quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O cenário é de completo abandono

Coreto localizado na Praça Benedito Leite

Assim estão as Praças, Igrejas, prédios tombados, abrigos e coretos, especialmente os da Praça Benedito Leite e Avenida Beira Mar, próximo à rampa Campos Melo, em plena capital maranhense, e ninguém faz nada. Hoje são estruturas totalmente abandonadas que só servem para abrigar drogados e mendigos, não importa a hora do dia ou da noite. Os locais viraram abrigo para sem tetos.

Coreto localizado na Avenida Beira Mar

Ontem, ao passar pelo coreto da Praça, pude ver um casal transando ali em plena tarde, isso tudo à vista de quem se atrevesse a passar pelo local. Além disso, ainda tem a sujeira deixada por eles, que além de usar os espaços como abrigo, também fazem suas necessidades fisiológicas, deixando os locais imundos e fétidos.

A quem cabe fiscalizar e dar uma destinação decente a estes espaços que para nada mais servem do que para ser ponto de orgia, abrigo para drogados? Essas figuras tomaram esses espaços para si por completo. Ali dormem, fazem fogueiras, cozinham, lavam roupas e as estendem nas grades que cercam estes espaços, e ainda fazem dali um ponto de venda de drogas. Tudo isso a menos de 100 metros do Palácio dos governos Estadual, Municipal e do Tribunal de Justiça, e ninguém faz nada.

A falta de disciplinamento e fiscalização destes lugares tem trazido sérios prejuízos à imagem da capital maranhense. Turistas e frequentadores do Centro Histórico de São Luís ficam à mercê desses delinquentes que hoje frequentam e moram nestes espaços.

Uma pergunta tem que ser feita: qual o papel da Guarda Municipal? Por que não coíbe o mal uso desses espaços? A quem ou a qual Secretaria estes espaços estão subordinados? É tempo de uma tomada de decisão sobre a ocupação destes espaços públicos com exposição permanente de artistas, ponto de apoio da própria guarda municipal, entre outras.

Portanto, urge uma tomada de decisão para que estes frequentadores não sejam mais um “pirata”, que ao tentar disciplinar estes espaços públicos os “defensores do nada” não venham mover “campanhas” nas Redes Sociais para defender estes indivíduos ou sujeitos que, na maioria das vezes, não querem nada com coisa alguma. E tenho dito!

Reginaldo Rodrigues, editor-chefe do Jornal Cazumbá

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