sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bacharel em Turismo é excluído do Cadastur

No dia seguinte da comemoração do Dia do Bacharel em Turismo instituído pela lei federal 10.457/2002, o Ministro do Turismo, Sr. Gastão Dias Vieira, publicou a portaria 194 que revoga a normativa 431 de 12 de agosto de 2002, que deliberava o cadastro desses profissionais no Cadastur.

A portaria também TRANSFERIU O CONTEÚDO DA BASE DE DADOS dos bacharéis em turismo para Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo – ABBTUR Nacional. Nenhuma atribuição foi repassada como responsabilidade ou obrigatoriedade do cadastramento.

O Cadastur tinha pouco mais de 800 bacharéis cadastrados.

O Instituto Brasileiro de Turismólogos enviou ofício ao Ministério do Turismo solicitando maiores informação sobre a decisão e tão logo receba será amplamente comunicada aos profissionais do país.

Acesse na integra a portaria 194/2011 em http://www.turismologos.org.br/.

Slow Food: tendência gastronômica que veio para ficar


Os almoços de domingo já não são mais os mesmos. Antes, o ato gastronômico mais solene de nossas vidas era o almoção de domingo. Frango assado com macarrão e salada verde fez muito sucesso. Peixe serra frito com cuxá, arroz branco e guaraná Jesus eram os queridinhos, sem falar nas tortas de camarão ou caranguejo sempre acompanhadas de vatapá ou caruru. Bons tempos aqueles...

Hoje, além das famílias não se reunirem mais, as empregadas domésticas estão em suas merecidas folgas e as mães, administradoras dos cardápios, estão exaustas do trabalho semanal. Resta então à sociedade moderna, os restaurantes da cidade que ofertam um variado menu ou ainda as entregas em domicílio que resolvem bem o cansaço familiar.

Na contramão de toda essa dinâmica, existem aqueles que optam por uma vida mais saudável, menos corrida, ou embora corrida, mas priorizando qualidade de vida quando possível. São os adeptos do movimento slow food, que necessariamente é o oposto do fast food.

Fast food todo mundo entende como comida rápida (há quem considere junky food ou comida lixo), feita em fornos microondas ou mergulhados sem muita gordura. Entende-se aí os famosos sanduíches, batatas fritas, enlatados e muitos outros.

O slow food não só quer dizer que a comida tem outra característica, mas também que o hábito alimentar é diferente. Lembram do almoço de domingo?

Pois é, comer junto, devagar, apreciando o sabor e harmonizando alimentos e bebidas é o lema de um adepto do slow food.

Outro aspecto interessante a ser lembrado é a origem do alimento. Deve ser livre de agrotóxicos, conservantes e pigmentos artificiais. Fala-se inclusive em ecogastronomia, fazendo referência a uma alimentação com consciência e responsabilidade.

Ainda seguindo a linha do slow food, estão as comidinhas caseiras, preparadas com condimentos naturais e sempre com pouca gordura (sem gordura saturada ou trans) e pouco sal. Há quem considere o slow food um capricho, já que no dia a dia quase nunca dá pra escolher em meio a uma praça de alimentação, pratos orgânicos ou integrais, mas

seguidores dessa filosofia afirmam ser possível manter pelo menos uma alimentação diária com características slow.

Dentro desse contexto, tomar um cafezinho com calma, em meio à correria diária pode sim, ser considerado um ato slow. Os restaurantes macrobióticos e vegetarianos existem. Os produtos integrais e orgânicos, embora em média 20% mais caros, estão em todas as prateleiras, as dietas ortomoleculares ganham mais adeptos a cada dia e a busca por uma vida mais saudável é hoje a mola do mundo.

A gastronomia não deixaria isso impune não é mesmo?

Por: Beatrice Borges – turismóloga e colunista do Jornal Cazumbá

Consumo consciente. Já é hora dessa discussão?

Escolher o produto que você irá comprar
é uma decisão que pode ajudar
a salvar o futuro do planeta
Caso você não saiba do que estamos falando, o termo Consumo Consciente diz exatamente o que quer dizer: o consumo consciente de produtos, serviços, alimentação e uso do ambiente. A grande proposta de Consumo Consciente é fazer pequenos gestos e grandes transformações. Através de ações pautadas em responsabilidade e sustentabilidade, nós, consumidores e usuários do meio temos a obrigação de modificar o curso das coisas.

Vamos a um exemplo prático sobre o uso da água: se você economiza tempo no banho, varre a calçada ao invés de lavar, escova os dentes e enquanto se vê no espelho desliga a torneira, você é um consumidor consciente. Mas se você não utiliza os dois lados do papel, não evita muitas embalagens quando vem do supermercado, não utiliza produtos ambientalmente corretos, não prioriza produtos da estação ou produtos regionais, lamento informar, mas você não pratica o consumo consciente.

É claro que atitudes assim partem de iniciativas individuais, mas a proposta é de que cada um vá contribuindo aos poucos, já que não se mudam hábitos aparentemente crônicos da noite para o dia e sim com muita luta e persistência.

O título dessa matéria instiga se já está na hora de uma discussão assim, mas por quê? Ora, em pleno século XXI não podemos ousar em fazer coleta seletiva, já que na grande maioria das cidades você vai misturar todo o lixo de novo; os alimentos orgânicos, que já possuem indicativos nas embalagens, custam mais caro por isso; as sacolas de supermercado biodegradáveis não agradaram aos bolsos dos empresários do Setor e nas empresas e repartições, os descartáveis ainda fazem a festa. Então a pergunta é para que você reflita e crie as suas alternativas, já que pensando ambientalmente, já passamos da hora...

Pare, pense, reflita e seja consciente!

Sugestões de práticas visando o consumo consciente:
- Comprar roupas, alimentos e outras mercadorias na medida certa para o consumo individual ou da família, visando evitar ao máximo o desperdício;
- Gastar água e energia somente o necessário, evitando ao máximo o desperdício;
- Optar pelo uso de combustíveis verdes (biocombustíveis), evitando os combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.);
- Reutilizar produtos e bens naturais sempre que possível;
- Adquirir eletrodomésticos (geladeiras, microondas, etc) que funcionem com baixo consumo de energia elétrica;
- Promover a separação e reciclagem do lixo;
- Usar sistemas que evitem o desperdício de água e energia nas residências;
- Utilizar crédito (financiamento, cartão de crédito, crediário) com muita responsabilidade e sempre fazendo as contas para verificar se as compras não vão comprometer o orçamento;
- Valorizar e adquirir produtos de empresas que demonstram preocupações sociais e ambientais;
- Adquirir produtos somente com emissão de nota fiscal;
- Cobrar das empresas, através de sugestões construtivas, a melhoria de produtos e serviços, visando a redução do impacto ambiental;
- Divulgar e participar, sempre que possível, de campanhas que visem a prática do consumo consciente;
- Utilizar sacolas retornáveis para transportar os produtos adquiridos em supermercados;
- Valorizar o consumo de produtos orgânicos que, além de serem benéficos à saúde, a produção envolve práticas de respeito ao meio ambiente.

Da Redação do Jornal Cazumbá

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ministro recebe representantes da CNTur

O Ministério do Turismo está assumindo um novo papel que o coloca como principal articulador e interlocutor entre o governo e os diversos atores da cadeia produtiva do setor. Foi essa mensagem que o ministro Gastão Vieira transmitiu na última quarta-feira aos representantes da CNTur (Confederação Nacional de Turismo) em reunião em Brasília.

“O Ministério do Turismo terá a função de coordenador junto a outros ministérios. Existe uma série de assuntos relacionados ao setor cuja solução depende de negociação com outras pastas”, disse o ministro, depois de ouvir reivindicações dos setores de alimentação, hospedagem, agências e operadoras representados na CNTur.

A reunião durou mais de uma hora. Gastão Vieira tranqüilizou o grupo em relação aos preparativos para os grandes eventos internacionais e assegurou que o MTur pode ir além da qualificação profissional. “Temos tempo para fazer o que o governo está pedindo. O ministério vai formar mão-de-obra e vai avançar em outras ações”, disse ele, citando como exemplo o projeto Turismo nos Parques, que vai ampliar a visitação nas unidades de conservação.

Os representantes das onze entidades e sindicatos presentes pediram ao ministro ajuda para o encaminhamento de propostas para a solução de problemas enfrentados pela categoria. Criação do Sistema S do Turismo, regulamentação das gorjetas pagas aos garçons, contratos temporários de trabalho foram algumas delas. O presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto, manifestou o interesse da entidade em auxiliar na qualificação e capacitação profissional para a Copa.

No final da reunião, o ministro solicitou à consultora jurídica do MTur, Manoelina Medrado, que explicasse a portaria ministerial que suspendeu temporariamente os convênios realizados com entidades sem fins lucrativos

Fonte: Jornal de Turismo

Beija-Flor: dinheiro começa a aparecer

Depois de negar veementemente que a Beija-Flor de Nilópolis receberia recursos para homenagear São Luís no Carnaval do Rio de Janeiro em 2012, o Governo do Estado foi desmentido pelo próprio Diário Oficial.

A edição do dia 27 deste mês, no suplemtento “Terceiros”, traz o repasse de R$ 1,5 milhão à G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis.

Objeto: “concessão de patrocínio para participação no evento desfile carnavalesco de 2012, no Sambódromo da cidade do Rio de Janeiro”.

Veja cópia do Diário Oficial abaixo:

Precisa dizer mais alguma coisa?


Reproduzido do Blog de Gilberto Léda

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Encontro da OMT debate relação do turismo com a mídia

Focar a relevância do turismo para o bem-estar social, por meio de números, mas mantendo a percepção de que por trás deles existem pessoas; e manter um relacionamento franco, aberto e construtivo com a mídia. Essas foram as principais recomendações sugeridas a partir das discussões realizadas entre representantes da mídia e autoridades de turismo, durante o 1º Seminário Internacional de Turismo e Comunicação Social, realizado pela OMT (Organização Mundial de Turismo).

O encontro aconteceu em Zagreb, na Croácia, e contou com a presença do diretor de Mercados Internacionais da Embratur, Marcelo Pedroso, que participou como debatedor de um painel que reuniu representantes da Edelman, NewsWeek e Google.

Com o tema “Turismo nas Manchetes” o seminário contou com a presença de mais de 400 profissionais envolvidos com o turismo e comunicação – entre eles agentes de viagens, representantes da mídia, especialistas em comunicação e órgãos de turismo de todo o mundo. O resultado foi uma “Declaração de Zagreb sobre o posicionamento do turismo na mídia”.

Marcelo Pedroso explicou que a conferência teve como objetivo analisar a relação entre turismo e os meios de comunicação, já que o setor é um dos que mais cresce em sua representatividade no movimento econômico global e busca maior presença nos cadernos de negócios, economia e política e de um debate qualificado em torno de sua importância.

“Segundo dados apresentados pela OMT, o turismo se tornou uma das forças motrizes do emprego global, da segurança econômica e do bem-estar social do século 21. O setor hoje representa 5% do PIB global, um em cada doze postos de trabalho em todo o mundo, e 30% das exportações do mundo de serviços, ocupando o quarto lugar depois de combustíveis, produtos químicos e produtos automotivos”, disse Pedroso.

Na abertura da conferência, a primeira-ministra croata, Jadranka Kosor, destacou a relevância do turismo como "um motor de crescimento econômico e um dos criadores mais eficaz de novos empregos", apontando para a necessidade de refletir esta mensagem na mídia.

Membros da impressa digital e mídia televisiva falaram sobre como tornar o turismo uma notícia. "A importância econômica do turismo é muito clara, mas no ritmo atual da geração de pautas, o segmento precisa chamar a atenção, mostrar para a opinião pública o reflexo do turismo na vida das pessoas por meio de números e experiências”, disse o correspondente da CNN, Frederik Pleitgen.

"Esta é uma relação de mão dupla", disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai. "A mídia deve reconhecer o turismo, mas também precisamos ouvir a mídia, falar sua linguagem, entender suas necessidades e oferecer as histórias humanas por trás dos fatos e números".

O evento foi também uma oportunidade para aprimorar as habilidades de comunicação dos agentes de turismo, com apresentações e debates sobre as estratégias de comunicação e ferramentas práticas disponíveis para fazer com que sua mensagem seja transmitida por meio da mídia

Fonte: Jornal de Turismo

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Parabéns a todos que vivem do Turismo e viva ao dia do Turismólogo

No dia de hoje comemoramos o Dia Mundial do Turismo e o dia do Turismólogo – profissional capacitado para lidar com essa área tão importante para economia e desenvolvimento do setor tão difundido e pouco aproveitado no Maranhão. É uma data, instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), que comemora a aproximação das diversas culturas mundiais proporcionada pela atividade turística. Este ano a cidade egípcia de Aswan foi escolhida para sediar as atividades que serão realizadas neste dia dedicado a esta atividade.

Recentemente, o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, afirmou que a mensagem deste dia é que, graças a essa atividade, milhões de pessoas, de diferentes culturas oriundas de todas as partes do Mundo “estão a unir-se como nunca”. Em suas palavras, esta interação entre pessoas com diferentes backgrounds culturais e diferentes modos de vida representa uma oportunidade enorme para a tolerância, o respeito e a compreensão mútua.

No ano de 2010, estima-se que, 940 milhões de turistas viajaram a um país diferente, entrando assim em contato direto com uma nova cultura tangível, no que se refere à arte, os equipamentos turísticos, monumentos e prédios históricos; e também intangível, representada pela música, a gastronomia e as tradições, como a dança e as festas típicas.

Para nós, do Jornal Cazumbá, este dia é de celebração, orgulho e muita satisfação, pois nesta data nascemos como o primeiro e único jornal de turismo do Maranhão. Nascer justamente neste dia, e assim, aprendemos a levar a mensagem do turismo que respeita as tradições, um turismo com sustentabilidade e acima de tudo, um Maranhão turístico, que quer ser reconhecido como destino nacional e internacional de visitantes de diversas etnias, assim, como foi no passado e assim será no futuro. O Maranhão, porta de entrada e rota de um turismo de qualidade, turismo cultural, turismo ecológico para as mais variadas culturas, do turismo erudito ao turismo de aventura e o Jornal Cazumbá se apresenta como pré-cursor dessa mensagem.

O Maranhão, em especial, São Luís, se caracteriza por essa aproximação entre as culturas desde os primórdios da colonização francesa/portuguesa/africana e Indígena que aqui formaram a base Dora e muito hospitaleira que construíram uma base sólida de uma cidade que alguns séculos depois, seria reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade e hoje é uma cidade em pleno desenvolvimento e progresso de um Brasil ainda em desenvolvimento.

A vinda de imigrantes foi o ponto crucial na formação desta gente. Em solo maranhense, hoje, temos colônias de asiático, árabes, judeus, americanos, sul americano e europeu. Estima-se que algo em torno de 10 mil estrangeiros, residam em solo timbira, e aqui chegaram, estabeleceram residências na certeza de uma melhor qualidade de vida e melhores perspectivas. Franceses, espanhóis, italianos, chineses, japoneses, judeus, alemães, sírios e libaneses, argentinos, bolivianos entre outros, chegavam ao Maranhão em busca de oportunidades de trabalho por aqui ou em outras regiões do Estado, adaptando-se à cultura local, sem nunca perderem os traços de suas próprias culturas.

Assim, nosso Maranhão se destaca pelo legado deixado por esses povos que por aqui passaram ou se estabeleceram, revelando suas marcas em nossa arquitetura, folguedos, dança, música e costumes e para retratar todas essas faces deste Maranhão tão promissor e de beleza inigualável, o Jornal Cazumbá tem percorrido cada região deste Estado, aprendendo e ensinando que um turismo de qualidade se faz com respeito as tradições, que sempre caracterizou o maranhense. A hospitalidade fraternal, o bem receber, a partilha de seus conhecimentos sem nunca perder a ternura de ser maranhense. E com esse espírito, nasceu o Jornal Cazumbá.

Viva o dia do Turismo!

Viva o Turismólogo e longa vida ao Jornal Cazumbá.

REGINALDO RODRIGUES
Turismologo, Jornalista e Vice-Presidente da Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo do Maranhão - ABBTUR/MA

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Viajar de avião no Brasil vai ser mais agradável em 2012

Anac prepara até o fim do ano revisão de normas para instituir mais qualidade no atendimento ao passageiro.
Novas normas da Anac ampliam direitos dos passageiros que viajam de avião
Viajar de avião pelo Brasil a partir de 2012 será uma experiência mais agradável do que é hoje. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) planeja daqui para o fim do ano uma série de novas normas que ajustam a qualidade dos serviços prestados ao passageiro ou, pelo menos, obriga as companhias a fornecer-lhes mais informações sobre os voos que estão comprando.

Veja, a seguir, algumas mudanças futuras em fase de implantação ou ainda em elaboração, segundo o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.

Mais controle sobre horários de voos
Guaranys diz que a Anac mudará em breve as regras para controle dos horários dos aviões. Pela norma atual, o controle é mais rígido apenas na primeira decolagem de um avião, que pode fazer no mesmo dia diversas partidas e chegadas em diferentes cidades. Hoje, também, a Anac tem mais força para fazer uma companhia que não cumpre horários perder esse direito apenas no aeroporto de Congonhas, que tem a sua capacidade no teto. "A norma hoje não casa com a realidade, queremos que o horário que não é bem utilizado seja perdido", diz o diretor-presidente da Anac. A nova regra deverá estender essas condições de Congonhas pelo menos para os aeroportos com capacidade saturada em determinados horários do dia, como Guarulhos, Brasília e Confins. Ou seja, a Anac quer que, onde a companhia não atenda bem o passageiro, ela perca o acesso para que nova empresa possa substituí-la após novo leilão desse direito.

Novo índice de regularidade e pontualidade
Outra forma de estimular as companhias aéreas a cumprirem à risca seus horários previstos seria informar a regularidade dos voos na hora da venda da passagem. Essa possibilidade é avaliada pela Anac e deve ser implantada nos próximos meses. São dois os índices que a Anac já possui e que quer retransmitir ao passageiro: a pontualidade, sobre os atrasos, e a regularidade, sobre os cancelamentos dos voos. A ideia é que o passageiro tenha cada vez mais informações sobre os serviços prestados, explica Guaranys. "Às vezes ele pode até aceitar pagar mais caro por um voo que não atrasa", avalia.

Informação sobre tamanho de poltronas na compra
Na linha de aumentar as informações disponíveis sobre os voos para os passageiros, a Anac deverá trazer para o momento da compra das passagens os dados sobre a distância entre as poltronas naquele avião escolhido (o chamado "pitch"). Hoje essa informação já é obrigatória dentro dos aviões, onde é oferecida em uma escala entre A e E, o chamado selo Anac. A estratégia da agência reguladora é tornar esse dado uma informação auxiliar para a decisão do passageiro sobre qual passagem adquirir.

Check in compartilhado por companhias
Já em uso experimental em alguns aeroportos, a Anac prepara para os próximos dias a divulgação de norma que instituirá o check in compartilhado. Por ele, o passageiro que chega ao aeroporto poderá usar qualquer balcão de check in, independentemente da companhia, para registrar sua partida. Essa estratégia desafoga a infraestrutura escassa dos aeroportos e também torna mais fácil a entrada no mercado de novas companhias, uma vez que elas não têm de bancar a estrutura de check in para atender poucos passageiros em horários restritos apenas. Depois de baixada a norma, as empresas deverão ter prazo de 60 dias para se enquadrar na previsão.

Mais acessibilidade e melhor atendimento
Até o fim de outubro será totalmente implantada Regulamentação do Serviço de Atendimento ao Consumidor de Transporte Aéreo (Reatar), divulgada no início do ano. Por essa norma, companhias aéreas e demais prestadores de serviços terão de atender requisitos mínimos mais rigorosos no relacionamento com os passageiros. Um deles é ter nos aeroportos equipe e local específicos para atender críticas e reclamações. A Anac considera, ainda, rever as normas de acessibilidade nos aviões até o fim do ano, por exemplo, para normatizar de maneira mais precisa o uso dos assentos preferenciais.Mais multas por falhas

De 2007 até o ano passado o volume de multas aplicadas pela Anac disparou, como forma de cobrar das companhias aéreas e demais prestadores de serviços da cadeia da aviação atuação em linha com as exigências mínimas. No ano passado, a Anac arrecadou R$ 17,4 milhões em multas, enquanto que em 2007 foram R$ 800 mil. "Não está no nível ideal ainda, mas entendemos que o volume em multas não precisa crescer muito mais porque já é suficiente para as empresas temerem", diz Guaranys. Segundo ele, já houve evolução na razão das multas, que antes eram mais freqüentes por motivos de qualidade de serviços e agora se concentram mais em questões de seguranças e tecnicidades.

Novas concessões de aeroportos em 2011
Até o fim do ano, o governo quer fazer concessões para gestão e ampliação dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. Com isso, a agência espera que esses três aeroportos se desenvolvam e até atraiam empresas para centralizar neles suas operações no futuro. Em um prazo mais longo, essa tendência pode aumentar a capacidade de ampliação de voos no Brasil, mas, já no curto prazo, a maior eficiência de gestão nos aeroportos concedidos pode desafogar os demais e evitar transtornos para os passageiros.

Concorrência segue em mercado concentrado
A aprovação da Anac da compra da Webjet pela Gol não restringe a concorrência no mercado brasileiro e tampouco deverá elevar as tarifas, na visão da Guaranys. Segundo ele, mesmo considerando-se a incorporação, resta ainda 15% do mercado brasileiro que é dominado por empresas diferentes de Gol e TAM. Entre elas estão Azul e Avianca. Segundo Guaranys, mesmo o domínio de mercado por Gol e TAM não é prejudicial ao consumidor porque as empresas não combinam preços, pelo contrário, concorrem em tarifas. "As condições de concorrência seguem em um nível positivo, porque o Brasil segue com um bom número de competidores."

Novas regras para perda de bagagem
Até o fim do ano a Anac também quer reformular as regras para extravio de bagagem. Hoje, apenas depois de 30 dias do voo em que ela foi perdida a bagagem é considerada, de fato, extraviada e tem de ter valor equivalente pago pela companhia aérea. Serão revistos por nova norma da Anac tanto o prazo para se considerar o extravio quando o tempo de restituição e o prazo para indenização.

Gastão Vieira estuda o desenvolvimento do setor como meio de inclusão social

Promover o turismo como meio de inclusão social é uma das missões encampadas pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira. Na manhã da última quinta-feira, em café da manhã com jornalistas especializados no setor, o chefe da pasta informou sobre a conversa que teve com a presidenta Dilma Rousseff e com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, no sentido de integrar as ações da pasta às ações do programa Brasil Sem Miséria.

“Vamos implementar ações de cunho social ao turismo. Contribuiremos, assim, com o Programa Brasil Sem Miséria, ajudando na inclusão social, promovendo a geração de empregos e renda para brasileiros por meio do desenvolvimento do turismo regional”, explicou Vieira.

Outra intenção neste início de trabalho é alavancar o turismo doméstico, contando com o aquecimento do mercado interno. “Vamos aproveitar o dinamismo da nova classe média para oferecer turismo a estas pessoas. Depois de comprarem eletrodomésticos, reformarem suas casas, comprarem seus carros, agora este público quer viajar e conhecer o Brasil. Contamos com a iniciativa privada para a abertura de novas oportunidades de turismo doméstico voltadas para estes clientes”, avaliou Gastão Vieira.

Jornal de Turismo

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estrangeiros reformam casarões de São Luís

Pousada Portas da Amazônia de propriedade de uma casal de italianos
Não é difícil perceber, basta andar algumas horas pelo Centro Histórico da capital maranhense e logo perceber que a maioria dos hotéis, lanchonetes, restaurantes e bares tem como proprietários estrangeiros.

Os números ainda são imprecisos, o que se sabe é que eles chegam aqui e se encantam por São Luís, não só pela beleza da cidade, mas também pela simplicidade e bem receber do ludovicense. E, em meio ao abandono dos casarões, vêem a oportunidade de lucro. Investem na reforma do prédio e aqui se instalam.

A atitude é louvável, uma vez que muitos da terra têm casarões, inclusive uns com muito dinheiro, e deixam os imóveis às moscas.

E os negócios estão dando certo porque, segundo a Polícia Federal, existem pelo menos dez pedidos, por semana, de estrangeiros querendo visto de permanência em São Luís.

Jantar especial para imprensa mineira no Luzeiros de SL


Jantar bem descontraído regado a um bom bate papo
Treze (13) jornalistas mineiros, que estão na capital para participar da 1ª edição da Feijoada do Maranhão, receberam ontem (quinta-feira, 22) um jantar de cortesia no Hotel Luzeiros de São Luís. Estiveram presentes os secretários municipal e estadual de Turismo, Liviomar Macatrão e Jura Filho, respectivamente; a diretoria e gerência geral do Hotel Luzeiros e imprensa local.

Confira as fotos do evento

A 1ª edição da Feijoada do Maranhão ocorre neste sábado (24), às 13h, no Hotel Pestana. Realizada pelo repórter fotográfico Valdez Maranhão, a Feijoada Maranhão – que acontece originalmente em Belo Horizonte – visa promover o intercâmbio entre os trades turísticos local e mineiro, jornalistas e divulgar os respectivos destinos.A festa, que tem apoio da Setur, terá, entre suas atrações, o show da dupla sertaneja mineira Nando & Roger e os ingressos do evento podem ser adquiridos no valor de R$ 100,00 nas lojas Óticas Diniz dos shoppings São Luís, Monumental e Rio Anil.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Falta fiscalização para lei da “carroça” ser cumprida em São Luís

Nesta quinta-feira (22) é celebrado o Dia Mundial Sem Carro. A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) vai realizar neste dia, na Praça Deodoro, uma grande mobilização de conscientização para marcar a data.

Na capital maranhense, a frota de veículos de acordo com o site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é de 271.066 carros, até esta quarta-feira (21). Desse total são 56,93% de automóveis, 22,33% de motocicletas e outros percentuais entre ônibus, caminhões e demais veículos.

A frota cresce a cada dia, mas a cidade é uma das únicas do país em que os condutores de tração animal (carroceiros) guiam as carroças pelas vias urbanas, ruas e avenidas asfaltadas, ainda desrespeitam a Lei nº 215, de quatro de maio de 2010, de autoria do vereador Chico Viana (PSDB), que não é cumprida e nem fiscalizada pelos órgãos competentes.

A lei dispõe sobre a circulação de veículos de tração animal em avenidas, pontes e ruas do centro da cidade (vias urbanas) no município de São Luís e dá outras providências.

O que se pode constatar, quase que diariamente, é a circulação de carroças em horários de fluxo de veículos, congestionando o trânsito da cidade, principalmente na região da Camboa, ponte Bandeira Tribuzi e avenida Vitorino Freire, onde a situação é mais constante.

Segundo o vereador Chico Viana, as leis neste país “pegam” ou não “pegam” de acordo com os interesses que confrontam. Ele afirmou, ainda, que de um modo geral, medra as leis que exigem deveres do cidadão, mas quando se refere aos seus direitos, à omissão, a leniência e mesmo a ação convergem para torná-la lei morta.

O vereador declarou também que cabe ao Legislativo, legislar; ao Executivo, executar e ao Judiciário aplicar as leis, quando demandadas pelos interessados, ou, o que seria muito mais fácil, provocada pelo MInistério Público, considerado o braço mais forte da sociedade, a defendê-los em seus direitos desrespeitados.

“Lamentavelmente isto não acontece e desmoraliza o parlamento, ignora o cidadão e tripudia sobre os direitos de quem não tem instrumentos e força para buscá-los", lamentou Chico Viana.

Proibição em qualquer horário - De acordo com o artigo 5º da norma, fica proibida em qualquer horário a circulação de veículos de tração animal, portando eqüinos entre outros animais, com utilização ou não de cargas nas pontes José Sarney (São Francisco), Bandeira Tribuzzi e Newton Bello (Ipase).

A proibição é determinada também nas avenidas Marechal Castelo Branco, Beira Mar, José Sarney, Holandeses, Franceses, Carlos Cunha, São Luís Rei de França, entre outras vias.

O parágrafo único da lei determina que é vedada a circulação de veículos de tração animal em qualquer avenida, ponte, rua e elevado entre os horários de 20h e 6h.

Por causa da lei, o vereador Chico Viana recebeu apoio da Associação Maranhense de Defesa dos Animais (AMADA). Em nota enviada, por e-mail ao parlamentar, a entidade declarou apoio pela elaboração da Lei de Regulamentação do Tráfego de Animais de Tração em São Luís, já em vigor na capital.

“Há oito anos, a entidade luta pelo fim de abusos contra os animais de tração, cobrando medidas de controle, e de repreensão a maus-tratos que inúmeros muares e eqüinos sofrem diariamente em nossa cidade. Vossa iniciativa surge como resposta aos nossos anseios”, diz a nota assinada pela presidente da AMADA, Ilma Cerveira.

A nota diz, ainda, que a entidade lamenta profundamente que parte da opinião pública, e principalmente alguns carroceiros, acredite que a lei possa prejudicar os carroceiros e que seja responsável por uma provável onda de desemprego da categoria.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Lei Geral da Copa chega ao Congresso Nacional


O Projeto de Lei Geral da Copa, enviado nesta segunda-feira pelo governo ao Congresso Nacional, dispõe sobre as medidas relativas a eventos esportivos internacionais vinculados à Copa do Mundo 2014, como as responsabilidades da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e da União nos atos referentes às competições e eventos paralelos, a proteção de símbolos oficiais protegidos e as punições para quem falsificar produtos licenciados.

Sobre os ingressos, o texto da lei encaminhada ao Congresso determina que o preço será fixado pela Fifa, que também fica responsável pela venda.

Sobre a responsabilização civil, o governo propõe que a União somente arque com os danos que seus agentes venham a causar durante a realização dos eventos, mas não será responsável pelo ressarcimento de danos causados pela Fifa.

Em relação às restrições comercias nas imediações dos jogos, a lei prevê que a União colaborará com estados, municípios e Distrito Federal no sentido de assegurar à Fifa a exclusividade para divulgar marcas e distribuir, vender ou fazer propaganda de produtos e serviços. O mesmo para atividade de comércio de rua tanto nos locais oficiais de competição, quanto nas suas imediações e principais vias de acesso.

A utilização indevida dos símbolos oficiais será punida com multas e penas de reclusão. Quem reproduzir, imitar ou falsificar indevidamente símbolos oficiais estará sujeito à multa ou pena de três meses a um ano de detenção.

O texto assegura que a Fifa é titular exclusiva de todos os direitos relacionados às imagens, aos sons e às outras formas de expressão dos eventos, incluindo os de explorar, negociar, autorizar e proibir transmissões ou retransmissões. Essa regra não atingirá pessoas que exibirem os jogos em televisões ou telões, já que a exibição não associada à promoção comercial ou à cobrança de ingressos não representa ato ilegal.

Se o projeto for aprovado, poderão ser criados juizados especiais, varas, turmas ou câmaras especializados para o processamento e julgamento das causas relacionadas aos eventos. A União também poderá constituir garantias ou contratar seguro privado, ainda que internacional, em uma ou mais apólices, para a cobertura de riscos relacionados aos eventos.

O texto dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações, marcada para 2013, à Copa do Mundo 2014 e a eventos relacionados que ocorrerão no Brasil.

Agência Brasil

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Como caracterizar um destino turístico?


A todo momento se ouve falar de um novo destino turístico; lugares paradisíacos, turismo aqui, ali, acolá... Mas quando se conhece o lugar não é exatamente o que se quis dizer, muito menos está preparado para receber os visitantes. Mas o que é exatamente um destino turístico e como identificá-lo? Ter praias paradisíacas, uma pracinha com coreto e uma igrejinha, com suas imagens barrocas? Uma cidade com um belo acervo arquitetônico, história natural, cultural e gastronomia diferenciada para se enquadrar como destino turístico? Um local com todos esses atrativos descritos? As mídias nos mais diferentes meios veiculam reportagens e matérias com imagens e textos espetaculares, como sendo um grande destino turístico. Afinal de contas como podemos identificar um destino turístico?

Etimologicamente a palavra “destino” significa “lugar onde alguém se dirige ou onde se manda” e turístico “conjunto de atividades profissionais que assista ao turista” e que pode movimentar 52 profissionais da cadeia produtiva do turismo, tais como: alimentos, alojamento, transporte, entre outras. Portanto, qualquer lugar pode ser um destino, quanto a ser um destino turístico tem que se percorrer mais umas dezenas ou até centenas de quilômetros para se ter a resposta.


É bem verdade que não só de conceitos vive o homem, mas das atividades que podem transformar de fato o lugar em um destino capaz de receber bem, com cordialidades no que concerne toda cadeia de serviços, com profissionais qualificados.

Assim sendo, o trabalhador terá além da remuneração justa, pelo trabalho prestado a satisfação de quem recebe o serviço, a certeza de retorno num espaço de tempo breve.

O que se percebe que o lugar pra ser de fato um destino turístico, não precisa só ter uma história, belas paisagens, ser encarte de revistas, jornais e programas televisivos. Na verdade, precisa muito mais que isto. Para que seja conhecido como um destino turístico o lugar precisa ter estradas que a levem até esse lugar, transportes decentes, alojamentos, alimentação e dentre outros, ofertados por profissionais qualificados e preparados.

Em nossas andanças pelo Maranhão, encontramos lugares e cidades com potencialidade turística, com os mais diferentes atrativos naturais e culturais, conhecidas e desconhecidas, ou seja, uma infinidade de lugares a espera que alguém lhes visite.

Contudo, após um pernoite constata-se que esses locais não possuem condições de atender a poucos visitantes quanto mais uma eventual demanda de turistas.

Um lugar para ser destino turístico tem que levar em conta vários aspectos, entre eles a atração, o que influiria na demanda de turistas e visitantes. Daí entra uma questão muito séria que é a capacidade de carga destes lugares. Será que capacidade de carga destes destinos suporta a demanda desejada? Os serviços e profissionais estão capacitados e sabem o que é receber um turista?

Na verdade, a maioria desses lugares não passam de destinos com grande potencialidade turística em estado bruto (mina), que precisa passar urgentemente por uma lapidação, (educar/melhorar), para mostrar seu real brilho e valor turístico, para então ser explorada, com toda racionalidade que o turismo requer. O Maranhão ainda tem muito o que aprender.

Por: Reginaldo Rodrigues - Editor do Jornal Cazumbá

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gastão Vieira diz que vai trabalhar para recompor orçamento do MTur


Buscar mais recursos para o Ministério do Turismo que, segundo o futuro ministro Gastão Vieira, teve o orçamento amplamente contingenciado, será uma de suas principais tarefas à frente da pasta. “O orçamento [Ministério] do Turismo foi bastante contingenciado, então uma tarefa do novo ministro será certamente buscar mais recursos para recompor o orçamento”, disse na última quinta-feira (15), ao deixar o Fórum Nacional do PMDB.

As denúncias de corrupção que envolvem o ministério, que este ano foi alvo de operação da Polícia Federal, também foram comentadas pelo futuro ministro. “O problema de corrupção está sendo apurado pelos órgãos competentes e a recomendação dos órgãos será claramente adotadas”.

A Operação Voucher, da Polícia Federal, que investigou convênios do ministério com uma empresa responsável por promover cursos de capacitação de mão de obra no Amapá. A operação resultou na prisão e afastamento de 36 servidores do órgão, inclusive o então secretário executivo da pasta Frederico da Silva Costa.

O futuro ministro voltou a dizer que, a pedido da presidenta Dilma Rousseff, uma das prioridades que terá em sua gestão será a preparação para a Copa do Mundo 2014. “Aliás, é um papel do ministério e ele precisa exercê-lo para que possamos mais rapidamente vencer as dificuldades que aqui ou ali estão sendo apontadas”.

Gastão Vieira passou toda a manhã da última quinta-feira no Ministério do Turismo reunido com o ex-ministro Pedro Novais para conhecer detalhes do funcionamento da pasta.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alexandre Sampaio fala sobre Gastão Vieira



Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio (foto), a grande experiência em educação e planejamento do novo Ministro do Turismo, Gastão Vieira, será muito útil no trabalho do ministério do Turismo.

“Ele tem um perfil técnico e é um acadêmico do direito, características que podem colaborar para o desenvolvimento da pasta. Destaco também sua boa relação com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), comprovada com sua atuação na implementação do Pronatec, iniciativa de acesso ao ensino técnico, junto ao Ministério da Educação e sua parceria com o SENAC”, afirmou Sampaio.

Fonte e foto: Site Panrotas

Entrevista de Gastão Vieira, ministro do Turismo, para o Estadão

O novo ministro do Turismo admitiu que emendas de turismo são usadas para construção de praças em "cidades onde não há lazer". Mas disse que agora, no comando da pasta, deve rever esse tipo de ação.

O sr. apresentou emendas para cidades onde foi o mais votado. Isso teve peso?
É evidente. Fui o deputado mais votado do Maranhão em função do meu trabalho. Minhas emendas são destinadas para os municípios e a votação é a consequência. Você trabalha, a população pede, fica satisfeita, e o resultado vem. Essa é a vida de um parlamentar. Não há outra razão para alguém ser parlamentar a não ser beneficiar a população onde ele tem a sua base política, para que essa população o mantenha como seu bom representante.

Mas um parlamentar não teria de se preocupar com o Estado todo, ou com o Brasil todo?
Com o Brasil, não. Eu sou um deputado que trabalha para o Estado. Só na área de educação o Maranhão já vai passando aí de 18 IFETs (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia). Isso é um trabalho a que eu me dedico em vários municípios, muitos dos quais onde nem sequer faço política.

O sr. atribui a seu trabalho a instalação de institutos que são do Ministério da Educação?
Ao meu trabalho. Trago dados, o número de alunos que estão no ensino médio, com ensino médio concluído. Se a prefeitura não doar o terreno, não tem como o ministério construir. Aí a gente corre atrás do prefeito.

O sr. só apresentou emendas de turismo para municípios com vocação turística?
Olha, dentro do meu entendimento. O prefeito diz: o meu município não tem uma praça, um lazer. Aí o Ministério do Turismo financia praça, então eu posso fazer uma emenda para ele. Tudo com o custo compatível. Eu procuro manter essa coerência.

Na sua futura gestão o Ministério do Turismo deve continuar a financiar praças?
Eu acho que não.

Site Diário do Turismo

Aeroporto de São Luís continua atendendo em tendas

Há sete meses, quem chega ou sai do aeroporto de São Luís é atendido em tendas
O Aeroporto Internacional de São Luís continua atendendo em tendas improvisadas. São sete meses de desrespeito com os passageiros.

No “portão de entrada” da cidade, sob temperatura de 35 graus, passageiros reclamavam nesta quinta-feira do desconforto e da demora.

- É um desrespeito – protestou João de Faria, que, sob sol forte e em pé, aguardava a neta.

No embarque refrigerado, o problema era a espera.

- Isto aqui está mais capenga do que qualquer aeroporto do interior. Estamos aqui há horas e temos até medo de perder o voo. É lamentável isso em uma região turística – indignou-se André Ferreira, que foi visitar os Lençóis Maranhenses.

O uso de tendas foi a solução encontrada pela Infraero para tentar consertar um acúmulo de água de chuva no teto, decorrência de uma falha na estrutura do aeroporto, inaugurado há 13 anos.

A Infraero passou seis meses para conseguir licitar as obras, ao custo de R$ 10,7 milhões, com a conclusão prevista para janeiro.

- Essa demora deve-se ao processo licitatório – explicou Hidelbrando Corrêa, superintendente da Infraero em São Luís.

com informações de O Globo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novo ministro afirma que ordem de Dilma é prioridade para Copa

Iara Lemos/G1

BRASÍLIA - O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), disse na noite dessa quarta-feira (14) ao G1 que recebeu da presidente Dilma Rousseff algumas orientações sobre como deve ser a condução dos trabalhos do ministério. A preparação para a Copa do Mundo de 2014, segundo Vieira, foi o principal pedido feito pela presidente.

"A recomendação principal foi a Copa do Mundo, que é um grandioso evento. Também pediu articulação com os ministérios para o evento", disse Vieira, que teve uma conversa de cerca de 40 minutos com Dilma, no gabinete dela no Palácio do Planalto.

De acordo com o deputado, o convite feito pela presidente para que ele assumisse o comando do ministério do Turismo foi "muito carinhoso".

Vieira foi anunciado como novo ministro pelo Palácio do Planalto por volta das 23h25, depois de reunião com a presidente da República e o vice, Michel Temer. "Ela [Dilma] me fez um convite muito carinhoso e amável", afirmou.

Gastão Vieira pretende se reunir ainda na manhã desta quinta-feira (15) com o ex-ministro Pedro Novais para tomar conhecimento das atividades da pasta.

Segundo ele, na conversa com Dilma, não foram discutidas as denúncias que resultaram na saída do ex-ministro.

Gastão Vieira, que deve tomar posse na próxima sexta, disse ainda não saber como será o procedimento para a indicação de outros cargos no ministério como o de secretário-executivo, que está vago.

"Não sei ainda como serão as indicações. Preciso entender os procedimentos", disse.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dilma escolhe Gastão Vieira para Turismo

A presidente Dilma Rousseff acaba de chamar o deputado Gastão Vieira (MA) ao Palácio do Planalto. Ele será o novo ministro do Turismo, numa indicação bancada pela Câmara, mas com lastro do Senado.

Mais cedo, Dilma pedira para que os órgãos do governo levantassem informações sobre o paraibano Manoel Filho, do baixíssimo clero da Câmara.

Os movimentos desconexos são indicativos de uma operação considerada desastrada para a substituição de Pedro Novais no Turismo.

A presidente demonstrou contrariedade com a decisão do PMDB de deixar em aberto as indicações para a pasta.

Dilma gostaria de nomear um ministro que tivesse desde o início o respaldo da bancada do partido e lastro para ocupar a pasta que terá papel importante na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.

A avaliação de pessoas que acompanharam os lances do dia é que, diferentemente da rápida solução para a troca do ministro da Agricultura, desta vez o PMDB se perdeu e deixou patente a fragilidade de quadros de sua bancada na Câmara.

O episódio também teve o condão de atrapalhar um processo de aproximação que Dilma buscava com o PMDB.

Por fim, a queda de Novais e a novela da substituição ofuscarão a tentativa do PMDB de se mostrar como uma força nas eleições de 2012, principal objetivo do Congresso do partido que acontece em Brasília nesta quinta. A troca do terceiro ministro do partido será o único tema do encontro.

Fonte: Folha Online

Dilma aceita demissão de ministro do Turismo, 5º a deixar governo

O ministro Pedro Novais (Turismo) entregou sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff às 18h15 desta quarta-feira. Ele esteve no gabinete de Dilma na companhia do vice-presidente da República, Michel Temer.

A ministra Helena Chagas (Comunicação Social) confirmou que a demissão foi aceita pela presidente.
Novais, que estava reunido com Temer e o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Henrique Alves, na vice-presidência, foi ao gabinete de Dilma. Temer o acompanhou.

Novais permaneceu apenas cinco minutos na sala. Deixou o local pelo elevador ministerial. Temer permaneceu com Dilma por mais 10 minutos no gabinete.

Segundo o Planalto, o novo nome deve sair nas próximas horas e "é provável" que seja um nome escolhido pela bancada do partido na Câmara dos Deputados.

O Ministério do Turismo divulgou uma carta no início da noite confirmando o pedido de demissão.

Pouco antes, ao deixar o Palácio, Alves afirmou que Novais irá responder a todas as denúncias, mas preferiu deixar o cargo porque o processo "vai demandar aborrecimentos, constrangimentos e tempo", e Novais não queria que o Ministério do Turismo fosse penalizado.

O líder do PMDB na Câmara disse que a presidente deixou a cargo do partido a escolha do novo ministro. O líder seguiu para a Câmara dos Deputados tratar do tema. "O vice-presidente Michel me pediu que, diante das circunstâncias, ele achava que oferecêssemos alternativas", disse ele. Havia resistências quanto a um nome da Câmara.

"É até bom para mostrar à presidente Dilma e ao governo que o partido tem vários quadros qualificados", disse Henrique Alves.

Entre os nomes defendidos pela bancada, estão o de Manoel Junior (PB) e Marcelo de Castro (PI). Segundo peemedebistas, o nome de Castro sofre resistências no governo.

A situação de Novais ficou insustentável no Planalto e dentro de seu próprio partido depois de duas revelações da Folha: a de que ele pagou com dinheiro público o salário de sua governanta por sete anos e a de que sua mulher usa irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular.

Ele estava em situação delicada desde o começo de agosto quando uma operação da Polícia Federal prendeu 37 pessoas, incluindo o então secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa.

Logo após a sua nomeação, em dezembro de 2010, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que Novais usou R$ 2.156 da sua cota parlamentar para pagar despesas de um motel em São Luís, em junho do ano passado.

No mesmo mês, a Folha mostrou que Novais foi flagrado em escutas da Polícia Federal pedindo ao empresário Fernando Sarney que beneficiasse um aliado na Justiça Federal.

Reproduzido do site da Folha

Brasil é considerado como o melhor destino internacional

O Brasil ganhou, na última sexta-feira (9), o prêmio de “Melhor Destino Internacional” no âmbito do Publituris Portugal Travel Awards 2011, em cerimônia realizada em Évora, Portugal. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, o prêmio surgiu também como reconhecimento do crescente investimento que a Embratur tem feito no mercado português. “Temos acompanhado este aumento de turistas portugueses com mais investimento na promoção turística que, em 2010, totalizou R$ 4,9 milhões (cerca 2,1 milhões de euros)”, explica ele.

Em 2010, o Brasil recebeu a visita de 189 mil turistas portugueses, representando 3,83% do total de entradas de visitantes estrangeiros no país. Este número significa um crescimento de 3%, comparado ao ano anterior, e coloca Portugal na nona posição dos principais países emissores de turistas para o Brasil, e quarto em termos europeus. Portugal é um dos países prioritários e estratégicos do Plano Aquarela, o plano de marketing turístico da Embratur.

Desde 2004, os prêmios Publituris homenageiam as empresas e instituições que mais se distinguem na área do turismo, em 12 categorias diferentes. Os finalistas são avaliados por um júri que se baseia nos seguintes critérios: conhecimento da realidade da empresa ou infraestrutura; política de comunicação coerente; capacidade de inovação; visibilidade mediática; prêmios nacionais e/ou internacionais arrecadados.

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

O deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) poderá ser o substituto de Novais no Ministério do Turismo

Informações de Brasília, falam que o deputado federal maranhense Gastão Vieira está cotado para ser o substituto de Novais no Turismo. A indicação de Gastão teria sido feita pelo presidente do Senado, José Sarney, e também teve a simpatia da liderança do PMDB. Basta agora o Planalto analisar a indicação, aprovar ou não.

Deputado de vários mandatos Gastão Vieira tem uma carreira política pautada na educação com diversas ações voltadas para a área. Seus mandatos sempre foram exercidos com seriedade e competência.

E se confirmado a indicação de Gastão Vieira para o Ministério do Turismo, o trade turístico maranhense dará todo apoio necessário ao indicado, para que este exerça seu papel de Ministro do Turismo com toda desenvoltura com que tem exercido seus mandatos de deputado.

Informações que chegaram a este Jornalista, dizem que a governadora Roseana Sarney recebeu com satisfação a indicação do nome de Gastão e de imediato já teria ligado ao deputado demonstrando satisfação e declarando apoio a sua indicação para o Turismo.

A definição deve acontecer ainda nesta quarta-feira. Para tanto, os lideres do PMDB só esperam o retorno a Brasília do vice-presidente Michel Temer (PMDB -SP), que estava em São Paulo tratando de problemas de saúde.

Pedro Novais pede demissão do Ministério do Turismo


Após várias denúncias envolvendo seu nome, o ministro do Turismo, Pedro Novais, entrega carta de demissão nesta quarta-feira (14). A decisão foi tomada nesta manhã após uma reunião com as lideranças do PMDB, que resolveram não mais apoiar o nome de Novais à frente da pasta.

O ministro já havia sido acusado de usar servidores públicos para fins particulares e também de usar o erário para custear despesas pessoais, como para o pagamento de sua governanta e de um motel.

A presidenta Dilma inclusive deu declaração anterior à demissão de que estava irritada com as denúncias envolvendo o ministro e que avaliava demiti-lo, pedindo uma apuração dos fatos.

Pedro Novais já é o quinto ministro a cair no governo Dilma, que só está no oitavo mês: os outros que já caíram foram Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura).

O Maranhão na busca da sustentabilidade na área do Turismo



A participação nos eventos e uma melhor sintonia com as entidades que compõem o trade turístico do Maranhão é uma realidade promissora. Dessa junção pode sair uma das maiores fontes de renda de comunidades maranhenses que não tem nenhuma outra fonte de renda a não ser o serviço público ou agricultura de subsistência. O setor turístico é o segmento que promete alavancar a economia em 2011 com uma maior intensidade em 2012.

A proposta da atual gestão, sob o comando do Secretário de Estado do Turismo, Jura Filho, é a participação em feiras importantes no Brasil e no exterior, a criação e adaptação de projetos para os próximos anos, e o cumprimento das obrigações com os eventos turísticos e culturais que integram o calendário nacional.

Para Jura Filho, outra proposta é buscar parcerias para o progresso do setor. “Necessitamos de mais parceiros para colocar em prática projetos que transformarão o Maranhão em um dos destinos mais visitados do Brasil. Para tanto, se faz necessário a união do Poder Público e Privado e, em especial, dos municípios, numa soma de esforços, capacitando-as com unidades e preparando para o bem receber, que é uma das primazias do turismo. O grande desafio é mobilizar os municípios que compõem os 10 pólos turísticos do Estado e juntos desenvolvermos projetos valiosos para o setor turístico”.

E acrescenta: “A participação em feiras no exterior é uma proposta inovadora, uma vez que pretendemos avançar mais, ou seja, divulgar o Maranhão nos principais veículos de comunicação do mundo”. Disse, ainda, que o Maranhão vai continuar participando das feiras nacionais, integrando o roteiro Rota das Emoções. “Não deixaremos de participar dos importantes eventos do país como ABAV, Salão Nacional de Turismo – Roteiros do Brasil, Salão Estadual de Turismo e tantos outros. No entanto, vamos incrementar mais nossa participação, a fim de fortalecer o produto Maranhão e vendê-lo aos agentes de viagens que freqüentam as feiras, bem como colocá-lo nas prateleiras dos maiores operadores do setor”.

Quarto centenário

O secretário comentou que a prioridade da SETUR/MA neste momento é com as comemorações dos 400 anos da capital. “Há uma determinação da governadora Roseana para se somar esforços no sentido de incrementar ações que fortaleçam o segmento e esse suporte conquistaremos com a parceria do Estado e das entidades que contemplam o trade, sejam com cursos, especializações, workshops, qualificação, capacitação e outros”.

Jura destacou que o turismo é dinâmico e mutável, isso obriga as organizações ligadas a este setor a se qualificarem diariamente. “Não adianta divulgarmos o Maranhão e o turista chegar à nossa região e se deparar com falta de bom atendimento. Os turistas voltam às cidades pelo bom atendimento independente do serviço que buscam. Uma das nossas prioridades é qualificar todo profissional do turismo”, afirmou ele.

A atualização do material institucional do Estado é outra ação importante que a secretaria pretende executar para este ano. Segundo Jura, existe a necessidade de oferecer aos turistas e aos profissionais da área um material de qualidade e impactante aos olhos de quem ainda tem dúvida de qual destino deseja conhecer. “Temos que fazer um forte trabalho de marketing e já estamos montando uma equipe para tal função. Isso significa garantia de turismo o ano inteiro, não apenas na alta temporada, além, inclusive, de estender a permanência dos visitantes em nossas cidades. O Maranhão tem várias opções; de turismo de natureza; história; lazer; religioso; aventura entre outros e devemos melhor divulgá-los”, completou.

Situação de Novais está ficando insustentável


Reporduzido do Blog do Décio Sá

Sequência de denúncias fazem Novais balançar no cargo
Brasília – A situação do ministro do Turismo, Pedro Novais, está ficando mais difícil, segundo avaliação feita nos bastidores por integrantes do PMDB, partido ao qual Novais é filiado. Eles afirmam que a sequência de denúncias contra o ministro, aliada à dificuldade em gerir a pasta, sinaliza que ele dificilmente permanecerá na vaga na reforma ministerial que a presidente Dilma deverá fazer em dezembro.

Muitos reclamam que Novais também não cultiva o entrosamento com a bancada, sequer convidando os deputados quando faz visitas aos estados. A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), voltou a pedir que Novais deixe o ministério para que possa se defender das acusações.

- Continuo achando que quando uma pessoa se desgasta numa posição, passa o tempo todo se explicando e o ministério fica sem ação. A maior parte da bancada está incomodada com as denúncias contra o ministro. O líder deve desempenhar um papel importante, fazer com que Pedro Novais reflita e peça para sair – disse Rose de Freitas.

Segundo matéria publicada nesta terça na Folha de S. Paulo, Novais pagou com verbas parlamentares da Câmara, de 2003 a 2010, o salário de Doralice Bento de Sousa, que seria sua governanta. O jornal diz ainda que Doralice foi contratada este ano, por um empresa terceirizada, para trabalhar no ministério do Turismo.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Novais divulgou nota afirmando que Doralice Bento era secretária parlamentar de seu gabinete e que foi exonerada em dezembro do ano passado. Em maio, diz a nota, Doralice foi contratada como recepcionista por empresa de terceirização que presta serviços ao Ministério de Turismo.

Hoje o jornal paulista traz nova denúncia. Desta vez acusa a mulher do ministro de usar um funcionário da Câmara como seu motorista particular.

No Congresso, as denúncias deram fôlego novo à oposição. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), estuda duas ações contra Novais: uma ação de improbidade no Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT) e uma acusação de peculato na Procuradoria Geral da República.

- É óbvio que constitui improbidade. Não tem essa coisa de pecadão e pecadinho. A conduta tem que ser correta em sua plenitude – disse o tucano.

(Com informações de O Globo).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em meio às denúncias em ministério, Flávio Dino aponta os megaeventos como uma chance de reposicionar a imagem do país

Reproduzido do Blog do John Cutrim - Jornal Pequeno
Denise Rothenburg e Alana Rizzo no Correio Braziliense


Com a imagem do turismo brasileiro desgastada em duas frentes, o presidente da Embratur, Flávio Dino, trabalha dobrado. Primeiro, tenta por meio de uma auditoria em todos em convênios e mudança de procedimentos, tirar a pecha de uma área corrupta do ponto de vista administrativo. Em segundo lugar, acabar com a ideia de que o país aceita o turismo sexual. Ele esteve inclusive com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, para pedir à Polícia Federal que passe a monitorar as empresas promotoras desse tipo de turismo, disfarçado de aventura ecológica ou pescaria, como ocorreu recentemente no Amazonas. “Isso é crime e crime é com a polícia. Nossa propaganda não fala mais na beleza do nosso povo”, afirma.

Nesta entrevista ao Correio, ele conta que está empenhado em buscar o que considera sua principal missão: convencer a sociedade brasileira de que a maior batalha da Copa é a da imagem que o país deixará ao mundo. “Temos hoje a imagem de um país festeiro e acolhedor. Se conseguirmos agregar a isso a imagem de eficiência e competência, estaremos cumprindo o maior legado da Copa para a nossa e para, pelo menos, duas gerações. Essa é a nossa batalha”, diz. A seguir os principais pontos da entrevista.

Correio: A operação da PF no Ministério do Turismo e as denúncias afetaram também o trabalho da Embratur?

Flávio Dino: Não houve nada relacionado à Embratur. Evidente que houve um questionamento do modelo e a minha preocupação principal nesse momento é mostrar que uma coisa são as irregularidades que devem ser apuradas, investigadas e combatidas, sobretudo nessas parcerias público-privadas. Outra coisa é o modelo da política pública de turismo. Se tem coisas erradas, devem ser corrigidas. Portanto, determinei uma auditoria aqui na Embratur para apuração. Isso está em curso e termina em 30 dias. O que a gente precisa aperfeiçoar? Primeiro, como essas entidades são selecionadas. Baixei uma portaria para que sejam selecionadas exclusivamente por chamamento público, que é uma espécie de licitação com outro nome, porque o aspecto fundamental é o mesmo: a publicidade e um critério objetivo de seleção para fazer convênios.

No caso da Operação Voucher ficou muito claro que há um novo modelo de fraude baseado em ONGs, que não são mais fantasmas, têm sede e são regularizadas, mas fraudam os contratos.

Por isso, falei de duas coisas que precisam ser melhor reguladas. Uma é a seleção. A segunda é justamente essa: acompanhamento, monitoramento e controle. As fraudes estão em dois âmbitos: na má seleção, de entidades que não têm capacidade de executar o convênio ou, às vezes, nem existem mesmo; e está também nessa necessidade de haver uma prestação de contas mais aperfeiçoada.

O senhor tem braços para isso? O que mais se ouve nos ministérios é que não há gente para controle, para fiscalização…

É um fato. Pedi a colaboração da CGU (Controladoria-Geral da União) e, ao mesmo tempo, estou num movimento no governo para que haja nomeação dos nossos funcionários para recompor as equipes. Temos um concurso já homologado para 84 pessoas. Em termos de servidores efetivos isso vai triplicar o contingente atual da Embratur, uma vez que temos só 40 concursados.

O chamamento público não esbarra ainda nas emendas parlamentares, que já vêm voltadas para determinados institutos, como foi o caso da emenda da deputada Fátima Pelaes?

O Poder Executivo não é obrigado a seguir essa indicação. Qual é a prerrogativa do parlamentar? Alocar o recurso para uma determinada ação ou programa, vinculado a um estado. Disso, o Poder Executivo não pode fugir. Mas ele não é obrigado a dizer se quem vai executar é a entidade x ou y, ou seja, não há incompatibilidade entre emenda parlamentar e chamamento público.

Isso pode causar uma certa indignação dos parlamentares que direcionam as suas emendas?

Acredito que não. É mais uma questão de conversar. A função principal das emendas, que deve ser preservada, é garantir uma alocação de recursos mais democrática, levando em conta a grandeza do Brasil, a sua pluralidade. O que fugir disso, o que visar exatamente a realização de um negócio ilegal, obviamente deve ser combatido por todos, inclusive pelo parlamento.

Qual o orçamento que o senhor tem para tocar esses projetos?

Nas atividades fins da Embratur, temos R$ 180 milhões, de promoção internacional, que é dividida em três mercados: o europeu, o latino-americano e o norte-americano. Há uma rubrica nova, outros mercados, como Oriente Médio e Ásia. Mas as ações principais são concentradas nos três primeiros.

Como está o combate ao turismo sexual no Brasil?

Temos uma distinção: consideramos que sequer isso pode ser classificado como turismo. Isso é crime e, portanto, o nosso tratamento deve ser levando em conta esse conceito. Como não é turismo, é crime, logo, é um assunto de repressão. Da nossa parte, há uma preocupação de dissociar o Brasil dessa imagem, de destino de exploração de mulheres, crianças e adolescentes. Nossa propaganda hoje não tem qualquer tipo de conotação e de apelo para essa dimensão, da beleza do nosso povo.

O senhor tem conversado com o ministro da Justiça ou a ministra Maria do Rosário sobre esse assunto?

Almocei essa semana com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). Um dos assuntos foi esse. A Polícia Federal terá orientação específica para monitoramento de empresas brasileiras que atuam nesse setor. No caso da Embratur, o que é crime encaminhamos para a Polícia. Na parte de promoção, deixamos claro que o Brasil não é um destino amigável para esse tipo de conduta.

Por que é tão difícil combater essa ideia e esse crime?

Durante muito tempo, era essa a imagem do Brasil no mundo, de o país da festa, do congraçamento sem fronteiras. A gente lida com a imagem dos outros sobre o Brasil. Os megaeventos são importantes em si mesmos, porque geram empregos e renda. O mais importante é qual a imagem que ficará do Brasil depois dos megaeventos? Nós, Embratur, imaginamos que o nosso objetivo é consolidar essas marcas que o país já conhece, de natureza exuberante, de um povo cordial, amável. Mas, sobretudo, um país eficiente, moderno, competente e realizador. Só durante a Copa, de telespectadores acumulados, serão 26 bilhões de pessoas durante os 30 dias do evento. Com efeito internet, rádio, TV jornal, se a gente falar de 200 bilhões de notícias sobre o Brasil não é absurdo.

Não há temor sobre um caos aéreo, com atraso nas obras em aeroportos?

Tenho absoluta certeza de que não será o caos. E não só de expectativa, de torcida. É científica. O Brasil faz grandes eventos com grande sucesso. Temos que calibrar as expectativas. O legado de imagem, que está para adiante, é uma disputa que valerá por 20, 30, 40 anos. É essa disputa que tenho enfatizado como a principal e deve ser incorporada por toda a sociedade brasileira.

Há pouco tempo, a Argentina recebia mais turistas que o Brasil. Por que não conseguimos atrair estrangeiros por seus resorts?

Primeiro, a localização geográfica. A teoria mostra que o turismo é intrarregional. Cerca de 80% do turismo europeu é feito por nativos. No Caribe, é movimentado por Estados Unidos e Canadá, grandes emissivos. A América do Sul sempre atravessou turbulência política, dificuldades econômicas e uma péssima distribuição de riqueza. Além disso, há as barreiras naturais: A Floreta Amazônica e a Cordilheira dos Andes. Ou seja, o turismo intrarregional na América do Sul nunca foi muito forte. O relatório da Organização Mundial do Turismo, divulgado ontem, mostra que o continente no qual mais cresceu o turismo no mundo foi a América do Sul. Temos problemas de qualificação, de serviços, de produtos. Tudo isso é um desafio permanente. Em 2011, vamos chegar a 5,5 milhões de turistas estrangeiros e US$ 6,5 bilhões de divisas oriundas do turismo. São os melhores números do Brasil, mas aquém do que exportaremos.

E a questão do visto?

Preocupa muito. É uma barreira burocrática, que o próprio trade turístico norte-americano questiona o Departamento de Estado, tendo em vista a importância do Brasil no mercado de lá. A tendência é: ou eliminar ou facilitar. O visto, além de uma barreira burocrática, é uma barreira econômica, porque é caro, custa US$ 130.

E a questão da segurança pública?

Fazemos uma pesquisa com estrangeiros saindo do Brasil. A segurança não figura entre as cinco maiores preocupações. A primeira reclamação é a sinalização turística. Se olharmos Brasília, capital da República, não tem nem uma placa em inglês. A gente não nota, mas eles notam. A segunda, rodovias. Tem ainda idioma e aeroportos.

Secretário de Turismo do Maranhão fala sobre ações de turismo e lançamento do Plano de Turismo do Estado


O Secretário de Turismo do Maranhão, Jura Filho (foto), recebe a imprensa, nesta terça-feira (13), para anunciar o lançamento do Plano de Turismo do Maranhão que organiza o setor para os próximos 10 anos e ainda as ações que serão desenvolvidas pela Setur até dezembro de 2011.

O Plano de Turismo do Maranhão, o Plano Maior 2020, tem como objetivo revisar e atualizar as ações traçadas na sua primeira versão 2000/2010, propondo estratégias de desenvolvimento e promoção para as diversas regiões turísticas do estado.

O Plano Maior foi construído pautado em várias etapas, passando pelo diagnostico atual dos municípios que compõem os pólos turísticos do estado, plano estratégico que serviu para definir ações de desenvolvimento para os municípios além do plano de marketing que define os mecanismos de promoção do estado nos mercados nacional e internacional.

Durante o encontro o Secretário Jura Filho, deve ainda apresentar um cronograma de ações previstas para o incremento do turismo nos principais pólos turísticos do estado, São Luís, Lençóis Maranhenses e Chapada das Mesas.

Entre as ações: Implantação de uma Ouvidoria, que deve atender em principio o pólo São Luís e posteriormente ampliada para os demais pólos; Cadastur nos pólos, ação que vai visitar todos os municípios turísticos do estado no sentido de conscientizar o trade para a necessidade do cadastro legal junto ao Ministério do Turismo; Setur Itinerante, tornar a Secretaria acessível aos municípios turísticos do Estado, aproximando por sua vez, gestores municipais e trade local a esfera estadual coletando ainda as demandas de cada pólo.

MINI-CURRICULUM

Jurandir Ferro do Lago Filho (Jura Filho)
Nascido em Bacabal - Maranhão
Graduação em Administração de Empresa, pela Universidade da Amazônia em Belém ano 1984
Pós-graduado em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas
Delegado Regional do Tribunal de Contas do Município: 1987 – 1989
Deputado Estadual do Maranhão: 1990 – 1993
Deputado Estadual do Maranhão: 1994 – 1998
Deputado Estadual do Maranhão: 1999 – 2003
Vice Governador do Maranhão 2004 – 2007
Deputado Estadual do Maranhão: 2008 – 2010
Gerente Regional de Bacabal, no Gov. Roseana Sarney: 1999 – 2003
Secretario Regional do PMDB
Presid. do Diretório Municipal do PMDB de Bacabal
Secretário de Programas Especiais: de janeiro a setembro de 2011-09-2011
Secretário de Turismo do Maranhão

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Foz pede apoio para eleger atração em concurso

Principal atrativo da cidade, as Cataratas do Iguaçu concorrem com 28 finalistas em campanha mundial que vai eleger as Novas Sete Maravilhas da Natureza

Brasília, DF – O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, recebeu o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Brasileiro, na sede do instituto, na última terça-feira (6). Fez parte da pauta do encontro a solicitação de apoio para que as Cataratas do Iguaçu sejam eleitas uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. “A votação será internacional. Por isso, a parceria da instituição é fundamental para mobilizarmos o maior número de pessoas e, assim, consolidar as Cataratas como um dos maiores monumentos naturais da Terra”, afirmou o vice-prefeito. Para tratar desse, entre outros temas, está prevista a visita de Dino de Foz do Iguaçu, no dia 19 de setembro.

Para o Presidente, apoiar essa iniciativa é importante para os brasileiros, pois a cidade é um dos cartões-postais do Brasil no mundo. “Eleger a atração como uma das Sete Maravilhas pode influenciar na consolidação desse destino no exterior e na atração de mais turistas internacionais para o Brasil”, destacou.

No encontro também foram debatidas as perspectivas e ações preparatórias para a Copa do Mundo Fifa 2014, pois Foz é uma atração próxima de Curitiba, uma das cidades-sede. “Como o destino tem uma imagem consolidada no exterior, trabalhamos com o cenário de que o turista que virá ao Brasil para assistir aos jogos vai querer conhecer a cidade e seus atrativos”, disse Francisco. Para ele, é preciso integrar e alinhar a atuação dos governos estadual e federal para que novos investimentos em infraestrutura sejam feitos na cidade.

Entrada de turistas – Os dados de visitação levantados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e Ministério do Turismo confirmam o sucesso que Foz faz entre os visitantes estrangeiros. Só de janeiro a julho desse ano, 368,3 mil turistas internacionais visitaram o Parque Nacional de Foz, um número 4,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Com relação ao Paraná, 725 mil turistas internacionais entraram no estado em 2010, número que supera em cerca de 8,5% o total registrado em 2009.

Informações da: Ascom Embratur

Patrimônio às moscas: Turista enfrenta 'via-crúcis' na capital do Maranhão


FOLHA DE S. PAULO

Casa perto do Mercado Central, cujas janelas estão vedadas com tijolos
Viajar para a cidade de São Luís é exercício de devoção. A capital do Maranhão, que recebe cerca de 2 milhões de turistas anualmente, maltrata aquele que se aventura por suas calçadas históricas.
De casarios quase ruindo a ruas esburacadas e inseguras, o descaso se torna mais impressionante se lembrarmos que a cidade completa 400 anos daqui a 12 meses, em 8 de setembro de 2012.

A via-crúcis começa no embarque: preparado para longas horas de voo, não raro com escalas, o turista chega à capital maranhense num aeroporto com instalações improvisadas, consequência de uma obra que começou em março deste ano e não dá sinais de que vá acabar logo.

Biombos fazem as vezes das paredes e um toldo plástico cobre a sala de embarque, onde as pessoas se apinham sob um calor que facilmente ultrapassa os 30°C nessa época do ano.

O “devoto” que se arriscar a conhecer o centro histórico verá cenas de ainda maior provação. Boa parte dos casarios dos séculos 18 e 19 está caindo aos pedaços.

Sem segurança, mal iluminadas e cheias de buracos, as ruas ficaram perigosas.

Azulejos franceses e portugueses praticamente só são vistos em suvenir – isso se o turista encontrar uma loja aberta no centro, uma vez que o comércio segue o suplício.

‘Que caia de podre’ – “Isso aqui está numa desolação de dar pena”, comenta Antonio França, pescador e morador da cidade. Segundo ele, muitos casarões são particulares, e os donos não fazem questão de arrumá-los.

“Fecham portas e janelas e querem que o negócio caia de podre”, conta ele.

Casa em condições precárias tem cerca elétrica para impedir invasão
A observação não passa despercebida dos turistas. Em viagem com a mulher e o filho, o brasiliense Erasmo Rodrigues Fernandes comenta: “É lamentável que um homem culto e inteligente, nascido aqui [José Sarney], que foi presidente da República, governador e que é presidente do Senado, deixe sua terra natal nessa degradação”.

Dinheiro não falta: o Maranhão lidera a lista de estados destinados a receber recursos do Ministério do Turismo, pasta nas mãos do maranhense Pedro Novais (PMDB).

Só de convênios já assinados neste ano, o estado já foi beneficiado com R$ 22,8 milhões, segundo informa a assessoria de imprensa do Ministério do Turismo.

Para efeito de comparação, o Rio de Janeiro, sede da Copa do Mundo de 2014, tem R$ 4,3 milhões de recursos em convênios aprovados.

Com a capital do estado vivendo um martírio, haja fé para crer que esse dinheiro se converterá em uma cidade mais piedosa com seus moradores e que não mais excomungue seus turistas.

(Carolina Costa, especial para a Folha de S. Paulo)

Investimentos no turismo de São Luís crescem

Procurada pela Folha, a Secretaria Municipal de Turismo de São Luís não quis divulgar a verba destinada aos projetos deste ano.

“Prefiro não comentar sobre valores, mas afirmo que são maiores que os do ano passado e vêm aumentando gradativamente”, disse o secretário municipal de turismo da capital maranhense, Liviomar Macatrão Pires Costa.

De acordo com Costa, o investimento do governo no que diz respeito ao turismo da região ainda não chega perto de grandes capitais turísticas, como Fortaleza (CE).

Ele ressaltou, entretanto, que “as parcerias com entidades privadas, “trade” turístico [conjunto que abrange a indústria do setor] e Ministério do Turismo vêm fazendo a diferença para o crescimento turístico da capital”.

Futuro – Quanto a projetos de revitalização do centro histórico, o secretário destacou a Aliança pelo Centro Histórico, que “monitora e realiza serviços urbanísticos, culturais, funcionais e sociais” em 24 ruas da região.

Ele explicou que a pasta vem trabalhando em uma ação de mobilização dos moradores que habitam o centro e também os comerciantes que trabalham no local.

“Aumentamos a coleta de lixo das vias, temos garis que trabalham especificamente no local, aguardamos a liberação do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] para fixação de lixeiras estilizadas e, em breve, teremos caminhões próprios para as ruas”, disse.

Outro projeto, o Cores de São Luís, teria como objetivo restaurar a feira da Praia Grande, considerada o segundo ponto mais visitado na capital do Maranhão. “Além disso, temos uma limpeza especial de alta pressão nos monumentos, vias, ruas, praças e escadarias.”

Quanto às comemorações dos 400 anos da cidade, a serem realizadas em 2012, um comitê estratégico organizador já foi montado.

Foram definidas quatro frentes de trabalho: marketing, infraestrutura, eventos culturais e educação, cultura, ciência e tecnologia.

De efetivo, até o momento, só foi realizada uma votação popular para escolher o logotipo da festa, que estampará informativos, medalhas e, também, brindes.

(CC)

Grandes intelectuais ligados a SL espelham sua importância cultural

A cidade de São Luís, que fez 399 anos no último dia 08, foi referência na formação de Candido Mendes de Almeida, jurista, historiador e geógrafo que publicou o “Atlas do Império do Brasil” (1868); de Aluísio de Azevedo, autor de “O Mulato” (1881) e de “O Cortiço” (1890); de Graça Aranha, a quem devemos “Canaã” (1902); e de Gonçalves Dias, poeta que publicou “Canção do Exílio” (1843) e um dicionário de língua tupi (1858).

A única cidade do país fundada por franceses, em 8 de setembro de 1612, foi, ao longo do tempo, invadida por holandeses e retomada pelos portugueses. Foi ainda ameaçada por Thomas Cochrane (1777-1860), o lobo-do-mar britânico que formou a Armada Imperial Brasileira e, depois, ajudou os independentistas na luta contra os lusos.

Estratégica, entre as regiões Norte e Nordeste, a capital onde vivem 1.027.429 (Censo do IBGE, última atualização, em 30 de junho de 2011) deve o nome à homenagem que os franceses fizeram a Luís 9º, patrono da França e chamado de São Luís, um monarca cujo reinado resultou numa era de conquistas.

Antes dos invasores franceses, eram os tupinambás que habitavam o local onde São Luís seria edificada. Mas os relatos são inexatos quando estimam entre 200 e 600 os índios que viviam na aldeia de Upaon-Açu à época dessa primeira ocupação.

A tentativa de colonização da região pela coroa portuguesa data de 1535, à época das capitanias hereditárias.

Nos anos 1550, malogrou a tentativa de fundar a cidade de Nazaré ­-insucesso creditado à ferocidade dos índios e à dificuldade de acesso.

A ‘França Equinocial’ – Foi só em 1612 que Daniel de La Touche, o senhor de La Ravardière, ali se estabeleceu com 500 homens para fundar a França Equinocial a mando do rei francês Luís 13. Os franceses logo se aliaram aos índios contra os lusos que vinham do Pernambuco.

Três anos depois, as tropas portuguesas tomaram a região e, em 1620, Jerônimo de Albuquerque foi nomeado comandante de São Luís.

Com a chegada de açorianos, prosperaram a plantação de cana e a produção de açúcar e de cachaça. Os índios, que já não eram considerados uma ameaça, foram usados na lavoura.

Em 1641, foi a vez dos holandeses tomarem São Luís com uma esquadra de 18 naus guarnecida por 2.500 homens que a saquearam (nessa época, eles já dominavam Salvador, Recife e Olinda).

O governador foi feito refém numa cidade cujo porto também escoava outros produtos como tabaco, algodão, couro e farinha de mandioca.

Os portugueses expulsaram o invasor em 1642, mas as batalhas e emboscadas duraram até 1644.

A região encontrou paz e prosperidade em 1682, plantando o cacau ao lado da cana-de-açúcar e do tabaco, produtos então produzidos por escravos negros – e que eram exportados para Portugal, à qual a cidade esteve ligada por laços de sangue e por conta da proximidade do continente europeu.

Nem sempre pacífica, a situação deteriorou na Revolta de Beckman, a primeira que opôs colonos e portugueses.

Em 1755, a fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará transforma o porto de São Luís. Também é no período pombalino em Portugal, de 1755 a 1777, que a capital do Maranhão constrói redes de água e esgoto.

A Guerra de Independência nos EUA (1775-1783) atinge a produção algodoeira por lá e abre brecha para exportações ao Reino Unido.

A prosperidade econômica faz surgir, em 1780, a praça do Comércio, onde mercadorias europeias eram negociadas num tempo em que, avessa aos comandos do Rio, São Luís, mais ligada a Lisboa, era a terceira mais populosa cidade, atrás do Rio e de Salvador.