Tenho verificado que nossa cidade carece de uma política eficiente de controle de animais domésticos, notadamente sobre o combate aos maus tratos praticados contra cachorros, gatos, jumentos, cavalos, entre outros que constantemente encontramos transitando por ruas e avenidas.
Em um dos bairros mais populosos de São Luís, próximo ao Centro Histórico da capital, existe uma praça popularmente conhecida como a Praça do Jegue, pois lá é visto inúmeros quadrúpedes como “atrações turísticas”. Em toda a extensão esse logradouro, há muito perdeu a sua essência, tornou-se um lugar imundo, cheio de lixo, exalando mau cheiro de urina e fezes de animais. Situado numa espécie de coreto ou praça ao lado do antigo bom preço da Camboa/Liberdade, é hoje o retrato do descaso com a cidade em que vivemos.
Usado por proprietários de animais para ajuda na labuta diária. Contudo, ao olhar para estes animais, não se imagina que os mesmos tenham donos, mas, o que se sabe, é que são usados no dia-a-dia, puxando carroças, ajudando a sustentar inúmeras famílias de baixa renda na nossa capital e ao final do dia são deixados naquele espaço. São inúmeros animais.
Com frequência, se ouve sobre acidentes envolvendo animais nas ruas da capital maranhense, como se o animal fosse a causa do acidente e não os seus donos e as autoridades públicas que se mantém inertes e não tomam providências de no mínimo destinar um espaço adequado para guardar esses animais. Ao transitar por bairros como Cohama, Cohatrac, São Francisco, Renascença, entre outros, o motorista se depara com cavalos, cachorros e jegues soltos pelas ruas onde há um considerável fluxo de veículos automotores, provocando danos materiais e até mesmo, mortes. É preciso uma ação imediata das autoridades competentes, sob pena de serem responsabilizados por maiores problemas causados por estes animais soltos em via pública.
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