quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O “boom” turístico do Maranhão. Agora ou nunca!

Quem entende um pouco de turismo sabe que as decisões importantes neste campo muitas vezes, independem do gestor e que a maioria dos projetos, discussões e estratégias acontecem ao longo dos anos, ou seja, vão amadurecendo.

E para isso, o gestor há de ter sempre em mente que as ações macros precisam de planejamento prévio, ou melhor, de uma política de turismo para o Estado. Assim, não há porque as coisas não acontecerem.

Com a eleição da Presidente Dilma e a reeleição da governadora Roseana o turismo do Estado pode e deve viver seu melhor momento. E isso já começa na montagem do novo ministério em que o Maranhão sai fortalecido com duas pastas. Edson Lobão, que reassume o Ministério das Minas e Energia, e o deputado Pedro Novais, que conduzirá a pasta do Turismo. Acreditamos que fará uma boa gestão, com políticas sérias que beneficie todo o país e, em especial, o Maranhão.

A governadora Roseana já externou que esse será o melhor governo de sua vida e que vai dar o melhor de si para melhorar os índices turísticos do Estado. Para isso, deve reconduzir o secretário Tadeu Palácio a pasta do turismo, uma vez que o mesmo já está trabalhando novos roteiros no Estado, interiorizando as ações de turismo e ainda trabalha a reformulação do Plano de Desenvolvimento Turístico do Maranhão, o conhecido Plano Maior, que norteará todos os investimentos na área e tem metas ousadas até 2020.

Então, com a boa vontade do governo em melhorar os números de turistas em solo maranhense, a ação ousada do Secretário Tadeu em trabalhar esses números e o melhor, promovendo o destino Maranhão nas principais feiras de turismo do Brasil e do mundo, e agora a indicação de Pedro Novais para o ministério, tudo converge para que o tão sonhado “Boom” do turismo aconteça já em 2011, com seu apogeu em 2012, no quarto centenário de São Luís.

Falo isso, baseado na boa relação que a Governadora tem com a Presidente Dilma que, com certeza, não se furtará em ajudar o Maranhão e ainda, o Ministro Novais, que vai somar em muito para desenvolver o turismo deste Estado.

Como se vê, se a governadora quiser, não há nada que trave o desenvolvimento turístico maranhense. Para tanto, só precisa fazer a avaliação dos principais desafios e problemas dos pólos turísticos já existentes no Estado, dando prosseguimento com as ações exitosas, descartando o que não deu certo. Essa é também uma oportunidade para se aprofundar o debate acerca do papel de cada setor envolvido com a cadeia produtiva na busca de um turismo sadio e com sustentabilidade.

Quem acompanha a política sabe da devoção que Roseana nutre pelo turismo do Maranhão. Foi na sua gestão que o Maranhão teve seu melhor momento. Agora com a ascensão de um maranhense ao cargo de Ministro de Turismo, esses números podem ser infinitamente melhores e daqui a alguns anos, quando se falar em desenvolvimento turístico maranhense, a resposta será “O Turismo do Maranhão”, que irá se resumir em antes e depois do governo Roseana, pois foi na sua gestão que de fato as coisas aconteceram.

Sobre uma recente declaração que aborda a transformação da Secretaria em outra instância de governança, há somente especulações até o momento. A opinião desse jornalista e turismólogo não tem nada com competência, muito pelo contrário, sou um entusiasta da atividade, inclusive alguns estados como Mato Grosso, Goiás e Brasília não tem secretaria e em seu lugar existem as agências que comandam a atividade.

O diferencial está na prioridade! Esses estados priorizam o turismo e dão autonomia para as agências se desenvolverem.
A limitação está em âmbito federal. É muito mais fácil uma secretaria dialogar com um ministério, do que uma agência, não é mesmo? Projetos como PRODETUR, CADASTUR, entre outras políticas de turismo, só acontecem de Ministério para Secretarias, sem falar na captação de recursos e isso limita consideravelmente a atuação de uma agência.

No entanto, já tivemos exemplos em nosso próprio estado de resultados positivos e negativos vindos de outras esferas de governança. Desta maneira, entendo que o mais coerente para o governo e para o Maranhão seria a manutenção da Secretaria Estadual de Turismo e que a mesma seja reformulada com uma dotação orçamentária superior aos ínfimos números até então apresentados, que não permitem grandes projetos e muito menos a promoção do destino Maranhão nos grandes centros emissores do Brasil e do mundo. Digo isso porque acredito na condução do turismo maranhense pelo então secretário Tadeu e a boa vontade da governadora que a partir de agora tem um grande auxiliar, o ministro Novais. Contudo, é só fazer o dever de casa e correr para o abraço.

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