sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Catástrofes naturais, guerras e ação do homem afetam o turismo

Por Ricardo Mesquita Jr.
Redação JT

Das sete maravilhas do mundo antigo, seis já não existem mais. Todas foram destruídas por terremotos ou por guerras. A única que restou foi as pirâmides do Egito. Até que ponto os monumentos históricos, que por consequência são atrações turísticas, estão protegidos de serem extintos? Atrás disso, o Jornal de Turismo fez um apanhado dos pontos turísticos que sofreram ou sofrem ainda hoje com o vandalismo dos homens, com catástrofes naturais ou com guerras.

Catástrofes naturais, guerras e ação do homem afetam o turismoRecentemente, Nova York sofreu a força da tempestade Sandy que devastou e inundou prédios, casas, parques, museus e lojas. A cidade que atrai mais de 50 milhões de turistas por ano, literalmente parou após a tempestade. Voos foram cancelados, 37 pessoas morreram, não havia combustível para os veículos dos moradores e a distribuição de energia ficou interrompida por dias. Tudo isso foi motivo para afastar turistas que vão à cidade em busca de lazer, compras e diversão. Por consequência, as ruas de Nova York ficaram vazias e o o local perdeu milhões de dólares que seriam movimentados pelos visitantes.

No Brasil, a praia de Ipanema, uma das mais conhecidas do mundo, eternizada por Tom Jobim em suas canções, sofre diariamente com a falta de escrúpulos de alguns visitantes, que por motivos diversos, jogam lixo nas areias e nas águas, e assim tiram um pouco da beleza da cidade que foi eleita pela Unesco como patrimônio mundial na categoria paisagem natural.

Na praia de Copacabana, a estátua de Carlos Drummond de Andrade, que atrai a atenção de turistas que passeiam pelo calçadão mais conhecido do mundo, já teve seus óculos arrancados oito vezes. A estátua, confeccionada em bronze, foi inaugurada no ano de 2002 e é uma homenagem ao poeta que costumava se sentar naquele banco nas imediações do posto 6. O valor comercial dos óculos é um atrativo para os vândalos que por ali passam e afanam os óculos do monumento, que a cada reposição custam cerca de 3 mil reais aos cofres públicos.

Catástrofes naturais, guerras e ação do homem afetam o turismoAinda no Brasil, agora no estado do Paraná, as Cataratas do Iguaçu, o segundo ponto turístico do país mais visitado por turistas estrangeiros atrás de lazer, já sofreram a consequência de uma seca no ano de 2009, onde o volume de água ficou cinco vezes abaixo do normal, deixando apenas alguns filetes d'água.

As Torres Gêmeas, também conhecidas como World Trade Center, eram um dos grandes ícones de Nova York, Estados Unidos, e foram destruídas após sofrerem ataques terroristas no dia 11 de setembro de 2001. O ataque desencadeou uma guerra entre Estados Unidos e Iraque que durou de 2003 a 2011. No lugar das torres, foi construído um memorial às vitimas após 10 anos do atentado.

Um dos lugares que mais possui esculturas em toda a Itália, a cidade de L’Aquila, na região de Abruzzo, já sofreu diversos terremotos em toda a sua história. O mais recente, ocorrido em abril de 2009, destruiu diversos monumentos da cidade, enquanto outros ficaram seriamente danificados.

Localizadas no Afeganistão, as grandes estátuas de Buda foram destruídas por uma ordem do governo Talibã em março de 2001, que também destruiu diversos outros monumentos do país. As estátuas eram parte da herança que os budistas deixaram no local que foi invadido pelos muçulmanos no século XIX. Uma das estátuas tinha 38 metros de altura e 1800 anos de idade e outra 52 metros e 1500 anos de existência. Ato foi condenado pela Unesco e por vários outros países do mundo.

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