporto de São Luís: Uma reforma de meia sola, ou melhor, reforma para Inglês ver

Finalmente na tarde de ontem foi entregue à comunidade ludovicense a tão propagada reforma do Aeroporto “Internacional” Marechal da Cunha Machado. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO optou somente por entregar, sem nenhuma solenidade, uma vez que sua imagem está muito desgastada com os maranhenses, resumida numa entrevista coletiva com o Diretor comercial da companhia, que respondeu a algumas perguntas dos Jornalistas presentes. Não se viu nenhuma autoridade, a não ser alguns componentes do trade turístico da capital, que já tão incrédulos foram ver de fato o que tinha sido feito.

A reforma e ampliação do aeroporto começou em março de 2011, ocasionada por um problema no teto. Perdurou por dezoito meses, provocando a ira e descontentamento dos usuários daquele equipamento tão importante na vida dos maranhenses e de quem visita este Estado.

Durante o tempo em que ficou desativado, o Aeroporto perdeu sua categoria de “Internacional”, aliás, coisa que nunca foi. O que acontecia e deverá voltar acontecer é que alguns serviços, para atender estrangeiros, deverão ser alfandegados e órgãos como Receita Federal, Vigilância Sanitária e Juizados de Infância devem retomar os serviços antes disponíveis, sempre que havia os voos charters em São Luís. Fora isto, não se tem notícias de nenhum outro voo internacional vindo de algum outro lugar.

Mas, falando da reforma, não se viu nada de extraordinário na reforma do Aeroporto de São Luís. Até mesmo a estrutura do teto (foto 01) que ameaçava cair e que provocou a interdição do Aeroporto, continua no mesmo lugar, adornado por uma nova estrutura. Ou seja, a antiga, em vermelho, contrastando com a nova em branco.
 

Outra situação é o piso do aeroporto (foto 02), que continua cheio de falhas, com partes rachados e sujo. E, ainda, tem os banheiros (foto 03). Mesmo com a capacidade de embarque e desembarque ampliados. Para todo o saguão principal do Aeroporto de São Luís, só tem seis mictórios e quatro aparelhos sanitários é muito pouco, para um Aeroporto que recebe mais de 100 mil passageiros por mês. Imagine no horário de pico com três voos chegando e saindo, vai ser um Deus nos acuda.


Enfim, a reforma e ampliação aconteceu. Só não se justifica tanto tempo e os valores gastos para tão pouco a entregar, algo em torno de R$ 13 milhões. Como dito antes, a estrutura problemática continua e com muitas falhas. O Aeroporto continua com as mesmas três pontes de embarque e desembarque, só que dessa vez, segundo a Infraero, climatizadas. As esteiras de bagagens continuam as duas “velhas” de antes (foto 04), que já estavam defasadas. Em relação à climatização, tenho dúvidas se vai funcionar, uma vez que não foi fechado as aberturas laterais. Ainda faltam muitas placas na parte de cima e do teto (foto 05). Ontem mesmo às 19 horas, já fazia muito calor dentro do saguão, imagine as 14 horas, como deve ficar.


Outra falta gravíssima na nova configuração do Aeroporto é a falta de um Restaurante. Ou seja, caso um passageiro venha de outro destino e tenha que fazer uma conexão em São Luís, com duração de mais de uma hora e queira fazer uma refeição, ele não vai poder fazer isso, a não ser que saia do Aeroporto e vá até uma barraquinha no São Cristovão, bairro próximo. A outra opção deste passageiro é comer um lanche, na única lanchonete disponível. O que se vê que o Maranhão é o único Aeroporto “internacional” do Brasil, que não tem um Restaurante para seus usuários.

É bem verdade, que o que foi entregue está bem melhor que o “Aerotenda”, que era motivo de chacotas e desserviços aos maranhenses. A capacidade do Aeroporto foi ampliada de 1.5 mil passageiros ano, para 1.8 mil ano. A Infraero, já fala numa ampliação do Aeroporto de São Luís para 2013 e nesta, volta os serviços de Restaurantes e outros. É esperar, esperar e esperar. Se tratando de Infraero, que não respeita ninguém, tem muito discurso e trabalho só de aparência. O jeito é confiar desconfiando!

Feijoada do Maranhão em Minas Gerais foi sucesso total

Alegria, diversão, música, dança, interação. Presença de jornalistas de Minas, Maranhão, São Paulo, Sul do Brasil e muito mais. Assim aconteceu a 21ª edição da Feijoada do Maranhão na cidade de Belo Horizonte/MG, na tarde do dia 25 de agosto.
 
O agito da tarde ficou por conta do Pepê Junior e sua banda Sambauê, que colocou todo mundo pra dançar, com seu repertório pra lá de eclético, com muito funk, forró, sertanejo, pop e, claro, o reggae. E dando um colorido na festa o pessoal da Banda Balatucada fez todo mundo cair no samba.
 
Na ocasião, o secretário de Turismo de Sâo Luís, Liviomar Macatrão, juntamente com a chef de cozinha dona Lucinda, receberam uma homenagem pela contribuição no sucesso do evento.
 
E a novidade do ano foi: a camisa do evento foi assinada pelo estilista mineiro Victor Dzenk em homenagem aos 400 anos de São Luís.
 
No Maranhão - O evento que já faz parte do calendário da capital mineira, agora também faz parte do calendário do Maranhão. No dia 22 de setembro acontecerá a segunda edição da Feijoada, no Hotel Luzeiros, integrando as comemorações dos 400 anos da capital maranhense. E o maranhense vai provar o delicioso tempero de umas das maiores chefs da cozinha mineira, dona Lucinha.  “O evento está estreitando cada vez mais os laços entre os dois estados, promovendo o intercâmbio entre os agentes e instituições do trade turístico dos dois estados”, disse o Secretário de Turismo de São Luís, Liviomar Macatrão.
 
A Feijoada é promovida pelo empresário e repórter-fotográfico Valdez Maranhão, nascido no interior do estado e radicado em Belo Horizonte há quase 30 anos. “O intuito é divulgar tanto o destino Minas Gerais quanto o destino Maranhão e suas culturas, atrativos turísticos e gastronomia”, destacou Valdez.
 
Como tudo começou - A Feijoada do Maranhão tem uma história curiosa. A primeira versão do evento aconteceu em 1992, quando Valdez Maranhão, então fotógrafo do antigo “Jornal de Minas”, perdeu sua máquina fotográfica. Sem capital para adquirir outra câmara, seu instrumento de trabalho, Maranhão resolveu, por sugestão dos amigos, fazer a Feijoada. O evento foi um sucesso, sendo realizado anualmente desde então.
 
Desde que chegou à capital mineira, em 1977, vindo de Bacabal no Maranhão, sua cidade natal, Valdez Maranhão é uma figura querida e conhecida, principalmente no meio turístico. Foi proprietário do restaurante “Parrila do Maranhão” e da “Choperia do Maranhão”. Hoje, comanda o “Buteco do Maranhão”, um dos recantos mais aconchegantes da cidade.
 

Feira Histórica

Frutas, doces caseiros, grãos, além de carnes, aves, peixes, legumes, hortaliças. Isso e muito mais você encontra no Mercado Central.
O tradicional Mercado Central, localizado no Centro Histórico, conta com uma grande variedade de mercadorias, lá é possível comprar de tudo, desde cintos até fogareiros e sandálias, até fazer uma refeição. Mas também se pode comprar frutas e verduras a preços baixos, como por exemplo, o quilo do tomate, cebola ou batata por R$ 2.
 
O mercado é sempre movimentado, mas para alguns vendedores, na feira o movimento diminuiu bastante. “Eu já tenho os meus fregueses, porém a movimentação na feira em geral caiu, creio que seja por causa da concorrência dos supermercados. A qualidade das nossas mercadorias é boa”, disse Alexandre Sodré, vendedor.
 
A artista plástica, Helena Beatriz Caldas, conta que comprar na feira é bem melhor devido à qualidade das frutas e verduras e também a praticidade na hora da compra. “Sempre compro na feira, até porque moro aqui perto. De fato prefiro os produtos da feira porque são mais frescos, é mais prático comprar aqui”, afirmou Helena Beatriz.
 
O Mercado Central de São Luís foi construído em 1864. pelo governador Paulo Ramos.e reúne cerca de 450 estabelecimentos e mantém direta e indiretamente mil trabalhadores em média, além de todas as pessoas envolvidas na logística do processo – desde o transporte de mercadorias vindas de locais distantes até arrumadores e pessoal da limpeza. O mercado gera renda para quase 2.500 pessoas, incluindo flanelinhas, taxistas e carregadores de sacolas.

PREÇOS:
Tomate: R$ 2 o quilo
Limão: R$ 2 o quilo
Pimentão: R$ 2 o quilo
Cebola: R$ 2 o quilo
Batata: R$ 2 o quilo
Repolho: R$ 2,50
Banana: R$ 2 o quilo
Maçã: de R$ 3 à R$ 4,50 o quilo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Coordenação do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental se reúne com tutores

O Núcleo de Tecnologias para Educação da Universidade Estadual do Maranhão – UEMANET, por meio da Coordenação do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental, realizou na última quinta-feira (23) a última reunião do curso para tutores presenciais e a distância. O objetivo foi orientar os tutores sobre as bancas para avaliação dos trabalhos finais, que iniciaram nos dias 25 e 26 de agosto e acontecerão, também, em 01 e 02 de setembro.

A coordenadora de tutores do curso, Ilma Pinheiro, detalhou a relevância desse encontro. “Durante o período em que os tutores e representantes do UemaNet estarão nos polos, que têm alunos do Curso de Aperfeiçoamento, eles irão avaliar os projetos, ou seja,  os trabalhos de conclusão do curso apresentados pelos alunos. Então aqui estamos prestando todos as orientações necessárias para que seja feito um trabalho com eficácia nos polos”, afirmou.

Na reunião, os tutores receberam um kit contendo ficha de avaliação e a lista dos projetos; orientações sobre os resumos que os alunos devem produzir; endereço e programação dos polos e o cronograma das atividades finais do curso. Os trabalhos apresentados serão selecionados para compor o Atlas, que a coordenação do curso publicará posteriormente.

Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental - Visa formar professores e profissionais da educação capazes de compreender os temas da educação ambiental e introduzi-los transversalmente na prática pedagógica da escola. Ofertado na modalidade à distância, por meio do sistema da Universidade Aberta do Brasil, o mesmo possui 32 horas presenciais e estava distribuído em 5 módulos com duração de 6 meses. O Curso acontece em 15 dos 31 polos assistidos pelo UEMANET. São eles: Alto Parnaíba, Arari, Barra do Corda, Carolina, Codó, Coelho Neto, Colinas, Dom Pedro, Fortaleza dos Nogueiras, Grajaú, Santa Inês, Santa Quitéria, Santo Antônio dos Lopes, São João dos Patos, Timbiras.

O encerramento do curso nessas cidades está previsto para 25 de setembro.

Fonte: Assessoria UemaNet

Professores, colaboradores e tutores do UemaNet apresentam artigos científicos no ESUD 2012

Durante três dias, de 19 a 21 de agosto, professores, colaboradores e tutores do Núcleo de Tecnologias para Educação – UemaNet apresentaram trabalhos no IX Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância – ESUD 2012, que aconteceu em Recife-PE.

Os trabalhos apresentados foram os seguintes:
- Relações entre tutores no curso de Administração Pública da UEMA: formação de uma grande equipe, de autoria de Amanda Aboud (Coordenadora de Tutores do Curso de Administração Pública do UEMANET/UEMA). “O curso trabalha com um único tutor do início ao fim. Então, nós formamos uma equipe como forma do tutor ter mais comprometimento com a formação do aluno. Como interagir os alunos, os tutores a distância e os presenciais com os 30 polos onde acontecem os cursos, mantendo um padrão de atendimento de qualidade. Para fazer isso escolhemos um modelo de comunidade e aprendizagem para fazer essa formação, que é dividida em quatro etapas, desde a identificação de quem conhece o quê até o último que é o compartilhamento e apoio da Instituição nesse processo. Identificamos as capacidades e habilidades de cada um e depois damos suporte para que haja uma troca de experiências e superação entre eles. Cada turma que entrar passará por esse processo”, disse Amanda.

- O curso de Mediação em EAD na capacitação de tutores: uma experiência da Universidade Estadual do Maranhão através do Núcleo de Tecnologias para Educação, de Carlos Wellington (Tutor do UEMANET) e mais alguns companheiros. “O que pretendemos analisar nesse trabalho é justamente a percepção dos alunos, que estão cursando o curso Mediação em EAD, se o curso cumpre os objetivos pretendidos em relação a questão da capacitação do tutor para que ele trabalhe na educação a distância. A conclusão é que o curso cumpre sim com o seu papel de desenvolvimento e formação profissional”, contou Carlos.

- A necessidade do estudo do usuário da informação no ensino a distância: um estudo de caso do curso a distância de Licenciatura em Filosofia da UEMA, produzido por Tatiana Alves Ferreira (Assistente da Biblioteca do UEMANET). “O objetivo do trabalho é conseguir estabelecer o perfil do aluno do ensino a distância para que através desse perfil detectar quais são as informações que ele mais busca, suas dificuldades em buscar essas fontes e se eles precisam de treinamento para utilizar as fontes digitais. Para, assim, poder desenvolver métodos e técnicas para oferecer a esse aluno fontes informacionais de qualidade ou treiná-lo para que ele possa saber a maneira correta de buscar essas fontes”, destacou ela.

- Pesquisa Acadêmica e Desenvolvimento: uma experiência do curso de Especialização em Educação do Campo na modalidade a distância, de Maria de Fátima Rios e Adriana Araújo Coelho, do setor de Formação de Competências UEMANET. “Esse artigo tem uma grande importância que é socializar o fato de que a UEMA implantou um curso de Especialização em Educação do Campo a distância, que é pioneiro no Brasil. Destacamos no trabalho a importância das linhas de pesquisa adotadas no curso na direção do desenvolvimento da região: A educação a distância e a educação do campo; a história da educação do campo e os movimentos sociais e as questões agrárias ambientais; e práticas pedagógicas em educação do campo e gestão educacional no campo e do campo”, falou a Profª Fátima Rios.

- A dimensão acadêmica e científica na função do tutor: uso de ferramentas e trilhas de superação, de Kate Lis (Coord.Tutores de Pedagogia), Heloísa Varão (Diretora do curso de Pedagogia do UEMANET) e Danielle Fernandes (Coord.Tutores e-Tec). “A pesquisa foi feita justamente para encontrar subsídios sobre a função do tutor. Então, trabalhamos com os tutores para saber como ele se vê na sua função. E após as entrevistas chegamos a conclusão que além do mediador, do conhecimento, da disciplina, do conteúdo, o tutor a distância é aquele que vai incentivar, motivar, se comunicar com o aluno, liderar. Então, a função dele vão muito além do mediador do conhecimento”, enfatizou Kate.

- Desafios do ensino da Filosofia na UEMA: experiências do ensino de Filosofia na modalidade a distância, Profª.Leila Amun (Diretora de Filosofia do UEMANET). “A partir da constatação de uma realidade bastante plural na vida pregressa dos nossos alunos esse trabalho mostra a maneira dos alunos filosofarem conjuntamente através da linguagem mais universal de todas, que é a música. Então, os nossos alunos ao mesmo tempo em que desenvolvem atividades acadêmicas, tendo a música como elemento de animação, eles estão se preparando para o ENADE. Essa é a nossa grande preocupação. Isso tudo dentro do Projeto Mora na Filosofia”, realçou a professora.

- Educação a Distância: Dificuldades e possibilidades no curso de Especialização em Educação do Campo no Maranhão, de Graziela Gonçalves (Setor de Avaliação Institucional), Ilma Pinheiro (Coord.de Tutores da Especialização em Educação do Campo) e Ilka Márcia Serra (Coord.da Especialização em Educação do Campo - UEMANET). “Esse foi um estudo realizado no município de Santa Inês, apesar do curso ser ofertado em 20 municípios, mas nessa cidade foram três turmas com 75 alunos. Então, o trabalho é um estudo das dificuldades e possibilidades tanto dos alunos quanto dos tutores. As dificuldades dos alunos giram e torno do Ambiente Virtual de Aprendizagem, as tecnologias, porque eles moram na zona rural. E a dificuldade do tutor é chamar esses alunos. Mas isso já era de se imaginar uma vez que o aluno mora na zona rural e não tem acesso a internet. E em relação às possibilidades nós tivemos êxito, porque o tutor e o aluno aprenderam muito mais sobre a Educação no Campo, sobre as diretrizes, as políticas voltadas para a área. Temos uma nova oferta para o próximo ano e a expectativa é que tenhamos um bom resultado também”, explicou Ilma.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MPF quer multa à Infraero pelas obras do aeroporto

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) reiterou o pedido de imposição de multa à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) por não ter aplicado qualquer penalidade à empresa EP Engenharia, contratada para a reforma do Aeroporto Marechal Cunha Machado, de São Luís, diante das irregularidades cometidas que provocaram atrasos nas obras do terminal de passageiros.

Para o MPF, a efetiva aplicação das penalidades administrativas contra a EP Engenharia é um dever da Infraero, havendo, portanto, omissão da empresa pública quanto às suas obrigações. O prazo de conclusão das obras do terminal de passageiros do aeroporto será encerrado domingo (26).

O aeroporto foi interditado em março de 2011 por apresentar problemas em sua estrutura. No mesmo mês, foi instaurado inquérito civil pelo MPF para apurar as causas dos problemas e as medidas adotadas pela Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com objetivo de solucionar a situação.

Entre os meses de março e abril do ano passado, o MPF realizou duas vistorias no aeroporto, constatando os seguintes problemas: falta de proteção contra as chuvas na área de desembarque e acesso aos aviões, falta de acessibilidade para deficientes, espaços insuficientes para a demanda de passageiros e falta de estrutura na administração e distribuição das bagagens.

Prazo - Em ação civil proposta contra a Infraero e Anac, em abril do ano passado, o MPF requereu liminarmente a conclusão das instalações provisórias no prazo de 30 dias e a realização de fiscalização in loco, bem como a conclusão da reforma no prazo de 90 dias. No entanto, por decisão da Justiça Federal, a tramitação foi suspensa em agosto de 2011, pelo prazo de 150 dias, para conclusão da obra.

Esgotado o prazo - em março deste ano -, o Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Maranhão intimou a Anac e a Infraero para prestarem esclarecimentos sobre a conclusão dos trabalhos. A Anac requereu que as informações fossem cobradas da própria Infraero, que, por sua vez, justificou o retardamento das obras alegando problemas no projeto executivo, responsabilizando a empresa contratada EP Engenharia pelos problemas na reforma do terminal. A Infraero pediu ainda que o prazo de conclusão das obras fosse estendido até 26 de junho deste ano.

O MPF manifestou-se contra os argumentos apresentados pela Infraero, tendo em vista que o atraso das obras foi ocasionado por culpa exclusiva da empresa. A própria Infraero admitiu não ter vários dos projetos executivos da reforma, faltando menos de três meses para o encerramento do prazo. Por esse motivo, o MPF considerou não ser razoável outro adiamento do prazo e requereu da Justiça Federal a fixação de multa pelo atraso nas obras e a suspensão da taxa de embarque do aeroporto, enquanto durasse a reforma.

Mais

Para o MPF, a situação do aeroporto de São Luís, que já se estendeu por mais de um ano, viola o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, que obriga que os serviços públicos sejam realizados de forma adequada, célere, eficiente e contínua.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Poluição das praias afeta turismo em São Luís, dizem empresários

As condições de balneabilidade da maioria das praias da Região Metropolitana de São Luís, além de trazer desconforto para os ludovicenses por causa da poluição, afetam diretamente o turismo na cidade. Na opinião de muitos especialistas do setor, que participaram de uma reunião na manhã de ontem, promovida pelo São Luís Convention & Visitors Bureau (SLCVB), é necessária uma atuação mais eficiente por parte do poder público para resolver o problema da poluição das praias poluídas.

Em julho deste ano, mês de férias, o setor hoteleiro de São Luís registrou uma baixa considerável na ocupação em relação ao mesmo período do ano passado. A ocupação dos hotéis, que em julho de 2011 foi de 80%, este ano atingiu apenas 65%, segundo dados SLCVB, que atribui essa inibição do turismo às condições impróprias das praias da cidade para banho. Donos de bares e restaurantes localizados na orla reclamam que o movimento caiu 30% este mês.

Ontem, empresários e especialistas do setor turístico da capital maranhense reuniram-se no Pestana São Luís Resort Hotel, no Callhau, onde o diretor-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, Toni Sando, apresentou as ações desenvolvidas pelo órgão em prol do desenvolvimento do turismo brasileiro. Na ocasião, SLCVB mostrou o planejamento estratégico que será posto em prática na capital neste segundo semestre.

Balneabilidade – Entre os participantes do evento, além de donos de bares, restaurantes e hotéis de São Luís, estava o presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotel no Maranhão (ABIH), João Antônio Barros Filho, que destacou que a rede hoteleira da capital maranhense está em plena expansão e preparada para receber os turistas que chegam até a cidade. Na opinião do empresário, é importante que o poder público competente ofereça opções adequadas de lazer para as pessoas que visitam São Luís e, entre tais opções, estão as boas condições de baneabilidade das praias.

“Temos pesquisas feitas pela Fundação Getúlio Vargas [FGV] que mostram que o setor industrial de turismo no Maranhão cresceu 84%. Isso mostra que nós estamos preparados para receber o turista. O nosso grande problema hoje em São Luís é a falta de infraestrutura. Nossas praias estão interditadas. O setor empresarial está se mobilizando, mas quando nós dependemos da área governamental, temos um déficit muito grande que deve ser urgentemente tratado e visto com outros olhos”, afirmou o presidente da ABIH. Segundo ele, seria necessário um maior investimento por parte do poder público competente para a resolução do problema.

A presidente do São Luís Convention & Visitors Bureau, Marizinha Raposo, compartilha a opinião. “O problema da balneabilidade das praias de São Luís é uma questão séria e também está em outras capitais do Nordeste. É necessário que os empresários busquem outras opções de lazer para os turistas. Nós temos opções e elas devem ser consideradas”, disse.

Jornal O Estado do MA

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mercado em expansão

Da Redação - Correio Braziliense

Regulamentada no ano passado, a profissão de turismólogo oferece oportunidade de trabalho em áreas diversas, como hotelaria, gastronomia, marketing e economia.
 
"O Brasil apresenta um enorme potencial turístico e não podemos deixar passar o grande momento que vamos viver com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016"
 
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, turismo é a prática de viajar por puro prazer. Além do significado primordial, o livro traz uma segunda definição: atividade comercial que envolve a operacionalização de viagens de lazer. Mesmo assim, nenhuma delas consegue chegar à ocupação do turismólogo, nome dado ao bacharel em turismo. A proliferação dos cursos de graduação na área é relativamente recente, mas a primeira formação em instituição de ensino superior surgiu na década de 1970.

Para esse profissional, o céu é o limite. Ele pode ser encontrado planejando, estudando, pesquisando ou vendendo. É o caso de Carlos Vieira, 47 anos. Formado em turismo em 1982, quando havia apenas uma faculdade que oferecia a graduação na cidade, tem uma agência de viagens há 12 anos. Além disso, esse aventureiro — como ele mesmo diz — que passou por diversas áreas do turismo, hoje, é vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Ele foi entrevistado pela estudante Jasmim Farias Caetano, 19 anos, que cursa o quarto semestre de turismo na Universidade de Brasília (UnB).

A aluna sonha em trilhar pelo caminho da hotelaria e da gastronomia, mas sabe que a formação universitária garante uma bagagem que permite múltiplas opções. Ela aproveitou a conversa para tirar dúvidas sobre o mercado de trabalho e sobre como definir um plano para a carreira. Carlos destacou a necessidade de se formarem cada vez mais bacharéis em turismo interessados nos diferentes ramos da profissão para o desenvolvimento do setor no país. “O Brasil apresenta um enorme potencial turístico e não podemos deixar passar o grande momento que vamos viver com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016”, alerta.

Jasmim: Quais são as maiores dificuldades enfrentadas por um bacharel em turismo?
Carlos: Muitas pessoas entram na universidade para estudar turismo pensando que é um curso fácil, que dá um passaporte para viagens. Há um mito de que não é preciso estudar, pesquisar, dar duro. E logo vem a surpresa: o turismo é uma ciência, é um saber que exige dedicação. Fui professor de ensino superior durante alguns anos e via muita gente que queria apenas um diploma. Portanto, eu recomendo conhecer exatamente a área e o currículo dos cursos oferecidos. Assim, as dificuldades encontradas podem ser mais facilmente superadas.

Jasmim: Ter um diploma de turismólogo é importante para se destacar na área?
Carlos: É essencial, pois a universidade oferece uma formação múltipla, variada. O bacharel em turismo deve conhecer desde história e geografia até economia e marketing. Em alguns casos, ele vai entrar em contato com conceitos ambientais — para trabalhar com ecoturismo, por exemplo — e, em outros, com conceitos arquitetônicos. Claro que nem todo mundo gosta de todas as áreas, mas o diploma funciona como um termômetro. O mercado precisa e valoriza quem busca esse conhecimento.

Jasmim: O mercado mudou muito nos últimos anos?
Carlos: Com certeza. Hoje, não se viaja mais da mesma forma que antigamente. Temos atualmente o que se chama de segmentação. São nichos de mercado que unem todas as áreas do turismo — hotelaria, gastronomia, marketing, economia. As pessoas têm vontades particulares, e precisamos saber para quem e como estamos vendendo nossos produtos. E há mercado para cada tipo de pessoa: do hotel cinco estrelas aos albergues. Em Brasília, são 350 agências cadastradas e cada uma oferece um serviço diferente.

Jasmim: E como as pessoas fazem turismo agora?
Carlos: Além de fazermos uma viagem mais personalizada, pensamos no seguro, no carro, na bagagem. Para quem está na área de hotelaria, por exemplo, isso significa não mais pensar em um público abrangente, mas sim num mercado consumidor específico. “Quem eu vou receber no meu hotel? Ele vai ter um café da manhã à la carte ou vai ser servido em bufê?.” Todas essas questões devem permear a cabeça de quem trabalha com turismo.

Jasmim: O que você recomenda para um estudante no início do curso?
Carlos: Façam o maior número possível de estágios. É estagiando que a gente aprende e decide qual caminho traçar. Com a vantagem que podemos mudar várias vezes de percurso. Portanto, batam nas portas, botem a cara no mundo. Se você quer saber como funciona um hotel, deixe o seu currículo com o gerente, pergunte se o estabelecimento precisa de estagiários. Se a pessoa sonha em ter uma agência de viagens ou de intercâmbio, procure conhecer como a engrenagem funciona. Se o seu negócio é a gestão em turismo, há oportunidades de estágio na área pública. Oportunidade não falta.

Jasmim: Qual é o maior desafio do Brasil no setor?
Carlos: Falta mão de obra qualificada. As pessoas estão despreparadas, não reconhecem a importância de qualidades básicas, como o domínio de uma língua estrangeira. Precisamos dar mais valor a esse tipo de qualificação, pois isso funciona como atrativo. Um país que não está preparado para o turismo é aquele que faz de conta que os turistas vêm de diferentes lugares, diferentes culturas. Além, é claro, da falta de estruturas físicas. Brasília não tem hotéis em quantidade suficiente para receber o número de turistas previsto para a Copa, por exemplo. Mas a falta de capital humano é o maior desafio.

Jasmim: O que um turismólogo pode ter de diferencial no currículo?
Carlos: Não pode começar a carreira pensando em retorno financeiro, pois os salários não são atraentes no início. Além do domínio de pelo menos uma língua estrangeira e dos estágios, é preciso ter força de vontade e humildade para ver que há sempre espaço para melhorar. Recomendo também querer conhecer áreas muitas vezes ignoradas pelo turismólogo, como noções de direito e de captação de recursos. O mundo é grande, e a viagem é sempre uma aventura — desde que muito bem planejada.
 
Reconhecimento
O Projeto de Lei 290 de 2011, que propõe a regulamentação da profissão de turismólogo, foi aprovado no ano passado e transformado na Lei Ordinária 12.591/2012.

Remuneração
De acordo com a Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais de Turismo, o salário inicial de um turismólogo é de R$ 2.779,50.

Perfis
Carlos Vieira

Idade: 47 anos
O que faz: é vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e dirige há 12 anos a própria agência de turismo
O que pretende: ampliar os negócios da agência e incrementar as vendas on-line. Além disso, quer voltar a lecionar na universidade. As viagens, é claro, fazem parte do planejamento

Jasmim Farias Caetano

Idade: 19 anos
O que faz: quarto semestre de turismo na Universidade de Brasília (UnB) e estagiária no Centro de Excelência em Turismo da universidade, num projeto que envolve turismo e alimentação
O que pretende: fazer intercâmbios, não necessariamente relacionados à graduação. Depois de formada, quer cursar pós-graduação em hotelaria. Seu sonho é comandar um restaurante

Onde estudar
Centro Universitário Planalto do
Distrito Federal (Uniplan)
www.uniplandf.edu.br
Telefone: 3435-2200

Faculdade Alvorada
www.alvorada.com.br
Telefone: 3425-5600

Faculdade de Ciências Sociais e
Tecnológicas (Facitec)
www.facitec.br - Telefone: 3038-9700

Instituto de Ensino Superior
de Brasília (IESB)
www.iesb.br - Telefone: 3340-3747

Universidade de Brasília (UnB) -
Centro de Excelência em Turismo
www.cet.unb.br - Telefone: 3107-5983

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lixo, buracos e mato deixam ruas do Centro em estado precário

Mato e muito lixo estão tomando conta de vias históricas como as ruas da Alegria e das Hortas, no centro de São Luís. Os moradores precisam tomar medidas paliativas, como capinar os meios-fios e tapar buracos no asfalto com pedra brita para contornar os problemas que se acumulam nas vias.

As ruas do Centro Histórico de São Luís são famosas pela beleza de seu conjunto arquitetônico, mas outro problema tem chamado a atenção de visitantes, pedestres e motoristas e tem se tornado alvo de constantes reclamações de moradores: a falta de manutenção dos logradouros históricos.

Na Rua das Hortas, o asfalto está repleto de buracos que atrapalham a passagem de carros. Segundo comerciantes da via, vários condutores tiveram prejuízos com seus veículos provocados pelos buracos. Cansados de aguardar pelo conserto das crateras, os moradores contrataram carroceiros para colocar restos de materiais de construção nas fendas da rua.

Na mesma via, outro problema encontrado são as calçadas quebradas, que atrapalham o trânsito de pedestres. Assim como os buracos nas calçadas, a grande quantidade de lixo espalhada pela rua também atrapalha as pessoas, obrigando-as a dividir o espaço no asfalto com carros e motocicletas, que trafegam muitas vezes em alta velocidade.

Rua da Alegria - Semelhante aos problemas da Rua das Hortas, a Rua da Alegria também apresenta muitos buracos. Vários remendos foram feitos na via, mas os buracos continuam aparecendo, pois o asfalto colocado sobre o calçamento de pedras está descascando por causa do fluxo intenso de veículos.

Para os moradores, os serviços essenciais de limpeza e manutenção da via têm sido enviados com a frequência normal para a Rua da Alegria. Mas as equipes não o estão realizando de forma eficiente, como frisou o morador José Lauande, que mora na via há mais de 20 anos.

Segundo ele, foi necessário fazer cobranças e dar orientações aos garis responsáveis pela limpeza da via para que não sobrasse lixo na porta das casas. “A gente procura limpar e cuidar da rua para continuar morando aqui. Eu gosto de morar no Centro e não troco minha casa por outro bairro da cidade, mas tem sido difícil continuar aqui porque parece que a rua foi esquecida”, afirmou José Lauande.

Jornal O Estado do MA

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mesmo ilegal, táxi-lotação se expande nos bairros de São Luís

Diariamente, 572.136 pessoas utilizam o sistema de transporte coletivo em São Luís, que tem uma frota de 1.108 ônibus distribuídos em 185 linhas, segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). Com uma média de 516 passageiros por veículo, o sistema de transporte coletivo da capital tem se mostrado insuficiente para atender à crescente demanda de usuários, que passaram a buscar meios alternativos para se deslocar pela cidade, situação que está provocando a expansão do serviço de transporte irregular de passageiros feito por carros particulares em diversos bairros da cidade.

Em São Luís, o uso de carros particulares para o transporte urbano de passageiros (o chamado táxi-lotação) é ilegal, mas isso não impediu que a prática fosse realizada e se consolidasse, principalmente a partir de 2009, em diversos bairros da cidade, onde passou a competir com o transporte coletivo prestado pelas 23 empresas de ônibus que operam na capital.

Não há dados oficiais, mas apenas na área Itaqui-Bacanga duas das cooperativas que prestam o serviço somam pelo menos 400 veículos e os próprios representantes dessas associações estimam que outros 300 atuem de forma independente em diversas outras áreas da capital, formando uma frota que já é equivalente a 63% da frota de ônibus de São Luís. "A prática é comum nos bairros de São Luís com grande concentração populacional", afirmou Maxwell Castelo Branco, que há três anos trabalha em táxi-lotação.

Crescimento - É o caso da Cidade Operária, onde já é possível encontrar carros de passeio sendo utilizados para transportar moradores da área até o Centro. "Aqui, essa prática ainda está no início. O número de veículos que atuam no transporte de passageiros não chega a 50 e não tem muita organização, como acontece no Anjo da Guarda, que já falam em cooperativas. Os motoristas que transportam passageiros aqui atuam principalmente nos bairros do entorno, como Santa Efigênia e Janaína", afirmou Bruno Chaves, que há dois meses trabalha no transporte de passageiros.

A procura pelo serviço irregular é tão grande que os motoristas já transformaram alguns pontos da cidade em terminais rodoviários. Somente na Praça Deodoro, diariamente, é possível encontrar até 10 veículos estacionados à espera de passageiros durante todo o dia. Outro ponto já tradicional de lotação é o Anel Viário. Lá, outros 10 veículos, estacionados nas proximidades da Passarela do Samba, transportam os passageiros até os bairros da área Itaqui-Bancanga.

Os dois pontos são mantidos pela Cooperativa de Táxi e Transporte da Área Itaqui-Bacanga (Coopertai), que tem 150 veículos e há mais de cinco anos explora o serviço na capital. "Além desses pontos fixos na Praça Deodoro e no Anel Viário, temos postos na Praça do Pantheon, Fonte do Bispo, Vila Mauro Fecury II, Anjo da Guarda, Vila Embratel e em outros dois locais do centro de São Luís", informou Raimundo Jansen, um dos cooperados.

Os preços cobrados, R$ 2,00, são praticamente dos mesmos das linhas regulares. Em alguns casos, o valor pode chegar a R$ 2,50, dependendo do percurso. Cada veículo da cooperativa transporta até quatro passageiros por viagem, chegando a fazer até 20 viagens por dia, faturando, em média, até R$ 160,00, valor que deixa de ser pago às empresas de ônibus e que, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) ajuda a onerar ainda mais o sistema de transporte coletivo em São Luís.

Números

700 táxis-lotação atuam em São Luís

176 é o número de táxi-lotação multados pela SMTT

1.108 é a frota de ônibus de São Luís

Jornal O Estado do MA

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"Bumba, meu Brasil!" é tema da Semana de Cultura Popular 2012

Em comemoração ao Dia Internacional do Folclore, que acontece dia 22 de agosto, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secma), realizará a Semana da Cultura Popular, no período de 20 a 24, realizada pela Superintendência de Cultura Popular (SCP), por intermédio do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (CCPDVF). Por ser reconhecido pela vasta diversidade na área da cultura, o Maranhão cumpre o seu papel ao dispor à comunidade eventos de tal importância como esse.
 
Para o ano de 2012, a Semana de Cultura de Cultura Popular terá como tema "Bumba, Meu Brasil!", dando destaque ao Bumba-Meu-Boi valorizando os aspectos teóricos e artísticos dessa cultura regional que de maneira singular encanta turistas, estrangeiros e os conterrâneos da capital e do interior que vivenciam e se orgulham dessa cultura singular.
 
A programação do evento contará com exposições, oficinas, mesas redondas, palestra, programação cultural e cortejo de grupos de Bumba-Meu-Boi. Para iniciar a Semana, na segunda-feira (20), a abertura da Exposição "Bumba-Meu-Brasil", às 18h, na Galeria Zelinda Lima - Casa da Festa localizada na Rua do Giz, 221, Praia Grande - com lançamento do livro "Missa, Culto e Tambor" de autoria do professor Sérgio Ferretti, da Comissão Maranhense de Folclore. A programação cultural começa a partir das 19h30.
 
Na terça-feira (21), a programação começará a partir das 9h, no Teatro João do Vale, com a Mesa de Autoridades, com a palestra "Pesquisa Histórica Sobre o Bumba-Meu-Boi" ministrada pela professora Mundinha Araújo da Universidade Federal do Maranhão (Ufma); às 11h a apresentação de Bumba-Meu-Boi mirim, e a tarde no mesmo local, às 14h, Oficina de Bordados de Bumba-Meu-Boi.
 
A programação seguirá na Casa de Nhozinho às 16h, com Mesa Redonda com Amos de Bumba-Meu-Boi, em seguida será realizada a Oficina de Percussão de Sotaques, às 17h, na Casa da FÉsta, e para fechar o segundo dia, uma programação cultural, às 18h, na Praça Valdelino Cécio.
 
No Dia Internacional do Folclore (22 de agosto), a programação começará no Teatro João do Vale, às 9h, com a palestra "Bumba-Meu-Boi: Tradição e Modernidade" proferida pela professora Ester Marques, da Ufma; às 11h, o Auto do Bumba-Meu-Boi Infantil. A tarde, haverá o Programa de Salvaguarda do Bumba-Meu-Boi e Certificação do Bumba-Meu-Boi como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo MinC/IPHAN. Em seguida, às 18h, Programação Cultural na Praça Valdelino Cécio.
 
A quinta-feira (23), no Teatro João do Vale, às 9h, a Palestra "A Participação das Mulheres no Bumba-Meu-Boi" com a professora Maria da Glória, da Ufma; às 10h30, Mesa Redonda com Artesãos do Bumba-Meu-Boi. A tarde a programação será na Casa de Nhozinho, às 14h, com a Oficina de Bordados de Bumba-Meu-Boi, logo após haverá a Mesa Redonda com Amos de Bumba-Meu-Boi, às 16h, seguida de Oficina de Percussão de Sotaques na Casa da FÉsta, às 17h.
 
Para finalizar a penúltima noite da Semana de Cultura Popular, a programação cultural acontecerá, às 18h, na Praça Valdelino Cécio. O último dia de programação, 24 de agosto, às 16h, haverá o encerramento das Oficinas na Casa da FÉsta e, às 17h, Cortejo de Grupos de Bumba-Meu-Boi percorrendo o Centro Histórico.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mesmo com salários defasados funcionários do MTur já recuperaram milhões

Poucas pessoas perceberam a verdadeira revolução que os funcionários concursados do Ministério do Turismo estão promovendo. Trata-se de um grupo admitido por um rigoroso concurso público, de jovens servidores, que estudaram muito para serem classificados e convocados no momento mais traumático da pasta,após a operação Voucher, que ontem completou um ano.

Ontem, na rede social, em um espaço criado por estes novos servidores estava um desabafo, transcrito na integra a seguir: “Ninguém publica quantos milhões de reais são recuperados pelos servidores nas prestações de contas dos Ministérios, no MTUR, por exemplo, a recuperação em 2012, chegou a R$ 38 milhões de reais, recuperados pelo trabalho minucioso de servidores que ganham em média R$ 2.200,00 mensais! Eu mesma em apenas 5 meses de exercício consegui recuperar R$ 90.000,00 de uma única prestação de contas e há outras aguardando devolução, algumas delas chegando a R$ 2.000.000,00. O trabalho implicado na prestação de contas, esta sujeito a penalidades até penais pelos órgãos de controle como a CGU e TCU!”  

O trabalho destes servidores está dificultando o clima de liberalidade existente na área de eventos e principalmente depois dos ex-ministros Luiz Barretto e Pedro Novais terem estabelecido duram regras para a execução das propostas.

A chegada de um corpo funcional próprio, concursado, longe das influências políticas dos cargos de comissão está criando um organismo vivo no próprio Ministério para funcionar como anticorpos acabar com o abuso com dinheiro público.  

O estudo de contratação de uma empresa externa para analisar os convênios é uma forma que o Gabinete do Ministro procura para destravar a analise de milhares de processos que estão no limbo. O contrato da empresa não sairá barato e visa também driblar o garrote vil que os novos servidores estão colocando na herança recebida. A atitude poderá ser inócua. O processo depois de analisado terá de ter assinatura de um servidor com fé publica para fazer valer a analise e será este funcionário o responsável perante os órgãos de controle das homologações feitas. 

O uso político do Ministério do Turismo, denunciando ontem em editorial do Jornal de Turismo, só aumenta o cuidado dos servidores concursados com os processos dos convênios oriundo das emendas parlamentares.

Hoje a comissão grevista terá uma reunião com os dirigentes do Ministério do Turismo para tratar dos reajustes salários. O MTur tem a mais baixa média salarial da Esplanada. Criado em pleno arrocho salarial do funcionalismo publico, o Ministério do Turismo precisa rever o seu plano de carreira e propor uma remuneração condizente com a grande responsabilidade imposto aos seus funcionários de carreira.

O movimento grevista, inicialmente considerado “folclórico” pelo Gabinete do Ministro está ganhando adesão e revela o alto grau de insatisfação salarial na pasta, que tem resultado na perda de excelentes técnicos para outros concursos e até a iniciativa provada.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Terminal rodoviário de São Luís em situação precária

O Terminal Rodoviário de São Luis tem sido alvo de muitas críticas. O lugar que deveria receber passageiros da cidade e de várias partes do país, com todo conforto e tranquilidade, passou a ser o centro de muita confusão. Ao chegar ao terminal, as pessoas se deparam com muita lama e buracos, concentrados em frente à  rodoviária. Os passageiros reclamam da falta de infraestrutura e principalmente de segurança naquele local público.

A empresa que administra o terminal, explica que não há melhorias, devido à  inadimplência por parte dos comerciantes que ocupam o espaço físico da rodoviária, para comercializarem seus produtos. E como resultado, quem sempre acaba pagando e muito caro é o usuário.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Um Ministério de Deputados, para Deputados e gerido por um Deputado

Por Claudio Magnavita*

A Operação Voucher completa hoje um ano. Foi no dia 9 de agosto de 2011 que o Brasil acordou com a notícia da prisão de dirigentes do Ministério do Turismo e mais duas dezenas de pessoas.

Foi o agosto negro do turismo. Os efeitos da operação são sentidos até hoje. O curioso é que os escândalos só chegaram até uma camada. A essência do problema ainda continua viva na forma que o Ministério do Turismo foi barganhado politicamente.

Sabem o que estava por trás dos escandalosos convênios do Amapá? Emendas parlamentares da deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP). A deputada geriu a alimentação dos convênios com suas emendas. Alguma coisa foi feita? Ela foi levada para a Comissão de Ética da Câmara? Teve o seu mandato cassado?

Com a sua imunidade parlamentar ela está livre, leve e solta e os pobres mortais tragados pela teia das suas emendas foram jogados no purgatório.

Se for colocado uma lupa na farra das emendas parlamentares destinadas a eventos no Ministério do Turismo, o estrago será maior que o Mensalão.

As denúncias levadas ao ar há duas semanas pelo Programa Fantástico, da Rede Globo, que fala da Operação Pão e Circo, na qual a Polícia Federal prendeu diversos prefeitos que superfaturavam eventos juninos e carnavalescos irrigados com dinheiro do Ministério do Turismo, tem uma só fonte: emendas parlamentares.

Através deste mecanismo de superfaturamento denunciado pela Rede Globo e comprovado pela Polícia Federal, essas emendas passaram a alimentar financeiramente campanhas e até o bolso de alguns expertos.

Na prática, o Ministério do Turismo se transformou em uma máquina de irrigar localidades pseudoturísticas a pedido de deputados federais que conseguem, principalmente na área de eventos, uma contabilidade mágica que parece atender objetivos nebulosos.

A farra foi tão grande que o Ministério, que antes servia os deputados, passou a ser gerido pelos próprios deputados. Com o acordo que conferiu a indicação do titular aos deputados federais do PMDB, o Ministério passou a ser dos deputados, trabalhado para os deputados e gerido por um deputado.

Na verdade, o turismo que se lixe! O importante é gerir o atendimento das emendas que quintuplicam o orçamento do Ministério. Ao todo, 75% do tempo do ministro e deputado Gastão Vieira é gasto para atender seus colegas do Parlamento.

As atividades fins do Ministério ficam literalmente para o segundo plano. Aqueles que defendem o turismo e querem que o Ministério cumpra a sua atividade fim, são considerados os chatos de plantão, ou seja, aqueles que atrapalham o atendimento carterizado dos parlamentares. Tudo isso com a anuência da Secretaria de Relações Institucionais – SRI , que, de acordo com as votações, envia a lista dos parlamentares que podem ou não ser atendidos.

Ao controlar a torneira que irriga ou não os parlamentares, de acordo com as votações pró-governo, edita-se de forma camuflada algo parecido com o Mensalão. A essência deste escândalo não era a compra do voto pago com dinheiro público?

Por ter um orçamento minguado, perante outras pastas mais robustas, o caso das emendas no Ministério do Turismo fica mais visível. O que começou como uma estratégia sadia para alimentar o caixa de um ministério recém-criado, transformou-se em um monstro. Um monstro feroz que acabou engolindo a própria máquina.

Quando o MTur foi entregue na partilha do Governo aos deputados, ele foi aceito de bom grado, porque nele já existia o nascedouro desta operação. Quem comandava a máquina das emendas: Frederico Costa, que entrou na pasta trazido pelo PTB, na mesma época que Emerson Palmieri, um dos pivôs do Mensalão e tesoureiro do partido foi para a Embratur.

O que fez na sua Frederico na sua meteórica carreira? Descobriu que poderia ter uma atuação intensa no Parlamento e começou a fazer isso de forma discreta. Ele era a pessoa mais adorada na Câmara Federal. Quando estourou o escândalo da Operação Voucher, o silêncio de Fred passou a valer ouro. O então ministro Pedro Novais trouxe para si a responsabilidade da escolha de Costa, omitindo que o seu nome havia sido ungido por estrelas do Parlamento que se deliciavam com a facilidade com que este jovem, de voz quase de cúria, conseguia liberar as emendas e irrigar o esquema de atendimento parlamentar. Tudo isso com uma agilidade incrível.

É preciso ressaltar que na área de infraestrutura, de obras, o MTur tem como avalista a Caixa Econômica Federal, que cuida de medir o que foi contratado e faz as liberações mediante intensa fiscalização. Trata-se de um processo superauditado, que só permite algum esquema de remuneração transversa, quando há o cruzamento do dono da emenda com a empreiteira contratada. Existem casos que a construtora beneficiada pela obra acaba virando doadora da campanha do autor da emenda. Margens pequenas, mas imorais. No caso de eventos, as margens são maiores. Bem maiores. E as fraudes são facilmente identificadas.

Existem hoje milhares de processos ligados à área de eventos que estão no limbo. Eles repousam na Secretaria Nacional de Políticas do Turismo MTur esperando que se coloquem a lupa neles.

O maior pecado do Frederico Costa foi passar a operar as emendas na área de qualificação. Setor, aliás, que foi levado pelo atual ministro Gastão Vieira para o seu gabinete.

O escândalo do Ibrase, que resultou na Operação Voucher, ocorreu na migração de um programa sério, o Bem Receber Copa, realizado por entidades sérias para formar mão-de-obra para a Copa do Mundo, para o nebuloso mundo das emendas. Como resultado disso, assistimos a atual gestão jogar no lixo todo o investimento de qualificação do Governo Lula, sem a capacidade de separar o joio do trigo. Mas como ter coragem de fazer isso, se o joio tem como origem o próprio Congresso?

O deputado Gastão Vieira chegou ao Ministério no susto. Virou ministro depois do almoço. Acordou na planície e à noite já estava no Planalto. Virou ministro em menos de 12 horas.

Como deputado, ele não teve dificuldades para compreender que passava a ser o gestor da pasta que foi entregue aos seus colegas na Câmara. Para ser feliz basta atender os parlamentares. O MTur, apesar de um pouco chamuscado, continua sendo a vaca leiteira que transforma as emendas em recursos reais. Quando deixar o Ministério, ele poderá contabilizar na Câmara, ou no Senado, para onde sonha ir, o quanto foi generoso com seus pares. E o turismo? Ah, é? Existe uma atividade fim que serve de escudo para tanto atendimento parlamentar. Esta atividade que procure musculatura suficiente para se organizar. Aliás, nestes últimos 12 meses, o turismo já compreendeu que não pode depender de um ministério parece existir só na ficção. Que tem um Conselho Nacional formado por chatos, que atrapalham a atividade principal que é a de atender parlamentares, que reclamam muito e que são ouvidos por poucos. Estes pobres coitados que se virem. Aliás, para que mesmo eles precisam de um ministério do turismo?

O irônico disso tudo é que foi um deputado, o Pedro Novais, que não foi nem citado pelo Gastão no seu discurso de posse, que passou quase oito meses colocando ordem na casa e regulamentando a atividade turística. Enquanto o secretário-executivo escolhido pelo seu partido, Frederico Costa operava com os deputados e fazia a gestão nebulosa das emendas, coube apenas a Novais, para não virar rainha da Inglaterra, cuidar do Turismo. No final ele acabou tragado pelo redemoinho da Operação Voucher. Mas quem diria? Aqueles chatos que estão no Conselho Nacional de Turismo já sentem saudades de Novais.

Um ano depois da Operação Voucher, a sensação é que o expertíssimo ministro Gastão Vieira colocou ordem na sua parte da casa, para a felicidade da Câmara. Temos hoje um deputado que trabalha para os deputados, no ministério entregue para os deputados. Como diria João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro!

Cláudio Magnavita é presidente do Jornal de Turismo e “um dos chatos” integrantes do Conselho Nacional de Turismo.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Centro Histórico de São Luís está devastado e a solução é tão simples!

Ontem eu tive uma experiência que me desagradou e muito. Parei o carro na Praça João Lisboa, subi pela Rua Grande até a Biblioteca pública e depois desci pela Rua da Paz até a Praça João Lisboa novamente. Estava em busca de um ponto comercial para alugar.

O que observei na Rua de Santana, Rua da Paz, Rua do Sol, Rua Grande e nas transversais foi uma Cidade devastada pela FALTA DE ORDEM PÚBLICA, pelo comercio que cresce de maneira desordenada e desenfreada, sem regras, higiene ou escrúpulos. Todos vendem tudo, inclusive comida sem a devida inspeção pelos órgãos competentes.

As esquinas estão todas poluídas com um cheiro de xixí insuportável em função da falta de banheiros públicos. Não existem opções para quem frequenta o maior ponto do comercio da nossa Cidade. Bastava se ter um bom banheiro público na Praça Deodoro, outro bom banheiro público na João Lisboa e principalmente um no meio da Rua Grande e esse já está pronto: O ANTIGO SHOPING COLONIAL.
Aliás, vocês se lembram dele? Aquele ponto poderia ser desapropriado a bem do serviço público pela Prefeitura Municipal de São Luís e lá ser transformado no CENTRO DO COMERCIO INFORMAL DE SÃO LUÍS.

Estamos falando de uma área que está pronta, tem três pavimentos, escada rolante, banheiros excelente, piso no granito, praça de alimentação ampla, conforto, segurança, qualidade, várias entradas e saídas e mesmo assim, está fechado desde o 2004 se não em engano.

Falta só força de vontade, determinação, empenho, atitude e compromisso com o Centro da Cidade. Não podemos conviver com uma Cidade que prestes a completar 400 Anos e mesmo assim, sofre pela falta de uma atitude tão simples como essa.

O SHOPING COLONIAL É A SOLUÇÃO PARA COMERCIO INFORMAL DE SÃO LUÍS. BASTA SÓ QUERER E PENSAR COM UM POUCO DE RACIONALIDADE. SÓ ISSO!

Os 10 mandamentos do Rally dos Sertões

É preciso muito mais do que estrutura para encarar o Rally dos Sertões - principalmente ir até o fim e subir a rampa de chegada -, seja qual for o grau de dificuldade. É sempre um conjunto entre equipe de apoio, piloto, navegador, equipamento, resistência e estratégia.

Não adianta muita coisa acelerar para ganhar nos primeiros dias e correr o risco de ficar de fora no final. Poupar o carro no começo pode ser bom para quem quer apenas chegar ao final, mas não se importa com uma boa colocação.

A parte mais crítica num rali cross country é quando vem pela frente uma etapa maratona. Quando essa etapa maratona acontece no Jalapão, a atenção e a tensão são ainda maiores. Agora pense que o Jalapão vai ser a segunda etapa maratona da competição. O Sertões não é tarefa fácil pra ninguém.

Ano passado, os navegadores Kleber Cincea e Beco Andreotti, que fazem dupla com Marcos e Christian Baumgart, respectivamente, prepararam uma "cartilha" com os 10 mandamentos do Rally dos Sertões. A "brincadeira" serve para alertar os competidores veteranos e novatos que vão desafiar a competição na edição histórica de 20 anos.

A ansiedade parece que já está bem presente na vida dos dois autores. Bem humorado, Beco está tão ansioso para colocar os mandamentos em prática que acha que apenas um Sertões por ano é pouco. "Um ano de espera entre duas edições é muito tempo, podia ter duas por ano. Nessa última semana já estou até acordando mais cedo". Cincea está tão ansioso quanto Beco. "A vontade de ir logo pra São Luís é grande. Os 15 dias antes da viagem são os mais difíceis", completa o navegador.

Mandamentos:
1-) Respeitarás e honrarás o Jalapão. Ele merece;
2-) Não vencerás o rali no primeiro dia, mas poderás perde-lo;
3-) Esqueça o rádio quando estiveres em zonas de radar;
4-) Acreditarás em teu navegador, mesmo que ele esteja errado;
5-) Estarás sempre preparado. Para tudo;
6-) Atuarás na prevenção dos problemas;
7-) Farás sempre o bem para as comunidades por onde passardes;
8-) Incentivarás sempre sua equipe e seus mecânicos. Eles são os vencedores;
9-) Você pode ter 10, 15 ou 20 Sertões nas costas. Mas mesmo assim, você sempre aprende algo novo.
10-) Na dúvida, ACELERA.

O Rally dos Sertões terá sua largada no dia 18, em São Luís (MA), e chegada no dia 29 em Fortaleza (CE).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ELEIÇÕES 2012 » Redes sociais: novo palanque de campanha

De oito candidatos a prefeito de São Luís apenas um não aderiu às redes sociais como estratégia de campanha eleitoral. Mesmo com maioria da população ludovicense sem acesso a internet, é grande a utilização de facebook, twitter, youtube e outras plataformas para divulgar agendas, propostas, vídeos e fotos. A maciça incorporação das redes em campanhas incomoda alguns usuários, que não querem que o espaço seja utilizado com interesses eleitorais. "É a forma de comunicação mais democrática depois do contato pessoal. Cada um que tem acesso ao que é divulgado pode formar sua própria opinião e ainda pode conhecer melhor o candidato e suas idéias, o que não acontece quando dependíamos apenas dos meios tradicionais", opina Marcos Silva, candidato do PSTU.

Edinaldo Neves (PRTB) é o único concorrente que ainda não está presente nas redes sociais. A maioria deles recebe ajuda da assessoria de comunicação da campanha para fazer a manutenção de informações em suas páginas. É o próprio Marcos Silva quem atualiza as novidades, não utiliza suas redes apenas para fazer campanha, mas opina sobre os mais diversos temas relacionados à política.

Há candidatos, como Washington (PT) e Eliziane Gama (PPS), que, apesar de receber ajuda, preferem administrar suas redes. "Faço questão, é uma forma de estar mais próxima das pessoas, mantenho um diálogo transparente e imediato e fico disponível para o debate", relata Eliziane. Haroldo Sabóia (PSOL) tem usado as plataformas para compartilhar vídeos com depoimentos de intelectuais e políticos que apóiam sua campanha e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) só divulga o local de suas caminhadas através da redes digitais.

Apesar da grande utilização, há grande embate sobre a realização de propaganda eleitoral em ambiente virtual. Alguns defendem a plena liberdade, outros preferem calar os candidatos. O usuárias da plataforma Facebook, Guilherme Holanda, músico e terapeuta ocupacional, apóia o uso das redes sociais na campanha e defende que as mídias sociais são uma das vias de comunicação mais fáceis de atingir um público novo e que muitas vezes não tem um candidato definido, o que exige seriedade para mostrar propostas que agrade a juventude.

Com o inicio das eleições municipais surgiu Facebook a campanha "Facebook não é palanque". Com um compartilhamento estrondoso, pessoas que não apóiam o uso das mídias sociais para essa finalidade opinaram, inibindo qualquer iniciativa de propagandas eleitorais por sua rede de amigos. O professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, Francisco Gonçalves, explica o motivo da rejeição: "Nem todos os usuários compartilham da ideia de que as redes sociais são espaços plurais, em que todos os aspectos da vida humana estão em discussão. A reação negativa não significa necessariamente uma reação à política, mas uma ideia de política que foi se consolidando ao longo do tempo e no senso comum - a política como corrupção".

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Maranhão precisa ter bons gestores, essa é a oportunidade…

Por Caio Hostilio   

No dia 13 de fevereiro do corrente ano publiquei a matéria “Quem geriu bem os municípios?”, onde mostrei que é preciso o Estado do Maranhão ter excelentes gestores públicos nos 217 municípios, que saibam de fato administrar bem os recursos públicos e efetuar planejamentos eficientes, tanto no que tange a busca da qualidade vida, o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e o incentivo ao crescimento de investimentos, com atrativos bem elaborados.

Falei que uma gestão pública é responsável pelo desenvolvimento urbano e econômico de uma cidade. No entanto para que haja eficiência na gestão correspondente à administração de um município há que se estabelecer a organização na gestão, criar missões correspondentes ao desenvolvimento que se almeja alcançar para, enfim, realizar a gestão de forma eficiente e eficaz.

Na matéria citei dos 217 gestores apenas os prefeitos Luiz Fernando e depois Gil Cutrim (São José de Ribamar), Deoclides Macedo (Porto Franco), Sebastião Madeira (Imperatriz), Júnior Marreca (Itapecuru), Liorne (Alto Alegre do Maranhão), Nilton da Silva (Anajatuba), Merciel (Grajaú) e Hilton Gonçalves (Santa Rita), se destacarem como excelentes gestores públicos.

Ora bolas!!! Esse estado se limitou a cobrar a responsabilidade pelo baixo IDH e pela péssima qualidade da educação do governador, quando os 217 gestores municipais recebem anualmente bilhões e bilhões, ultrapassando o orçamento do governo do Estado em quatro a cinco vezes, além de serem os responsáveis pelos ensinos: infantil e fundamental. Ninguém cobra nada sobre o paradeiro desses bilhões e nem dizem que se fossem aplicados corretamente, o IDH e a educação não estariam em péssima posição… Essa é a hora da resposta!!!

Volto a afirmar que Luiz Fernando mostrou ser um gestor público ímpar, pois administrou o município de Ribamar com inovações, como a implantação de duas escolas de tempo integral, melhorou a saúde pública, a infraestrutura, a geração de emprego e renda, criou projetos na agricultura e na pesca, estimulou o turismo, deu uma nova roupagem a administração e não atrasou salários… Por que os demais gestores não fizeram o mesmo? O seu substituto, Gil Cutrim, deu continuidade a tudo e vem inovando mais empreendimentos. 

O Deoclides Macedo foi outro que mostrou ser um gestor comprometido com a coisa pública. Sua visão de empreendedor deu um avanço, pois soube atrair investimentos. Está sabendo utilizar a Norte/Sul com uma visão futurista excelente. Aplica os recursos públicos de acordo com seus objetivos.

Os demais citados, também se sobressaíram dentro de suas características… Porém muitos não estarão mais disputando essas eleições… Que pena!!! O Gil Cutrim e o Madeira estarão na disputa, mas o restante será uma incógnita…

Por outro lado, surgem nomes que podem retomar gestões que foram excelentes e comprometidas com a coisa pública e com o bem-estar da coletividade.

É o caso de Teresa Murad/Neusa Muniz em Coroatá, que se vencerem, resgatarão o que antes foi um município reconhecido até pela TV Escola como tendo a melhor escola de ensino fundamental do Nordeste em 2001 – O Complexo Educacional e o único município brasileiro a ter uma escola técnica em nível de ensino fundamental no Brasil – a Escola Agrícola. A Neusa tem grande conhecimento em políticas públicas.

Chico Gomes em Viana, sua capacidade técnica em gestão pública e seu comprometimento com o bem-estar da coletividade, principalmente com a aplicabilidade dos recursos dentro dos seus objetivos.

O retorno de Filuca Mendes em Pinheiro, que fez uma gestão naquele município promissor e de desenvolvimento.

Em Timon tem dois grandes nomes: Alexandre Almeida e Luciano Leitoa. Ambos são preparados para dar uma nova visão de desenvolvimento aquela cidade… Eles debaterão os problemas daquele município em alto nível… Se ali fosse uma disputa entre os dois, seria a disputa mais democrática do Estado.

Magno Bacelarem Chapadinha. Oseu retorno é a volta dos investimentos, da educação de qualidade e da saúde para o município, haja vista que o existente foi ele quem levou pra lá… Da universidade, passando pelo asfaltamento das ruas até o hospital.

Miriam Rocha em Cantanhede. Suaeleição é o resgate das políticas públicas e do empenho de uma gestão para as aplicabilidades dos recursos dentro de seus objetivos.

Vete Botelho em Itiga. vem mostrando uma boa gestão. 

Sisto em Bacurituba. Tem experiência e capacidade em fazer uma excelente gestão. 

Mary Guerreiro em Guimarães. Promete. Em suas falas mostrou conhecimento em gestão pública e vontade de mudar a realidade. 

Ami em Carutapera. Fez uma boa gestão e cumpriu com as aplicações dos recursos públicos.

O Carlinhos Amorim em Imperatriz. Um homem público comprometido com a transparência na gestão pública e pelo bem-estar da coletividade.

Nos demais municípios… Espero conhecer melhor os que estão concorrendo com que estão lutando pela reeleição e aqueles que são novos no cenário…

Será que o Maranhão mudará? Vai depender dos eleitores, nas escolhas desses novos gestores municipais!!!

Fonte: http://caiohostilio.com/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Lixões: prazo chega ao fim hoje, mas poucos municípios entregam planos

O prazo para a entrega do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos expira hoje, dia 2 de agosto. Porém, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios, mais da metade dos municípios brasileiros ainda não elaboraram os planos de gestão de resíduos. Sem ele, os municípios não podem pedir recursos da União para cuidar dos lixões e limpeza urbana.

A Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), demorou 19 anos para ser votada no Congresso. O desafio de acabar com os lixões, implementar planos de logística reversa e responsabilidade compartilhada entre cada integrante da cadeia produtiva (empresas, governo e consumidores) não justifica quase duas décadas para a matéria virar instrumento jurídico, mas a implementação da lei, tendo como primeiro teste a apresentação dos planos das prefeituras periga transforma-la em letra morta.

“O pessoal tinha outras demandas e foi deixando de lado. Agora o prazo está se esgotando e a maioria não elaborou [o projeto] (...) De acordo com a legislação, até 2014 devem ser eliminados todos os lixões do Brasil. Para isso, será preciso implantar aterros sanitários, o que não se faz da noite para o dia. As cidades e estados que não tiverem plano de gestão não vão poder solicitar recursos para fazer isso”, afirmou Saburo Takahashi, gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, em entrevista à Agência Brasil.

Enquanto o representante do ministério do Meio Ambiente afirma que não haverá recursos da União caso as prefeituras não cumpram o prazo estipulado, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziluldoski, reclama justamente da falta de auxílio financeiro para que as prefeituras cumpram as determinações. Segundo ele, serão necessários R$ 70 bilhões para transformar todos os lixões em aterro sanitário até 2014. “Isso equivale à arrecadação conjunta de todos os municípios do país. Quando acabar o prazo, os prefeitos estarão sujeitos a serem processados pelo Ministério Público por não terem cumprido a lei”, disse.

João Gianesi Netto, vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), avalia que faltou capacitação e conscientização. “Alguns [Não criaram o plano] por ignorância, outros por desconhecimento técnico. Em muitos municípios de pequeno e médio porte, a destinação dos resíduos é gerenciada por pessoas que não têm a formação adequada”. afirma.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – 2008, 50,8% dos municípios brasileiros ainda recorrem a vazadouros a céu aberto, conhecidos como lixões, como destino principal de seus lixos. A dificuldade de tornar a Lei de Resíduos Sólidos uma política pública eficiente vai da liberação do orçamento a vontade política dos gestores públicos de solucionar o problema.

Só para se ter uma ideia, resíduos sólidos domiciliares e/ou coletados nas ruas, em 2008, foram da ordem de 183.488 toneladas por dia, segundo o IBGE.

Acabar com os lixões “é uma impossibilidade prática se levarmos em conta a realidade nacional”, opina Oscar Graça Couto, o diretor jurídico do Instituto Brasil-PNUMA, em entrevista a repórter Fabíola Ortiz no ano passado. Eis um tema quente para as eleições municipais de 2012.

*Com Informações da Agência Brasil.

Novo filme da Embratur regasta a emoção na promoção internacional

O novo filme da Embratur esta "bombando" no youtube. Em menos de 24 horas ja teve mais de 3 mil visualizações. O video é um sério candidato a premiação internacional, não só pela qualidade das imagens, mas por trazer algo que faltava aos videos anteriores: emoção.
 
Para o secretário de Turismo da Bahia e presidente do Fornatur-Forum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, Domingos Leonelli o filme "atende de forma equilibrada todos as regiões brasileiras, destacando na medida certas os destinos mais internacionalizados."
 
O secretário de Turismo do Rio, Ronald Ázaro  brindou o destaque dado ao Rio: "Fiquei emocionado com o filme e a Embratur soube reconhecer o momento histórico que teremos com o Rio 2016 e a Copa do Mundo". A produção encerra com um emocionante encontro de pessoas em todo o mundo em Copacabana.
O novo comercial será inicialmente  exibido de forma  mundial pela Sport TV e ganhará outras mídias a partir das aproximação das Olimpiadas de 2016.
 
"Vamos solicitar a apresentação do video na próxima reunião do Conselho Nacional de Turismo em agosto e no Rio vamos apoiar, através do Conselho Estadual de Turismo, o lançamento da campanha da Embratur no Brasil. Este video é um marco na promoção internacional do Brasil por trazer a emoção e uma qualidade tecnica impecável. Uma ação de marketing muito profissional" afirma Cláudio Magnavita, apresentador do programa Magnavita na televisão e membro do Conselho Nacional e vice Presidente do Conselho Estadual de Turismo-RJ.

Confira o video no seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=LqhHFd1l3Fo

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Morre em São Luís o jornalista e escritor Sérgio Brito

Conhecido por participar de adaptações radiofônicas de obras literárias, o escritor e jornalista maranhense, nascido em Itapecuru-Mirim, Sérgio Brito, pseudônimo de José de Jesus Brito, de 72 anos, morreu, na tarde de ontem, por volta das 16h30, no Hospital Aldenora Belo, em São Luís, vítima de câncer. Segundo a família, Sérgio Brito estava internado havia um mês na unidade de saúde com o diagnóstico inicial de uma pneumonia.

Sérgio Brito ficou conhecido em todo o país pela conhecida transformação da obra de ficção científica A Guerra dos Mundos, publicada em 1898 por H.G. Wells, em programa de rádio, contando com o apoio de outros nomes consagrados na comunicação, entre eles, o locutor Rayol Filho.

Legado - Para os familiares, Sérgio Brito deixou um legado que jamais será esquecido.

“Ele foi um grande escritor, jornalista e contribuiu, de forma direta, para a história da literatura maranhense ao se dedicar a um projeto considerado ousado, à época, ou seja, transformar um livro em uma história contada no rádio. Além disso, era uma grande figura humana. Fica a saudade, também, do grande companheiro”, afirmou a viúva do escritor, Ana Lúcia Ferreira Rodrigues.

Um dos grandes admiradores do trabalho de Sérgio Brito, o professor do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Francisco Gonçalves, que lançou o livro Outubro de 1971 que faz referência à versão maranhense de A Guerra dos Mundos.

Mais

O sepultamento do escritor Sérgio Brito acontecerá hoje, às 10h, no Cemitério do Gavião, na Madre Deus, em São Luís. Ele deixa três filhos.