Brasília - O Palácio do Planalto anunciou na tarde de ontem que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, deixou o cargo e será substituída pela senadora Marta Suplicy (PT-SP). A informação foi dada pela ministra da Comunicação Social, Helena Chagas.
A demissão de Ana de Hollanda foi consumada após uma audiência da ministra com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A posse de Marta Suplicy está marcada para amanhã, às 11h.
De acordo com a ministra Helena Chagas, Dilma conversou com Marta por telefone ontem, na hora do almoço, para “sacramentar” o convite.
Segundo informou o blog de Cristiana Lôbo, o vazamento de uma carta enviada em 27 de agosto por Ana de Hollanda para a ministra Miriam Belchior (Planejamento), reivindicando verbas para a Cultura, incomodou o governo e em especial a presidente, o que teria motivado a demissão. Ao longo da gestão, a ex-ministra teve de lidar com crises políticas.
A senadora Marta Suplicy reuniu-se pelo menos duas vezes com Dilma Rousseff no final do mês passado.
No dia 22 de agosto, ela esteve às 17h no Palácio do Planalto, segundo agenda oficial da presidente. Já em 30 de agosto, Marta passou a tarde com Dilma no Palácio da Alvorada, encontro que não constou da agenda presidencial.
Surpresa - A senadora Marta Suplicy (PT-SP) afirmou ontem que foi surpreendida pelo convite da presidente da República Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Cultura. Marta recebeu uma ligação da presidente, enquanto estava presidindo a sessão do Senado nesta tarde.
“Eu estou feliz no Senado. Estava esperando cumprir meu mandato de vice-presidente. Estou feliz com o convite da presidenta também. Não estava no programa isto. Agora, eu não vou dizer não para a presidente da República”, disse.
Vice-presidente do Senado, Marta disse que ainda não conseguiu ter conhecimento de todas as missões que terá na pasta.
“Foi uma coisa meio surpreendente. Não tenho planos. Eu estou feliz com a honra de a presidente ter me feito o convite, eu aceitei o convite e agora vamos trabalhar”, disse.
Marta afirmou que o convite para entrar no Ministério não é uma compensação pela sua entrada na campanha de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo. “Não [é compensação]. Desde o começo na campanha do Haddad, eu falei que quando fosse fazer diferença eu entrararia. E eu entrei [na campanha]”, disse.
A senadora afirmou que pretende conversar nos próximos dias com a ex-ministra Ana de Hollanda para saber detalhes do ministério. “Eu vou me esforçar muito para deixar uma marca neste ministério e vou fazer”, disse ela.
A demissão de Ana de Hollanda foi consumada após uma audiência da ministra com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A posse de Marta Suplicy está marcada para amanhã, às 11h.
De acordo com a ministra Helena Chagas, Dilma conversou com Marta por telefone ontem, na hora do almoço, para “sacramentar” o convite.
Segundo informou o blog de Cristiana Lôbo, o vazamento de uma carta enviada em 27 de agosto por Ana de Hollanda para a ministra Miriam Belchior (Planejamento), reivindicando verbas para a Cultura, incomodou o governo e em especial a presidente, o que teria motivado a demissão. Ao longo da gestão, a ex-ministra teve de lidar com crises políticas.
A senadora Marta Suplicy reuniu-se pelo menos duas vezes com Dilma Rousseff no final do mês passado.
No dia 22 de agosto, ela esteve às 17h no Palácio do Planalto, segundo agenda oficial da presidente. Já em 30 de agosto, Marta passou a tarde com Dilma no Palácio da Alvorada, encontro que não constou da agenda presidencial.
Surpresa - A senadora Marta Suplicy (PT-SP) afirmou ontem que foi surpreendida pelo convite da presidente da República Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Cultura. Marta recebeu uma ligação da presidente, enquanto estava presidindo a sessão do Senado nesta tarde.
“Eu estou feliz no Senado. Estava esperando cumprir meu mandato de vice-presidente. Estou feliz com o convite da presidenta também. Não estava no programa isto. Agora, eu não vou dizer não para a presidente da República”, disse.
Vice-presidente do Senado, Marta disse que ainda não conseguiu ter conhecimento de todas as missões que terá na pasta.
“Foi uma coisa meio surpreendente. Não tenho planos. Eu estou feliz com a honra de a presidente ter me feito o convite, eu aceitei o convite e agora vamos trabalhar”, disse.
Marta afirmou que o convite para entrar no Ministério não é uma compensação pela sua entrada na campanha de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo. “Não [é compensação]. Desde o começo na campanha do Haddad, eu falei que quando fosse fazer diferença eu entrararia. E eu entrei [na campanha]”, disse.
A senadora afirmou que pretende conversar nos próximos dias com a ex-ministra Ana de Hollanda para saber detalhes do ministério. “Eu vou me esforçar muito para deixar uma marca neste ministério e vou fazer”, disse ela.
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