quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sinalização turística de São Luís e entorno apresenta problemas


Padronização, visibilidade, legibilidade, melhoria da mobilidade e o deslocamento de passageiros e, em especial, dos turistas que chegam a qualquer localidade é o objetivo de toda sinalização. Partindo dessa premissa, a Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Turismo (SETUR/SL), implantou a nova sinalização turística da capital.

As principais vias da cidade e as vias do sistema viário complementar de acesso a São Luís estão sendo sinalizadas. A sinalização de caráter turístico reveste-se de grande importância, pois tem função indicativa e educativa, além de dinamizar e potencializar o setor turístico, tão importante para todos os municípios da Ilha.

O problema nesta ação está na padronização destas placas, que até pode ter um padrão internacional, mas as que foram colocadas tem cor muito forte (cor magenta), escura, que dificulta a sua visibilidade à noite. Ainda tem um agravante, a empresa que afixou estas placas, parece não entender bem do assunto ou quis fazer uma sinalização não só para pedestres e motoristas, talvez para aviação também, devido à altura e inclinação de algumas placas, ligeiramente voltadas para cima.

A visibilidade destas placas está prejudicada, por falta de inclinação correta, que deveria estar com alguns graus para baixo, o que facilitaria a sua visibilidade de longe. Algumas delas o motorista que está em situação plana tem dificuldade em ler, pois não estão posicionadas no lugar correto.

Outro agravante é a sobreposição de placas. Há situações que existem mais de uma indicando o mesmo trajeto ou situação, com nomes diferentes de atrativos, não ficando claro para os visitantes o local por onde ele está passando. Quem circular pelos quatro municípios da Ilha poderá constatar o que digo, com exceção de Paço do Lumiar, que não tem nenhuma sinalização.

A diferença nestas placas é gritante. São José de Ribamar, Raposa e São Luís, ainda apresentam trechos com sinalização velha, depredada e muitas vezes apagada. Os trechos que estão legíveis apresentam cores e padrões diferentes. Nem o Estado e nem os municípios seguem uma norma.

Seria interessante que as autoridades seguissem um padrão, uma vez que a Ilha é uma só, devendo apenas seguir as normas técnicas pertinentes e cumprir o estabelecido no Código Brasileiro de Trânsito, EMBRATUR, MTur e Guia Brasileiro de Sinalização Turística, que apresentam meios para se garantir a eficiência e a segurança do sistema viário para os usuários das vias urbanas e rurais, direcionando-os e auxiliando-os a atingir os destinos pretendidos. E mais elas deveriam estar em duas ou mais línguas, que facilitaria e muito a vida de turistas estrangeiros que chegam ao Maranhão.

Um comentário:

  1. pelo que vejo não conhece o guia brasileiro de sinalização, senão saberia que a utilização de idioma estrangeiro não é permitido. Quanto a cor de fundo o correto é o marrom (pantone 4695), visto nas placas de São José de Ribamar, bem como a posição dos pictogramas e setas. Quanto a altura das placas nas vias de São Luis, o correto é 7m. A película reflexiva deve ser constituída de microesferas de vidro aderidas a uma resina sintética. Deve ser resistente às intempéries, possuir grande angularidade de maneira a proporcionar ao sinal as características de forma, cor e legenda ou símbolos e visibilidade sem alterações, tanto a luz diurna, como à noite sob luz refletida

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